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As Partes no Processo do Trabalho

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Processo do Trabalho 
Letícia Vidal Jaime & Leonardo Botelho Schulka 
PARTES 
1. Conceito 
a. Elementos da ação: Partes; Causa de pedir; Pedidos. 
 
b. Conceitos: 
i. “As partes são as pessoas ou entes que se dizem titulares... 
ii. “As partes são o pólo ativo e passivo 
 
c. Terminologia no DPT 
i. Na ação trabalhista 
Autor, Reclamante; 
Réu, Reclamada; 
ii. No dissídio coletivo. 
Autor, quem ajuizou a ação: suscitante. 
Réu: suscitado. 
iii. No inquérito de apuração de falta grave 
Requerente (no caso, a empresa, réu no processo); 
Requerido (o autor da ação); 
Exceções 
Autor – excipiente; 
Réu – excepto. 
2. Capacidade de ser parte 
a. Conceito: “Capacidade é a aptidão para ser sujeito de direitos e 
obrigações e exercer por si ou por outrem os atos da vida civil”. 
(Washington Barros Monteiro) 
 
b. Espécies de capacidade: a) capacidade de direito ou gozo; b) capacidade 
de fato ou de exercício. 
 
c. Capacidade no DPT: 
a) incapacidade plena: Menor de 16 anos (exceção: Menor Aprendiz, permitido a partir 
dos 14 anos). 
b) incapacidade relativa: Maior de 16 e Menor de 18 anos. Aqui o legislador já permite 
o trabalho, porém, não todos. Não pode haver trabalho noturno; Contato com agentes 
insalubres; rescisão deve ser feita perante a presença dos pais. 
c) capacidade plena: Maior de 18 – é possível que pratique todos os atos; CTPS 
assinada; Insalubre, Periculoso, Noturno etc. 
d. Da proteção ao trabalho do menor – Art. 402 – 441/CLT 
 
3. Legitimidade de parte (ad causam) ativa e passiva 
a. A legitimidade das partes (legitimatio ad causam) é a titularidade ativa ou 
passiva da ação. 
 
4. Legitimidade ad processum 
a. Legitimatio ad processum 
b. Assistência: é aquela prestada para o RELATIVAMENTE INCAPAZ; 
c. Representação: é aquela prestada para o ABSOLUTAMENTE INCAPAZ 
Nesta questão da legitimidade ad causam, há uma grande questão sobre a real vontade 
do assistido ou do representado: na questão do assistido, quem tomará a decisão será 
praticamente a mãe, o advogado apenas orientará, o detentor do direito ainda poderá 
expor sua vontade, mas por questões óbvias, a mão do sujeito acabará tomando as 
decisões. Quanto à representação, o detentor do direito material não terá capacidade 
nenhum de exprimir sua vontade 
5. Capacidade postulatória 
a. Art. 791, CLT 
b. Art. 792, CLT 
 
6. Assistência judiciária 
a. Assistência judiciária: é aquele que patrocina à ação, ou seja, quem irá 
ajuizar a ação em nome do sujeito que teve seu direito lesado. 
b. Assistência judiciária gratuita 
c. Lei 5.584/70 
d. Requisitos à concessão da assistência judiciária – Art. 790, §3º e art. 14, 
da Lei 5.584/70 
e. Lei 1.1060/50 
f. Reforma trabalhista – Art. Art. 791-A, CLT: honorários de sucumbência. 
Autor, beneficiário da justiça gratuita e perdeu a ação: o réu terá o prazo de até 2 anos 
para cobrar esses honorários, desde que comprovada a superação da situação de 
hipossuficiência. 
7. Sucessão processual 
a. Art. 2º, CLT – Reforma trabalhista -> Art. 2º, §3º, CLT 
b. Art. 10, CLT 
c. Art. 448, CLT – Art. 448-A, CLT – Art. 10-A, CLT 
d. Art. 843, §1º, CLT 
A responsabilidade será da sucessora. 
8. Substituição processual 
a. Conceito: “a substituição processual consiste numa legislação extraordinária, 
autorizada pela lei, para que alguém pleiteie, em nome próprio, direito alheio em 
processo judicial.” (Sérgio Pinto Martins) 
b. Art. 18, CPC: “ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito alheio, salvo 
quando autorizado pelo ordenamento jurídico.” 
c. Art. 195, §2º, CLT 
d. Art. 872, § ún, CLT 
e. Art. 8º, III, CF – permite que o sindicato ajuíze a ação em nome do 
reclamante. 
f. Art. 511, CLT 
g. Art. 513, CLT 
Principais distinções entre a representação e a substituição processual: 
REPRESENTAÇÃO SUBSTITUIÇÃO 
O Representante age em nome do Representado. O Substituto age em nome próprio. 
O Representante não é parte no processo, mas sim 
o Representado. 
O Substituto é parte no processo. 
Há necessidade de autorização do Representado. 
(Procuração). 
O Substituto não necessita da autorização do 
Substituído. 
O Representante não age com autonomia de von- 
tade, prevalece a do Representado. 
O Substituto age com autonomia de vontade. 
A Representação decorre da vontade da parte, da 
previsão legal ou convencional. 
A substituição decorre exclusivamente da previsão 
Legal. 
Os efeitos da ação refletem no Representado. Os efeitos poderão refletir no substituto, nos substi- 
tuidos e/ou ambos.

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