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FARMACODINÂMICA Como o fármaco vai agir no organismo. Estuda os mecanismos que tem sobre funções fisiológicas e bioquímicas de um organismo vivo, e a relação dose x respostas dos efeitos dos medicamentos DEFINIÇÃO: DIVISÃO DE ACORDO COM O MECANISMO DE AÇÃO A ação depende exclusivamente das alterações nas propriedades físico- químicas como o coeficiente de partição e o coeficiente de ionização para promoverem o efeito farmacológico, ocorre mudanças em mecanismos importantes. Ex: anestésicos gerais. ESTRUTURALMENTE INESPECÍFICOS: Sua ação biológica decorre da estrutura química, apresenta na maior parte dos casos propriedades de enzima, receptor, canal iônico ou ácido nucleico. ESTRUTURALMENTE ESPECÍFICOS: Componente do organismo com o qual o agente interage. RECEPTORES: Algumas substâncias atuam apresentando efeito farmacológico em concentrações extremamente baixas. ALTA POTÊNCIA: Isômeros ópticos apresentando diferentes ações farmacológicas. ESPECIFICIDADE QUÍMICA: Exerce efeito sobre um tecido e fraco em outro. Ex: a epinefrina exerce um efeito acentuado sobre o músculo cardíaco e ação fraca sobre o músclo estriado. ESPECIFICIDADE BIOLÓGICA: EFEITOS ANORMAIS AOS MEDICAMENTOS Indivíduos que apresentam uma resposta incomum a baixas doses de determinado medicamento. HIPER-REATIVO: Indivíduos que necessitam de doses maiores do que as normalmente utilizadas para desencadear determinado efeito farmacológico . HIPORREATIVO: Baixa sensibilidade resultante de uma exposição prévia ao medicamento causando alterações e promovendo uma resposta menor com o tempo. TOLERÂNCIA: Descreve uma hiporreatividade que se desenvolve em alguns minutos e não em dias ou semanas, como necessário para ocorrência da tolerância. DESSENSIBILIZAÇÃO: Representa o aparecimento de um efeito inesperado após o uso de um medicamento que ocorre em pequena porcentagem nos indivíduos. IDIOSSINCRASIA: Refere-se ao aumento do efeito do medicamento causado pela elevação da sensibilidade de receptores que normalmente ocorre após bloqueio prolongado ou por desnervação. SUPERSSENSIBILIDADE: Fenômenos causados pelas reações alérgicas por conta da ligação antígeno-anticorpo com a consequentemente liberação de histamina. HIPERSSENSIBILIDADE: Muitas vezes é necessária a utilização de mais de um medicamento, podendo ocorrer modificação do efeito de ambos ou de um deles quando associados, essa modificação também pode ser por conta da ingestão de alimentos ou suplementos alimentares. INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA: RECEPTORES ACOPLADOS A PROTEÍNA G: Substância que ao ligar-se ao receptor, não produz ativação deste. ANTAGONISTA: Substância que se liga ao receptor produzindo ativação, acarretando efeito farmacológico. AGONISTA: . RECEPTORES NÃO LIGADOS A PROTEÍNA G: POTÊNCIA E EFICÁCIA Três características encontradas em alguns grupos de medicamentos reforçaram a hipótese da existência dos receptores: Basicamente, o alvo de ligação de um medicamento no organismo animal são macromoléculas proteicas com função de enzimas, moléculas transportadoras, canais iônicos, receptores de neurotransmissores e ácidos nucleicos. ALVO PARA AÇÃO DE MEDICAMENTOS: Os medicamentos exercem seu efeito através da interação com as enzimas e atuam principalmente como inibidores destas. ENZIMAS: Alguns medicamentos exercem sua ação interferindo nas proteínas transportadoras, responsáveis pelo carreamento de várias substâncias para o interior das células, como: glicose, aminoácidos, íons e neurotransmissores. MOLÉCULAS TRANSPORTADORAS: Sua função no organismo é atuar como receptoras de substâncias endógenas, como: hormônios, neurotransmissores e autacoides. Fazem transmissão de fora direta (via canal iônico) ou indireta (via segundo mensageiro que acarreta mudanças bioquímicas na célula-alvo). RECEPTORES CELULARES: São ligados a ação de vários fatores de crescimento e hormônios. A atividade tirosina cinase pode causar autofosforilação do próprio receptor, o receptor fosforila outros peptídeos e proteínas, após, ativam sinais celulares importantes, e na cascata de ativações resulta na multiplicação do sinal inicial. LIGADOS A TIROSINA CINASE: Esses receptores estão no meio intracelular e o fármaco precisa entrar na célula para produzir ação. Hormônios esteróides e tireoideanos utilizam desses receptores para produção de resposta celular, como transcrição de genes selecionados que produzem proteínas específicas. REGULAM A TRANSCRIÇÃO DO DNA: TIPOS DE RECEPTORES Receptores acoplados a proteína G controlam a função de canais iônicos por mecanismos diretos sem envolver segundos mensageiros, interage diretamente com o canal alterando a permeabilidade do mesmo aos diferentes íons. REGULAÇÃO DE CANAIS DE ÍONS: Receptores ligados a tirosina cinase operam vias que se autofosforilam após a ligação agonista-receptor. AGONISTAS: Quanto menor for a dose ou concentração do medicamento utilizado para produzir efeito, maior sua potência. POTÊNCIA Tamanho da resposta quando interage com o receptor. É proporcional a quantidade de receptores ligados ou ocupados EFICÁCIA: Quando todos os receptores estão ocupados e não há aumento de respostas com aumento de medicamentos. EFICÁCIA MÁXIMA: ÍNDICE TERAPÊUTICO Fácil toxidade.BAIXO: Seguro em doses elevadas.ALTO: Efeitos de dois medicamentos ocorrendo na mesma direção. SINERGISMO: O efeito combinado dos medicamentos é igual a soma dos efeitos isolados de cada um. ADIÇÃO: O efeito combinado é maior que a soma dos efeitos isolada, uma das substâncias potencia a outra por interferir na sua biotransformação, distribuição ou excreção. POTENCIAÇÃO: Associação de fármacos com efeitos opostos, pode levar a diminuição ou anulação completa de um deles. ANTAGONISMO: Ação dura maior tempo, até minutos. Quando o receptor está ativado o fármaco se liga a ele ativando as enzimas do meio intracelular, pode ter resposta inibitória ou estimulatória através da resposta celular. https://coggle.it/folder/shared
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