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Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais MET 162 – Transformação Mecânica dos Metais Lista de Exercícios – Capítulo 2 – Parte 2 Introdução à Plasticidade 1) Deseja-se executar o forjamento no estado plano de deformações de uma chapa metálica de 100mm de largura, conforme ilustrado abaixo. Sabe-se que este material apresenta comportamento perfeitamente plástico na temperatura na qual se pretende executar o estiramento. A tensão efetiva necessária para deformá-lo é igual a 50 MPa. a. Encontre a relação entre tensão efetiva 𝜎𝑒𝑓 e a tensão aplicada no sentido da espessura 𝜎3 para esta operação caso o atrito na interface matriz/chapa seja desprezível. Calcule a força axial mínima que deve ser aplicada pela prensa para conformar este material. Considere que as matrizes de forjamento possuem 200 x 20 mm na região de contato com a chapa. b. Quais seriam as forças mínimas de forjamento se: i. 𝜎1 = −0,2𝜎3 ii. 𝜎1 = 0,2𝜎3 c. Represente os três estados de tensão propostos utilizando círculos de Mohr e indique qual deles corresponde a uma situação mais próxima da realidade em operações de estiramento a quente. 2) Um paralelepípedo constituído de cobre de dimensões iguais a 1x1x1 dm3 é submetido a duas etapas de conformação plástica consecutivas. Na primeira etapa, este material cuja equação de fluxo é expressa por σef = 400*εef 0,5 (MPa), é comprimido uniaxialmente por um atuador vertical até sua menor dimensão atingir o valor de 5 cm. Em seguida, este atuador retorna a sua posição inicial e um atuador horizontal comprime a placa de cobre até sua maior dimensão alcançar 20 cm. Baseando-se no caminho de deformação descrito e desconsiderando a existência de atrito entre as interfaces atuador/material, calcule: a. As dimensões do material ao final de cada etapa de deformação. b. O estado de deformação do material (deformações principais e efetiva) após (i) a primeira e (ii) a segunda etapa de conformação. c. O estado de tensões (tensões principais e efetiva) no instante imediatamente anterior ao retorno dos atuadores ao final de cada operação. d. A capacidade de carga mínima, de cada atuador, necessária para a realização destes procedimentos.
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