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Apol 02 - Filosofia Política

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Questão 1/10 - Filosofia Política 
Leia o trecho abaixo, do Manifesto Comunista de Marx e Engels. 
“A história de todas as sociedades que existiram até nossos dias tem sido a história das 
lutas de classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, barão e servo, mestre de 
corporação e aprendiz, numa palavra, opressores e oprimidos, em constante oposição, 
têm vivido numa guerra ininterrupta, ora franca, ora disfarçada; uma guerra que terminou 
sempre, ou por uma transformação revolucionária da sociedade inteira, ou pela destrui-
ção das duas classes em luta. [...] A sociedade burguesa moderna, que brotou das ruí-
nas da sociedade feudal, não aboliu os antagonismos de classe. Não fez senão 
substituir novas classes, novas condições de opressão, novas formas de luta às que 
existiram no passado”. [...] 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MARX, K.;ENGELS, F. Manifesto Comunista. São Paulo: Boitempo Editoria, 2005.p. 40. 
Segundo os autores e de acordo com o que você leu no livro-base, Filosofia Política, 
o conceito de “luta de classes” significa: 
Nota: 10.0 
 
A A inevitável diferença de riquezas entre pobres e ricos na sociedade capitalista. 
 
B Um conflito social surgido modernamente na sociedade capitalista entre a burguesia e o proletariado. 
 
C Um conflito social permanente e insuperável em qualquer momento histórico em toda a história. 
 
D Uma relação de opressão e exploração tendo por base a propriedade privada dos meios de produção. 
Você acertou! 
a luta de classes sintetiza um conflito social entre opressores e oprimidos, no qual os opressores são os detentores dos meios de produção (poder econômico) e que, automaticamente detêm o poder político. A luta de classes não 
surgiu no capitalismo, mas nesse sistema no qual as duas classes em conflito são a burguesia e o proletariado.(Páginas 154-155) 
 
E Surgiu da exploração da mais valia sobre o proletariado, sendo este quem produz a riqueza de fato. 
 
Questão 2/10 - Filosofia Política 
Leia o fragmento de texto, retirado da obra de Ortega y Gasset: 
“A tese era que a civilização do século XIX produziu automaticamente o homem massa. 
[...] Por massa [...] não se entende especialmente o obreiro; não designa aqui uma 
classe social, mas uma classe ou modo de ser do homem que se dá hoje em todas as 
classes sociais [...] Pois bem: o homem de ciência atual é o protótipo do homem massa 
[...] mas porque a técnica mesma [...] o converte automaticamente em homem massa”. 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ORTEGA y GASSET, José. A Rebelião das Massas. Disponível em: 
<http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/ortega.pdf> Acesso em: 25 jun. 2016. 
Em Ortega y Gasset encontramos aproximações referentes aos conceitos de 
menoridade e maioridade de Kant. Porém, para o filósofo espanhol Ortega y Gasset, a 
razão possui um sentido diferente ao dado pelo filósofo alemão. Com base na leitura do 
livro Filosofia Política, assinale a alternativa que corresponda a noção de razão para 
Ortega y Gasset: 
Nota: 10.0 
 
A É possível a existência da razão como elemento que define o que significa ser humano. 
 
B A razão, por si só, não emancipa o homem se não vier acompanhada da transformação das condições materiais de existência, das ações revolucionárias. 
 
C Cedo ou tarde, a superstição, as paixões desenfreadas, o mundo das aparências (no sentido da filosofia platônica) tende a ser superado pelo conhecimento sensível. 
 
D A razão, tomada no sentido instrumental, não emancipa o homem. Para Ortega y Gasset somente uma combinação entre vida e razão pode promover a emancipação do homem, no sentido de retirá-lo da condição 
de massa. 
Você acertou! 
A razão, tomada no sentido instrumental, não emancipa o homem. Para Ortega y Gasset somente uma combinação entre vida e razão pode promover a emancipação do homem, no sentido de retirá-lo da condição de massa. Para o 
filósofo espanhol, o homem-massa, animal de rebanho, é a forma decadente que opera os destinos da sociedade contemporânea. A banalização da barbárie é o principal sintoma dessa constatação. A combinação entre vida e razão 
conduz ao que o autor denomina raciovitalismo, o que quer dizer a vida como razão última. Viver significa desafiar os problemas cotidianos e construir possibilidades de melhoramento da vida humana. Não se trata de receituário 
para viver bem, mas de uma compreensão dinâmica em que a vida é a representação do trágico e do cômico, ou seja, a vida é um drama, e viver é correr riscos a cada instante. (Página 206, adaptado). 
 
E A razão e o conhecimento rigoroso representam o ideal grego, retomado pelos filósofos iluministas do século XVIII e superado pelo capitalismo. 
 
Questão 3/10 - Filosofia Política 
Leia o fragmento de texto abaixo: 
"Como o próprio nome indica, as teorias socialistas são aquelas que se fundam nas 
relações sociais e nas ações sociais, isto é, que se recusam a separação liberal entre 
sociedade e Estado e procuram na atividade social os fundamentos do poder e ação 
políticos". 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2005. p. 20. 
Sobre a perspectiva de Marx da relação Estado-sociedade civil e partir dos conteúdos 
disponíveis no livro-base Filosofia Política, assinale a alternativa correta. 
Nota: 10.0 
 
A A tese marxista é que, ao trocar o direito à liberdade pelo ideal de posse, o homem tornou-se livre e emancipado. 
 
B O Estado surgiu da necessidade racional de se controlar as paixões humanas, a ganância e o egoísmo. 
 
C O pensamento de Karl Marx ficou conhecido como socialismo utópico, pois suas proposições jamais foram testadas na realidade. 
 
D Marx realiza uma síntese teórica entre a filosofia do liberalismo e o realismo político maquiaveliano. 
 
E Segundo Marx, o Estado liberal é funcional a certos interesses particulares da sociedade civil, sob influência burguesa. 
Você acertou! 
De acordo com as reflexões e Marx, o Estado é o organizador da barbárie, do privatismo e dos interesses particulares da sociedade civil. Marx chega à conclusão de que não é o Estado que organiza a sociedade civil, mas é a 
sociedade civil que organiza o Estado a partir de seus próprios interesses. (Página 144-145). 
 
 
Questão 4/10 - Filosofia Política 
Segue trecho abaixo de Theodor Adorno: 
“[...] como pode um mundo tão desenvolvido cientificamente apresentar tanta miséria? 
Este é o problema central: o confronto com as formas sociais que se sobrepõem às 
soluções racionais [...] Como pôde um país tão culto e educado como a Alemanha de 
Goethe desembocar na barbárie nazista de Hitler?” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ADORNO, Theodor. Apud. ALMEIDA, Antônio Carlos Santiago. Filosofia Política. InterSaberes. Curitiba: 
2015, p 246. 
Theodor Adorno lança um questionamento sobre o quanto há de barbárie em uma 
sociedade que pretende-se civilizada. Identifique as alternativas que 
correspondam à visão de Adorno. 
I-O desenvolvimento científico não conduz necessariamente à emancipação por estar 
vinculado a determinada formação social. 
II-Toda escola orienta o indivíduo a viver no mundo tal qual ele é. A consciência política 
pode transformá-lo no que ele pode ser. 
III-A escola deve ser neutra, ignorar os conflitos existentes na sociedade pois o 
posicionamento perante as questões do mundo ocorrem fora do espaço escolar. 
IV-O agir de forma sem consciência e por impulsos é característico do povo. 
V-A educação não é sinônimo de progresso econômico, científico e tecnológico. A 
educação pode reproduzir e legitimar a barbárie social. 
Marque a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A II, III e IV 
 
B I, II, IV e V 
Você acertou! 
Em Adorno a função da educação é trabalhar no viés de preparar os indivíduos para a vida em sociedade. Porém, a tomada de consciênciacrítica evidencia o necessário vínculo entre educação e política. Que Auschwitz não se 
repita é o alerta do autor. Adorno questiona como um país com tantos avanços tecnológicos, científicos e intelectuais como a Alemanha, produziu a barbárie nazista. A educação pode legitimar a barbárie mas servir de instrumento 
de questionamento da mesma. (Páginas 241-243 e 246-248). 
 
C III e V 
 
D I, III e V 
 
E III e IV 
 
Questão 5/10 - Filosofia Política 
Leia abaixo um trecho retirado da obra de Marx Crítica da filosofia do Estado de 
Hegel: 
“O soberano é Deus ou o soberano é o homem? [...] assim como a religião não cria o 
homem, mas é o homem que cria a religião, não é também a Constituição que cria o 
povo, mas o povo que cria a Constituição”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MARX, K. Crítica da filosofia do Estado de Hegel. Apud. WEFFORT, F. Marx: política e revolução. In 
WEFFORT, F (org.). Os Clássicos da Política (Volume 2). São Paulo: Ática, 2002. p. 237. 
A partir da citação acima e da leitura do livro Filosofia Política, pode-se afirmar que 
Marx critica a concepção de Estado de Hegel, pois o Estado: 
Nota: 10.0 
 
A Deve representar o bem comum e não os interesses particulares. 
 
B É uma organização racional e não ideal. 
 
C É um instrumento que serve a uma classe e seus interesses particulares. 
Você acertou! 
O Estado, a partir do seu aparato jurídico, protege a propriedade privada e assegura direitos para a classe burguesa. Por isso, contrário do que pensou Hegel, o Estado é o organizador da barbárie, do privatismo e dos interesses 
particulares da sociedade civil (Páginas 144-145). 
 
D É um aparato onde o poder deve emanar do povo. 
 
E É fruto de um pacto ou contrato social. 
 
Questão 6/10 - Filosofia Política 
Leia o segmento de texto, retirado do livro Filosofia Política, sobre as aproximações 
entre Ortega y Gasset e Theodor Adorno. 
“Antes de tudo, é fundamental esclarecer que a relação que pretendo estabelecer entre 
os pensamentos de Adorno e Ortega y Gasset tem como objetivo apontar o que existe 
de comum na conceituação de emancipação política [...] Diante do exposto, a discussão 
que pretendemos aqui tem como intuito localizar e formalizar o conceito de emancipação 
política como sinônimo de “virtude”". 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ALMEIDA, Antônio Carlos Santiago. Filosofia Política. Curitiba: InterSaberes, 2015. p. 232. 
A felicidade na realização no espaço público ou a “natureza política” do homem é uma 
perspectiva aristotélica. Para Ortega y Gasset e Adorno, a sociedade contemporânea 
criou um novo tipo de homem e sociedade. De acordo com livro Filosofia Política, 
assinale a alternativa que corresponda a essa constatação tipológica: 
 
I. Superação da condição de menoridade em direção à maioridade intelectual. 
 
II. O homem promotor da barbárie. 
III. A coisificação do ser humano. 
 
IV. A racionalização do mundo como desprendimento de explicações míticas. 
 
V. Um ser humano portador de consciência crítica e emancipatória. 
São corretas as afirmativas: 
Nota: 10.0 
 
A I, II e V 
 
B II e III 
Você acertou! 
os autores Ortega y Gasset e Theodor Adorno não são entusiastas da realização existencial no sentido aristotélico, quer dizer, não acreditam que os homens tendem naturalmente para um fim político. Ao contrário, os homens 
estão, na sociedade contemporânea, inclinados à barbárie. (Página 252 e 253). Para os autores, desenvolveu, um tipo específico de homens que é promotor da barbária e o homem massa de consiência coisificada. 
 
C I e IV 
 
D IV e V 
 
E I e V 
 
Questão 7/10 - Filosofia Política 
Leia o trecho abaixo de Hans Kelsen, elaborador de uma teoria positivista do 
Direito. 
“Se analisarmos qualquer dos fatos que classificamos de jurídicos ou que têm 
qualquer conexão com o Direito - por exemplo, uma resolução parlamentar, um ato 
administrativo, uma sentença judicial, um negócio jurídico, um delito, etc. -, poderemos 
distinguir [...] primeiro, um ato que se realiza no espaço e no tempo [...] segundo, a sua 
significação jurídica [...] do ponto de vista do Direito”. 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. Martins Fontes. São Paulo: 1999, p. 
02. http://portalconservador.com/livros/Hans-Kelsen-Teoria-Pura-do-Direito.pdf 
Acesso em: 19 jun. 2016. 
 
Com base na teoria pura do direito de Hans Kelsen (1881-1973) identifique as 
afirmativas que correspondam aos seus pressupostos. 
I - Os conhecimento do direito deve se restringir unicamente aos fatos e suas leis. 
II - O direito tem um caráter normativo, estabelece o que é e o que não é. 
III - O direito em si está pautado em valores que orientam a elaboração de normas 
jurídicas. 
IV - A distinção entre direito e justiça para Kelsen é nula, pois a racionalidade jurídica é 
pautada implicitamente pelos ideais de justiça 
V - Os direitos naturais (na perspectiva contratualista) são inatos, o direito positivo para 
Kelsen expressas categorias racionais elaboradas pelos seres humanos. 
Marque a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A I, III e V 
 
B III e IV 
 
C I, II e V 
Você acertou! 
Hans Kelsen é conhecido por elaborar uma teoria do direito que ele pretendia ser universal, com regra e normas racionalmente elaboradas, pautadas pela neutralidade, do direito com uma ciência em si mesma. A justiça, pautada 
em valores, é distinta do direito, baseada em categorias jurídicas que o autor considera científicas. (Página 175-176). 
 
D I, III e IV 
 
E II, III e IV 
 
Questão 8/10 - Filosofia Política 
Leia abaixo o trecho retirado da obra de Marx: 
“A minha investigação desembocava no resultado de que tanto as relações jurídicas 
como as formas de Estado não podem ser compreendidas por si mesmas nem pela 
chamada evolução geral do espírito humano, mas se baseiam, pelo contrário, nas 
condições materiais de vida cujo conjunto Hegel resume, seguindo o precedente dos 
ingleses e os franceses do século XVIII, sob o nome de "sociedade civil" [...]. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MARX, K. Contribuição a Crítica da Economia Política. São Paulo: Expressão Popular, 2008. p. 47. 
Marx tecia críticas à religião como felicidade ilusória e negava as teorias que 
afirmavam o Estado como expressão do bem comum. Conforme apresentado no livro-
base, Filosofia Política, a concepção teórica de Marx negava e afirmava, 
respectivamente: 
Nota: 10.0 
 
A Nega a religião e afirma o Estado. 
 
B Nega o idealismo e afirma uma concepção materialista. 
Você acertou! 
Marx nega a preponderância do mundo das ideias como a causa explicativa da sociedade. A religião é entendida como ilusão, como felicidade ilusória. O Estado não deve ser entendido como uma ideia racional, como a expressão 
do bem comum, mas ligado aos interesses de classe (materiais). Marx, então, afirma a base material da sociedade. Dito de outra forma: a sociedade deve ser compreendida pelas suas relações de trabalho, produção e reprodução 
social. (Página 141-145). 
 
C Nega os interesses egoístas e afirma o Estado 
 
D Nega o iluminismo e afirma o materialismo. 
 
E Nega a filosofia e afirma a primazia da ação prática. 
 
Questão 9/10 - Filosofia Política 
Leia o seguinte fragmento de texto de Marx: 
“[...] Pergunta-se, então, por que transformações passará o ordenamento estatal numa 
sociedade comunista? Em outras palavras, quais funções sociais, análogas às atuais 
funções estatais, nela permanecerão? Essa pergunta só pode ser respondida de modo 
científico, e não é associando de mil maneiras diferentes a palavra povo à palavra 
Estado que se avançará um pulo de pulga na solução do problema”. 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MARX, Karl. Crítica do programa de Gotha. São Paulo: BoitempoEditorial, 2012. p 43. 
Marx não concebe o Estado como uma solução racional. De acordo com o livro-base 
Filosofia Política, para Marx, o Estado é: 
Nota: 10.0 
 
A Uma ditadura de uma classe sobre outra. 
Você acertou! 
o Estado surgiu em meio ao conflito de classes e, a partir do seu aparato jurídico, protege a propriedade privada e assegura os privilégios da classe dominante. Na sociedade capitalista, essa classe dominante é a burguesia. ( Página 
146-147). 
 
B Uma ficção jurídica. 
 
C O monopólio do uso da força justa e legítima. 
 
D Uma formação histórica necessária para vida social autêntica. 
 
E A superação do estado de luta de classes. 
 
Questão 10/10 - Filosofia Política 
Leia o seguinte excerto de texto: 
“A educação participa inevitavelmente do debate no qual a nossa sociedade em crise 
se encontra envolvida e da angústia que ela suscita. A educação é um lugar onde toda 
a nossa sociedade se interroga a respeito dela mesma, [...] educar é reproduzir ou 
transformar, repetir servilmente aquilo que foi, optar pela segurança do conformismo, 
pela fidelidade à tradição ou [...] fazer frente à nova ordem estabelecida [...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Práxis. São Paulo: Cortez, 2010. p. 43. 
A discussão sobre o papel da educação é pensada em Ortega y Gasset, Theodor 
Adorno, Durkheim e Pierre Bourdieu. De acordo com o que foi apresentado no livro 
Filosofia Política, assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A Para Ortega y Gasset, bem como para Theodor Adorno, não é possível emancipar politicamente os indivíduos via educação. 
 
B Em Durkheim, a educação responde especificamente aos interesses do Estado. A emancipação dos indivíduos atua no sentido oposto aos interesses presentes no Estado. 
 
C A formação que o sujeito recebe é o que determinará a existência de uma educação emancipatória ou reprodutivista. Essa perspectiva é clara em Durkheim 
 
D Bourdieu pensa a escola sob a lógica da reprodução dos interesses do Estado. Ortega y Gasset e Adorno pensam educação como necessária para a formação humana ou política. 
Você acertou! 
Com base no entendimento orteguiano e adorniano, somente por meio da educação é possível garantir a emancipação política, com uma educação que seja capaz de promover a conscientização que fora assinalada pelo filósofo 
Theodor Adorno. É uma formação humana e política para além de uma formação técnica ou científica. Já para Bourdieunão existe razão para que o Estado promova a emancipação política dos seus indivíduos, pois são outros os 
interesses do Estado. (Página 270 e 273). 
 
E Cabe à escola atuar na solução dos problemas sociais e políticos da humanidade, sob a ótica orteguiana e adorniana.

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