Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Síndrome de Marfan Descrita por um pediatra francês, Antoine Bernard-Jean Marfan, em 1896; A síndrome de Marfan (SMF) ou Aracnodactilia, é uma doença de herança autossômica dominante com expressividade variável, sem predileção por sexo. Incidência: 1/10.000 indivíduos Fonte: Revista Genética Médica A Síndrome deve afetar todas as gerações em uma família; Ocorrer com a mesma frequência em homens e mulheres; O indivíduo afetado pode ser homo ou heterozigoto (mais comum), tendo geralmente um dos pais afetados; A chance de recorrência é de 50 %; A penetrância é praticamente 100%, todo o indivíduo que herdar o gene mutante apresentará a doença. A mutação ocorre no gene da fibrilina-1 (FBN1), que codifica a proteína fibrilina-1, principal componente das microfibrilas; FBN1 está localizado no cromossomo 15; Importante na formação das fibras elásticas, e suporte em alguns tecidos. Este gene é muito longo, constituído por 65 seqüências codificadoras; Identificadas mais de 200 mutações diferentes: - mutações no meio do gene causam uma forma da doença muito grave, onde o indivíduo já nasce com dilatação da aorta; na região final do gene as mutações geram clínicos leves. Aproximadamente 75% dos indivíduos diagnosticados com a Síndrome têm um dos pais afetados, e os outros 25% são resultado de uma nova mutação genética. Fonte: Adobe spark Principais sistemas afetados: ESQUELÉTICO, caracterizado por estatura elevada, escoliose, braços e mãos alongadas e deformidade torácica; CARDÍACO, caracterizado por prolapso de válvula mitral e dilatação da aorta. OCULAR, caracterizado por miopia e luxação do cristalino. Tratamento da Síndrome de Marfan 1 O tratamento não cura a doença, mas reduz os sintomas, melhorando a qualidade de vida dos pacientes, ajudando a minimizar as deformidades da coluna, melhorando o movimentos das articulações e reduzindo a possibilidade de luxações. 2 Os pacientes devem fazer exames regulares do coração e vasos sanguíneos, e tomar medicamentos para prevenir lesões no sistema cardiovascular. 3 Porém, só com a realização de testes genéticos é possível detectar a mutação no gene responsável pelo aparecimento desta doença e confirmar o diagnóstico. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BARRETO, Maurício Menna, et all; “SÍNDROME DE MARFAN”. Fundação faculdade federal de ciências médicas de Porto Alegre:2002. Sites acessados em 08/09/18: http://www.marfan.com.br/sobre_marfan/sindrome/sindromemarfan.asp?area=1 https://spark.adobe.com/page/qHSGPwyrY18X2/ Revista genética médica, acessada em https://revistageneticamedica.com/
Compartilhar