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Aula 11 Livro (219-239) Programas de Prevenção em Segurança do Trabalho

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Programas de Preven~ao em 
Seguran~a do Traba/ho oe 
0 
·~ vida e para quem topa qualquer parada. Nao para quem para em qualquer topada." 
BobMarley 
11.1 lntrodu~ao 
0 amplo campo de atua~iio da Higiene e Seguran~a do Trabalho consegue atingir seus 
objetivos com a aplica~iio pratica e eficaz de seus principais programas de preven~iio: o 
Programa de Controle Medico de Saude Ocupacional (PCMSO), o Programa de Preven-
~iio de Riscos Ambientais (PPRA) e o Programa de Condi~oes e Meio Ambiente de Tra-
balho na Industria da Constru~iio (PCMAT). 0 PCMSO e o PPRA siio obrigat6rios para 
todos os empregadores e institui~oes que admitam trabalhadores regidos pela CLT (Con-
solida~iio das Leis Trabalho), e o PCMAT e especifico para os empregadores e institui~oes 
da industria da constru~iio civil. 
11.2 Programa de Controle Medico de Saude Ocupacional 
(PCMSQ)19 
0 PCMSO e definido e regulamentado pela Norma Regulamentadora n2 7, contida na 
Portaria 3.214, de 8 junho de 1978, do Ministerio do Trabalho e Emprego (MTE). Deve ser 
elaborado e implementado por todos os empregadores e institui~oes que admitam traba-
lhadores como empregados, com o objetivo de promo~iio e preserva~iio da saude do con-
junto dos seus trabalhadores, sendo parte integrante do conjunto mais amplo de iniciati-
vas da empresa no campo da preserva~iio da saude de seus colaboradores, devendo ainda 
estar articulado com o disposto nas demais Normas Regulamentadoras (NRs). 
E nesse mesmo sentido, Mattos et al. (2011) ensina que PCMSO: 
( ... ) e um programa que especifica procedimentos e condutas a serem adotadas pelas 
empresas em funfiio dos riscos a que os empregados se expoem no ambiente de traba-
lho. 0 objetivo e prevenir, detectar precocemente, monitorar e controlar poss{veis danos 
a saude do empregado. 
19 Reda~ o da Portaria GM n• 3.214, de 8 de junho de 1978, NR 7. Alterada pela Portaria SIT n• 236, de 10 de junho de 
2011. 
218 Seguranya do Trabalho • Gula Pralico e Didatico 
Edilora ~, ica - S0guranca do Trabalho: Guia Prcitico e Oidtalico - Paulo Roberto sarsano e Rildo Pereira B..:irbosa . 11 Ed~ o 
0 PCMSO, alem de ser um programa voltado a saude do trabalhador, deve: 
.,, considerar as questoes incidentes sobre o indivfduo e a coletividade de trabalhado-
res, privilegiando o instrumental dfnico-epidemiol6gico na abordagem da relac;ao 
entre sua saude e o trabalho; 
ter carater de prevenc;ao, rastreamento e diagn6stico precoce dos agravos a saude 
relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subcHnica, alem da constatac;ao da 
existencia de casos de doenc;as profissionais ou danos irreversfveis a saude dos tra-
balhadores; 
ser planejado e implantado com base nos riscos a saude dos trabalhadores, especial-
mente os identificados nas avaliac;oes previstas nas demais NRs; 
obedecer a um planejamento em que estejam previstas as ac;oes de saude a serem 
executadas durante o ano, devendo estas ser objeto de relat6rio anual. 
11.2.1 Responsabilidades do PCMSO 
Compete ao empregador: 
.,, garantir a elaborac;ao e efetiva implementac;ao do PCMSO, bem como zetar pela sua 
eficacia; 
.,, custear sem 6nus para o empregado todos os procedimentos relacionados ao PCMSO; 
.,, indicar, dentre os medicos dos Servic;os Especializados em Engenharia de Seguran-
c;a e Medicina do Trabalho (SESMT), da empresa, um coordenador responsavel pela 
execuc;ao do PCMSO; 
no caso de a empresa estar desobrigada de manter medico do trabalho, de acordo 
com a NR 4, devera o empregador indicar medico do trabalho, empregado ou nao 
da empresa, para coordenar o PCMSO; 
inexistindo medico do trabalho na localidade, o empregador padera contratar me-
dico de outra especialidade para coordenar o PCMSO. 
Ficam desobrigadas de indicar medico coordenador as empresas de grau de risco 1 e 2, 
segundo o Quadro 1 da NR 4, com ate 25 (vinte e cinto) empregados, e aquelas de grau de 
risco 3 e 4, segundo o Quadro 1 da NR 4, com ate 10 (dez) empregados. 
As empresas com mais de 25 (vinte e cinco) empregados e ate 50 (cinquenta) empre-
gados, enquadradas no grau de risco 1 ou 2, segundo o Quadro 1 da NR 4, poderao estar 
desobrigadas de indicar medico coordenador em decorrencia de negociac;ao coletiva. 
As empresas com mais de 10 (dez) empregados e com ate 20 (vinte) empregados, enqua-
dradas no grau de risco 3 ou 4, segundo o Quadro 1 da NR 4, poderao estar desobrigadas 
de indicar medico do trabalho coordenador em decorrencia de negociac;ao coletiva, assis-
tida por profissional do 6rgao regional competente em seguranc;a e saude no trabalho. 
Programas de Preven~o em Seguran~a do Trabalho oe@oe0 219 
Edilora ~, ica - S0guranca do Trabalho: Guia Prcitico e Oidtalico - Paulo Roberto sarsano e Rildo Pereira B..:irbosa . 11 Ed~ o 
Por determinac;ao do Delegado Regional do Trabalho, com base no parecer tecnico con-
clusivo da autoridade regional competente em materia de seguranc;a e saude do trabalha-
dor, ou em decorrencia de negociac;ao coletiva, as empresas previstas nos subitens ante-
riores poderao ter a obrigatoriedade de indicac;ao de medico coordenador, quando suas 
condic;oes representarem potencial de risco grave aos trabalhadores. 
Compete ao medico coordenador: 
~ realizar os exames medicos previstos no item 11.2.2 deste livro ou encarrega-los 
a profissional medico familiarizado com os princfpios da patologia ocupacional e 
suas causas, bem como com o ambiente, as condic;oes de trabalho e os riscos a que 
esta ou seni exposto cada trabalhador da empresa a ser examinado; 
encarregar dos exames complementares previstos nos itens, quadros e anexos desta 
NR profissionais e/ou entidades devidamente capacitados, equipados e qualificados. 
11.2.2 Desenvolvimento do PCMSO 
0 PCMSO deve incluir, entre outros, a realizac;ao obrigatoria dos seguintes exames me-
dicos: 
~ Admissional: deve ser realizado antes que o trabalhador assuma suas atividades. 
Periodico: e realizado periodicamente, e deve considerar os prazos estipulados 
pelo medico coordenador do PCMSO, a analise dos riscos por setor e func;ao, assim 
como a idade do colaborador. 
Retomo ao trabalho: realizado obrigatoriamente no primeiro dia da volta ao tra-
balho do trabalhador ausente por perfodo igual ou superior a 30 (trinta) dias por 
motivo de doenc;a ou acidente, de natureza ocupacional ou nao, ou parto. 
Mudan? de fun~o: realizado obrigatoriamente antes da data da mudanc;a. Deve-
-se entender por mudanc;a de func;ao toda e qualquer alterac;ao de atividade, posto 
de trabalho ou de setor que implique a exposic;ao do trabalhador a risco diferente 
daquele a que estava exposto antes da mudanc;a. 
Demissional: sera obrigatoriamente realizado ate a data da homologac;ao da dis-
pensa, desde que o ultimo exame medico ocupacional tenha sido realizado ha mais 
de 135 dias para as empresas de grau de risco 1 e 2, e 90 dias para as empresas de 
grau de risco 3 e 4. 
Os exames de que trata esse item compreendem: 
~ avaliac;ao dfnica, abrangendo anamnese ocupacional e exame ffsico e mental; 
~ exames complementares, realizados de acordo com os termos especfficos nesta NR 
e seus anexos. 
Outros exames complementares usados normalmente em patologia cHnica para avaliar o 
funcionamento de 6rgaos e sistemas organicos podem ser realizados, a criterio do medico 
220 Seguranr,i do Trabalho - Guia Pra6co e Didatico 
Edilora ~, ica - S0guranca do Trabalho: Guia Prcitico e Oidtalico - Paulo Roberto sarsano e Rildo Pereira B..:irbosa . 11 Ed~ o 
coordenador ou encarregado, ou por notificayao do medico agente da inspeyao do traba-
lho, ou ainda decorrente de negociayao coletiva de trabalho. 
As empresas enquadradas no grau de risco 1 ou 2, segundo o Quadro I da NR 4, po-
derao ampliar o praw de dispensa da realizayao do exame demissional em ate mais 135 
(cento e trinta e cinco) dias, em decorrencia de negociayao coletiva, assistida por profis-
sional indicado de comum acordo entre as partes ou por profissional do 6rgao regional 
competenteem seguranya e saude no trabalho. 
As empresas enquadradas no grau de risco 3 ou 4, segundo o Quadro I da NR 4, po-
derao ampliar o prazo de dispensa da realizayao do exame demissional em ate mais 90 
(noventa) dias, em decorrencia de negociayao coletiva assistida por profissional indicado 
de comum acordo entre as partes ou por profissional do 6rgao regional competente em 
seguranya e saude no trabalho. 
Para cada um desses exames realizado, 
o medico emitira o Atestado de Saude 
Ocupacional (ASO), em 2 (duas) vias. 
A primeira e arquivada no local de tra-
balho do trabalhador, inclusive frente 
de trabalho ou canteiro de obras, a dis-
posiyao da fiscalizayao do trabalho, e a 
segunda via e obrigatoriamente entregue 
ao trabalhador, mediante recibo na pri-
meira, Figura 11.1. 
Figura 11.1 
Os dados obtidos nos exames medicos, incluindo avaliayao clinica e exames comple-
mentares, as conclusoes e as medidas aplicadas deverao ser registrados em prontuario clf-
nico individual, que ficara sob a responsabilidade do medico-coordenador do PCMSO. E 
deverao ser mantidos por um perfodo mfnimo de 20 (vinte) anos ap6s o desligamento do 
trabalhador. 
Havendo substituiyao do medico coordenador do PCMSO, os arquivos deverao ser 
transferidos para seu sucessor. 
0 PCMSO devera obedecer a um planejamento em que estejam previstas as ayoes de 
saude a serem executadas durante o ano, devendo estas ser objeto de relat6rio anual. 
0 relat6rio anual devera discriminar, por setores da empresa, o numero e a natureza dos 
exames medicos, incluindo avaliayoes clfnicas e exames complementares, estatfsticas de 
resultados considerados anormais, assim como o planejamento para o proximo ano. 
0 relat6rio anual devera ser apresentado e discutido na CIPA, quando existente na em-
presa, de acordo com a NR 5, sendo sua c6pia anexada ao livro de atas daquela comissao. 
E podera ser armazenado na forma de arquivo informatizado, desde que este seja mantido 
de modo a proporcionar o imediato acesso por parte do agente da inspeyao do trabalho. 
Programas de Preven~o em Seguran~a do Trabalho 221 
Edilora ~, ica - S0guranca do Trabalho: Guia Prcitico e Oidtalico - Paulo Roberto sarsano e Rildo Pereira B..:irbosa • 11 Ed~ o 
As empresas desobrigadas de indicarem medico coordenador ficam dispensadas de ela-
borar o relat6rio anual. 
Sendo verificada, pela avalia1yao clinica do trabalhador, apenas exposi1yao excessiva ao 
risco, mesmo sem qualquer sintomatologia ou sinal cHnico, devera o trabalhador ser afas-
tado do local de trabalho, ou do risco, ate que esteja normalizado o indicador biol6gico de 
exposi1yao e as medidas de controle nos ambientes de trabalho tenham sido adotadas. 
Sendo constatada a ocorrencia ou agravamento de doen1yas profissionais, por meio de 
exames medicos, ou sendo verificadas alterayoes que revelem qualquer tipo de disfun1yao 
de 6rgao ou sistema biol6gico, mesmo sem sintomatologia, cabera ao medico coordenador 
ou encarregado: 
~ solicitar a empresa a emissao da Comunica1yao de Acidente do Trabalho (CAT); 
~ indicar, quando necessario, o afastamento do trabalhador da exposi1yao ao risco, ou 
do trabalho; 
encaminhar o trabalhador a Previdencia Social para estabelecimento de nexo cau-
sal, avalia1yao de incapacidade e definiyiio da conduta previdenciaria em relayiio ao 
trabalho; 
orientar o empregador quanto a necessidade de ado1yao de medidas de controle no 
ambiente de trabalho. 
11.2.3 Primeiros Socorros 
Todo estabelecimento deve estar 
equipado com material necessario 
para presta1yao dos primeiros so-
corros, conforme a necessidade de 
cada ramo de atividade, devendo 
ser guardado em local segura, sob 
os cuidados de uma pessoa capaci-
tada para esse fim, Figura 11.2. 
DU 
= 
Figura 11.2 
11.3 Programa de Preven~ao de Riscos Ambientais20 
0 PPRA e definido e regulamentado pela Norma Regulamentadora n2 9, contida na Por-
taria 3.214, de 8 junho de 1978, do Ministerio do Trabalho e Emprego (MTE). Essa Norma 
Regulamentadora (NR) estabelece a obrigatoriedade da elabora1yao e implementayiio, por 
parte de todos os empregadores e institui1yoes que admitam trabalhadores como empre-
gados, do Programa de Prevenyiio de Riscos Ambientais (PPRA), visando a preservayiio 
da saude e da integridade dos trabalhadores, por meio de antecipa1yao, reconhecimento, 
avaliayiio e consequente controle da ocorrencia de riscos ambientais existentes ou que 
20 Reda~ao da pela Portaria n• 25, de 29/ 12/1994. DOU de 30/12/1994. Republicada em 15/2/1995. 
222 0 0 Seguranr,i do Trabalho - Guia Pra6co e Didatico 
Edilora ~, ica - S0guranca do Trabalho: Guia Prcitico e Oidtalico - Paulo Roberto sarsano e Rildo Pereira B..:irbosa . 11 Ed~ o 
venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em considerac;iio a protec;iio do meio am-
biente e dos recursos naturais. 
As ac;oes do PPRA devem ser desenvolvidas no ambito de cada estabelecimento da em-
presa, sob a responsabilidade do empregador, com a participac;ao dos trabalhadores, sendo 
sua abrangencia e profundidade dependentes das caracterfsticas dos riscos e das neces-
sidades de controle. 
Quando niio forem identificados riscos ambientais nas fases de antecipac;ao ou reconhe-
cimento, o PPRA podera resumir-se as seguintes etapas: 
~ antecipac;ao e reconhecimentos dos riscos; 
registro e divulgac;iio dos dados. 
Figura 11.3 
0 PPRA e parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo 
da preservac;iio da saude e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com 
o disposto nas demais NR, em especial com o Programa de Controle Medico de Saude 
Ocupacional (PCMSO) previsto na NR 7. 
A NR 9 estabelece os parametros mfnimos e as diretrizes gerais a serem observados na 
execuc;iio do PPRA, podendo ser ampliados mediante negociac;ao coletiva de trabalho. 
11.3.1 Riscos Ambientais 
Conforme ensina essa norma, sao considerados riscos ambientais os agentes flsicos, quf-
micos e biol6gicos existentes nos ambientes de trabalho que, em func;ao de sua natureza, 
concentrac;iio ou intensidade e tempo de exposic;iio, siio capazes de causar danos a saude 
do trabalhador. 
a. Agentes flsicos 
Sao as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais 
como rufdo, vibrac;oes, pressoes anormais, temperaturas extremas, radiac;oes ionizantes, 
radiac;oes niio ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom. 
Programas de Preven~o em Seguran~a do Trabalho 223 
Edilora ~, ica - S0guranca do Trabalho: Guia Prcitico e Oidtalico - Paulo Roberto sarsano e Rildo Pereira B..:irbosa . 11 Ed~ o 
b. Agentes qufmicos 
Sao as substancias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via 
respirat6ria, nas formas de poeiras, fumos, nevoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela 
natureza da atividade de exposic;ao, possam ter contato com o organismo ou ser absorvi-
dos por ele atraves da pele ou por ingestao. 
c. Agentes biol6gicos 
Sao bacterias, fungos, bacilos, parasitas, protozoarios, vfrus, entre outros. Tambem po-
demos enquadrar nesse grupo de agentes os insetos como mosquitos, baratas, vermes etc. 
11.3.2 Estrutura do PPRA 
0 Programa de Prevenc;ao de Riscos Ambientais deve conter, no mfnimo, a seguinte es-
trutura: 
a. planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma; 
b. estrategia e metodologia de ac;ao; 
c. forma do registro, manutenc;ao e divulgac;ao dos dados; 
d. periodicidade e forma de avaliac;ao do desenvolvimento do PPRA. 
Deve ser efetuada, sempre que necessario e pelo menos uma vez ao ano, uma analise 
global do PPRA para avaliac;ao do seu desenvolvimento e realizac;ao dos ajustes neces-
sarios e estabelecimento de novas metas e prioridades. Suas alterac;oes e complementac;oes 
devem ser apresentadas e discutidas na CIPA, quando existente na empresa, de acordo 
com a NR 5, sendo sua c6pia anexada ao livro de atas dessa comissao. 
11.3.3 Desenvolvimento do PPRA 
0 Programa de Prevenc;ao de Riscos Ambientais deve incluir as seguintes etapas:a. antecipac;ao e reconhecimento dos riscos; 
b. estabelecimento de prioridades e metas de avaliac;ao e controle; 
c. avaliac;ao dos riscos e da exposic;ao dos trabalhadores; 
d. implantac;ao de medidas de controle e avaliac;ao de sua eficacia; 
e. monitoramento da exposic;ao aos riscos; 
f. registro e divulgac;ao dos dados. 
A elaborac;ao, implementac;ao, acompanhamento e avaliac;ao do PPRA poderao ser 
feitos pelo Servic;o Especializado em Engenharia de Seguranc;a e em Medicina do Trabalho 
(SESMT) ou por pessoa ou equipe de pessoas que, a criterio do empregador, sejam capazes 
de desenvolver o disposto nesta NR. 
224 ~eo@eo Seguranr,i do Trabalho - Guia Pra6co e Didatico 
Edilora ~, ica - S0guranca do Trabalho: Guia Prcitico e Oidtalico - Paulo Roberto sarsano e Rildo Pereira B..:irbosa • 11 Ed~ o 
A antecipa~ao devera envolver a analise de projetos de novas instala~oes, metodos ou 
processos de trabalho, ou de modifica~ao dos ja existentes, visando a identificar os riscos 
potenciais e introduzir medidas de prote~ao para sua redu~ao ou elimina~ao. 
0 reconhecimento dos riscos ambientais devera conter os seguintes itens, quando 
aplicaveis: 
a. a sua identifica~ao; 
b. a determina~ao e localiza~ao das possfveis fontes geradoras; 
c. a identifica~ao das posslveis trajetorias e dos meios de propaga~ao dos agentes no 
ambiente de trabalho; 
d. a identifica~ao das fun~oes e determina~ao do numero de trabalhadores expostos; 
e. a caracteriza~ao das atividades e do tipo da exposi~ao; 
f. a obten~ao de dados existentes na empresa, indicativos de possfvel comprometi-
mento da saude decorrente do trabalho; 
g. os posslveis danos a saude relacionados aos riscos identificados, disponfveis na lite-
ratura tecnica; 
h. a descri~ao das medidas de controle ja existentes. 
A avalia~ao quantitativa devera ser realizada sempre que necessaria para: 
a. comprovar o controle da exposi~ao ou a inexistencia riscos identificados na etapa 
de reconhecimento; 
b. dimensionar a exposi~ao dos trabalhadores; 
c. subsidiar o equacionamento das medidas de controle. 
11.3.4 Medidas de Controle do PPRA 
Deverao ser adotadas as medidas necessarias suficientes para a elimina~ao, a minimi-
za~ao ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das 
seguintes situa~oes: 
a. identifica~ao, na fase de antecipa~ao, de risco potencial a saude; 
b. constata~ao, na fase de reconhecimento, de risco evidente a saude; 
c. quando os resultados das avalia~oes quantitativas da exposi~ao dos trabalhadores 
excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou, na ausencia destes, os valo-
res limites de exposi~ao ocupacional adotados pela ACGIH (American Conference 
of Governmental Industrial Higyenists), ou aqueles que venham a ser estabelecidos 
em negocia~ao coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os criterios 
tecnico-legais estabelecidos; 
Programas de Preven~o em Seguran~a do Trabalho 225 
Edilora ~, ica - S0guranca do Trabalho: Guia Prcitico e Oidtalico - Paulo Roberto sarsano e Rildo Pereira B..:irbosa . 11 Ed~o 
d. quando, pelo controle medico da saude, ficar caracterizado o nexo causal entre da-
nos observados na saude dos trabalhadores ea situa<;ao de trabalho a que eles ficam 
expostos. 
0 estudo, o desenvolvimento e a implanta<;ao de medidas de prote<;ao coletiva deverao 
obedecer a seguinte hierarquia: 
a. medidas que eliminam ou reduzam a utiliza<;ao ou a forma<;ao de agentes prejudi-
ciais a saude; 
b. medidas que previnam a libera<;ao ou dissemina<;iio desses agentes no ambiente de 
trabalho; 
c. medidas que reduzam os nfveis ou a concentra<;iio desses agentes no ambiente de 
trabalho. 
A implanta<;ao de medidas de carater coletivo deve ser acompanhada de treinamento 
dos trabalhadores quanto aos procedimentos que assegurem a sua eficiencia e de informa-
<;iio sobre as eventuais limita<;oes de prote<;iio que ofere<;am. 
Quando comprovado pelo empregador ou institui<;ao a inviabilidade tecnica da ado<;iio de 
medidas de prote<;ao coletiva ou quando estas nao forem suficientes, ou encontrarem-se em 
fase de estudo, planejamento ou implanta<;ao, ou ainda em carater complementar ou emer-
gencial, deverao ser adotadas outras medidas, obedecendo-se a seguinte hierarquia: 
a. medidas de carater administrativo ou de organiza<;iio do trabalho; 
b. utiliza<;ao de equipamento de prote<;iio individual (EPI). 
A utiliza<;ao de EPI no ambito do programa devera considerar as Normas Legais e Ad-
ministrativas em vigor e envolver no minimo: 
a. sele<;iio do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador esta exposto ea 
atividade exercida, considerando-se a eficiencia necessaria para o controle da expo-
si<;ao ao risco e o conforto oferecido segundo avalia<;ao do trabalhador usuario; 
b. programa de treinamento dos trabalhadores quanto a sua correta utiliza<;ao e orien-
ta<;ao sobre as limita<;oes de prote<;ao que o EPI oferece; 
c. estabelecimento de normas ou procedimento para promover o fornecimento, o uso, 
a guarda, a higieniza<;ao, a conserva<;ao, a manuten<;ao ea reposi<;ao do EP!s, visan-
do garantir as condi<;oes de prote<;ao originalmente estabelecidas; 
d. caracteriza<;iio das fun<;5es ou atividades dos trabalhadores, com a respectiva identi-
fica<;ao dos EPis utilizados para os riscos ambientais. 
Observa~ao 
O PPRA deve estabelecer cr~erios e mecanismos de avalia~o da eficacia das medidas de prote~o implanta-
das considerando os dados obtidos nas avalia~es realizadas e no controle medico da saude previsto na NR 7. 
226 Seguranr,i do Trabalho - Guia Pra6co e Didatico 
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11.3.5 Nivel de A~ao 
E considerado nfvel de a1rao o valor acima do qual devem ser iniciadas a1roes preventi-
vas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposic;oes a agentes ambientais ul-
trapassem os limites de exposic;iio. As ac;oes devem incluir o monitoramento peri6dico da 
exposic;ao, a informac;iio aos trabalhadores e o controle medico. 
Deveriio ser objeto de controle sistematico as situac;oes que apresentem exposic;iio ocu-
pacional acima dos nfveis de ac;ao, conforme indicado a seguir: 
a. Para agentes quimicos 
( ... ) a metade dos limites de exposifiiO ocupacional considerados, os resultados das ava-
liafiies quantitativas da exposifiiO dos trabalhadores excederem os valores dos limites 
previstos na NR 15 ou, na austncia destes, os valores limites de exposifiio ocupacional 
adotados pela ACGIH • American Conference of Governmental Industrial Higyenists, 
ou aqueles que venham a ser estabelecidos em negociafiiO coletiva de trabalho, desde 
que mais rigorosos do que os criterios tecnico-legais estabelecidos. 
b. Para o rufdo 
( ... ) a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme criterio estabelecido na NR 15 (Con-
difiies Insalubres). 
11.3.6 Monitoramento e Registro de Dados do PPRA 
Para o monitoramento da exposic;ao dos trabalhadores e das medidas de controle, deve 
ser realizada uma avaliac;iio sistematica e repetitiva da exposic;ao a um dado risco, visando 
a introduc;iio ou modificac;iio das medidas de controle, sempre que necessario. 
Devera ser mantido peto empregador ou instituic;ao um registro de dados, estruturado 
de forma a constituir um hist6rico tecnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA, 
por um periodo minimo de 20 (vinte) anos. 
Observa~ao 
O registro de dados devera estar sempre dispon ivel aos trabalhadores interessados ou seus representantes 
e para as autoridades competentes. 
11.3.7 Responsabilidades do Empregador 
0 empregador, alem de outras obrigac;oes impostas pela legislac;ao, tem como principal 
incumbencia estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como ativi-
dade permanente da empresa ou instituic;iio. 
Programas de Preven~o em Seguran~a do Trabalho 227 
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11.3.8 Responsabilidades do Trabalhador 
a. Colaborar e participar na implanta1rao e execu1rao do PPRA. 
b. Seguir as orienta1roes recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA. 
c. Informar ao seu superior hierarquico direto ocorrencias que, a seu julgamento, pos-
sam implicar riscos a saude dos trabalhadores. 
Os trabalhadores interessados terii.o o direito de apresentar propostas e receber informa-
"5es e orienta1roes a fim de assegurar a prot~ii.o aos riscos ambientais identificados na exe-
cu1rao do PPRA. 
Os empregadores deverao informar os trabalhadores de maneira apropriada e suficiente 
sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios 
disponfveis para prevenir ou lirnitar tais riscos e para proteger-se deles. Na ocorrencia de 
algum desses riscos, devem garantir aos trabalhadores prot~ao adequada, podendo estes in-
terromper de imediato as suas atividades enquanto permanecerem em condi1roes inseguras. 
Sempre que varios empregadores realizarem simultaneamente atividades no mesmo local 
de trabalho, terii.o o dever de executar a1roes integradas para aplicar as medidas previstas no 
PPRA, visando a prote1rao de todos os trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados. 
0 conhecirnento e a percep1rii.o que os trabalhadores tem do processo de trabalho e dos 
riscos ambientais presentes, incluindo os dados consignados no mapa de riscos, previsto na 
NR 5, deverii.o ser considerados para fins de planejamento e execu1rii.o do PPRA em todas as 
suas fases. 
11.4 Programa de Condi~oes e Meio Ambiente de Trabalho 
na Industria da Constru~ao 
0 PCMAT (Programa de Condi1roes e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da 
Constru1rii.o) pode ser defini do como um conjunto de a1roes, relativas a seguran1ra e saude 
no trabalho, ordenadamente dispostas, visando a preserva1rao da saude e da integridade 
ffsica de todos os trabalhadores de um canteiro de obras, incluindo-se terceiros e o meio 
ambiente (MATTOS et al., 201 1). 
Figura 11., -Fonte: lmagem do autor. 
228 Seguranr,i do Trabalho - Guia Pra6co e Didatico 
Edilora ~, ica - S0guranca do Trabalho: Guia Prcitico e Oidtalico - Paulo Roberto sarsano e Rildo Pereira B..:irbosa . 11 Ed~ o 
De acordo com a NR 18, norma do MTE que trata das Condi1yoes e Meio Ambiente de 
Trabalho na Industria da Constru1yao, a elabora1yao e o curnprimento desse programa sao 
obrigat6rios nos estabelecimentos com 20 (vinte) trabalhadores ou mais, contemplando os 
aspectos desta NR e outros dispositivos complementares de seguran1ya. 
0 PCMAT, alem de outras exigencias, deve: 
~ contemplar as exigencias contidas na NR 9 - Programa de Preven1yao e Riscos Am-
bientais; 
~ ser mantido no estabelecimento a disposi1yao do 6rgao regional do MTE; 
~ ser elaborado e executado por profissional legalmente habilitado na area de segu-
ran1ya do trabalho. 
E importante salientar que a implementa1yao do PCMAT nos estabelecimentos (obras) e 
de responsabilidade do empregador ou condominio, e que o programa nao e uma carta de 
inten1y6es elaborada pela empresa, mas sim um elenco de providencias a serem executadas 
em fun1yao do cronograma da obra (MATTOS et al., 2011). 
E nesse mesmo sentido, a NR 18 do MTE, em seu item 18.3.4, relata os documentos que 
integram esse programa: 
( ... ) Documentos que integram o PCMAT: 
a) memorial sobre condip5es e meio ambiente de trabalho nas atividades e operafi5es, 
levando-se em considerafiiO riscos de acidentes e de doenfaS do trabalho e suas respecti-
vas medidas preventivas; 
b) projeto de execufiiO das protefi5es coletivas em conformidade com as etapas de execu-
fiiO da obra; 
c) especificafiiO tecnica das protef6es coletivas e individuais a serem utilizadas; 
d) cronograma de implantafiio das medidas preventivas definidas no PCMAT; 
e) layout inicial do canteiro de obras, contemplando, inclusive, previsao de dimensiona-
mento das areas de vivencia; 
f) programa educativo contemplando a tematica de prevenfiiO de acidentes e doenfas 
do trabalho, com sua carga horaria. 
11.5 Laudo Tecnico de Condi~oes Ambientais do Trabalho 
0 LTCAT (Laudo Tecnico de Condi1y6es Ambientais do Trabalho) pode ser definido 
como um parecer tecnico, circunstanciado e conclusivo das condi1y6es ambientais a que 
o trabalhador foi exposto durante sua atividade laborativa na empresa. Ele deve refletir a 
realidade no momento da consecu1yao da vistoria. 
Tambem tem como finalidade dispensar a vistoria do INSS, no entanto, se for incomple-
to, cheio de lacunas ou duvidoso, ensejara a vistoria in loco pela fiscaliza1yao. 
Programas de Preven~o em Seguran~a do Trabalho 229 
Edilora ~, ica - S0guranca do Trabalho: Guia Prcitico e Oidtalico - Paulo Roberto sarsano e Rildo Pereira B..:irbosa . 11 Ed~ o 
11.5.1 Da Responsabilidade Tecnica do LTCAT 
Conforme prescreve a Lei 8.213, de 24/07/1991, que dispoe sobre os Planos de Bene-
ffcios da Previdencia Social, em seu art. 58, § 12, com a redayao dada pela Lei 9732/98, 
somente o Medico do Trabalho, ou o Engenheiro de Seguranya do Trabalho com o res-
pectivo numero da Anotayao de Responsabilidade Tecnica (ART) no Conselho Regional 
de Engenharia e Arquitetura (CREA), podera assinar o LTCAT, devendo, contudo, indicar 
seus respectivos registros profissionais. 
11.5.2 Requisitos do LTCAT 
A elaborayao de um LTCAT deve conter, entre outros dados: 
~ Informay6es da empresa e do setor de trabalho; 
~ Descriyao dos locais e dos serviyos realizados em cada setor, com pormenorizayao 
do ambiente de trabalho e das funy6es, passo a passo, desenvolvidas pelo segurado; 
Informayao das condiy6es ambientais do local de trabalho; 
Registro dos agentes nocivos, concentrayao, intensidade, tempo de exposiyao e me-
todologias utilizadas, conforme o caso; 
Se tratar de agentes qufmicos, deve ser informado o nome da substancia ativa, nao 
sendo aceitas citay6es de nomes comerciais, podendo ser anexada a respectiva ficha 
toxicol6gica; 
~ Durayao do trabalho que exp6s o funcionario aos agentes nocivos; 
~ Informayao sobre a existencia e aplicayao efetiva de Equipamento de Proteyao Indi-
vidual (EPI) ou Equipamento de Proteyao Coletiva (EPC) que neutralizem ou ate-
nuem os efeitos da nocividade dos agentes em relayao aos limites de tolerancia esta-
belecidos pela legislayao vigente. 
0 LTCAT, ainda, deve conter: 
~ Descriyao dos metodos, tecnicas, aparelhagens e equipamentos utilizados; 
~ Conclusao do Medico do Trabalho ou do Engenheiro de Seguranya do Trabalho 
responsavel pela elaborayao do laudo; 
230 
Informayao clara e precisa a respeito dos agentes nocivos, referentes a potencialida-
de de causar dano a saude ou a integridade ffsica e/ou psfquica do funcionario; 
Especificayao, clara e objetiva, se o signatario do laudo tecnico e ou foi contratado 
pela empresa, a epoca da confecyao do laudo; 
Se existe documentayao formal de sua contratayao como profissional aut6nomo 
para a subscriyao do laudo; 
Local e data da inspeyao tecnica da qual resultou o laudo tecnico. 
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Rtl.: 
REL-RUIOO-XXXX-00-0000 
sao t:lrn8ad0$ resl8 d0ct.rn8n.!.O os rusul!ados ooca,iradOG para os grupoo homoglirc80$ 00 expes~o ictmtific:ados e ava!iaOO& para oom~ oos laudOs de OOSimttia de ruido 
em amtioote de lrabalhO. EMCs -QruPo$ carac!OOiam ~ de trabaihaderes (F.18 roalitam a':Mda:.!es semeihanles ou que 1raballtem em k:>CaS com as mesmas expcs~; 
io:l85)0000rt'8 Clas tu~ de6nidas na emp:esa. Os GHEu as f~s des fuildCNriOs esiao d8Arides de aeoroo cctn o PPRA da Emp:esa. A$ dOSime-~s b'am reaizadas dr..rante 
100:4 da jomada d8 trataihO eki$ tunciontlrios ~l'lc'flad0$. 0 nivef d8 t)reSS.10 soocn ao CJ,;al o GHE estt. e:q:>0$f.C vllria de~ com o t'pO de l)rOCOSSO. ts!OOCIO c:onterrpladas nestcs 
laudCs as ~Ml~ dos tasos mais criliOOs. O TWA ccm EPI IOi tarulado11Nat1CIO Grn oonsider~ o seu t.$0 Grn 90% da jOmada de traballo, (l.uarrJo nooessM:>. 
RESULTADOS DOS LTCAT DA EXPOSM;.AD AO NPS DA UNIDADE XXXXXXX. SP 
Fun~ o 
Fu~io do Atenua~o TWA TWA 
Data Documento Laudo de 
Setor/ 
GHE 
de N'" de Funcioni rio(s) 
Funeior\ario Utilizada SI EPI C/ EPI 
EPI N"' Unidade Empregados Avafiado(s) Avaliado (dB) dB(A) dB(A) 
Expostos 
~eraebr, rotuladc,;a, 
0~'07/10 
NPS_LOCAI._ Ra _01..freq_ Proekl~ pa!elizadora, Vf!E PPRA N""8d0 Operador 17,5 92.5 79,8 
M~S..ANO Etnpresa F6briea'loeal despctetizadora oolabo.ador 
e au,mar 
0~'07/10 
NPS_LOCAI._ Ra _01_freq_ Proekl~ OporaCIOr, r~uladc,;a, Ver PPRA Nonto<b Auxilar 17,5 SOA 77,6 
M~S..ANO Empresa n 1><;ca'loeal pooimal o auldliar colaberadoo 
0~~7/10 
NPS_LOCAI._ Ra _01..freq_ Proekl~ ~oraOOr, rotuladc,;a, Ver PPRA N""8d0 Operador 17,5 '93.4 80.6 
M~S..ANC Empresa F6briea'loeal i)()Si'nat e atooliar COlaberador roruladora 
0~'07/10 
NPS_LOCAI._ Ra _01_Freq_ Proekl~ ~oraOOr, rotuladc,;a, Ver PPRA N""8d0 Operador 17,5 so.a 81.1 
M~S..ANC Empres:a F6briea'loeal pooimal e auldliar colaberadoo 
1Zll7/10 
NPS_LOCAI._ Ra _01_freq_ Proekl~ OporaCIOr Ver PPRA N""8d0 Operador 17,5 95.3 82.5 
M~S..ANO Empresa F6b<;ca'loeal de rob.Jiadera colaberador r()l\Jladc,;a 
1Zll7/10 
NPS_LOCAI._ Ra _01J req_ Proekl~ OporaCIOr Ver PPRA Nome<b Operador 17,5 94.9 82.2 
M~S..ANC Empresa Ftltdca'loeal colaberador 
1Zll7/10 
NPS..LOCAI._ Ra _01_Freq_ Proekl~ ~oraOOr, Vtf PPRA N""8d0 Auxiiar 17,5 91.8 79,0 
M~S..ANC Empresa F6briea'loeal po$imal o auldliar colaberadoo 
NPS_LOCAI._ Ra _01J req_ Labefal6riei SuperviSOI de Non-.o <b SupervisOr <b 
1Z'07/10 
M~S..ANC Empresa 
Admini~ 
qualidado soixo 
Ver PPRA 
colaberador SOJ)rO 
17,5 71,7 58.9 
l«al 
11'07/10 
NPS_LOCAt_ Ra _01J r8Q_ Proekl~ Au:c.i!iar Ver PPRA N""8d0 Auxilar de 17,5 50.7 77,9 
M~S..ANO Empresa F6b<;ca'loeal de servi;t,s gerai$ colaberador sern.-;os geras 
NPS..LOCAI._ Ra _01_freq_ Proekl~ N""8 d0 
Aulliiar/ 
11'07/10 
M~S..ANO Empres:a F6briea'loeal 
Auld!iar induSb'ial Vtf PPRA 
colaberadoo ocorador 
17,5 92.2 79,5 
linha08 
11'07/10 
NPS_LOCAI._ Ra _01_freq_ Ptl!o OporaCIOr de emit- Ver PPRA Non-.o <b Operadordo 17,5 83.4 70,6 
M~S..ANO Empresa (CooOacl") lhadeira colaberadoo empihadeia 
11'07/10 
NPS_LOCAI._ Ra _01_freq_ Ptl!o 5eparador do Ver PPRA Non-.o <b 
Sop.'lracb' de 
17,5 so.o 67.3 
M~S..ANO Empresa (CooOacl") •..asitiarne colaberadoo vasilhamo 
NPS_LOCAI._ Ra _01J req_ Labefal6riei N""8d0 i kniCOde 
1t '07/10 
M~S..ANC Empresa 
Admini~ T 6crico de qualidade Ver PPRA colaberador <;,u~idade 17,5 92.7 80.0 
l«al 
14/07/10 
NPS..LOCAI._ Ra _01_freq_ Matlulerl~ A)lstaOOr mec:iniOO Vtf PPRA N""8 d0 Ajuslador 17,5 91.9 79,2 
M~S..ANO Empres:a F6briea'loeal colaberadoo medlni<o 
NPS_LOCAI._ Ra _01..freq_ Admini~ N""8d0 
1t '07/10 
M~S..ANC Empresa 
Relorrnade Supervisor Vtf PPRA 
COlaberador 
SupervisOr 17,5 76,7 63.9 
Pal81e) 
1t '07/10 
NPS_LOCAt_ Ra _01.i r8Q_ Proekl~ OporaOOr 02 Ver PPRA N""8d0 Operador02 17,5 88.9 76,2 
M~S..ANO Empresa F6b<;ca'loeal colaberador 
RELATORIOS E LAUDOS EM ANEXO 
• REV.O REV.A Rc-V.B REV. C REV. O REV.E 
Da~ 00/ 00/ 00 
EJWCu,ao 
ve,m~o 
Aprov~o 
AulOrizado 
Programas de Preven~o em Seguran~a do Trabalho 231 
Edilora ~rica • S0guranca do Trabalho: Guia Prcitico e Oidtalico - Paulo Roberto s arsano e Rildo Pereira B..:irbosa • 11 Ed~o 
11.5.3 lnstrumentos para Avalia!;oes Ambientais 
Na elabora~ao do LTCAT, para auferir os criterios quantitativos dos riscos sao utilizados 
diversos instrurnentos de medi~ao. Entre os principais temos: 
~ Decibelfmetro: e o instrumenta utilizado para avaliar a exposi~ao ocupacional ao 
rufdo de forma precisa e pontual, nao representando, em muitos casos, a real ex-
posi~ao do trabalhador na totalidade da jornada, e sim o rufdo do ambiente de 
modo gera!. 
Audiodosfmetro ou dosfmetro: esse equipamento avalia a exposi~ao ocupacional 
do trabalhador ao rufdo pelo conceito de dose de exposi~ao. Ele realiza o somat6rio 
dos nfveis de pressao sanora sobre o perfodo avaliado e ao final fornece um nfvel 
medio ponderado, em decibeis, no tempo que representaria a mesma energia acus-
tica que o rufdo flutuante, no mesmo periodo de tempo. 
Luxfmetro: e o instrumenta de medi~ao que avalia a iluminancia (quantidade de 
luminosidade) dos ambientes de trabalho, requisito para o atendimento da NR 17 
(Ergonomia), que faz referencia a NBR 5413. Consiste em uma fotocelula corrigida 
para a sensibilidade do olho humano, fornecendo a luminosidade do ambiente ava-
liado em !ux. 
Term6metro de globo digital - IBUTG: e o instrumenta de medi~ao que avalia a 
exposi~ao ocupacional ao calor, de acordo com o anexo 3 da NR 15 (Atividades e 
Opera~oes Insalubres). Ele possui tres term6metros - de bulbo seco, de bulbo umi-
do e de globo - que, combinados adequadamente, fornecem a sobrecarga termica a 
que se encontram expostos os funcionarios durante suas atividades. 
11.6 Resumo 
0 PCMSO e definido e regulamentado pela Norma Regulamentadora n2 7, contida na 
Portaria 3.214, de 8 junho de 1978, do Ministerio do Trabalho e Emprego (MTE). Deve ser 
elaborado e implementado por todos os empregadores e institui~oes que admitam traba-
lhadores como empregados, com o objetivo de promo~ao e preserva~ao da saude do con-
junto dos seus trabalhadores, sendo parte integrante do conjunto mais arnplo de iniciati-
vas da empresa no campo da preserva~ao da saude de seus colaboradores, devendo ainda 
estar articulado com o disposto nas demais Normas Regulamentadoras (NRs). 
Quanto ao PCMSO, compete ao empregador: 
~ garantir a elabora~ao e efetiva implementa~ao do PCMSO, bem como zelar pela sua 
eficacia; 
232 
custear sem 6nus para o empregado todos os procedimentos relacionados ao PCMSO; 
indicar, dentre os medicos dos Servi~os Especializados em Engenharia de Seguran-
~a e Medicina do Trabalho (SESMT), da empresa, um coordenador responsavel pela 
execu~ao do PCMSO; 
Seguranr,i do Trabalho - Guia Pra6co e Didatico 
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no caso de a empresa estar desobrigada de manter medico do trabalho, de acordo 
com a NR 4, deve o empregador indicar medico do trabalho, empregado ou nao da 
empresa, para coordenar o PCMSO; 
inexistindo medico do trabalho na localidade, o empregador padera contratar me-
dico de outra especialidade para coordenar o PCMSO. 
0 PCMSO deve incluir, entre outros, a realiza~ao obrigat6ria dos seguintes exames 
medicos: 
~ Admissional: deve ser realizado antes que o trabalhador assuma suas atividades. 
~ Peri6dico: e realizado periodicamente e deve considerar os praws estipulados pelo 
medico coordenador do PCMSO, a analise dos riscos por setor e fun~ao, assim 
como a idade do colaborador. 
Retomo ao trabalho: realizado obrigatoriamente no primeiro dia da volta ao tra-
balho do trabalhador ausente por periodo igual ou superior a 30 (trinta) dias por 
motivo de doen~a ou acidente, de natureza ocupacional ou nao, ou parto. 
Mudan~ de fun~o: realizado obrigatoriamente antes da data da mudan~a. Deve-
-se entender por mudan~a de fun~ao toda e qualquer altera~ao de atividade, posta 
de trabalho ou de setor que implique a exposi~ao do trabalhador a risco diferente 
daquele a que estava exposto antes da mudan~a. 
Demissional: sera obrigatoriamente realizado ate a data da homologa~ao da dis-
pensa, desde que o ultimo exame medico ocupacional tenha sido realizado ha mais 
de 135 dias para as empresas de grau de risco 1 e 2, e 90 dias para as empresas de 
grau de risco 3 e 4. 
Os agentes ffsicos sao as diversas formas de energia a que possam estar expostos os tra-
balhadores, tais como ruldo, vibra~oes, pressoes anormais, temperaturas extremas, radia-
~oes ionizantes, radia~oes nao ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom. 
Os agentes qulmicos sao as substancias, compostos ou produtos que possam penetrar no 
organismo pela via respirat6ria, nas formas depoeiras, fumos, nevoas, neblinas, gases ou 
vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposi~ao, possam ter contato com o orga-
nismo ou ser absorvidos por ele atraves da pele ou por ingestao. 
Os agentes biol6gicos sao bacterias, fungos, bacilos, parasitas, protozoarios, vfrus, entre 
outros. Tambem podemos enquadrar nesse grupo de agentes os insetos como mosquitos, 
baratas, vermes etc. 
Devera ser mantido pelo empregador ou institui~ao um registro de dados, estruturado 
de forma a constituir um hist6rico tecnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA, 
por um periodo mfnimo de 20 (vinte) anos. 
Programas de Preven~o em Seguran~a do Trabalho 233 
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Dentro do PPRA, considera-se nfvel de a<;:ao o valor acima do qual devem ser iniciadas 
a<;:oes preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposi<;:oes a agentes 
ambientais ultrapassem os limites de exposi<;:ao. As a<;:oes devem incluir o monitoramento 
peri6dico da exposi<;:ao, a informa<;:ao aos trabalhadores e o controle medico. 
0 PCMAT (Programa de Condi<;:oes e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da 
Constru<;:ao) pode ser definido como um conjunto de a<;:oes, relativas a seguran<;:a e saude 
no trabalho, ordenadamente dispostas, visando a preserva<;:ao da saude e da integridade 
ffsica de todos os trabalhadores de um canteiro de obras, incluindo-se terceiros e o meio 
ambiente. A elabora<;:ao e o cumprimento desse programa tornam-se obrigat6rios nos es-
tabelecimentos com 20 ou mais funcionarios. 
0 PCMAT, alem de outras exigencias, deve: 
~ contemplar as exigencias da NR 9 - Programa de Preven<;:ao e Riscos Ambientais; 
~ ser mantido no estabelecimento a disposi<;:ao do 6rgao regional do MTE; 
~ ser elaborado e executado por profissional legalmente habilitado na area de segu-
ran<;:a do trabalho. 
0 LTCAT (Laudo Tecnico de Condi<;:oes Ambientais do Trabalho) pode ser definido 
como um parecer tecnico, circunstanciado e conclusivo das condi<;:oes ambientais a que 
o trabalhador foi exposto durante sua atividade laborativa na empresa. Ele deve refletir a 
realidade no momento da consecu<;:ao da vistoria. 
A elabora<;:ao de um LTCAT deve conter, entre outros dados: 
~ Informa<;:oes da empresa e do setor de trabalho; 
~ Descri<;:ao dos locais e dos servi<;:os realizados em cada setor, com pormenoriza<;:ao 
do ambiente de trabalho e das fun<;:oes, passo a passo, desenvolvidas pelo segurado; 
~ Informa<;:ao das condi<;:oes ambientais do local de trabalho; 
~ Registro dos agentes nocivos, concentra<;:ao, intensidade, tempo de exposi<;:ao e me-
todologias utilizadas, conforme o caso; 
Se tratar de agentes qufmicos, deve ser informado o nome da substancia ativa, nao 
sendo aceitas cita<;:oes de nomes comerciais, podendo ser anexada a respectiva ficha 
toxicol6gica; 
~ Dura<;:ao do trabalho que expos o funcionario aos agentes nocivos; 
~ Informa<;:ao sobre a existencia e aplica<;:ao efetiva de Equipamento de Prote<;:ao Indi-
vidual (EPI) ou Equipamento de Prote(j'.iio Coletiva (EPC) que neutralizem ou ate-
nuem os efeitos da nocividade dos agentes em rela<;:ao aos limites de tolerancia esta-
belecidos pela legisla<;:ao vigente. 
234 ~eo@eo Seguranr,i do Trabalho - Guia Pra6co e Didatico 
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11. 7 Exercf cios 
11.7.1 Exercicios de Revisao 
1. Qual o significado da sigla PCMSO? 
2. Qual o significado da sigla PPRA? 
3. Qual o significado da sigla PCMAT? 
4. Qual a finalidade do PCMSO? 
5. 0 PCMSO especifica quais exames medicos? 
6. Em quais etapas podera resumir-se o PPRA quando nao forem identificados riscos 
ambientais nas fases de antecipa~ao ou reconhecimento? 
7. Quais sao as responsabilidades do empregador quanto ao PPRA? 
Programas de Preven~o em Seguran~a do Trabalho 235 
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8. De acordo com a NR 9, norma do MTE que regulamenta o PPRA, defina os agentes 
dos seguintes riscos: 
a. Risco ffsico 
b. Risco qufmico 
c. Risco biol6gico 
9. Quais sao as responsabilidades do trabalhador quanto ao PPRA? 
10. A partir de quantos funcionarios no estabelecimento a implanta~ao e o cumprimento 
do PCMAT sao obrigat6rios? 
11.7.2 Exercicios de Fixa~ao 
(FUNDA<;:AO CASA - T.ECNICO DE SEGURAN<;:A DO TRABALH0/2011) 
1. De acordo com a Norma Regulamentadora 7 - Programa de Controle Medico de Sau-
de Ocupacional: 
a. 0 empregador padera repassar parte dos custos envolvidos ao empregado desde 
que haja previsao desse repasse em contrato coletivo de trabalho firmado com o 
sindicato representativo dos trabalhadores. 
b. 0 desenvolvimento do programa contempla os exames demissional, de mudan~a 
de fun~ao, de retorno ao trabalho, peri6dico e admissional, que inclui o teste de 
gravidez para as mulheres. 
236 Seguranr,i do Trabalho - Guia Pra6co e Didatico 
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c. Para cada exame realizado, o medico emitira Atestado de Sanidade Funcional em 
tres vias, sendo uma delas destinada a unidade descentralizada do Ministerio do 
Trabalho e Emprego. 
d. Cabe ao empregado, mediante requerimento justificado, exigir, ao medico coor-
denador do programa, a realizayiio de exames complementares em laborat6rio 
por ele indicado. 
e. 0 Atestado de Saude Ocupacional devera conter, entre outras informayoes, a de-
finiyiio de apto ou inapto para a funyiio espec{fica que o trabalhador vai exercer, 
exerce ou exerceu. 
(FUNDA<;:AO CASA - TECNICO DE SEGURAN<;:A DO TRABALH0/2011) 
2. 0 Programa de Prevenyiio de Riscos Ambientais esta formulado na legislayiio espec{-
fica de Seguranya e Saude no Trabalho. Considerando esse programa, assinale a alter-
nativa correta: 
a. Sao considerados riscos ambientais aqueles presentes nas cinco classes de riscos 
usualmente utilizadas no mapeamento de riscos feito pela CIPA. 
b. As atividades de antecipayiio, reconhecimento, avaliayiio e consequente controle 
da existencia de riscos ambientais siio independentes de atividades previstas em 
outras normas regulamentadoras. 
c. No estudo, desenvolvimento e implantayiio de medidas de proteyiio coletiva, 
aquelas de maior hierarquia eliminam ou reduzem a utilizayiio ou a formayiio de 
agentes prejudiciais a saude. 
d. Na impossibilidade da adoyiio das medidas de proteyiio coletiva, a adequada 
prescriyiio dos equipamentos de proteyiio individual tem precedencia em relayiio 
as medidas de carater administrativo ou de organizayiio do trabalho. 
e. Devera ser mantido pelo empregador, por 25 anos, um registro de dados estrutu-
rado de forma a constituir um hist6rico tecnico e administrativo do desenvolvi-
mento do Programa. 
(PREFEITURA MUNICIPAL DE ITU - TECNICO EM SEGURAN<;:A DO 
TRABALH0/2011) 
3. A NR que estabeleceu o PCMO (Programa de Saude Medico Ocupacional) foi: 
a. NR9 
b. NR7 
c. NR 14 
d. NR24 
Programas de Preven~o em Seguran~a do Trabalho 
Edilora ~, ica - S0guranca do Trabalho: Guia Prcitico e Oidtalico - Paulo Roberto sarsano e Rildo Pereira B..:irbosa . 11 Ed~o 
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(PREFEITURA MUNICIPAL DE ITU - TECNICO EM SEGURAN<;:A 
DO TRABALH0/2011) 
4. No PPRA existe uma estrutura mfnima exigida. Nao e uma delas: 
a. Forma de registro, manutenc;ao e divulgac;ao dos dados. 
b. Planejamento anua! com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma. 
c. Acompanhamento diario das disposic;oes internas focadas apenas a um setor. 
d. Estrategia e metodologia de ac;ao. 
5. Cabe ao empregador informar aos trabalhadores, EXCETO: 
a. Os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho. 
b. Os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa. 
c. Os valores cobradosdos exames medicos e de exames complementares de diag-
n6stico aos quais os pr6prios trabalhadores forem submetidos. 
d. Os resultados das avaliac;oes ambientais realizadas nos locais de trabalho. 
(PREFEITURA MUNICIPAL DE ITU - ENGENHEIRO DE SEGURAN<;:A DO 
TRABALH0/2011) 
6. Uma analise global do PPRA (Programa de Prevenc;ao de Riscos Ambientais), para 
avaliac;ao do seu desenvolvimento e realizac;ao dos ajustes necessarios e estabeleci-
mento de novas metas e prioridades, devera ser efetuada: 
a. Semestralrnente. 
b. Sempre que necessario e pelo menos uma vez ao ano. 
c. Somente se necessario. 
d. Sempre que necessario e pelo menos uma vez a cada semestre. 
7. 0 Programa de Prevenc;ao de Riscos Ambientais (PPRA) devera conter, no mfnimo, a 
seguinte estrutura, EXCETO: 
a. Estrategia e metodologia de ac;ao. 
b. Forma do registro, manutenc;ao e divulgac;ao dos dados. 
c. Planejamento semestral com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma. 
b. Periodicidade e forma de avaliac;ao do desenvolvimento do PPRA. 
238 Seguranr,i do Trabalho - Guia Pra6co e Didatico 
Edilora ~, ica - S0guranca do Trabalho: Guia Prcitico e Oidtalico - Paulo Roberto sarsano e Rildo Pereira B..:irbosa • 11 Ed~ o

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