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Religião e Ciência na Idade Média

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O Cristianismo assimilava o legado das culturas anteriores e as transformava de acordo com os seus princípios. Por tempos, o conhecimento científico se subordinou à religião e isso ocorreu quase durante toda a Idade Média. O domínio do cristianismo era forte e o único fundamento que era considerado para a verdade era a Bíblia. Nesse período, a vida terrena e os mistérios da natureza foram desvalorizados, pois não se tinha a necessidade de buscar a verdade se já havia na Bíblia. Contudo, foi também nesse período que aconteceu a desagregação do sistema de ensino da antiguidade clássica, com isso, as instituições de ensino romanas começaram a ser destituídas por mosteiros.
	A Alquimia teve início no Egito e se baseia na crença da existência da Pedra Filosofal, capaz de transformar chumbo em ouro, bem como essa transformação tem em sua matéria principal a própria pessoa que pratica a alquimia, ou seja, os alquimistas. Trata-se uma prática para combater todos os males físicos e morais. É um mistério para a ciência por não ter respostas sobre essa prática, pois na história houve alquimistas não só no Egito, mas na China milenar e na Índia também. É como se o processo de transmutação alcançasse e agisse sobre o próprio adepto. Os alquimistas já podiam saber desde a antiguidade que um átomo podia ser transformado, mas ainda hoje vários estudos buscam concretizar essa teoria. Algumas pesquisas causam estranheza em relação a teoria de Antoine Lavoisier que é a base de estudos desde a escola onde se ensina que um átomo é um átomo até o fim, porém pode se ligar a outros átomos formando moléculas. Se as pesquisas conforme estudiosos que analisaram diversos seres humanos em ambientes diferentes e expostos a elementos distintos se concretizarem, será possível dizer que um átomo pode se transmutar e não ser o mesmo até o fim.
	Na Idade Média todos que eram contra a Igreja Católica Romana eram considerados ameaça às doutrinas. Essas pessoas sofriam perseguições e eram julgadas. Diversas eram as penas na época, desde prisão até ser queimado vivo na praça. As curas realizadas na época realizadas com ervas e outras substâncias eram consideradas bruxaria. As mulheres eram consideradas à morte se tivessem conhecimento de ervas e poções, até mesmo se fossem parteiras, prostitutas, jovens belas e sábias anciãs. Não se podia ter comportamento diferente do estipulado para a sociedade da época.

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