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TECIDO MUSCULAR ESQUELÉTICO E CONTRAÇÃO

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VICTORIA CHAGAS 
1 
 
TECIDO MUSCULAR ESQUELÉTICO 
 
 ORIGEM → mesodérmica 
 FUNÇÃO → manutenção da postura; locomoção; 
fala e respiração. 
 FORMADO POR: feixe de células longas (até 30 cm), 
cilíndricas, multinucleadas e que contem muitos 
filamentos (as miofibrilas) 
- Fibras se originam no embrião pela fusão de 
células alongadas (mioblastos) 
- Os núcleos se localizam na periferia das fibras, nas 
proximidades do sarcolema 
- Túbulos T → invaginações (continuações do 
sarcolema) que conduzem os potenciais de ação 
para o interior da fibra 
- Hipertrofia → aumento do volume das células 
- Diâmetro das fibras depende da idade, sexo, 
estado de nutrição, treinamento físico (formação de 
novas miofibrilas) → hipertrofia 
 
 Localização: ligado ao esqueleto 
 Controle voluntário 
 Estriações presentes (bandas claras e escuras) 
 Inervado pelo sistema nervoso somático 
 Constituem cerca de 40% do peso corporal 
 Envolto por tecido conjuntivo (FASCÍCULOS) que 
permitem a passagem de vasos e nervos: 
o Endomísio: envolve cada fibra 
o Perimísio: conjunto de feixes de fibras 
o Epimísio: recobre todo o músculo 
 
 A miofibrila é dividida longitudinalmente em 
SARCÔMEROS (entre duas linhas Z) → onde 
ocorre a contração dos músculos 
 
 Cada miofibrila é circundada por um RETÍCULO 
SARCOPLASMÁTICO. Entre 2 retículos 
sarcoplasmáticos estão os túbulos T (porção mais 
próxima aos túbulos é a cisterna terminal → local 
de liberação do cálcio) que estão em contato 
com o meio extracelular e conduzem potenciais 
de ação de forma rápida. 
 
 Fixados pelos TENDÕES na extremidade 
- Tecido conjuntivo denso modelado 
- Muita matriz extracelular 
- Colágenos tipo 1 e poucas células 
- Fibras colágenas são muito organizadas, espessas e dispostas paralelamente entre si 
- Entre as fibras há fibroblastos e fibrócitos bastante alongados (produção e manutenção) 
 VICTORIA CHAGAS 
2 
 
 
 BANDA I → mais clara; ocupada por filamentos finos (linha Z atravessa o centro) 
 BANDA A → mais escura; onde filamento fino e grosso se sobrepõem 
- Zona H (centro da banda A com apenas filamentos grossos) 
 LINHA M → proteínas de ancoragem para filamentos grossos (divido banda A no meio) 
 
 
 
 VICTORIA CHAGAS 
3 
 
 
 Alinhamento adequado dos filamentos 
dentro do sarcômero é garantido pelas 
proteínas TITINA (vai da linha Z a M – faz 
com que músculos estirados voltem ao 
comprimento de repouso - 
elasticidade) e NEBULINA (lado a lado 
com os filamentos finos e se unem ao 
disco Z – não elástico). 
 
 
 
TIPOS DE FIBRAS 
 Há três tipos: fibras rápidas, fibras lentas e fibras intermediárias 
 Os músculos contêm uma mistura dos 3 tipos, mas em uma unidade motora as fibras são 
todas do mesmo tipo. 
 Porcentagem de fibras lentas e rápidas é determinada geneticamente 
 Características das fibras mudam com o condicionamento físico. A atividade muscular 
intensa e repetida promove o aumento de tamanho das fibras musculares rápidas e a 
hipertrofia muscular. Treinamentos de resistência, como para uma maratona, aumentam 
a proporção de fibras intermediárias nos músculos ativos. Isso ocorre pela conversão 
gradual de fibras rápidas em fibras intermediárias. 
 
o FIBRAS LENTAS (tipo l)→ fibras vermelhas; apresentam metade do diâmetro das fibras 
rápidas e levam 3 vezes mais tempo para se contrair após estímulo. São especializados 
em manter a contração por longos períodos. Muitas mitocôndrias → continuam 
produzindo ATP durante contração → metabolismo aeróbico. Contém pigmento 
vermelho mioglobina. Ex.: predominam nas pernas dos maratonistas 
 
o FIBRAS INTERMEDIÁRIAS (tipo ll-A) → parecidas com as rápidas, porém apresentam maior 
resistência à fadiga. Características intermediárias. 
 
o FIBRAS RÁPIDAS (tipo ll-B) → fibras brancas; grandes em diâmetro; contém miofibrilas 
densamente agrupadas; grandes reservas de glicogênio e relativamente poucas 
mitocôndrias. Produzem contrações rápidas e potentes, de duração curta. Sustentadas 
por glicólise anaeróbica → converte em ácido lático. Entram em exaustão em pouco 
tempo porque reservas são limitadas e ácido lático se acumula alterando o pH e 
interferindo na contração. Ex.: predominam nas pernas dos atletas de 100m. 
 
 
 VICTORIA CHAGAS 
4 
 
CONTRAÇÃO E RELAXAMENTO 
 Interação entre filamentos finos (actina) e grossos (miosina) em cada sarcômero 
 Fator desencadeante é a presença de íons Ca2+ e presença de ATP 
 O deslizamento da actina sobre a miosina ocorre quando as cabeças da miosina dos 
filamentos grossos ligam-se aos locais ativos da actina. Quando ocorre a ligação nas 
pontes cruzadas, a miosina gira em direção a linha M puxando a actina em direção ao 
centro. 
 
o ACTINA (fino) 
- Se estende da linha Z até centro do sarcômero 
- TROPOMIOSINA: ao longo do sulco entre dois filamentos de actina, cobre sítio ativo durante 
repouso (inibindo ligação com a miosina) 
- TROPONINA: se liga fortemente a tropomiosina; tem um local especifico que se prende um 
complexo de 3 subunidades → troponina T (liga na tropomiosina); troponina l (facilita inibição 
feita pela tropomiosina) e troponina C (se liga ao cálcio) 
 
o MIOSINA (grossa) 
- Localização central 
- É uma ATPase hidrolisando o ATP em 
ADP+fostato o que fornece a energia para a 
contração. 
 
 
 
 
 VICTORIA CHAGAS 
5 
 
 
 VICTORIA CHAGAS 
6 
 
RESUMINDO A CONTRAÇÃO E RELAXAMENTO 
1) Com o músculo ainda relaxado molécula de ATP se liga na cabeça da miosina que 
realiza a hidrólise e armazena energia 
2) Um estímulo vindo de um neurônio motor (acetilcolina) causa a liberação de cálcio 
de dentro do retículo sarcoplasmático (mudança conformacional das proteínas) 
para o sarcoplasma 
3) Cálcio se liga a troponina C e o complexo troponina/tropomiosina expõe o sítio de 
ligação entre actina e miosina 
4) As cabeças da miosina se ligam a actina, mudando sua conformação e 
tracionando os filamentos na direção do centro do sarcômero 
5) Novo ATP se liga na cabeça da miosina 
6) Relaxamento ocorre e tem um retorno passivo ao comprimento de repouso 
 
 
❖ TIPOS DE CONTRAÇÃO 
 
o ISOMÉTRICA 
 Comprimento constante → trabalho estático do músculo 
 Não há movimento na articulação, mas gera tensão nos 
músculos (como exemplo segurar um peso na academia, 
ou ficar em pé parado – manutenção de postura) 
 Músculo desenvolve tensão necessária para suportar carga 
 FORÇA MUSCULAR = RESISTÊNCIA 
 
o CONCÊNTRICA 
 Musculo desenvolve tensão suficiente pra vencer a 
resistência 
 Músculo encurta e gera movimento 
 Como exemplo levantar um peso na mão na 
academia 
 FORÇA MUSCULAR > RESISTÊNCIA 
 
o EXCÊNTRICA 
 Músculo desenvolve tensão suficiente para vencer 
carga externa 
 Músculo aumenta de comprimento 
 Desacelera o movimento de uma articulação 
 Como exemplo movimento de descer o peso 
levantado na concêntrica 
 FORÇA MUSCULAR < RESISTÊNCIA 
 
 
 
TIPOS DE LESÕES MUSCULARES 
o DISTENSÃO MUSCULAR 
 Ocorre quando um músculo se estica demais, gerando a ruptura de algumas fibras 
musculares ou de todo o tendão ou músculo envolvido. 
 Este tipo de lesão ocorre, mais especificamente no tendão ou na junção musculotendínea, 
que é o local da união entre o músculo e o tendão, próximo da articulação 
 
RESISTÊNCIA = carga 
- Por exemplo um 
peso na mão na 
academia 
FORÇA MUSCULAR = 
tensão gerado no 
músculo 
 VICTORIA CHAGAS 
7 
 
o CONTUSÃO MUSCULAR 
 Causada por um trauma direto que provoca dor, inchaço e rigidez na região, sendo a 
coxa o local mais afetado. 
 Esse tipo de lesão é muito comum em atletas, principalmente em jogadores de futebol, 
mas pode acontecer em todos que praticam atividade física 
 
o ENTORSE 
 Lesão dos ligamentos articulares devido à distensão ou torção brusca, sem deslocamento 
das superfícies articulares. 
 
o TENDINITE Inflamação ou irritação de um tendão (parte final do músculo, como uma corda fibrosa 
que faz a fixação dos músculos aos ossos) 
 A tendinite costuma comprometer, usualmente, ombro, cotovelo, punho, joelho e 
tornozelo, e pode ser aguda (história de dor recente – até 45 dias) ou crônica 
 
o LESÃO POR ESFORÇO REPETITIVO 
 LER é uma síndrome que inclui um grupo de doenças com sintomas como dor nos 
membros superiores e nos dedos, dificuldade para movimentá-los, formigamento, fadiga 
muscular e redução na amplitude do movimento. Relacionado a certas funções 
ocupacionais como sentado em escritório digitando e etc...) 
 
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DOS MÚSCULOS 
o AGONISTA = atuam em conjunto ativamente para produzir um movimento desejado – 
principal musculo responsável pelo movimento 
 
o ANTAGONISTAS = se opõem a ação dos agonistas. Exemplo = agonista contrai, o 
antagonista relaxa 
 
o SINERGISTAS = participam estabilizando as articulações para que não ocorram 
movimentos indesejáveis durante a ação principal (braquial e bíceps) 
 
o FIXADORES = estabilizam a origem do agonista de modo que ele possa agir mais 
eficiente. Estabilizam a parte proximal do membro quando a parte distal se movimenta 
(dorso ao abaixar) 
 
 Movimentos: 
- Flexão → se ossos conectados se 
aproximam na contração (músculo flexor) 
- Extensão → ossos se afastam um do outro 
na contração (músculo extensor) 
 
 Os grupos de músculos antagonistas 
movem os ossos em direções 
opostas aos agonistas.

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