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NUTRIÇÃO MATERNA prova 1

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GD NUTRIÇÃO MATERNA 2019/2 PRIMEIRA AVALIAÇÃO
Situação de saúde e nutrição da população materna
MORTALIDADE MATERNA É a morte de uma mulher durante a gestação, ou até 42 dias após a gestação, independentemente da duração ou localização da gravidez, decorrente de qualquer causa relacionada ou agravada pela gravidez ou por medida em relação a ela, ao parto e ao puerpério, porém não por causas acidentais ou incidentais.
MORTALIDADE MATERNA TARDIA após mais de 42 dias, mas menos de 1 ano após o término da gravidez.
MORTES MATERNAS DIRETAS Aquelas resultantes de complicações obstétricas na gravidez, parto e puerpério, devido a intervenções, omissões, tratamento incorreto ou devido a uma cadeia de eventos resultantes de qualquer das causas acima mencionadas.
Exemplos: Eclâmpsia | Aborto | Pré-eclâmpsia | Hemorragia pós-parto | Infecção puerperal 
MORTES MATERNAS INDIRETAS é decorrente de enfermidades preexistentes ou que se agravaram pelos efeitos fisiológicos da gestação, mas não devido a causas diretas.
Exemplos: HIV | Doenças do aparelho respiratório Doenças do aparelho circulatório 
· Principais causas de mortes entre as gestantes no Brasil?
HIPERTENSÃO | HEMORRAGIA | INFECÇÃO PUERPERAL | ABORTO
- Fale sobre a Política Nacional de Atenção Integral á Saúde da Mulher (2004).
Princípios norteadores: Integralidade e promoção da saúde
· Melhorar a saúde e a qualidade de vida das mulheres em idade reprodutiva.
· Ampliar o acesso aos meios e serviços de saúde.
· Qualificar e humanizar a atenção integral à saúde da mulher no SUS
 Em seus objetivos específicos, a PNAISM aponta como prioritário desenvolver ações que garantam atenção humanizada às mulheres nas seguintes situações que envolvem sua saúde:
· Mortalidade materna, com subdivisões que abrangem: precariedade da atenção obstétrica; abortamento em condições precárias, precariedade da assistência em anticoncepção; DST/HIV/Aids;
· Violência doméstica e sexual;
· A saúde de mulheres adolescentes;
· Saúde da mulher no climatério/menopausa;
· Saúde mental 
· Saúde das mulheres indígenas, negras e lésbicas;
· Saúde das mulheres residentes e trabalhadoras na área rural;
· Saúde das mulheres em situação de prisão.
Reprodução e gestação
1- Quais eventos importantes ocorrem na terceira e quarta semanas gestacionais?
TERCEIRA SEMANA 
• GASTRULAÇÃO: formação dos três folhetos germinativos:
ectoderma, mesoderma e endoderma (disco trilaminar).
– Formação da notocorda.
– Formação dos somitos.
• NEURULAÇÃO: tubo neural e primórdios do SNC. Formação do coração primitivo e vasos sanguíneos
• O embrião assume a forma cilíndrica;
• A fusão das pregas forma o tubo neural, o primórdio do SNC.
• PLACENTAÇÃO: formação das vilosidades secundárias e terciárias.
QUARTA SEMANA
DOBRAMENTO DO EMBRIÃO 
Evento significativo para o estabelecimento da forma do corpo.
 Dobramento lateral e longitudinal do embrião, levando à formação de pregas laterais que constringem o saco vitelino;
esultado do rápido crescimento da medula espinhal e dos somitos; 
 Embrião assume, grosseiramente, uma forma cilíndrica;
 Resultado do rápido crescimento da medula espinhal e dos somitos (diferenciam-se em três regiões: esclerótomo, miótomo e dermátomo, que originarão em cartilagem e osso, músculo e derme respectivamente);
 Embrião assume, grosseiramente, uma forma cilíndrica; 
Pelo fato de a maioria dos órgãos e tecidos se formarem nesse período (entre a 4° e 8° semana de gestação), a exposição do embrião a teratógenos, pode causar graves anomalias congênitas. TERATÓGENO é um agente (droga, vírus) que produz ou aumenta a incidência de anomalias congênitas.
CONCLUSÃO DA NEURULAÇÃO
PLACENTA: órgão materno-fetal em formato discóide (triangular ou quadrangular), com 15 a 20 cm de diâmetro, espessura de 2 a 3 cm e peso de 480 a 600 g. 
Porção fetal da Placenta: Córion Viloso 
Porção materna da Placenta: Decídua Basal
A placenta tem função de: 
Nutrição - Difusão de nutrientes do sangue materno para o fetal.
• Difusão simples: Ác. graxos, H2O, Cl-, K+, Vit. Lipossolúveis
• Difusão facilitada: glicose
• Transporte ativo: aa’s, Ca, Fe, P, I, Vit. hidrossolúveis
• Pinocitose: proteínas (imunoglobulinas, albumina, transferrina)
Podem atravessar também o álcool, a nicotina, o CO2 e dioxinas, microrganismos, drogas, medicamentos (AGENTES TERATOGÊNICOS, TERATÓGENOS).
Respiração
• Trocas de O2 e CO2 entre o segmento materno e fetal | • Mecanismo difusão simples
	Fatores que favorecem
	Fatores que interferem
	• ↑ da ventilação pulmonar materna
	• Desnutrição materna (placenta <)
	• ↑ do fluxo sanguíneo uterino
	• Anemia materna (< [Hb])
	• Hb fetal > afinidade pelo O2
	• Patologias maternas ou placentárias
	• [Hb] fetal > [Hb] materna
	• Hábitos maternos (fumo, álcool)
	
	• Altitude
Excreção
• Transferência dos produtos metabólicos (uréia, creatinina e ác. úrico) do sangue fetal para o materno, por difusão simples e transporte ativo. (VIA ARTÉRIAS UMBILICAIS)
Proteção
• Evita rejeição do feto: hCG, estrogênio e progesterona
• Passagem de anticorpos
• A maioria dos MOs. não cruzam a “barreira” placentária. (Exceções: toxoplasma gondü, HIV).
Armazenagem CHOs, PTNs, LIP, Ca e Fe podem ser armazenados e liberados quando necessário para circulação fetal. 
Produção hormonal hCG (gonadotrofina coriônica humana), estrógenos, progesterona, hPL (lactogênio placentário humano)
PLACENTA PRÉVIA é a implantação da placenta na porção mais baixa da cavidade uterina. Cobrindo a abertura do colo do útero. Os sintomas incluem hemorragia no segundo trimestre de gravidez. O sangue da hemorragia é vermelho vivo e tende a não estar associado a dor.
 RECOMENDAÇÃO DE ÁCIDO FÓLICO:
a) Para mulheres que estão planejando engravidar dose de 0,4 mg/dia
b) Para mulheres que planejam engravidar, mas têm alto risco para Defeitos no Tubo Neural (DTN) 4 mg/dia
c) Para gestantes de baixo risco para DTN dose de 0,4 mg/dia
A suplementação com ácido fólico é indicada para mulheres em idade reprodutiva, pelo menos 60 dias antes de engravidar e durante toda a gestação, para prevenir defeitos no fechamento do tubo neural (DFTN) e garantir suprimento adequado
3- Quais são as fontes alimentares de ácido fólico?
Fontes alimentares: vegetais folhosos, brócolis, repolho, laranja, abacate, banana, milho, fígado, carnes vermelhas, soja, feijão branco, amendoim, gérmen de trigo.
· POR QUE NA PLACENTA, O SANGUE ARTERIAL FLUI NA VEIA E NÃO NAS ARTÉRIAS UMBILICAIS?
Ao contrário do normal, a Veia Umbilical transporta sangue rico em oxigênio proveniente da placenta e as Artérias carregam sangue pobre em oxigênio. Assim, já que os pulmões do feto não estão em funcionamento, a placenta é que fica responsável em fazer o papel deles.
CORDÃO UMBILICAL - PERMITE A COMUNICAÇÃO ENTRE O FETO E A PLACENTA
· SINAIS DE PRESUNÇÃO E PROBABILIDADE DE UMA GESTAÇÃO 
Amenorréia; Êmese gravídica; Pelo menos 50% das mulheres grávidas sentem náusea e vômito precocemente na gravidez e isso se deve a reação sistêmica, com o aumentado do hormônio estrogênio. Enjôo matinal; Fadiga; Alteração do apetite; Sialorréia (produção excessiva de saliva); Polaciúria (aumento da frequência urinária), Aumento do volume e hipersensibilidade nas mamas; Surgimento da Rede de Haller (aumento da circulação venosa das mamas); Hiperpigmentação da aréola e de mamilos. 
· Como se comporta A PRESSÃO ARTERIAL DA GESTANTE NO SEGUNDO TRIMESTRE? Por que ocorre tal evento?  
É observada uma queda na Pressão sistólica (máxima), na ordem de 3-4 mmHg e queda significativa na pressão diastólica (mínima), na ordem de 10 a 15 mmHg no segundo trimestre retornando aos níveis pré-gravídicos no terceiro trimestre isso ocorre pois quando a placenta é formada, ocorre um aumento da necessidade de sangue, necessário para suprir a circulação sanguínea da mãe, da placenta e do pequeno embrião. Nesta fase inicial, o organismo da mulher ainda não teve tempo suficiente para essa adaptação e não consegue suprir à quantidade extra de sangue necessário, podendo causar a pressão baixa em determinadas circunstâncias. Além disso,as alterações hormonais, que acontecem durante a gestação, também fazem com que os vasos sanguíneos fiquem mais relaxados, de forma a que o sangue consiga chegar mais rápido à placenta. Quando isso acontece, o sangue circula mais livremente e a pressão arterial diminui. 
· O que é a ANEMIA FISIOLÓGICA DA GESTAÇÃO e qual a vantagem dessa condição na gravidez? 
Devido ao aumento do volume sanguíneo (Volume plasmático) que pode aumentar a partir da sexta semana. E menores taxas de hematócrito e hemoglobina associados a elevação desproporcional do volume plasmático podem gerar essa anemia. 
Maior volume sanguíneo -> sangue menos viscoso -> Melhor perfusão sanguínea. 
Devido ao processo fisiológico de hemodiluição: ao longo da gravidez, existe uma tendência de redução da concentração de glóbulos vermelhos no sangue e da hemoglobina que contêm.
· Por que ocorre a GLICOSÚRIA FISIOLÓGICA NA GESTAÇÃO?  
Devido ao aumento da Taxa De Filtração Glomerular (TFG) desde o segundo mês e do fluxo renal que ocorrem para facilitar a depuração de creatinina, ureia e de outros resíduos metabólicos. Ocorre um aumento da quantidade de glicose filtrada e a habilidade renal máxima em absorvê-la é mantida tornando comum a glicosúria mesmo na ausência de glicemia elevada. 
· O que leva uma gestante a ter PLENITUDE GÁSTRICA e refluxo gastroesofágico? 
 A plenitude gástrica pode ser explicada pelo efeito da Progesterona, que leva há redução na motilidade do TGI, com isso a digestão se torna mais lenta proporcionando a sensação de plenitude gástrica. Logo o seu esvaziamento torna-se mais lento, promovendo maior pressão intragástrica levando a diminuição progressiva do Esfíncter Esofágico Inferior, que com maior pressão tende aumentar o Refluxo gastresofágico e a Pirose. 
· Quais são as vantagens e desvantagens da HIPOTONIA DO INTESTINO DELGADO que ocorre na gestação?  
Na Hipotonia do músculo liso do intestino delgado, a ação da progesterona que associada a compressão das estruturas abdominais pelo útero gravídico retarda o trânsito intestinal e como consequência tem-se maior incidência de constipação e de hemorroidas, ocorre também maior incidência de náuseas, pirose e refluxo gastresofágico. 
Porém, a hipotonia no intestino delgado ocasiona um maior tempo de contato com os nutrientes levando ao aumento da absorção de nutrientes e água.
a) BAIXO PESO AO NASCER  
Recém-nascidos com baixo peso são aqueles com peso ao nascer inferior a 2.500g (2,5kg)
b) MACROSSOMIA FETAL  
Termo utilizado para definir recém-nascido com peso igual ou superior a 4.000 g (4,0kg) independentemente da idade gestacional. Os recém-nascidos macrossômicos estão classificados entre aqueles com peso acima do 90º percentil.
c) PRIMÍPARA E PRIMIGESTA  
São termos utilizados para uma mulher que tem a sua primeira gravidez/ primeira gestação. 
d) PERÍODO NEONATAL PRECOCE E TARDIO  
Compreende as quatro primeiras semanas de vida (0 a 28 dias incompletos). Denomina-se Período Neonatal Precoce a 1° semana ou os 7 primeiros dias de vida, e Período Neonatal Tardio, as 3 semanas seguintes. 
e) PERÍODO PERINATAL  
Na gravidez humana decorre entre as 22° semanas completas (154 dias; 5 meses e meio) e os 7 dias completos após o nascimento.
f) NASCIMENTO PREMATURO  
Nascimento que ocorre antes da 37ª semana de gestação. – da OMS
 
· Cite 5 OBJETIVOS DO CUIDADO NUTRICIONAL NO PRÉ-NATAL.  
· Identificar gestantes em risco nutricional (baixo peso ou sobrepeso) no início da gestação.
· Detectar as gestantes com ganho de peso deficiente ou excessivo para a idade gestacional, em relação ao estado nutricional prévio.  
· Identificar gestantes de risco (adolescentes, diabéticas, hipertensas, anêmicas e outras).
· Fornecer, com base na identificação das gestantes de risco, orientações adequadas para cada caso, visando melhorar o estado nutricional materno, suas condições para o parto e o peso do recém-nascido. 
O principal objetivo é acolher a mulher desde o início da gravidez, assegurando, no fim da gestação, o nascimento de uma criança saudável e a garantia do bem-estar materno e neonatal. Cuidado humanizado e precoce além de tentar garantir a redução da mortalidade materna e fetal, onde a qualidade significa prevenir e tratar os prováveis acontecimentos indesejáveis da gestação. Promover e Incentivar o aleitamento materno. (Retirado do Livro base) 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE UMA GESTANTE
1- Anamnese Psicossociodemográfica: dados sociodemográficos | psicoafetivos | hábitos de vida 
2- Anamnese Clínica: antecedentes familiares | antecedentes pessoais | antecedentes gineco-obstétricos | história da gestação atual | Idade gestacional | idade materna 
3- Exame físico: averiguar sinais e sintomas de carências nutricionais 
Olhos: Palidez conjuntival Anemia
Unhas côncavas, palidez cutânea Anemia
Vermelhidão e fissuras nos epicantos  Deficiência Riboflavina (B2) e Piridoxina (B6)
Xantelasmas (pequeno depósito de gordura)  Hiperlipidemia 
Face: Seborréia nasolabial -> Carência de Riboflavina (B2) 
Língua magenta Carência de Riboflavina (B2)
Estomatite angular Carência de Riboflavina (B2)
Gengivas esponjosas, sangrando, hiperemiada Carência de Vitamina C  
Cegueira noturna Carência de Vitamina A  
Lesões em partes descobertas Carência de Niacina (B3)
Bócio Carência de Iodo 
Investigação de Edema Sinal de cacifo Aumento da volemia | Pressão coloidosmótica - permeabilidade vascular | Compressão da veia cava inferior pelo útero grávido 
4- Avaliação de Exames Laboratoriais 
Glicemia (g/dL) 75-99 60-85 | Insulina jejum (µU/mL) 6-26 8-30 | Hemoglobina (g/dL) 12 -16 11-14 | Hematócrito (%) 37- 47% 33- 44% | Ferritina (mg/mL) 15 a 200 5 a 150 | Ferro sérico (mcg/dL) 135 90 | Proteínas Plas.(g/dL) 5,5-8 4,5-7 | Albumina sérica (g/dL) 3,5-5,5 2,5-4,5 | Proteína na urina (mg/24h). 
5- Inqueritos: 
Anamnese Dietética | Recordatório de 24 h | Questionário de Frequência Alimentar Semi-quantitativo | Registros de 72h | (Investigação de picamalácia - compulsão para ingestão persistente de substancias não alimentares ou combinações atípicas de alimentos) | Avaliação das condições de aleitamento materno (intenção de amamentar, tabus associados a amamentação). 
6- Avaliação Funcional Entrevista Padronizada para investigação da Cegueira noturna (sinal de Carência de vitamina A) 
7- Avaliação Antropométrica  
Objetivos:  
· Identificar as gestantes com desvio ponderal no início da gestação  
· Identificar as gestantes com ganho de peso insuficiente ou excessivo para a IG  
· Fornecer bases para elaboração de condutas adequadas 
· Por que é importante o GANHO DE PESO DURANTE A GESTAÇÃO?  
À medida que cresce, o útero suas paredes vão ficando mais grossas; a placenta e o cordão umbilical pesam entre 700 e 800 g e o líquido amniótico eleva o peso por volta de 1 kg. As alterações nas mamas para a produção de leite fazem com que elas passem a ter quase 0,5 kg a mais, ao passo que o corpo faz um estoque de gordura para se preparar para o período de amamentação. 
Como existem mais células para serem nutridas e a placenta demanda uma irrigação intensa, o volume de sangue no corpo aumenta em 50%. Somando isso ao plasma que extravasa para os tecidos e provoca inchaço, são esses processos fisiológicos, essenciais numa gestação saudável, que levam ao ganho de peso. 
VANTAGENS DO PARTO NORMAL
• Fisiológico
• Menor risco de hemorragias
• Menor risco de infecção hospitalar
• Maior disposição para a interação com o RN
• Vínculo mais precoce com o bebê que pode mamar na sala de parto
• Recuperação mais rápida
• Maior chance de sucesso do aleitamento materno
Para o bebê:
• Maior descompressão compensatória possibilitando menor desconforto respiratório, afastando o risco de aspiração do líquido amniótico e asfixia
• Amamentação na primeira hora de vida
• Maior vínculo mãe/bebê
PARTO CESÁREO
• Somente se indicação (???)
• Maior risco de hemorragias e infecções puerperais
• Maior risco de violência obstétrica
• Problemas de cicatrização, laceração acidental de algum órgão (ex: bexiga)
• Reação adversaà anestesia
• Recuperação mais lenta
• Pode retardar o primeiro contato com o RN
• Pode dificultar a primeira mamada.
CONDUTA NUTRICIONAL
1° Trim.: 1° sem. – 13° sem.
2° Trim.: 14° sem. – 27° sem.
3° Trim.: 28° sem. – 40° sem.
PESO PRÉ-GESTACIONAL (PPG) gestantes Eutróficas, com Sobrepeso ou Obesas
Peso até 2 meses antes da gestação ou o Peso até a 13ª semana (1º Trim.)
PESO IDEAL (PI) gestantes de Baixo Peso
· PI = IMC desejado x A (m)² 
· IMC desejado é aquele que não representará risco de doenças; 
· Encontra-se entre 18,50 a 24,99 kg/m² (média: 21,7 kg/m²). 
· GET = (GEB x NAF) + Adicional (kcal)
1° Trim.: 85 kcal/dia
2° Trim.: 285 kcal/dia
3° Trim.: 475 kcal/dia
· PTN=1g/kg/dia + Adicional
 ADICIONAL 1° Trim.: 1g/dia
 2° Trim.: 9g/dia
 3° Trim.: 31g/dia
DUM
Início do mês: dia 5 | Metade do mês: dia 15 | Fim do mês: 25
A partir da DUM, contar o número de semanas até a data da consulta 
Se o resultado for 4 sem + 1, 2 ou 3 dias, então a IG = 4 semanas 
Se o resultado for 4 sem + 4, 5 ou 6 dias, então a IG = 5 semanas
	IMC (PPG)
	kg/semana no 2° e 3° Trimestre
	kg/Total na gestação
	BAIXO PESO
	0,5 (0,44 – 0,58)
	12,5- 18,0
	EUTRÓFICA
	0,4 (0,35 – 0,50)
	11,5 – 16,0
	SOBREPESO
	0,3 (0,23 – 0,33)
	7,0 – 11,5 
	OBESIDADE
	0,2 (0,12 – 0,27)
	5,0 – 9,0
	BAIXO PESO
	2,3 kg
	 EUTRÓFICA
	1,6 kgPeso ganho no 1° Trimestre
	 SOBREPESO
	0,9 kg
	OBESIDADE 
	x
Orientações nutricionais no pré-natal
SIALORREIA: Pode estar associado a ingestão de amido, estímulo dos ramos do trigêmeo, hipertonia vagal e causas psicológicas. Conduta: 
· Indicar dieta fracionada e com menor volume
· Aumentar a ingestão de líquidos 
· Estimular o consumo de frutas com caldo
· Orientar pra deglutir a saliva 
· Orientação semelhante à indicada para náuseas e vômitos
NÁUSEAS E VÔMITOS
· Evitar alimentos gordurosos (por tornar o esvaziamento gástrico lento). 
· Evitar suprimir refeições (“pular” refeições). 
· Preferir alimentos sólidos pela manhã e ricos em carboidratos (Tradição: antes de se levantar) Ex: torradas, biscoitos cream craker 
· Não deitar após as refeições 
· Realizar várias refeições ao dia, de pequeno volume. 
· Beber líquidos entre as refeições 
· Preferir alimentos frios ou gelados 
· A suplementação com Vit B6 (piridoxina) com 25mg 3 x ao dia foi útil para amenizar os sintomas  
LIPOTÍMIA (FRAQUEZA E DESMAIOS) São comuns no início da gestação e podem estar associados à hipotensão arterial ou hipoglicemia 
- Dieta fracionada e com menor volume;
- Evitar o jejum prolongado e grandes intervalos entre as refeições;
- Utilizar quantidades normais de sal na alimentação, exceto em casos de hipertensão grave.
SENSAÇÃO DE PLENITUTE: É comum nos casos de gestação gemelar ou no ultimo trimestre de gestação devido à compressão gástrica pelo útero aumentado.
· Ajustar a alimentação conforme a tolerância, evitando grandes volumes por refeição 
· Aumentar o fracionamento, e em casos graves, modificar a consistência das preparações (pastosas), principalmente no jantar e ceia. 
· Diminuir o volume das refeições e aumentar a densidade energética, através da utilização de óleo ou açúcar nas preparações. 
· Indicar o complemento nutricional, caso o valor energético da dieta não seja alcançado; 
· Evitar deitar após a refeição 
· Orientar para preferir roupas amplas e confortáveis
CONSTIPAÇÃO e FLATULÊNCIA
· Aumente o consumo de água; 
· Faça de 5 a 6 refeições por dia, em pequenas quantidades sem esquecer das principais refeições. Mastigue muito bem os alimentos; 
· Aumente o consumo de verduras, legumes e frutas. Estes são ricos em fibras (solúveis e insolúveis), importantes para um bom funcionamento intestinal; 
· Consuma frutas de preferência com casca e bagaço; 
· Faça atividade física regularmente. Este ajuda a manter bons movimentos do peristaltismo intestinal; 
· Estimular o consumo de cereais integrais.  
· Estimular o consumo de aveia, farelo de trigo, linhaça e outros. Não incluí-los nas grandes refeições (reduzem a absorção do ferro não-heme); 
· Observar a tolerância a alimentos flatulentos (alho, cebola, feijão, ervilha, ovo, milho, rabanete, repolho, couve, couve-flor, brócolis, batata-doce) 
AZIA E QUEIMAÇÃO (PIROSE) São decorrentes da ação da progesterona, que causa hipotonia do esfíncter esofagiano inferior e, associado ao maior tempo de esvaziamento gástrico, favorece o REFLUXO GASTROESOFÁGICO e pirose. Conduta: 
· Indicar dieta fracionada (6 refeições por dia), com menor volume; 
· Preferir alimentos de fácil digestão como frutas e vegetais cozidos; 
· Evitar café, chá, mate, álcool, fumo e frituras; 
· Excluir/ substituir alimentos que causem desconforto/intolerância;    
· Elevar a cabeceira da cama e evitar deitar – se após as grandes refeições; 
· Evitar beber líquidos durante as refeições. A água pode facilitar o retorno da comida do estômago causando a azia, 
· Evitar a utilização isolada de leite com o objetivo de tamponamento, pois pode ocorrer o “efeito rebote” 
PICAMALÁCIA Apetite incontrolável por substâncias não alimentares, condimentos incomuns ou combinações alimentares atípicas.
· Deve-se esclarecer as consequências do consumo de itens não alimentares, deixando claro que a prática pode contribuir para a ocorrência ou agravo de anemia, interferir na absorção de nutrientes e acarretar doenças como parasitoses; 
· Conversar com a gestante, investigando problemas emocionais ou familiares que possam estar associados;  
· Orientá- la a substituir essa prática pela ingestão de alimentos de sua preferência.  
ORIENTAÇÕES PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA GESTAÇÃO
• Estimular a adoção de cinco a seis refeições diárias: desjejum, colação, almoço, lanche, jantar e ceia.  
• Estimular o uso de preparações simples, saladas, refogados, ensopados, cozidos, assados, grelhados, evitando o uso de frituras.  
• Orientar o uso de temperos naturais: tomate, cebola, alho, louro, limão, vinagre, cheiro-verde, ervas.
• Estimular o uso de cereais, pães e tubérculos em todas as refeições, escolhendo pelo menos um tipo de alimento;  
• Estimular o consumo de hortaliças e frutas diariamente, pois são ricas em vitaminas, minerais e fibras, estimulando o consumo de folhosos crus, frutas com casca e bagaço (daquelas que são comestíveis);  
• Incentivar o consumo de arroz e feijão 
• Encorajar o consumo de alimentos fontes de Cálcio, principalmente do leite e derivados para formação de ossos e dentes, assim como manter uma boa higiene oral.  
• Estimular a ingestão de líquidos: água, sucos de frutas, água de coco, em vez do uso de refrigerantes, água gaseificada e de sucos industrializados.  
• Desestimular o uso de carnes salgadas e gordurosas, embutidos, tais como, salsicha, linguiça entre outros e industriliazados
• Desencorajar o fumo e o uso de bebidas alcoólicas.  
• Gestantes de risco nutricional devem receber atenção diferenciada durante o pré-natal, com orientação alimentar e avaliação clínica e laboratorial específica, referenciando para avaliação especializada, com nutricionista. 
• Desestimular a ingestão de fast-food, a troca de refeições por lanches, por salgadinhos, pizzas entre outros, de alimentos dietéticos e adoçantes artificiais.
Artigo: Assistência pré-natal no Brasil VIELLAS, E. F. et al. (2014) | Após leitura do artigo, responda:
1. Pelos dados do artigo verifica-se que a cobertura nacional do pré-natal é de quase 100%. No entanto, no que se trata da qualidade, essa realidade é diferente. Sobre este contexto, dê a sua opinião. 
A qualidade está relacionada com a disponibilidade de recursos em âmbito gerencial e assistencial, bem como ao desenvolvimento de ações de forma rotineira. Como observado no artigo base e discutido em sala de aula a realidade da cobertura do pré-natal está relacionado com estrutura física, recursos materiais, recursos humanos e protocolo de referência e fluxos. Principalmente com o Sistema de Monitoramento e Avaliação do Pré-Natal, Parto, Puerpério e Criança. No quesito assistencial, os atributos que deveriammelhorar são: estrutura física; recursos materiais; recursos humanos, instrumentos de registro e protocolos a serem preenchidos corretamente. Deveria englobar visita domiciliar, exames laboratoriais (com resultado rápido), vacina, registro (utilização da caderneta de gestante e registro das informações quanto ao pré-natal) e programação e oferta de ações relativas à consulta, promoção da saúde e classificação de risco. O incentivo as mulheres a iniciarem o pré-natal precocemente. 
2. Quais melhorias o atendimento pré-natal deve alcançar com o intuito de reduzir as intercorrências durante a gestação, taxa de cesáreas e mortalidade materna? 
· Capacitar os profissionais, sensibilizando-os para a capacidade de escuta no pré-natal, melhorando a interação do profissional de saúde e a mulher, a família e/ou acompanhante.  
· Captação da gestante no primeiro trimestre da gravidez, para isso acontecer deve haver capacitação dos profissionais para o acolhimento da gestante, seria interessante algumas visitas domiciliares para demonstrar o cuidado com esse público especifico. Porque diversos estudos têm colocado o pré-natal como fator de prevenção de riscos na gestação, redução de complicações no parto e puerpério e de complicações perinatais. Melhores condições de saúde do concepto, como melhor crescimento intrauterino, menor incidência de baixo peso ao nascer, redução da mortalidade materno-infantil e da morbimortalidade neonatal e perinatal. 
· Melhorar o nível de conhecimento da população sobre o assunto, através de campanhas educativas e panfletagem.   
· Classificar os riscos das gestantes e referir com mais facilidade aos serviços especializados. 
· Incentivar o parto normal para as gestantes, esclarecendo sobre as vantagens do parto normal.
Necessidades e recomendações nutricionais na gestação
1. Se uma gestante apresentar classificação de baixo peso, segundo o IMC pré-gestacional, qual peso deve utilizado para o cálculo do GET?
Neste caso a conduta deve ser tomada a partir do Peso Ideal (PI).
· PI = IMC desejado x A (m)² 
· IMC desejado é aquele que não representará risco de doenças; 
· Encontra-se entre 18,50 a 24,99 kg/m² (média: 21,7 kg/m²). 
2. E se ela for classificada como obesa no IMC pré-gestacional, qual peso deve utilizado para o cálculo do GET?
A conduta deve ser tomada a partir do Peso Pré-Gestacional (PPG). Usado em gestantes eutróficas, com sobrepeso ou obesas.
3. Gestante R.C.O, 27 anos; 1,62 m; Peso Pré-Gravídico (PPG) = 62,5 kg 
DUM: 19/04/19. Sedentária. Calcule a DPP.
19/04/19
+7
26/04/19
 -3
26/01/20 DPP
a) Considerando a data da consulta 24/09/19, qual a idade gestacional dessa gestante? 
22 Semanas e 4 dias = 23 Semanas
b) Avalie o estado nutricional pré-gestacional e atual dessa gestante.
IMC (PG) = 23,81 kg/m² Eutrófica 
- Peso atual = 62,5 + 2,1 = 64,6 kg
IMC atual = 24,62 kg/m² Peso Adequado (Atalah)
c) Qual deve ser o ganho de peso durante toda a gestação, sendo que até o momento ela já ganhou 2,1 kg. 
1° Trim. 1,6 kg
2° Trim. 14 sem. x 0,4 = 5,6 kg 12,4 kg (teórico) 
3º Trim. 13 sem. x 0,4 kg = 5,2 kg
- Faltam 17 semanas para o fim da gestação 
17 x 0,4kg = 6,8kg a serem ganhos até a 40°semana 
Ganhando no total cerca de 8,9 kg (6,8 +2 ,1) durante a gestação, ficando abaixo do recomendado para eutróficas (11,5 – 16,0 kg)
- Como havia um déficit de 3,5 kg (12,4 – 8,9), acrescentamos esses 3,5Kkg ao peso que ela ainda deve ganhar; então ficaria: 6,8 + 3,5= 10,3 kg.
- Com os 10,3 (que falta ganhar) + 2,1 (que já ganhou) = 12,4 Kg (dentro da faixa de ganho total na gestação para eutróficas).
Nas próximas 17 semanas deverá ganhar 10,3 kg
d) Calcule o GET com o adicional da FAO (2004) e o GET individualizado
FAO: GEB = 14,818 x Peso (kg) + 486,6 
GEB = 14,818 x 62,5 + 486,6 = 1.412,73 kcal/dia
GET = 1.412,73 x 1,53 + 475 = 2.636,48 kcal/dia
INDIVIDUALIZADO: 
1kg ------- 6.417 kcal
10,3kg ----- x kcal
x = 66.095,1 ÷ 119 dias (17sem x 7) = 555,42 kcal
GET = 1.412,73 x 1,53 + 555,42 = 2.716,90 kcal/dia
e) Calcule a quantidade de proteína para cada trimestre.
PTN=1g/kg/dia + Adicional
1° Trim.: 62,5g/ptn/dia + 1g = 63,5g/ptn/dia
2° Trim.: 62,5g/ptn/dia + 9g = 71,5g/ptn/dia
3° Trim.: 62,5g/ptn/dia + 31g = 93,5g/ptn/dia
4. Gestante D.V.A., 22 anos, 1,70 m, PPG = 52,0 kg. É modelo e fisicamente ativa. DUM= 28/03/2019 | Data da primeira consulta: 17/07/19 | Pesando 55,5 Kg
28/03/2019
+7
35/03/19
-31 dias em março
04/04/19
 -3
04/01/20 DPP
b) Qual a idade gestacional considerando a 1ª consulta.
15 Semanas e 6 dias = 16 Semanas 2° Trim.
c) Avalie o peso pré-gestacional e atual da gestante. Qual peso deve ser utilizado para o cálculo das necessidades?
IMC (PG) = 15,29 kg/m² Baixo Peso
Neste caso a conduta deve partir do cálculo do Peso Ideal: 
PI = IMC desejado x A (m)² 
PI = 21,7 x (1,70)² 62,71 kg
IMC atual = 19,20 kg/m² Baixo Peso (Atalah)
d) Qual deve ser o ganho de peso total da gestante? A gestante já ganhou 3,5kg 
1° Trim. 2,3 kg
2° Trim. 14 sem. x 0,5 = 7 kg 15,8 kg (teórico) 
3º Trim. 13 sem. x 0,5 kg = 6,5 kg
- Faltam 24 semanas para o fim da gestação 
24 x 0,5kg = 12kg a serem ganhos até a 40°semana 
Ganhando cerca de 15,5 (12 + 3,5) kg durante a gestação. Estando dentro da faixa de ganho de peso para gestantes com baixo peso que é de 12,5 a 18 kg.
e) Calcule o GET com adicional da FAO (2004) e o GET individualizado.
FAO: GEB = 14,818 x Peso (kg) + 486,6 
GEB = 14,818 x 62,71 + 486,6 = 1.415,84 kcal/dia
GET = 1.415,84 x 1,76 + 285 = 2.776,88 kcal/dia
INDIVIDUALIZADO: 
1kg ------- 6.417 kcal
12kg ----- x kcal
x = 77.004 ÷ 168 dias (24 sem x 7) = 458,36 kcal
GET = 1.415,84 x 1,76 + 458,36 = 2.950,24 kcal/dia
f) Calcule a quantidade de proteína para cada trimestre.
PTN=1g/kg/dia + Adicional
1° Trim.: 62,71g/ptn/dia + 1g = 63,71g/ptn/dia
2° Trim.: 62,71g/ptn/dia + 9g = 71,71g/ptn/dia
3° Trim.: 62,71g/ptn/dia + 31g = 93,71g/ptn/dia
5. Gestante M.G.S., 34 anos, 1,58 m, PPG= 69 Kg. Sedentária. Diz não se lembrar da data da última menstruação, mas diz ter sido no começo de janeiro de 2019 | Data da primeira consulta: 06/03/19 | Peso= 71,5 Kg.
a) Calcule a DPP
DUM: 05/01/2019
 +7
 12/01/2019
 +9
 12/10/2019 DPP
b) Calcule a idade gestacional na primeira consulta
8 Semanas e 4 dias = 9 Semanas
c) Calcule o GET com adicional da FAO (2004) e o GET individualizado.
IMC (PG) = 27,64 kg/m² Sobrepeso
IMC atual = 28,64 kg/m² Sobrepeso (Atalah)
1° Trim. 0,9 kg
2° Trim. 14 sem. x 0,3 = 4,2 kg 9 kg (teórico) 
3º Trim. 13 sem. x 0,3 kg = 3,9 kg 
- Faltam 31 semanas para o fim da gestação 31 x 0,3kg = 9,3kg a serem ganhos até a 40°semana 
9,3 + 2,5 = 11,8kg ganhos na gestação, ultrapassando em 300g o limite de ganho de peso para sobrepeso (7-11,5kg).
 Logo, o planejamento de ganho de peso semanal pode ser reduzido em 20g, sendo de 0,28kg, ainda ficando dentro da recomendação para sobrepeso que varia de 0,23g a 0,33g/semana:
31 semanas x 0,28kg = 8,68 kg a serem ganhos nas próximas semanas 8,68 + 2,5 = 11,18 kg ganhos durante toda a gestação, estando dentro do limite de ganho de peso para sobrepeso (7-11,5kg).
FAO: GEB = 8,126 x Peso (kg) + 845,6
GEB = 8,126 x 69 + 845,6 = 1.406,29 kcal/dia
GET = 1.406,29 x 1,53 + 85 = 2.236,62 kcal/dia
 
INDIVIDUALIZADO: 
1kg ------- 6.417 kcal
9,3kg ----- x kcal
x = 59.678,1 ÷ 217 dias (31 sem x 7) = 275,01 kcal
GET = 1.406,29 x 1,53 + 275,01 = 2.426,63 kcal/dia
d) Calcule a quantidade de proteínaspara cada trimestre.
PTN=1g/kg/dia + Adicional
1° Trim.: 69g/ptn/dia + 1g = 70g/ptn/dia
2° Trim.: 69g/ptn/dia + 9g = 78g/ptn/dia
3° Trim.: 69g/ptn/dia + 31g = 100g/ptn/dia

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