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A comunicação é uma necessidade primordial na vida do ser humano. É através dela que expressamos nossas necessidades, medos, desejos e conseguimos concretizar todos os nossos objetivos. Sabendo que a comunicação ocorre a todo momento, deveria ser algo que acontece com eficiência e sucesso, mas não é isso que ocorre na prática. O Brasil por ter uma grande extensão territorial, é ocupado por diferentes povos e diferentes culturas, gerando uma grande diversidade social, cultural e regional, o que dá origem às variações linguísticas que existem no país. Porém, muitos encaram essa diversidade de forma negativa, gerando o preconceito linguístico. O preconceito linguístico é uma forma de julgar o outro pela maneira como ele se comunica, tendo como parâmetro a norma culta. Sendo assim, quanto mais distante da norma culta, mais criticado e discriminado é o falante. Segundo Marcos Bagno, doutor em Filologia e linguista, “O preconceito linguístico deriva da construção de um padrão imposto por uma elite econômica e intelectual que considera como “erro” e, consequentemente, reprovável tudo que se diferencie desse modelo.” Além disso, o preconceito linguístico está ligado a outros tipos de preconceito como: preconceito socioeconômico, regional e racismo. O indivíduo vítima de preconceito acaba se sentindo inferior, menos importante e inteligente, desenvolvendo dificuldades para falar em público, medo de expor suas ideias e se expressar. Em contradição, há diversos meios de comunicação, como as redes sociais, que possuem linguagem própria, nem um pouco rebuscada e com uso constante de gírias e abreviações. Por exemplo, o Twitter possui limite de caracteres na caixa de texto para fazer uma postagem, forçando o internauta a abreviar cada vez mais as palavras. Essa grande liberdade distancia cada vez mais internauta da norma culta e, o uso constante desses meios de comunicação pode produzir um grande impacto no aprendizado quando o “internetês”(linguagem usada na internet) é levado para situações que não convém utilizar essa linguagem, como as salas de aula, reuniões e entrevistas de emprego, causando preocupação, principalmente, por parte dos pais e professores. O português não é uma língua única, devemos respeitar suas variações e usá-las com sabedoria! REFERÊNCIAS: Unidade 1 do material didático; https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/preconceito-linguistico; https://www.stoodi.com.br/blog/portugues/preconceito-linguistico-o-que/; https://casadotexto.com.br/linguagem-das-redes-sociais/; https://www.uninter.com/cadernosuninter/index.php/intersaberes/article/view/1271.
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