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Resumo Módulo IEM 2020 2

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Caroline Queiroz – 1º Semestre Medicina Unime
Pbl
Em um mundo com crescente avanço tecnológico, constantes e rápidas mudanças, devemos lembrar que a tecnologia muda o trabalho, muda a comunicação, muda a vida cotidiana e também o pensamento. Daí surgem novas necessidades de repensar o modo de ensinar, aprender, viver a profissão. Nesse mundo de rápidas mudanças o PBL pode ser considerado como uma solução de melhoria da qualidade de ensino-aprendizagem, funcionando como eixo do aprendizado teórico do currículo médico, integrando as disciplinas, a teoria e a prática.
Esse método foi criado em 1969 na Universidade McMaster, no Canadá e no mesmo ano foi implantado também na Universidade Masstricht, na Holanda. No Brasil, foi aplicado pela primeira vez nos anos 90, na Faculdade de Medicina de Marília e na Universidade Estadual de Londrina.
É uma metodologia ativa estimuladora do autoaprendizando e do pensamento crítico. O PBL representa uma perspectiva de ensino-aprendizagem acornada no construtivismo, ou seja, na (re) construção dos conhecimentos, cujo o processo é centrado no estudante. A aprendizagem, nessa perspectiva, resulta no processo de trabalho orientado pela compreensão e resolução de um problema. O método traz uma mudança na relação aluno-docente onde o aluno passa a ser um sujeito ativo no processo de ensino-aprendizagem, o que diminui a distância entre discente e docente. O professor/tutor passa a atuar como um orientador que auxilia o aluno a chegar aos objetivos da aprendizagem e não mais como o único detentor de conhecimento. Assim, a relação torna-se mais horizontalizada. 
No Brasil, acompanhando uma tendência mundial da educação médica, as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para o curso de Medicina, atualizadas em 2014, preconizam que os cursos devem adotar metodologias ativas de aprendizagem na construção de conhecimento, entre as quais se destaca o PBL.
De acordo com a teoria do psiquiatra americano Willian Glasser para explicar como as pessoas geralmente aprendem e qual a eficiência dos métodos nesse processo. 
Vantagens
· Trabalhar em grupo;
· Currículo integrado, onde o assunto é visto em vários componentes curriculares com óticas diferentes;
· Associação com a teoria e prática;
· Dá ao aluno a possibilidade de vivenciar a medicina desde o início do curso;
· Aprender a aprender;
· Aprender a escutar;
· Aprender a falar, desenvolver a oratória;
Desvantagens
· Insegurança do aluno pelo fato de estudar sozinho;
· A incerteza de não mensurar se estudou o suficiente;
· Carga horaria muito grande, gerando uma rotina restrita;
· O aluno pode estudar apenas os objetivos e não abordando o total do conteúdo;
· O estudo sozinho pode dificultar o aprendizado e a saúde psicológica dos alunos.
· Os alunos do primeiro ou segundo semestre podem levar um tempo para se adaptar, por estar acostumado a passividade do método tradicional.
Comparativo Tradicional x PBL
O estudante sai do de um ambiente de sala de aula, no qual o conhecimento é passado de forma hegemônica pelo professor, e vai para um ambiente no qual ele constrói o seu conhecimento de acordo com seu conhecimento prévio sobre o assunto somado as discussões nas sessões tutoriais. Esse método desenvolve o raciocino crítico, habilidades de comunicação e o entendimento da necessidade de aprender ao longo da vida. 
Outro ponto a ser considerado é que o PBL é trabalhando em módulos temático, enquanto o método tradicional é fragmentado em disciplinas que possui uma dicotomização e hierarquização entre o professor e o aluno. 
No geral os alunos inseridos na metodologia ativa PBL apresentam resultado positivos em relação aos alunos do método tradicional, visto que os alunos PBL conseguem desenvolver comunicações efetivas (gerando uma oportunidade para aqueles que têm dificuldade em falar com público, treinar essa função cognitiva), levar em conta aspectos psicossociais no adoecimento e no tratamento, atuar em equipe e etc.
O estudo do módulo, no caso da UNIME, possui os seguintes cenários de aprendizagem:
· Estudo autodirigido;
· Tutorias:
As sessões tutoriais são formadas por no máximo 10 alunos e 1 tutor. Existe o coordenador, que organiza a sessão; o relator que sintetiza todo o conhecimento passado através da discussão e cria o mapa mental; o tutor que avalia e instiga o grupo, para que não perca o foco dos objetivos que precisam ser discutidos. 
- Há a resolução de um problema durante 2 (abertura e fechamento) ou 3 (abertura, intermediaria e fechamento) sessões, através dos objetivos elencados na sessão de abertura do caso.
· Aulas práticas no laboratório morfofuncional:
Engloba os laboratórios de Anatomia (estudo do macro), Histologia (estudo do micro) e Fisiologia.
· Aulas práticas no laboratório de práticas integradas:
Locais onde ocorrem as aulas práticas com o intuito de demostrar aos alunos acerca de metodologias e princípios utilizados no laboratório.
· Habilidades Médicas(HM):
Possui 10 estações, onde os alunos sofrem rodízios e aprendem: entrevista clínica I, princípios de biossegurança e segurança do paciente, administração de fármacos, sinais vitais e monitorização, sondas I (SNG e SNE), sondas II (vesical alivio e demora), comunicação médica no contexto da visita domiciliar, relação médico x paciente, monitoramento eletrocardiograma ECG, imagem I.
· Habilidades Gerais:
Auxilia o aluno na formação do senso crítico, ensina a pesquisar as referências tanto para o estudo autodirigido, quanto para a construção do artigo cientifico que será o TCC antes de ir para o internato. 
· PINESC – Prática interdisciplinares de interação ensino-serviço- comunidade:
Busca a interação do aluno com a sociedade, desde o primeiro semestre, fazendo com que o aluno de medicina tenha contato com a população e desenvolva comportamentos humanísticos que é uma das premissas das DCN’s de 2014.
· Palestras e consultorias:
São momentos de aprender de forma passiva a respeito de assuntos tratado ao decorrer do curso, momento para tirar dúvidas com o professor palestrante. 
DCN – Diretrizes Nacionais do Curso de Medicina
É um documento norteador para o desenvolvimento teórico-prático de um projeto pedagógico e para a gestão do curso. As DCN’s contêm orientações para a adoção de metodologias com o enfoque no aluno, daí a adoção por várias instituições de ensino pelo método PBL. O documento prevê a formação de um profissional com habilidades gerais, critico, reflexivo, pronto para atuar em todos os níveis de atenção à saúde (generalista). Capacitado a atuar, pautado em princípios éticos, no processo saúde-doença, com ações de prevenção, promoção, recuperação e reabilitação à saúde na perspectiva da integralidade da assistência, com senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania e a dignidade do paciente. 
Competências Gerais
· Atenção à saúde;
· Tomada de decisão; 
· Comunicação;
· Liderança;
· Administração e gerenciamento;
· Educação permanente (aprender a aprender);
Código de Ética do Estudante de Medicina (CEEM)
Elaborado em 2016 pela Comissão Especial do Conselho Federal de Medicina, com o apoio de Conselhos Regionais de Medicina. É uma carta com princípios universais aplicáveis em os contextos a todos os estudantes, bem como para os professores e responsáveis pelas instituições de ensino.
Principais temas abordados: 
	TEMA
	O QUE DIZ
	Sigilo médico 
	O aluno deve guardar sigilo a respeito das informações que lhe foram concedidas. É vedado ao acadêmico a quebra de sigilo.
	Assédio Moral
	Orienta o estudante a se posicionar contra qualquer tipo de assédio moral ou relação abusiva de poder entre internos, residentes e preceptores.
	Remuneração
	O estudante de medicina não pode receber honorários ou salários pelo exercício de sua atividade acadêmica institucional, com exceções de bolsas regulamentadas.
	Exercício Legal
	Proíbe o aluno a identificar-se como médico, podendo qualquer ato por ele praticado nessa situação ser considerado como exercício ilegal da medicina.
	Relação com o cadáver 
	Destaca o respeito com o cadávere qualquer peça anatômica utilizados como finalidade de aprendizagem.
	Supervisão Obrigatória
	Instrui que a realização de atendimento pelo acadêmico deve ser obrigatoriamente supervisionada. 
	Respeito no atendimento 
	Orienta ao estudante demostrar empatia no atendimento, demonstrando respeito ao paciente e evitando qualquer distração com aparelhos eletrônicos ou conversas alheias. 
	Mensagem de WhatsApp
	Permite o uso de plataformas de troca de mensagens entre médicos e estudantes de medicina, caráter privativo, para enviar dados ou tirar dúvidas sobre pacientes. 
	Equipe Multiprofissional
	Orienta os estudantes a se relacionarem de forma respeitosa e respeitarem a atuação de cada profissional da saúde. 
De acordo como artigo 13, o estudante de medicina guardará respeito ao cadáver, no todo ou em parte, incluído qualquer peça anatômica, assim como modelos anatômicos utilizados com finalidade de aprendizado. Portanto, o questionamento que Juliano fez, sobre o vídeo recebido em seu WhatsApp, “será que é permitido compartilhar essas imagens? ”. Caso Juliano tivesse estudado o código de ética médica estudantil ele iria perceber que é proibido o compartilhamento desse tipo de arquivo, visto que a escolha pela medicina exige um compromisso humanístico e conduta ética com os indivíduos. 
HISTÓRIA DA MEDICINA
“Somente o homem familiarizado com a arte e a ciência do passado está capacitado a impulsionar progresso no future”- ( Theodor Billroth,1829-1894)
CONTEUDO HISTÓRICO 
· FASES
· Primitivo ou teologica – Voltada para religião e crenças.
· Metafisica ou abstrata – O medico começa a raciocinar sobre os quadros considerados doença 
· Positive ou científica
Medicina na Pré-História (4000 a.C)
Tratava-se de uma medicina extremamente básica tendo em vista que se conhecia muito pouco do funcionamento do organismo. O tempo de vida do ser humano primitivo era de 30 a 40 anos.
A medicina iniciou por meio de práticas instituas e empíricas e o tratamento médico tinha intima relação com a natureza e superstição acerca dos espíritos.
No período neolítico houve o início do sedentarismo, da agricultura e domesticação dos animais por humanos. Com o acumulo populacional atrelado à convivência com animais, surgem doenças infectocontagiosas de causas consideradas religiosas relacionadas aos deuses, espíritos e magia. A pratica da medicina era através de curandeiros ou feiticeiros e também pelo poder da divindade para decidir a vida e a morte, e de provocar ou curar doenças. 
As cirurgias feitas na época tinham como exemplos os alinhamentos de fraturas, trepanação e o controle de hemorragias. 
Os feiticeiros foram os primeiros a perfurarem o crânio de uma pessoa, as cirurgias eram praticadas por motivos específicos, como aliviar dores de cabeça ou epilepsia.
Medicina Antiga Sec.VII ac a V dc 
De acordo com a História da Medicina Ocidental, a prática médica racional iniciou-se, ainda que empiricamente, na Grécia antiga, por Hipócrates, que conseguiu resgatar a Medicina dos deuses e entregá-la aos homens.
Na mesopotâmia- Surge O código de Hamurabi (1700 a. C): Reconhece oficialmente e regulamenta pela primeira vez a profissão de médico prevendo gratificações e penalidades. Se o paciente morresse ou perdesse a vista, o médico tinha suas mãos decepadas.
Hipócrates – Marcos inicial da medicina racional. Ele separou a medicina da religião e da magia, bem como da filosofia especulativa, e afastou a ideia de causas sobrenaturais para as doenças, interpretando estes fenômenos naturais resultantes da condição biológica do homem e de sua interação com o meio ambiente. 
Ressaltou a importância da observação clínica para o diagnóstico e prognóstico e estabeleceu normas para a anamnese e o exame físico do paciente. 
Com base unicamente na observação clinica descreveu várias doenças e condições patológicas diversas.
Deu dignidade à profissão médica, elaborando os preceitos éticos fundamentais da profissão.
 A atenção para sinais como febre, inchaços, amarelamento e demais traços que na moderna medicina são chamados de sintomas e a tentativa de relacionar tais sinais com possíveis distúrbios na harmonia do corpo foram uns dos principais avanços do pensamento de Hipócrates.
A medicina hipocrática traduziu-se uma racionalização que a distanciava da Medicina dos tempos arcaicos, permanecia, entretanto, pré-científica, não comportando anatomia. 
Medicina Medieval Sec. V ao XV
· Forte influência da igreja
A inquisição trouxe dificuldade porque experimentos e dissecação não era possível, não era religioso.
Os médicos eram os padres.
Acreditava-se que a cura era por meio de orações e intervenção divina. Houve uma expansão do cristianismo e dessa forma, a enfermidade estava associada ao pecado.
Devido a epidemias houve um alto índice de mortalidade, com doenças como varíola, peste bubônica, escarlatina, cólera, tifo e difteria.
Peste bubônica pior epidemia que atingiu a Europa, no século 14, deixando 50 milhões de mortos, causada por uma bactéria comum em ratos.
Medicina Moderna (XV-XVIII)
· Renascimento (sec XV ao XVI)
-Florescimento da ciência, do antropocentrismo e do experimentalismo.
· Leonardo da Vinci 1489- Foi o mestre das artes e da ciência e dissecava e desenhava para assim melhor entender o funcionamento do corpo humano. Ele analisou o sistema muscular e reconheceu a ação especifica de cada músculo, além dos estudos das válvulas e veias.
· Vesalius 1543 – Dissecava pessoalmente os cadáveres e escreveu “ A estrutura do Corpo Humano. ”
Final do séc. XV ocorreu uma terrível epidemia letal, que provocava ulceras e vermelhões transmitidos pelo contato sexual. (sífilis ou a doença francesa)
· Séc. XVII (Rev. Científica) 
· Willian Harvey – Descobriu a circulação sanguínea.
· Anthony Van – Cria o microscópio.
· Marcello Malpigh- Cria a microscopia biologia.
· René Descartes – Lançou as bases do racionalismo como a única fonte de conhecimento. Pensamento cartesiano.
· Séc. XVIII
· Morgagni – Pai da anatomia patológica;
· Josewph Priestley - Descobriu o óxido nitroso que era um estimulante analgésico. Na idade média a maior dificuldade nas cirurgias era a assepsia, hemorragia, choque pós-cirúrgicos e o principal a dor.
· Edward Jenner – Adaptou a vacina contra a varíola das vacas para produzir imunidade contra a doença que já fora uma das maiores pragas da humanidade.
· Xavier Bichat - Funda a histologia;
Medicina Contemporânea Sec. XVIII ao XIX
· Foi um período onde houve grandes conquistas cientificas e grandes investigações;
· A mecanização e o desenvolvimento industrial no início do século XIX beneficiaram diretamente a medicina com a invenção de novos instrumentos terapêuticos e de diagnóstico, entre eles, o estetoscópio de Laënec.
· Ocorreu o desenvolvimento da química e da bioquímica.
· Novas tecnologias (como anestesia e esterilização) proporcionam o desenvolvimento de técnicas cirúrgicas.
· Séc. XIX
· Crawford Long usa o éter pela 1ª vez como anestésico geral; estava resolvido o problema da dor, a anestesia adormecia e relaxava os músculos facilitando assim as cirurgias. 
· Joseph Lister- A dor estava vencida, mas a assepsia e antissepsia ainda não, as infecções geradas pelas feridas e amputações não cicatrizadas quase sempre causavam grandes tragédias e uma alta taxa de mortalidade. Após a cirurgia o enfermo corria sério risco de contrair tétano, erisipela e septicemia. Passaram então a usar ácido carbólico (fenol) para limpeza do ambiente e do paciente.
· Koch - Foi um dos fundadores da bacteriologia. Bacteriologia teve um grande desenvolvimento, com a identificação dos agentes etiológicos de várias enfermidades como a febre tifoide, pneumonia, erisipela, difteria, tétano, meningite, peste e outras.
· Roentgen – Descobre o raio X
Séc. XX
· Fleming – DESCOBERTA DOS ANTIBIOTICOS. Interessado em descobrir uma substancia capaz de matar ou impedir o crescimento de bactérias nas feridas infectadas, na qual muitos combatentes da I Guerra mundial morreram em consequência da infecção em ferimentos profundos. Salvoumuitas vidas na II Guerra Mundial.
· Oswaldo Cruz. Foi ele um gigante que estava destinado a mostrar ao mundo a importância do saneamento básico e da vacinação preventiva no combate às epidemias.
· Estreptomicina 1944- Usada para tuberculose que era uma doença ainda mortal no sec. 20
· HIV – Em 1981 é publicado em revista médica o 1º caso de morte de um homem, portador do vírus.
1 Cesárea da história
A operação cesariana na Antiguidade só era praticada após a morte da parturiente, com a finalidade de salvar o feto ainda com vida. Os fetos que nasciam com vida eram chamados de cessões ou césares. 
A 1ª foi realizada em 1500, em uma pequena cidade da Suíça, por Jacob Nufer, em sua própria esposa. Não era médico e nem sequer cirurgião-barbeiro, era um homem habituado a castrar porcas. Sua mulher entrou em trabalho de parto e estava sendo atendida por parteiras. Por alguma razão a criança não nascia e Jacob recorreu aos cirurgiões –barbeiros da época que não prestaram socorro por ir de encontro com os costumes da época. Então, ele decidiu pedir permissão as autoridades da época e realizar a operação. A parturiente recuperou-se integralmente, assim como o bebe. 
A introdução da cessaria na prática obstétrica só teve início no século XVIII. Tinha alta mortalidade fetal e materna e só era realizada em casos extremos. 
Lei Ato Médico nº 12.842, de 2013
- O ato médico deve estar sempre limitado pela lei, pelo código de ética, pelas possibilidades técnico científicas disponíveis, pela moralidade vigente na cultura e pela vontade do paciente - Do ponto de vista institucional, a lei do ato médico é vital, pois normatiza o que deva ser considerado um ato profissional de médico, ou seja, regulamenta aquilo deve ser realizado apenas pelo médico. 
-Do ponto de vista jurídico, esta resolução do CFM pode delimitar a responsabilidade profissional, auxiliando a justiça nos processos civis, penais ou trabalhistas, assim como o dos conselhos de ética médica 
- Alguns pontos importantes da Lei do Ato Médico: 
· Art. 2º O objeto da atuação do médico é a saúde do ser humano e das coletividades humanas, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo, com o melhor de sua capacidade profissional e sem discriminação de qualquer natureza. 
· Art. 3º O médico integrante da equipe de saúde que assiste o indivíduo ou a coletividade atuará em mútua colaboração com os demais profissionais de saúde que a compõem.
· Art. 4º São atividades privativas do médico: indicação e execução da intervenção cirúrgica e prescrição dos cuidados médicos pré e pós-operatórios; indicação da execução e execução de procedimentos invasivos, sejam diagnósticos, terapêuticos ou estéticos, incluindo os acessos vasculares profundos, as biópsias e as endoscopias; intubação traqueal; indicação de internação e alta médica nos serviços de atenção à saúde; realização de perícia médica e exames médico legais, excetuados os exames laboratoriais de análises clínicas, toxicológicas, genéticas e de biologia molecular. 
· Art. 5º São privativos de médico: perícia e auditoria médicas, ensino de disciplinas especificamente médicas, coordenação dos cursos de graduação em Medicina, dos programas de residência médica e dos cursos de pós-graduação específicos para médicos. 
· Art. 6º A denominação ‘médico’ é privativa do graduado em curso superior de Medicina reconhecido e deverá constar obrigatoriamente dos diplomas emitidos por instituições de educação superior credenciadas na forma da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Biossegurança
Sabe-se hoje que os profissionais de saúde não eram vistos como categoria exposta a fatores de risco de acidentes ocupacionais, e a instituição hospitalar não era considerada um ambiente favorável a esses riscos até o final da década de 1970. A preocupação com esses trabalhadores e com sua segurança surgiu com a descoberta do vírus da imunodeficiência adquirida (HIV) e, consequentemente, com o aumento da exposição a material biológico (bactérias, fungos, vírus, parasitas, entre outros) contido nos fluidos corpóreos do indivíduo.
Em 1984, com o surgimento do primeiro caso de transmissão ocupacional do HIV, ocorreram avanços em relação à segurança da equipe de saúde, não só o HIV mas também por outros agentes infecciosos, como os vírus das hepatites B e C.
Com o crescente aumento da possibilidade de exposição aos riscos ocupacionais, pela manipulação de sangue e fluidos orgânicos, o Centers for Disease Control de Atlanta introduziu em 1985 um conjunto de práticas para garantir a segurança do profissional de saúde. Estas medidas foram chamadas de Precauções Universais — PU .
Em 1996, com a reformulação de tais conceitos, surgem as denominadas “Precauções Padrão”, associadas à prevenção do contato com fluidos corporais, pois todos estes envolvem risco de transmissão de doenças. As precauções englobam o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) — luvas, óculos, máscaras, avental.
Vacinas já conhecidas, como as utilizadas contra tétano e hepatite B, são exemplos de estratégias preventivas, bem como o uso do estudo sorológico. O emprego de quimioprofiláticos para atendimento de urgência a acidentados é outro exemplo de medidas pós-exposição. Pode-se citar ainda o fato de que toda instituição de saúde deve ter um protocolo quando se tem ocorrência de acidentes ocupacionais com exposição a sangue e fluidos corpóreos em que constem recomendações profiláticas pós-exposição e acompanhamento desse trabalhador, pelo menos, durante seis meses após a exposição.
A biossegurança é classificada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) como um conjunto de ações que têm o objetivo de prevenir, diminuir, controlar e eliminar riscos relacionados às atividades médicas e hospitalares que possam prejudicar a saúde e o meio ambiente.
Preza por:
· Meio ambiente, sociedade, bem-estar e redução de riscos de pacientes.
Divididas em duas formas de proteção:
· EPIs – Luvas, máscaras, protetores de barba, gorros, óculos, viseiras, jalecos, macacões, protetores de calçados e botas.
· EPCs – Sinalizadores, extintores de incêndio, lava-olhos, chuveiros de segurança, exaustores, kit de primeiros socorros.
Pelve e Períneo 
É a parte mais inferior do tronco, formada por um anel ósseo composto pelos ossos do quadril, sacro e cóccix, que aloja órgãos do sistema reprodutor e urinário e porção final do tubo digestório (reto e canal anal). 
É a parte do corpo circundada pelo cíngulo do membro inferior (pelve óssea), parte de o esqueleto apendicular do membro inferior. É subdivida em pelve maior e menor.
· Pelve Maior (falsa) – Parte do abdome inferior; contém a parte superior da bexiga urinaria (quando cheia) e o intestino grosso nos dois gêneros; e o útero, os ovários e as tubas uterinas na mulher.
· Pelve Menor (verdadeira) – Circunda a cavidade pélvica. Contém o resto da bexiga urinaria nos dois gêneros, a vagina e o colo do útero nas mulheres e a próstata nos homens. 
Pelvimetria é a medida do tamanho das aberturas superior e inferior do canal do parto, que pode ser feita por ultrassonografia ou exame físico. A medida da cavidade pélvica em mulheres grávidas é importante porque o feto precisa passar pela abertura mais estreita da pelve na hora de nascer. Uma cesariana é normalmente planejada quando é determinado que a cavidade pélvica é muito pequena para permitir a passagem do bebê.
Em medicina forense, a identificação de restos ósseos humanos geralmente inclui a determinação do sexo. Uma importante parte de atenção é o cíngulo do membro inferior, porque em geral, as diferenças sexuais são claramente visíveis. 
É formado pelos dois ossos do quadril, também conhecido de ossos coxais. Os ossos do quadril se unem anteriormente na articulação chama de sínfise púbica; une-se posteriormente com o sacro nas articulações sacroilíacas.
Nos estágios finais da gravidez, o hormônio relaxina (produzido pelos ovários e pela placenta) aumenta a flexibilidade da sínfise púbica a fim de facilitar o parto do bebê. 
Cada um dos dois ossos do quadril deum recém-nascido é formado por três ossos (ílio, púbis, isquio) separados por cartilagem, por volta de 23 anos de idade os três ossos se fundem. 
Principais funções:
· Sustentar o peso da parte superior do corpo nas posições sentada e ortostática;
· Transferir o peso do esqueleto axial para o esqueleto apendicular inferior para ficar de pé e caminhar;
· Proporcionar ficção aos fortes músculos de locomoção e postura, bem como aqueles da parede abdominal, resistindo às forças geradas por suas ações;
· Proporcionar sustentação para as vísceras abdominopélvicas e o útero grávido; 
Constituiu os seguintes ossos:
· Ílio
· Sacro
· Púbis
· Ísquio 
· Cóccix
Essa estrutura apresenta diferenças anatômicas de acordo com o genérico (masculino/feminino).
Mulheres: 
- A estrutura da pelve é projetada para favorecer a gestação e o parto.
- Em geral, a pelve é mais larga e rasa, fazendo que exista um amplo espaço que favorece o parto;
- Durante o parto o assoalho pélvico sustenta a cabeça fetal enquanto o colo do útero se dilata para permitir a saída do feto. 
- Formato arredondado
- Ângulo subpúbico é de 90°
Homens: 
- O conjunto de ossos do quadril tem como principal objetivo suportar mais peso. É exatamente por isso que a pelve nos homens possui maior quantidade de músculos. 
- Mais pesado devido ao número maior de inserções musculares, ângulo subpúbico menor, arco púbico mais estreito.
- Formato oval 
- Ângulo subpúbico é de 60°
Tanto nos homens quanto nas mulheres, a cintura pélvica é formada por:
· Ossos
· Articulações
· Ligamentos
· Forames isquiáticos
Órgãos e demais elementos localizados na pelve:
· Bexiga
· Partes terminais dos ureteres
· Órgãos genitais 
· Reto
 
Educação Médica
Relatório de Flexner – 1910
“O estudo da medicina deve ser centrado na doença de forma individual e concreta”
Contexto da Educação Médica no início do século XX
A situação das escolas médicas nos EUA era caótica. Não havia necessidade de concessão estatal para o exercício da medicina, havia grande proliferação de escolas de Medicina. As escolas podiam ser aberas indiscriminadamente, sem nenhuma padronização, estando vinculadas ou não a instituições universitárias, com ou sem equipamentos, com critérios de admissão e tempo de duração diferenciados e independentemente da fundamentação teórico-cientifica. 
Flexner e outros reformadores, como Silva Mello no Brasil, em seus estudos na Alemanha, “perceberam que o mundo estava mudando e sentiram que podiam prover a visão que tornaria suas respectivas nações alinhadas com as novas tendências”.
Em 1910, foi publicado o Relatório Flexner. É considerado o grande responsável pela mais importante reforma das escolas médicas de todos os tempos nos EUA e tem influência na medicina mundial. 
Aclamam: Como um grande reformista e transformador da educação medicina em todos os tempos X CRITICAM: responsável pela consolidação de um modelo de formação de médicos que nunca conseguiu atender às necessidades de saúde da sociedade onde foi implantado, ou seja praticamente todo mundo. 
O “método” de avaliação Flexner: Visitou 155 escolas médicas nos EUA e Canada, em 180 dias, e considerou a maioria desnecessárias e/ou inadequadas. Seu trabalho foi executado sem a utilização de um instrumento de avaliação padronizado e ele deixou claro, em sua biografia, que “em poucas horas” pode fazer um parecer sobre as escolas visitadas, por isso muitos pesquisadores criticam fortemente a avaliação realizada por Flexner e definem como “passeio de mãos nos bolsos”. 
O lado bom: o trabalho permitiu reorganizar e regulamentar o funcionamento das escolas médicas. O grande mérito da proposta é a busca da excelência na preparação dos futuros médicos, introduzindo uma salutar racionalidade cientifica, para o contexto da época.
O lado ruim: Desencadeou um processo terrível de extirpação de todas as propostas de atenção em saúde que não professassem o modelo proposto. 
O modelo: As escolas devem estar baseadas em universidades, e os programas educacionais devem ter uma base científica. Haver um rigoroso controle de admissão, currículo de 4 anos; divisão dos currículos em um ciclo básico de 2 anos, realizado no laboratório, seguido de um ciclo clinico de mais 2 anos, realizados no hospital (local privilegiados para estudar doenças); exigências de laboratórios e instalações adequadas. Defendia como o mais importante para o aprendizado da medicina, as atividades práticas, combatendo o ensino por meio de memorização e de conferências de aprendizado, o que lhe titulou como o percursor de metodologias ativas, tão em voga hoje.
O social, o coletivo, o público e a comunidade não contam para o ensino médico e não são considerados partes da saúde-doença. Ao adotar o modelo saúde-doença unicasual, a proposta de Flexner reserva pequeno espaço, se algum, para as dimensões social, psicológica e econômica da saúde e para a inclusão do amplo espectro saúde, que vai muito além da medicina e seus médicos. 
O método científico, assumido como forma legítima de produção de conhecimento, porém acredita-se que esse modelo da consolidação do conhecimento científico na medicina, já estava em andamento antes das propostas de Flexner.
Foram feitas acusações de que ele era preconceituoso com os negros, mulheres e pobres, pois ele via a educação médica como destinada a pessoas mais capacitadas, da elite, inteligentes, aplicados e dignos. 
Relatório de Dawson – 1920
Foi responsável pela descrição pela primeira vez de uma rede de regionalização, através do conceito de Atenção Primária em Saúde (APS). Foi feita com base na aproximação da medicina preventiva e curativa. 
Dividiu o sistema de saúde em três níveis:
· Primário – com generalista em comunidade;
· Secundário – com especialista atuando em ambulatórios;
· Terciário – com especialista vinculados à atenção hospitalar.
Levou em consideração parte do relatório de Flexner, acrescentando uma visão humanística e crítica a esse modelo:
· Separação da medicina preventiva e curativa;
· Valorizava a formação do médico generalista;
· Tinha como prioridade a atenção básica;
· Trouxe conceitos como: atenção primária à saúde; medicina da família (deu origem a ESF); hierarquização e regionalização (observando as necessidades da comunidade); acolhimento (relacionada ao zelo, escuta, acesso e efetividade).
Mudanças na educação médica/promoção de saúde 
· Em 1960 em todo o mundo, desencadeou uma série de críticas ao setor de saúde, evidenciando o descompromisso com a real necessidade da população, focalizando o atendimento de saúde voltado para a comunidade.
· Essas constatações provocaram intensas movimentações;
· Em 1978, Canadá– ALMA ATA – Definiu a necessidade de estabelecer uma rede de atenção primária de boa qualidade e acessível a todos, como parte fundamental do plano de “Saúde para todos no ano 2000”. 
“Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não meramente a ausência de doença ou enfermidade; é um direito humano fundamental, e atingir o seu mais alto nível possível de saúde é o objetivo social mais importante em escala mundial e sua realização requer a ação de muitos setores econômicos e sociais além do setor saúde. ”
· Em 1986 – CARTA DE OTAWS – Esta conferência foi, essencialmente uma primeira resposta as crescentes expectativas no sentido de se conseguir um novo movimento de Saúde Publica, a nível mundial. 
As condições e recursos fundamentais para a saúde são: paz – abrigo – educação – alimentação – recursos econômicos – ecossistema estável – recursos sustentáveis – justiça social e equidade. A melhoria da saúde decorre da garantia destas condições básicas. 
· Em 1988, a FEPAFEM (Federação Pan-Americana de Faculdades e Escolas Médicas), preocupada com o ensino em nossas escolas, aprovou a participação das Américas na Conferência Mundial de Educação Médica em Edinburgh.
- Prepararam um estudo criterioso que deu origem ao Projeto EMA, outros continentes fizeram o mesmo para discutir;
- Resultado das discursões: DECLARAÇÃO DE EDINBURGH: Princípios quem tem norteadotodo o movimento de transformação e inovação de ed. médica em várias escolas.
 * Ampliar os ambientes incluindo todos os recursos de assistência à saúde da comunidade e não apenas o hospital;
* Garantir a reflexão das prioridades de saúde do país;
* Atingir competências profissionais com valores sociais. 
· Surge as DCN para o curso de medicina, resultado de fóruns e discussões iniciadas pelo conselho Nacional de Medicina, em 1996. 
2001: Propunha habilidades gerais aos profissionais da área de saúde e habilidades especificas aos graduandos em medicina. Porém, deixava a desejar quanto as transformações ocorridas paralelamente no SUS, porque, ainda não preconizava a interdisciplinaridade necessária a uma visão integral no cuidado do paciente, era possível perceber a formação de um médico pouco habilidoso na prática clínica e pouco envolvido com a visão histórico-social e humanista com seus pacientes.
2014: Acompanhado a tendência mundial, aconselham que os cursos de medicina devam utilizar metodologias ativas. Formação de um médico com habilidades gerais, crítico, reflexivo e ético, pronto para atuar em todos os níveis de atenção (generalista). Que seja capaz de uma interação multiprofissional e de praticar ações de promoção, prevenção e reabilitação em saúde com total integralidade, respeitando sempre o direito do paciente à cidadania e à dignidade. Também aconselha a inserção precoce dos alunos no Sistema de Saúde (PINESC-Unime);
Relatório de Dawson – 1920
Perfil Profissional do Egresso
A mudança dos currículos da área de saúde deve ocorrer baseada em conceitos e práticas relacionados ao planejamento, promoção de saúde, prevenção de doenças, que não se limita aos espaços acadêmicos, mas ultrapassa os muros das faculdades. 
A mudança do perfil epidemiológico da população, com o grande predomínio de doença crônico-degenerativas, exigiu um reordenamento das ações e estratégias na saúde, com serias mudanças na formação profissional.
Cada vez mais, o trabalho multidisciplinar e os conhecimentos interdisciplinares se fazem necessários para o enfretamento das complexes e reais necessidades de saúde das pessoas e comunidades. Os conhecimentos e práticas da saúde coletiva, o entendimento e a participação na construção de políticas públicas e na organização dos serviços de saúde tornam-se competências necessárias e indispensáveis ao desempenho dos profissionais de saúde.
Competências gerais: tomar decisões, comunicação, liderança, administração e gerenciamento, educação permanente.
· Médicos cidadãos com visão ampla do processo saúde-doença;
· Formar médicos a partir de estratégias de ensino e aprendizagem inovadores;
· Médicos aptos a atuarem seguindo os princípios do SUS;
PINESC
A experiência dos estudantes de Medicina no modulo de PINESC, propõe vencer as barreiras, historicamente impostas, na formação de saúde, barreiras essas vinculadas ao atendimento individual e curativo, além de provocar o olhar crítico reflexivo dos alunos frente a situação-problema vivenciada e, com base nessa reflexão, atuar na dificuldade encontrada. 
O PINESC destaca-se como um cenário de prática em que o acadêmico se aproxima do cotidiano das pessoas e dos serviços prestados pela atenção básica e desenvolve um olhar crítico na identificação de problemas e encaminhamento de soluções que contribuem com a saúde da população.
A interação ensino-serviço-comunidade prevê fluxo de compartilhamento em ambos os sentidos, ao mesmo tempo que propiciará o ensino orientado para a comunidade, e também se alimenta do conhecimento advindo das práticas comunitárias, da vivência dos problemas de saúde local e da escuta direta dos sujeitos individual e coletivamente.
Essa parceria envolve mudanças nas posturas e valores existentes nos três componentes, como a ruptura das barreiras de comunicação, do isolamento entre as instituições, bem como a aproximação à realidade social, sendo o acadêmico o ator principal neste processo. Nesse ambiente de aprendizagem há o compartilhamento de expectativas e de saberes de acadêmicos das diversas área da saúde (medicina, enfermagem, assistência social, psicologia, entre outros), contribuindo para o treinamento do trabalho em equipe e atuação Inter profissional.
O PINESC tem como objetivo geral a formação de profissionais de saúde aptos a compreender a importância do contexto social, econômico e cultural das pessoas e da comunidade e como esses fatores são determinantes do processo saúde-doença das pessoas e suas famílias. Além disso, esse programa propicia a experiência na realidade do serviço de saúde, permitindo compreender sua organização, funcionamento, resolutividade, bem como os fatores de entrave para o desenvolvimento de uma atenção integral à saúde individual e coletiva, elementos que contribuem para a aprendizagem de competências relacionadas à atenção e gestão em saúde.

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