O homem quem é ele

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ATIVIDADES ASSÍNCRONAS - METODOLOGIA CIENTÍFICA
PROF. Elvis Rezende Messias 
Discente. Ana Flávia de Souza
 O Homem, quem é ele?
 O homem, um ser que ao mesmo tempo é tão familiar, mas que há milênios é uma incógnita a ser respondida, e que nos indaga a pensar, quem de fato é esse ser? de onde veio? para onde vai? Perguntas a serem respondidas, mas que trazem a reflexão de como é difícil explicar e entender o ser humano, e tentar explica-lo em uma só perspectiva do saber seria ainda mais abstruso, portanto, cada área de conhecimento tenta explicar o homem a partir de seus estudos e concepções. Determinada perspectiva propõe que o homem surgiu e foi capaz de construir uma história de si, outras baseiam suas perspectivas de que o homem surgiu a partir de uma gênese que se inicia ¨com¨ e ¨disse¨ Deus. Porém, será que todas essas explicações serão suficientes para responder à pergunta ¨quem é o homem? ¨, cabe a nós discutirmos e refletirmos diante deste questionamento. 
 Diversas discussões e estudos em torno das teorias que buscam entender e explicar esse ser tão complexo levaram os pesquisadores a hipóteses de que o homem, enquanto ser racional, surgiu no decorrer da teoria da evolução, quando se distinguiram dos seus ancestrais e formaram o homo sapiens. A partir deste marco, começou-se a afirmar a sua história como espécie distinta das demais. Outra hipótese diversificada, é a que se baseia nas explicações religiosas que afirmam o surgimento do homem, através da criação divina, se assemelhando a imagem de Deus. Logo, as explicações tem seu referencial de compreensão. Mas quem de fato é esse ser? Aquele que se assemelha a Deus, aquele que se evoluiu dos ancestrais? Existem teorias, mas não uma explicação exata para definir esse ser. É definido a partir de concepções próprias do homem e de como ele o enxerga, através da própria leitura, a percepção de homem é individualizada. 
 Evidentemente, o homem é um ser racional e pensante, tem a capacidade de questionar, explicar e compreender os fenômenos. O ser humano vive se questionando o porquê das coisas, vive na busca do sentindo da vida, na busca de um proposito maior em sua existência. O conhecimento se fundamenta a partir dessas indagações e procuras. Na era remota o homem buscava explicar os fenômenos ocorrentes, com base em seus conhecimentos míticos adquiridos no desejo de conhecer o mundo. Eram baseados em deuses e fantasias. De modo complementar, as explicações religiosas propiciam ao crente aferir sentido à existência, a partir da fé em divindades. 
 Por outro lado, o conhecimento de senso comum dá embasamento ao homem através de explicações superficiais que se encontra, facilmente, nos diálogos populares transmitidos pela cultura. Tal modo, entendido como mais imediato, promove respostas para o entendimento das coisas. 
 Semelhantemente, o conhecimento filosófico permite às pessoas buscar respostas aos seus questionamentos. Contudo, este modo de se explicar as coisas visa a busca, através da razão e dos princípios das coisas, de um modo mais crítico, dar respostas lógicas e sistemáticas às indagações. 
 Por fim, o conhecimento cientifico, aparece como a área onde o sujeito pode dar respostas a suas indagações diante dos experimentos e analises sistemáticas, objetivando métodos que visam comprovar as hipóteses apresentadas. 
 Todos estes conhecimentos supracitados tem sua relevância na sociedade e nas perspectivas de explicar a existência humana, porém, não podem dar uma explicação exata às questões antropológicas. 
 Levando em consideração os aspectos apresentados, será que o próprio homem consegue definir “quem é ele?”. Como apresentado, existem variadas tentativas de explicar o homem, mas, as definições são dinâmicas, cada perspectiva apresenta uma compreensão que é baseada em suas referências e concepções próprias. Portanto, a única coisa que temos certeza é que o ser vive em constante procura de explicar a si e ao mundo. A preocupação com o passado, a vivencia do presente e a incerteza do futuro, notadamente, é algo presente na essência do homem.