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1 Adriano Hordina 2 Nome do Professor tutor externo Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - História (FLX0796) – Prática do Módulo I - dd/mm/aa INTRODUÇÃO À PESQUISA Adriano Hordina¹ Tutor Externo² RESUMO O atual trabalho foi realizado seguindo os critérios de pesquisa aplicada, tipo bibliográfica, com abordagem qualitativa e está dividido em cinco seções com o intuito de facilitar o entendimento e apresentar de forma concisa os elementos mais relevantes sobre introdução à pesquisa. Contudo, foram abordados neste artigo, os diferentes tipos de pesquisa científica, metodologias qualitativas e quantitativas, diferenciação entre métodos e técnicas, por onde o aluno deve começar e como suprir as dificuldades que surgem durante a redação do trabalho final, além de relacionar o papel da Universidade no contexto de formação de alunos pesquisadores. Quanto ao tipo de pesquisa ela se define como qualitativa por ter percepção entre a relação do mundo e o sujeito. Quanto a sua natureza pesquisa foi definida como aplicada visto que não iremos gerar novos caminhos para o entendimento do problema, mas aplicações práticas. Quanto ao problema de pesquisa ela é caracterizada como explicativa. Quanto aos seus procedimentos a pesquisa é definida como bibliográfica, por pesquisar os temas em livros, revistas, artigos e demais fontes de informações pertinentes ao trabalho. O trabalho foi realizado no período de março a junho do ano de 2020. Diante disso, a pergunta que norteou a realização do presente estudo foi: como se configura a da produção científica na Uniasselvi? Para responder à questão proposta, realizou-se um estudo bibliográfico que objetivou analisar os balanços das produções científicas no campo da Para além desse entendimento. Palavras-chave: Introdução à pesquisa. Artigo científico. Conhecimento Científico. Metodologia Científica. 1. INTRODUÇÃO O sistema de ensino superior é capaz de exercer grande influência sobre a sociedade, ao mesmo tempo em que é influenciado e determinado por condições histórico-sociais, além de ter relevância nos processos de modernização e melhoria da sociedade. A ciência surge no contexto humano como uma necessidade de saber o porquê dos acontecimentos (LAKATOS; MARCONI, 2003, p. 84), como um modo de compreender e analisar o mundo através de um conjunto de técnicas e métodos. Considerando a etimologia das palavras, ciência significa “conhecimento”, todavia, vale ressaltar que nem todos os conhecimentos são científicos nem pertence à ciência, como por exemplo, os conhecimentos vulgares. Cervo e Bervian (2002, p. 16) afirmam que: A ciência é um modo de compreender e analisar o mundo empírico, envolvendo o conjunto de procedimentos e a busca do conhecimento científico através do uso da consciência crítica que levará o pesquisador a distinguir o essencial do superficial e o principal do secundário. 2 Com o advento e avanço das tecnologias de informação e comunicação a ciência cresce e estabelece conceitos, teorias e fundamentos pelo grande crescimento de produção acadêmica através de artigos, revistas científicas, papers, dissertações, teses e livros. Para produzir conhecimento acadêmico é necessária informação prévia sobre o tipo de documento, normalização de trabalhos, pesquisas já produzidas na área de interesse. Para isso necessitamos de instituições de ensino superior para nos introduzir no mundo das pesquisas. Segundo Perovano (2016, p. 57), “a introdução da pesquisa corresponde ao alicerce, à porta de entrada, à vitrine de uma investigação científica, sendo considerada em alguns momentos o marketing de uma investigação científica”. O atual trabalho foi realizado seguindo os critérios de pesquisa aplicada, tipo bibliográfica, com abordagem qualitativa e está dividido em cinco seções com o intuito de facilitar o entendimento e apresentar de forma concisa os elementos mais relevantes sobre introdução à pesquisa. Contudo, foram abordados neste artigo, os diferentes tipos de pesquisa científica, metodologias qualitativas e quantitativas, diferenciação entre métodos e técnicas, a estruturação de um projeto de pesquisa, por onde o aluno deve começar e como suprir as dificuldades que surgem durante a redação do trabalho final, além de relacionar o papel da Universidade no contexto de formação de alunos pesquisadores. Diante disso, a pergunta que norteou a realização do presente estudo foi: como se configura a da produção científica na Uniasselvi? Para responder à questão proposta, realizou-se um estudo bibliográfico que objetivou analisar os balanços das produções científicas no campo da educação, considera-se que o estudo proposto pode apontar lacunas que merecem investigações futuras, além de servir de base para estudos comparados, os quais são cada vez mais demandados no cenário da produção científica em nível institucional. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A fundamentação teórica consiste em realizar uma revisão dos trabalhos já existentes sobre o tema abordado, identificando o grau de importância e a estrutura conceitual (PEROVANO, 2016). De acordo com Perovano (2016), a revisão permite a identificação de questões e temas, bem como a verificação de assuntos ainda não pesquisados. 2.1 CONHECIMENTO CIENTÍFICO Desde o seu nascimento o homem interage com a natureza e os objetos ao seu alcance, observando as relações sociais e culturais no meio em que vive. E é através dessa observação e da sua interação com as pessoas e os objetos que o homem adquire conhecimento. De acordo com Fonseca (2002, p. 10): “O homem é, por natureza, um animal curioso. Desde que nasce interage com a natureza e os objetos à sua volta, interpretando o universo a partir das referências sociais e culturais do meio em que vive. Apropria-se do conhecimento através das sensações, que os seres e os fenômenos lhe transmitem”. 3 Assim, o conhecimento, dependendo da forma pela qual é representado, pode ser classificado de popular (senso comum), teológico, filosófico e científico. E pode ser adquirido de diversas formas: sensação, percepção, imaginação, memória, linguagem, raciocínio e intuição. Podemos adquirir conhecimento, também, fazendo pesquisa. Conhecimento científico é a informação e o saber que parte do princípio das análises dos fatos reais e cientificamente comprovados. Para ser reconhecido como um conhecimento científico, este deve ser baseado em observações e experimentações, que servem para atestar a veracidade ou falsidade de determinada teoria. O conhecimento científico é extremamente importante para a sociedade, pois é a partir dele que é possível a transformação social e tecnológica. O conhecimento científico gerado por uma determinada sociedade consolida o saber e desafia as estruturas cristalizadas, tidas como verdades absolutas. O conhecimento científico tem como características: 1. Real, factual – lida com ocorrências, fatos, isto é, toda forma de existência que se manifesta de algum modo. Contingente – suas proposições ou hipóteses têm a sua veracidade ou falsidade conhecida através da experimentação e não pela razão, como ocorre no conhecimento filosófico. 2. Sistemático – saber ordenado logicamente, formando um sistema de ideias (teoria) e não conhecimentos dispersos e desconexos. 3. Verificável – as hipóteses que não podem ser comprovadas não pertencem ao âmbito da ciência. 4. Falível – em virtude de não ser definitivo, absoluto ou final. 5. Aproximadamente exato – novas proposições e o desenvolvimento de novas técnicas podem reformular o acervo de teoria existente O conhecimento científico obtido no processo metodológico tem como finalidade, na maioria das vezes, explicar e discutir um fenômeno baseado na verificação de uma ou mais hipóteses. Sendo assim, está diretamente vinculado a questõesespecíficas na qual trata de explicá- las e relacioná-las com outros fatos. “Ao analisar um fato, o conhecimento científico não apenas trata de explicá-lo, mas também busca descobrir suas relações com outros fatos e explicá-los” (GALLIANO, 1986, p. 26). O caminho pelo qual se propõem a obter o conhecimento científico deve sempre ser direcionado por procedimentos técnicos e metodológicos bem definidos visando fornecer subsídios necessários na busca de um resultado provável ou improvável para a hipótese pesquisada, além de auxiliar na detecção de erros e na tomada de decisão do cientista. 2.2 PESQUISA CIENTÍFICA E METODOLOGIA Pesquisa é um processo de investigação que se interessa em descobrir as relações existentes entre os aspectos que envolvem os fatos, fenômenos, situações ou coisas. Para Ander-Egg (apud LAKATOS; MARCONI, 2003, p. 155) é um “procedimento reflexivo sistemático, controlado e crítico, que permite descobrir novos fatos ou dados, relações ou leis, em qualquer campo do 4 conhecimento.” Para Rúdio (1999, p. 9) “é um conjunto de atividades orientadas para a busca de um determinado conhecimento”. Para iniciarmos uma pesquisa científica, devemos partir de três pré-requisitos básicos: 1) conhecer bem e ter competência no assunto a ser pesquisado; 2) ter acesso e dominar a amostra; 3) depender o mínimo possível de terceiros para realizar a pesquisa. A realização da pesquisa científica e a posterior publicação dos seus resultados em revista científica de impacto começam com a ideia que podemos ter a partir da pergunta de pesquisa que queremos responder. Por exemplo, se quisermos saber quais os impactos da produção acadêmica em história na formação continuada de professores da educação básica, deveremos propor um trabalho científico para respondermos a essa questão. Cada pesquisa será composta de três fases: planejamento, execução e divulgação. A primeira fase, o planejamento, é composta por cinco itens: a) ideia (a pergunta da pesquisa); b) plano de intenção (o resumo do projeto de pesquisa); c) revisão da literatura; d) teste de instrumentos e de procedimentos; e) projeto de pesquisa. Entende-se que a evolução da produção do conhecimento sobre certo objeto de estudo ocorre na medida em que se busque um maior cuidado na formulação dos problemas de pesquisa, elemento que, quando bem definido, concorre para a sistematização lógica do trabalho (THEÓPHILO; IUDÍCIBUS, 2006). Marconi e Lakatos (2003, p. 97) afirmam que “toda investigação nasce de algum problema teórico/prático, o qual informará o que é relevante ou irrelevante a ser observado, bem como os dados que devem ser selecionados”. Desta forma, a problematização é oriunda da dúvida inquietação ou curiosidade sobre algum assunto ainda não resolvido, ou resolvido apenas parcialmente (MARTINS; THEÓPHILO, 2007). O questionamento da pesquisa é um indicador da robustez ou não da proposta de estudo, e sua definição criteriosa constitui um importante quesito para a consistência lógica do trabalho (THEÓPHILO; IUDÍCIBUS, 2006). Assim, todas as pesquisas devem iniciar com um problema que dá margem à dificuldade de explicação e resolução. O problema de pesquisa produz conhecimento em duas formas. Na primeira, o investigador acredita possuir amplo domínio sobre o tema, devido à experiência em outras pesquisas e à leitura de diversos materiais sobre o assunto. Desta forma, define-se o problema de pesquisa sem a participação da população em estudo. A segunda forma ocorre quando o pesquisador se insere na população de estudo para tentar levantar os problemas pesquisados (RICHARDSON,1989). Entretanto, Martins e Theóphilo (2007) indicam que os problemas científicos se estabelecem sobre um arcabouço científico, estudados por meio de métodos com o objetivo de criar novos conhecimentos. A partir do problema proposto utilizamos métodos e técnicas para responder os questionamentos da pesquisa. Método científico pode ser definido como um conjunto de etapas e instrumentos pelo qual o pesquisador científico, direciona seu projeto de trabalho com critérios de caráter científico para alcançar dados que suportam ou não sua teoria inicial (CIRIBELLI, 2003). 5 Desta forma, ele, o pesquisador, tem toda a liberdade de definir quais os melhores instrumentos irão utilizar para cada tipo de pesquisa a fim de obter resultados confiáveis e com possibilidades de serem generalizados para outros casos. Deve sempre ser realizado baseado em técnicas especificas operacionais interligadas, ou seja, o método científico está baseado em um conjunto de etapas realizadas através de técnicas bem definidas, assim, se faz necessário, que antes de qualquer coisa, o pesquisador tenha como verdade que método e técnica se diferenciam entre si. As definições para os tipos de pesquisas são variadas, como sabemos, trazendo suas classificações descritas, mas tendo uma finalidade ou razão para cada tipo de pesquisa: Pesquisa básica: gerar conhecimentos novos, úteis para a ciência sem aplicação prática ou imediata; envolve verdades e interesses universais. Pesquisa aplicada: gerar conhecimento para aplicação práticas dirigidas a solução de problemas específicos. Os tipos de pesquisa segundo nível pode ser classificado em: pesquisa exploratória, pesquisa descritiva; pesquisa explicativa. Pesquisa Exploratória: proporcionar maior familiaridade com o problema (explicitá-lo). Pode envolver levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas experientes no problema pesquisado. Pesquisa Descritiva: descrever as características de determinadas populações ou fenômenos. Uma de suas peculiaridades está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados, tais como o questionário e a observação sistemática. Ex: pesquisa referente à idade, eleição, sexo, procedência, doença etc. Pesquisa Explicativa: identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos. É o tipo que mais aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a razão, o porquê das coisas. Entretanto, é o tipo mais complicado e suscetível. Dependendo do tipo de procedimento utilizado para a coleta de dados, as pesquisas classificam-se em: Pesquisa experimental, Pesquisa bibliográfica, Pesquisa documental, Estudo de caso, Levantamento, Estudo de campo, Estudo de caso, Pesquisa participante, Pesquisa- Ação, Pesquisa etnográfica. Pesquisa Experimental: quando se determina um objeto de estudo, selecionam-se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definem-se as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto. Pesquisa Bibliográfica: é desenvolvida com base em material já e laborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Pesquisa Documental: É muito parecida com a bibliográfica. A diferença está na natureza das fontes, pois esta forma vale-se de materiais que não receberam ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetos da pesquisa. Além de analisar os documentos de “primeira mão ” (documentos de arquivos, igrejas, sindicatos, 6 instituições etc.), existem também aqueles que já foram processados, mas podem receber outras interpretações, como relatórios de empresas, tabelas etc. Estudo de Campo: procura o aprofundamento de uma realidade específica. É basicamente realizada por meio da observação direta das atividades do grupo estudado e de entrevistas com informantes para captar as explicações e interpretações do ocorrem naquela realidade. Estudo de Caso: consiste no estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira que permita seuamplo e detalhado conhecimento. Pesquisa participante: o pesquisador ou o investigador além de estar inserido no espaço do objeto, ou do fenômeno, ele também interfere na realidade da situação. Pesquisa-Ação: um tipo de pesquisa com base empírica que é concebida e realiza da em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. Pesquisa etnográfica: tem como objetivo observar o comportamento de um grupo de pessoas, nesse caso ela vai querer descobrir porque determinado grupo age ou tem determinados comportamentos. 3. MATERIAIS E MÉTODOS Quanto ao tipo de pesquisa ela se define como qualitativa por ter percepção entre a relação do mundo e o sujeito. Quanto a sua natureza pesquisa foi definida como aplicada visto que não iremos gerar novos caminhos para o entendimento do problema, mas aplicações práticas. Quanto ao problema de pesquisa ela é caracterizada como explicativa. Segundo Gil (2007, p. 43), uma pesquisa explicativa pode ser a continuação de outra descritiva, posto que a identificação de fatores que determinam um fenômeno exige que este esteja suficientemente descrito e detalhado. Quanto aos seus procedimentos a pesquisa é definida como bibliográfica, por pesquisar os temas em livros, revistas, artigos e demais fontes de informações pertinentes ao trabalho. O trabalho foi realizado no período de março a junho do ano de 2020. Utilizou-se um computador pessoal para as escrever e pesquisar sobre o tema proposto. Optou-se pela revisão bibliográfica com intuito de relacionar a problemática aos contextos sócio-históricos da pesquisa. Para o presente trabalho as pesquisas foram realizadas em livros, na base de dados da revista maiêutica, em repositórios e em plataformas de livros virtuais oferecidos pela Uniasselvi no portal do aluno. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO De um modo geral, é na Universidade que o estudante passa a ter contato direto com o mundo científico e, assim sendo, são grandes as dificuldades encontradas pelos alunos para desenvolverem atividades de pesquisa em suas universidades. Estas dificuldades se estendem desde a escolha do tema até a conclusão final orientada pela análise dos resultados obtidos. Este fato pode ser baseado em alguns fenômenos pré-universitário como, por exemplo, baixa qualidade na 7 formação de alunos interessados, curiosos e exploradores que ingressam na comunidade acadêmica, assim como, no próprio grau de especificidade técnica para desenvolvimento dos projetos propostos. A Revista Maiêutica1 da Uniasselvi serviu como base para entender a produção acadêmica através do números de artigos publicados na revista por área do conhecimento. Quadro 1: produção acadêmica na área da educação Revista Maiêutica Quantidade artigos publicados Ano História 5 2019 Ciências Humanas e Sociais 7 2018 Geografia 5 2018 Arte e Cultura 7 2018 Ensino da Física e Matemática 8 2018 Pedagogia 11 2019 Estudos Linguísticos, Literários e Formação Docente 7 2019 Fonte: Produção própria baseada em informações da revista Percebemos que a revista de história possui pouca produção acadêmica em comparação com outas revistas da área da educação e em igual quantidade com a geografia. Em comparação com a quantidade de alunos matriculados nas áreas apresentadas temos uma disparidade maior, mas um dos problemas está com a dificuldade com as normas formatação de trabalhos acadêmicos, além do pouco incentivo ao mundo cientifico de produção artigos, papers e outros trabalhos. Uma das grandes frustrações do aluno pesquisador principiante ocorre quando se deparam com a necessidade de redigir o trabalho de conclusão do curso superior ou ainda o artigo cientifico para publicação em periódicos ou afins. Estes passam horas e horas frente ao computador e não conseguem estabelecer uma relação confiável entre o que se pretende apresentar com aquilo que está escrevendo. Isto ocorre porque antes de iniciar o trabalho escrito, o aluno precisa dominar as técnicas da escrita acadêmica para elaboração do trabalho científico. A redação com qualidade técnica e científica é imprescindível para boa qualidade do material produzido, ela deve seguir diretrizes pré-estabelecidas em diferentes normas, entre elas, normas para conduta ética em pesquisa, norma para apresentação das referências etc. (LIRA 2014). Hoje percebemos uma grande quantidade de normas que regulam toda a produção acadêmica. Temos normas de produção de artigos, resumos, numeração progressiva, trabalhos acadêmicos, entre outros. Ainda, as normas para apresentação e citação das referencias devem confiar o estabelecido na Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT NBR 6023/2002. Desta forma, é no item referências que devem constar todas as fontes que foram utilizadas no trabalho de pesquisa sendo elas impressas ou eletrônicas. No entanto, os alunos não devem relacionar todas as referencias que consultou, ele deve ser seletivo, utilizar apenas as referência mais relevantes e que foram utilizadas como base de estudo ou para suportar a discussão dos resultados (ABNT, 2002). 1 Revista Maiêutica - https://publicacao.uniasselvi.com.br/ https://publicacao.uniasselvi.com.br/index.php/LED_EaD/article/view/1931 https://publicacao.uniasselvi.com.br/index.php/LED_EaD/article/view/1931 https://publicacao.uniasselvi.com.br/ 8 5. CONCLUSÃO A intenção na proposta deste trabalho foi fornecer subsídios suficientes para garantir o maior nível de qualidade nos trabalhos científicos a serem apresentados pelos estudantes universitários durante a sua vida acadêmica. Como conclusão, este artigo apresentou de maneira sintetizada a estruturação e os pontos mais relevantes para elaboração de um trabalho científico. No entanto, seu uso não dispensa outras bibliografias sobre o assunto em questão. A boa redação científica e alto desempenho durante a escrita do trabalho de conclusão de curso, dissertação, tese ou artigos científicos para publicação em periódicos, somente serão alcançados se o aluno fizer uso consecutivo da leitura, crítica e reflexiva, de outros artigos e trabalhos científicos. Assim, este processo irá proporcionar que o estudante se familiarize com os termos específicos de cada área de conhecimento e se torne mais confiante e preparado para desempenhar a difícil missão de redigir seu trabalho final. Para isso entendemos a importância da disciplina de metodologia científica e o processo de introdução do discente a vida acadêmica no que se refere a produção científica pelas instituições de ensino superior brasileiras. O presente trabalho auxilia no entendimento das questões de pesquisa científica e deixa espaços para posteriores produções concluírem pesquisas baseadas no que foi apresentado. REFERÊNCIAS ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002. CIRIBELLI, Marilda Corrêa. Como elaborar uma dissertação de Mestrado através da pesquisa científica. Marilda Ciribelli Corrêa, Rio de Janeiro: 7 Letras, 2003. CERVO Amado Luiz; BERVIAN Pedro Alcino. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002. FERREIRA, Gonzaga. Redação científica: como entender e escrever com facilidade. São Paulo: Atlas, v. 5, 2011. GALLIANO, Alfredo Guilherme. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra, 1986. GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2008. 207 p. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. LIRA,Davi. Saiba como fazer artigo científico, TCC, monografia de pós, dissertação e tese. 2014. Disponível em: https://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2014-06-19/saiba-como-fazer- artigo-cientifico-tcc-monografia-de-pos-dissertacao-e-tese.html. Acesso em: 03 jun. 2020. 9 MARTINS, Gilberto de Andrade; THEÓPHILO, Carlos Renato. Metodologia da investigação científica para ciências sociais aplicadas. São Paulo: Atlas, 2007. PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba: Ed. Intersaberes, 2016. RICHARDSON, Robert Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1989. RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 26. ed. Petrópolis: Vozes, 1999. THEÓPHILO, Carlos Renato; IUDÍCIBUS, Sérgio de. Uma análise crítico -Epistemológica da produção científica em Contabilidade no Brasil. UnB Contábil, v. 8, p. 147-175, 2006.
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