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Psicopatologia I Prof. Diogo Bonioli 1 Processos Psíquicos e Suas Alterações Consciência, atenção e orientação: Principais características e alterações 2 REFERÊNCIAS Dalgalarrondo, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre, 2000. Editora ARTMED. Cap. 13. OMS. Classificação Internacional de Doenças Décima Revisão - CID – 10 A ATENÇÃO e suas alterações 4 DEFINIÇÕES BÁSICAS CONCENTRAÇÃO É o Italiano CONCENTRARE, “trazer a um ponto equidistante dos outros”, do Latim COM-, “junto”, mais CENTRUM, originalmente “ponta seca do compasso”, do Grego KENTRON, “objeto pontiagudo, ferrão” ATENÇÃO: Direção da consciência sobre um determinado objeto. INTERESSE Os itens devem ser de interesse da pessoa que consentirá em captar. Tomar posse pela mente, de modo claro e vívido. Focalizar. Implica em abdicar de algumas coisas para lidar eficazmente com outra. RESPONSÁVEL Seleção Inibição Alternância Sustentação Definição NEUROPSICOLÓGICA Sistema Reticular Ativador Ascendente (SRAA) SRAA Área Corticais Pré-frontais Giro do Cíngulo (anterior) Estrutura Límbicas DEFINIÇÃO PSICOLÓGICA DA ATENÇÃO Natureza da Atenção Direção da Atenção Amplitude da Atenção Definição PSICOLÓGICA NATUREZA DA ATENÇÃO Atenção Voluntária É a concentração ativa e intencional da consciência sobre um objeto Atenção Espontânea É a atenção suscitada pelo interesse momentâneo Definição PSICOLÓGICA DIREÇÃO DA ATENÇÃO Atenção Externa Projetada para fora do mundo subjetivo do sujeito Atenção Interna É a que se volta para os processos mentais do próprio indivíduo. Reflexivo, introspectivo, meditativa Definição PSICOLÓGICA AMPLITUDE DA ATENÇÃO Atenção Focal Se mantém concentrada sobre um campo determinado e relativamente delimitado e restrito da consciência Atenção Dispersa Não se concentra em um campo determinado, espalhando-se por um campo menos delimitado Atenção Seletiva Capacidade de seleção de estímulos e objetos específicos, determinando uma orientação atencional focal Atenção Sustentada Manutenção da atenção sobre determinada área ou objeto permitindo a execução de tarefas específicas e a obtenção de objetivos fixados. Definição PSICOLÓGICA AMPLITUDE DA ATENÇÃO Tenacidade Capacidade do indivíduo de fixar sua atenção sobre determinada área ou objeto Atenção Flutuante Criado por Freud. Consiste em privilegiar a priori qualquer elemento do discurso ou comportamento do paciente deixando a atenção livre para suspender as motivações, desejos e planos. Anormalidades da Atenção Hipoprosexia Aprosexia Hiperprosexia Distração Distraibilidade Contrário da distração. Estado patológico de instabilidade marcante e acentuada da atenção voluntária. A atenção é facilmente desviada de um para o outro. É um sinal de superconcentração ativa da atenção sobre determinados conteúdos com inibição de tudo mais. Estado de atenção exacerbada. Há tendência incoercível a obstinar-se Total abolição da capacidade de atenção É a diminuição global da atenção MANÍACO DEPRESSIVO A ORIENTAÇÃO e suas alterações 14 DEFINIÇÃO A capacidade de SITUAR-SE quanto a sim mesmo e ao ambiente é um elemento básico da atividade mental. Orientação Autopsíquica Refere-se ao conhecimento sobre si mesmas Orientação Alopsíquica Orientar-se em relação ao mundo, ao tempo e ao espaço. Como ela é afetada por isso como a dor Orientação Temporal Orientação específica ao tempo Orientação Espacial Orientação específica ao espaço ALTERAÇÕES DA ORIENTAÇÃO Desorientação por redução do nível de consciência Desorientação torporosa ou confusa Desorientação por déficit de memória de fixação Desorientação amnéstica Desorientação por apatia e/ou desinteresse profundo Desorientação apática ou abúlica Desorientação delirante Dupla orientação Desorientação oligofrênica Desorientação histérica Desorientação por desagreração Desorientação quanto a própria idade ALTERAÇÕES DA ORIENTAÇÃO Desorientação por redução do nível de consciência Desorientação torporosa ou confusa Desorientação por déficit de memória de fixação Desorientação amnéstica Desorientação por apatia e/ou desinteresse profundo Desorientação apática ou abúlica Desorientação delirante Dupla orientação Desorientação oligofrênica Desorientação histérica Desorientação por desagreração Desorientação quanto a própria idade ALTERAÇÕES DA ORIENTAÇÃO Desorientação por redução do nível de consciência Desorientação torporosa ou confusa Desorientação por déficit de memória de fixação Desorientação amnéstica Desorientação por apatia e/ou desinteresse profundo Desorientação apática ou abúlica Desorientação delirante Dupla orientação Desorientação oligofrênica Desorientação histérica Desorientação por desagreração Desorientação quanto a própria idade ALTERAÇÕES DA ORIENTAÇÃO Desorientação por redução do nível de consciência Desorientação torporosa ou confusa Desorientação por déficit de memória de fixação Desorientação amnéstica Desorientação por apatia e/ou desinteresse profundo Desorientação apática ou abúlica Desorientação delirante Dupla orientação Desorientação oligofrênica Desorientação histérica Desorientação por desagreração Desorientação quanto a própria idade ALTERAÇÕES DA ORIENTAÇÃO Desorientação por redução do nível de consciência Desorientação torporosa ou confusa Desorientação por déficit de memória de fixação Desorientação amnéstica Desorientação por apatia e/ou desinteresse profundo Desorientação apática ou abúlica Desorientação delirante Dupla orientação Desorientação oligofrênica Desorientação histérica Desorientação por desagreração Desorientação quanto a própria idade ALTERAÇÕES DA ORIENTAÇÃO Desorientação por redução do nível de consciência Desorientação torporosa ou confusa Desorientação por déficit de memória de fixação Desorientação amnéstica Desorientação por apatia e/ou desinteresse profundo Desorientação apática ou abúlica Desorientação delirante Dupla orientação Desorientação oligofrênica Desorientação histérica Desorientação por desagreração Desorientação quanto a própria idade ALTERAÇÕES DA ORIENTAÇÃO Desorientação por redução do nível de consciência Desorientação torporosa ou confusa Desorientação por déficit de memória de fixação Desorientação amnéstica Desorientação por apatia e/ou desinteresse profundo Desorientação apática ou abúlica Desorientação delirante Dupla orientação Desorientação oligofrênica Desorientação histérica Desorientação por desagreração Desorientação quanto a própria idade ALTERAÇÕES DA ORIENTAÇÃO Desorientação por redução do nível de consciência Desorientação torporosa ou confusa Desorientação por déficit de memória de fixação Desorientação amnéstica Desorientação por apatia e/ou desinteresse profundo Desorientação apática ou abúlica Desorientação delirante Dupla orientação Desorientação oligofrênica Desorientação histérica Desorientação por desagregação Desorientação quanto a própria idade ALTERAÇÕES DA ORIENTAÇÃO Desorientação por redução do nível de consciência Desorientação torporosa ou confusa Desorientação por déficit de memória de fixação Desorientação amnéstica Desorientação por apatia e/ou desinteresse profundo Desorientação apática ou abúlica Desorientação delirante Dupla orientação Desorientação oligofrênica Desorientação histérica Desorientação por desagreração Desorientação quanto a própria idade VIVÊNCIAS DO TEMPO E DO ESPAÇO e suas alterações 25 Definições Básicas As vivências do tempo e do espaço constituem dimensões fundamentas de todas as experiências humanas. Newton (1643-1727) Leibniz (1646-1716) O espaço e tempo se produzem exclusivamente fora do homem e tem uma realidade objetiva plena. Kant (1724-1804) O espaço e tempo são dimensões básicas, que possibilitam todo e qualquer conhecimento. Não se podeconhecer realmente nada que exista fora do tempo e espaço. Aquilo que paira fora do tempo e espaço não são passíveis de serem conhecidas. Dimensão subjetivas = “categorias do conhecimento humano” Henri Bergson (1934) “Quando evocamos o tempo, é o espaço que responde ao chamado” Captar a realidade é perceber a duração do tempo em um fluxo. Heidegger (1889-1976) O homem deve ser compreendido pelas condições básicas do “estar/ser no mundo”; “estar/ser para os outros” e “ser para a morte”. Ritmo Circadiano Ritmos Mensais Variações Sazonais Grandes fases da vida 24 horas – dia e noite 28 dias As estações do ano Gestação, infância, adolescência... Qualidades da Vivência do Espaço e do Tempo Tempo Subjetivo Tempo Objetivo Sagrado Profano Anormalidades da Vivência do Tempo Vivência do tempo e ritmo psíquico nas síndromes depressivas e maníacas Ilusão sobre a duração do tempo Deformação acentuada da percepção da duração temporal. Alucinógenos ou fases iniciais da psicoses Atomização do tempo Uma alteração na experiência subjetiva entre o presente e o “agora”. Inibição da sensação de fluir do tempo Inibição do Devir Esquizofrenia Forma passiva em relação ao tempo. A percepção do tempo é controlada por uma instância superior ao seu Eu. Ansiedade Descrevem como que “pressionados” pelo tempo com a crença de serem insuficientes. Mania: taquipsiquismo | Depressão: bradipsiquismo Anormalidades da Vivência do Tempo Vivência do Espaço Estado de Êxtase Perda de fronteira entre o eu e o mundo externo. Sente-se como fundido ao mundo exterior. Estado Maníaco Espaço extremamente dilatado e amplo, que invade o espaço das outras pessoas. Desconhece as fronteiras espaciais e vir como se todo espaciais Estados Depressivos Espaço extremamente encolhido, contraído, escuro e pouco penetrável. Estado Paranóide Espaço interno como invadido por aspectos ameaçadores, perigosos e hostis. Visto com perigos e ameaças. Agorafobia Espaço externo é percebido como sufocante, pesado, perigoso e potencialemente aniquilador.
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