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Matéria de Teoria das Organizações

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Ser eficaz é o que toda organização busca e, para isso, elas precisam criar modelos, processos, utilizar conhecimento, espaço, tempo, dinheiro e muitos outros recursos. Esse conjunto de ações é o que chamamos de “administração” e as organizações precisam fazer isso da melhor forma possível para serem rentáveis e viáveis economicamente de forma que sua existência seja a mais longa possível.
1 Diante do que vimos nessa nossa primeira aula da unidade, além das suas pesquisas nos links, livros e textos indicados, identifique contribuições e limitações da Administração Científica para melhorar a eficácia das empresas.
Contribuições:
· Melhoria na produtividade e na eficiência
· Introduz no sistema uma nova forma de remuneração – por produtividade
· Cria base para o desenvolvimento da produção em massa
Limitações:
· Baseava-se em pressupostos motivacionais apenas materiais
· O excesso da especialização torna o trabalhador alienado
· Concebe a organização como sistema fechado que não sofre influencia do meio externo
Para que os gerentes de fato cumpram seu papel satisfatoriamente, Fayol identificou quatorze princípios que, se cumpridos, levariam a eficiência organizacional. São eles:
- Divisão de tarefas: Designação de tarefas específicas para cada pessoa, resultando na especificação das funções e separação dos poderes.
- Autoridade e responsabilidade: A autoridade é o direito de comandar, podendo ser estatutária, decorrente dos próprios deveres e funções ou pode ser pessoal. Autoridade é também o poder de fazer-se obedecer. Já a responsabilidade, acompanha o exercício do poder e juntas determinam o poder de mando e execução.
- Disciplina: Respeito aos acordos estabelecidos entre a empresa e seus gerentes. Decorre da aceitação do poder de mando advindo da autoridade.
- Unidade de comando: Um empregado deve receber ordens de apenas um superior, ou seja, um operário deve ter apenas um chefe.
- Unidade de direção: Um só chefe e um só programa para um conjunto de operações que visam ao mesmo objetivo.
- Interesse geral: Subordinação do interesse individual ao interesse geral – organizacional.
- Remuneração do pessoal: É a maneira de retribuir os serviços prestados, devendo ter sempre em mente o princípio da equidade e justiça, procurando tanto quanto possível satisfazer empregado e empregador ao mesmo tempo.
- Centralização: As diretrizes seguidas pela empresa devem emanar de um comando central de cúpula.
- linha de comando: Hierarquia – a série dos chefes do primeiro ao último escalão, dando-se aos subordinados de chefes diferentes a autonomia para estabelecer relações diretas.
- Ordem: Um lugar para cada pessoa e cada pessoa em seu lugar, ou seja, ordem é o conceito de organização, arrumação e disposição de coisas e de pessoas.
- equidade: Tratamento das pessoas com benevolência e justiça, não excluindo energia e o rigor quando necessários. É importante o chefe considerar, no seu julgamento, a condição humana.
- Estabilidade do pessoal: Manutenção das equipes como forma de promover seu desenvolvimento, diminuindo os perigos e os custos da rotação desnecessária de pessoal.
- Iniciativa: É a capacidade de criar situações que favoreçam a execução da tarefa, podendo surgir modificações nos métodos em si. Faz aumentar o zelo e a atividade dos agentes.
- Espirito de equipe: União do pessoal - Desenvolvimento e manutenção da harmonia dentro da força de trabalho de forma a garantir que a empresa funcione com viabilidade.
Nesse contexto do pós-segunda guerra, a Teoria Neoclásica, ou APO, foi definida como um processo participativo de estabelecimento de objetivos e avaliação de desempenho das pessoas, com as seguintes características:
- Enfase na pratica de administração: Os neoclássicos desenvolveram seus conceitos de forma prática e utilizável, pois, para eles, a teoria só tem valor quando operacionalizada na prática. A Teoria Neoclássica representa a contribuição do espírito pragmático americano: busca de resultados concretos e palpáveis, embora não descuide dos conceitos teóricos, visando à ação administrativa, enfatizando aspectos instrumentais da administração.
- reafirmação dos postulados das escolas clássica: Todo material desenvolvido e expresso pela Teoria Clássica é revisto e atualizado pela Teoria Neoclássica, porém, numa perspectiva mais ampla e flexível, compatível e adaptada ao momento em que estava operando. Desde ao modelo de organização do tipo linear e funcional, passando pelas questões vinculadas a autoridade e responsabilidade, a assim como o sitema de departamentalização, tudo foi adequado reforçado e sustentado perante a nova teoria.
- ênfase nos princípios gerais da administração: Normas de comportamento para planejar, organizar, dirigir e controlar foram determinadas pela Teoria Neoclássica, no intuito de trazer soluções práticas para a administração. Muitos autores se dedicaram a prescrever detalhadamente esses princípios que chegou ao número de 96 itens!
- ênfase nos objetivos e resultados: Toda organização existe para alcançar objetivos e produzir resultados, assim pensavam os autores da Teoria Neoclássica. Daí a explicação para o foco de suas preocupações serem os objetivos organizacionais e os resultados obtidos como forma de avaliação do desempenho das organizações. As organizações têm a expectativa de alcançarem seus objetivos por meio de ações eficientes e aí se inclui a APO.
- Ecletismo nos conceitos: A pluralidade de autores e ideias somados às diferentes origens de inspiração faz a Teoria Neoclássica ser ampla e diversificada. Trata-se de um movimento de agregação de ideias. Devido a esse ecletismo, a Teoria Neoclássica se considera como a Teoria Clássica dentro de um figurino misto.
Esse figurino define a formação do administrador na metade final do século XX, que considerava a administração uma atividade essencial a todo esforço humano coletivo, no intuito de atingir os objetivos através da capacidade de influenciar as pessoas a seguirem esses objetivos.
- Enfase na departamentalização: Essa característica das organizações no contexto da Teoria Neoclássica esta vinculada ao conceito de organização formal, apresentado por Fayol, como uma necessidade básica para alcance da eficiência e eficácia organizacional. A organização formal se caracteriza por:
- Divisão do trabalho: Princípio trazido da Teoria Científica, a divisão do trabalho proporcionava maior eficiência organizacional a partir do momento que a automação das tarefas proporcionava maior produtividade, ou seja, maior número de peças em um mesmo período. Essa concepção passou a ser utilizada não só na indústria de bens, mas também na oferta de serviços
- Especialização: Consequência da divisão do trabalho, a especialização determina atividades específicas para cada grupo.
- Hierarquia: Em toda organização formal existe uma hierarquia que divide a organização em camadas ou níveis de autoridade. Na medida em que se sobe na escala hierárquica, aumenta o volume de autoridade do administrador. Ao mesmo tempo em que diminui a necessidade de conhecimento técnico-operacional.
- Amplitude do trabalho: Também chamada de amplitude administrativa, esse princípio da Teoria Neoclássica diz respeito ao número de funcionários que um administrador (chefe ou superior) pode ter sob sua subordinação. Se uma empresa tem poucos subordinados para cada cargo de chefia, ela se torna uma empresa mais vertical e hierárquica, ao passo que se o número de subordinados por chefia é maior, a empresa se torna mais larga ou mais horizontalizada.
2. Agora que você já estudou a Teoria Científica de Taylor, a Teoria Clássica de Fayol e a Teoria neoclássica de Drucker, compare a ênfase nas tarefas, e a ênfase na estrutura.
Na administração científica, o foco era voltado para a tarefa. Toda a pesquisa realizada por Taylor se fixou em encontrar a melhor forma (The best way) para realizar cada tarefa que compunha a linha de montagem ou linha de produção.
Já na administração Clássica, ou na Teoria clássica ou ainda na escola da gestão administrativa, o foco foitotalmente voltado para a estrutura da organização. Sem desconsiderar a importância do trabalho de Taylor, Fayol acrescentou a importância de se separar a área operacional da administrativa considerando a segunda o elemento chave para a eficácia organizacional. Organizar a estrutura da organização era considerado o ponto chave do sucesso. Mais para frente um pouco Peter Drucker e outros trazam uma evolução dos conceitos apresentados por Fayol e definem a importância da organização formal, as questões vinculadas a hierarquia e autoridade e por fim os princípios que regem as ações dos administradores. Tudo focado na estrutura organizacional.
Disfunções da burocracia
	Incapacidade de resposta e adaptação organizacional.
	A ênfase na impessoalidade, não considerando os elementos subjetivos presentes nas organizações, pode levar a aderência cega a regras formais em detrimento da criatividade, tornando as organizações inaptas a responder às mudanças dos ambientes dinâmicos com adequada velocidade.
	Perda da visão de conjunto dos objetivos organizacionais.
	Descrição detalhada das funções e especialização podem contribuir para a perda da visão do todo organizacional.
	Processo decisório lento.
	A existência de regras excessivas e detalhadas podem influenciar a velocidade do processo de tomada de decisão.
	Limites de formalização.
	As alterações rápidas do ambiente onde a organização se insere demandam alteração rápida das tarefas, tornando praticamente impossível sua detalhada formalização.
	Manutenção do status quo.
	Pelas razões apontadas, o resultado por fim pode ser a acomodação em detrimento de uma atitude mais proativa da organização.
3.Agora que já vimos as principais características, princípios e disfunções da Teoria da Burocracia, complete a atividade abaixo para fechar com chaves de ouro a nossa terceira aula dessa primeira unidade.
Excesso de regras, segundo Charles Perrow, um dos contestadores de Weber, é uma das disfunções da Teoria da Burocracia. Como você explicaria essa disfunção?
As organizações formais previstas por Weber, controlam o comportamento das pessoas por meio de regras. De certa forma as regras são necessárias dentro das empresas para uniformizar determinadas condutas e para garantir a igualdade de tratamento, porém as organizações burocráticas podem exagerar na tentativa de regulamentar tudo o que for possível, engessando o comportamento humano. O formato das correspondências, horário de trabalho, carimbos, assinaturas são determinados. Há uma tentativa de prever como tudo vai acontecer para determinar como serão os procedimentos em cada caso.
Essa rigidez inibe a criatividade e gera problemas vinculados a ao mecanicismo, individualismo além de inibir a inovação.
	Quais os principio da teoria de Taylos? PRINCÍPIOS BÁSICOS:
	Administração como ciência – substituição do empirismo pelo científico
	Separação entre direção da execução
	Selecionar, treinar e orientar
	Estudo de tempos e movimentos – eliminação do desperdício
	Divisão do trabalho e especialização
	Conceito de homem econômico – incentivos salariais
	ORT – Organização racional do trabalho
As teoria neoclássicas e clássica trouxeram mudanças estruturais ou relacionaispara os métodos de gestão?
No contexto das Escolas Clássica e Neoclássica, todo o foco está voltado para a estrutura das organizações a partir do momento em que eles definirão funções, hierarquias, princípios de autoridade, responsabilidade e delegação, sem, de certa maneira, preocupar-se com a forma de interação entre as pessoas, com as relações informais inerentes de qualquer organização nem com as formas ou aspectos motivacionais que saíssem da esfera material.
O que é burocracia na concepção dos administradores?
Apesar de a palavra burocracia ser entendendida nos dias atuais como um sistema engessado, lento, arcaico e principalmente ineficiente, a proposta de Max Weber com a Teoria da Burocracia obviamente não tinha esse objetivo. A teoria da burocracia buscou, através da padronização de procedimentos, facilitar e agilizar os processos, porém, como eles não são necessariamente iguais, repetitivos os padrões criaram modelos que, ao invés de facilitar, dificultaram o andamento dos procedimentos. Como vimos no conceito da teoria, ela buscava, na essência, organizar de forma estável e duradoura a cooperação de um grande número de indivíduos, cada qual detendo uma função especializada.
Nível de produção é resultado da integração social: O nível de produção não está vinculado à capacidade física, mas sim às normas sociais e expectativas que o envolvem. A organização informal tem influência no processo.
Comportamento social dos empregados: Os operários não agem de forma isolada, mas sim como componente de um determinado grupo ao qual pertence. A organização produtiva é mais do que a soma das necessidades individuais.
Recompensas e sanções sociais: As pessoas têm necessidades complexas – não há dois indivíduos com a mesma expectativa de trabalho. As demandas de um operário dependem não só de suas necessidades físicas, mas também das sociais.
Grupos informais: Eles constituem a organização humana da empresa. Eles definem certas regras de comportamento, de recompensa, sua escala de valores, seus valores sociais.
Complete o quadro abaixo, escrevendo na coluna da direita os exemplos relativos ao solicitado na coluna da esquerda em relação à Escola das Relações Humanas.
	Pressupostos
	Homem social. 
Foco interno da organização. 
A organização como sistema social.
	Foco de Análise
	O indivíduo e os grupos informais
	Conceito-chave
	Produtividade e ficiencia são influenciadas pelos grupos informais de trabalho. 
A autoridade do gerente deve se basear em competências sociais em vez de técnicas.
	Contribuições
	Inclusão do fator humano na análise organizacional. 
Alerta sobre o impacto da motivação humana no desempenho das organizações.
	Limitações
	Organização como sistema fechado. 
Orgaanização vista como sistema social em detrimento dos aspectos técnicos. 
Trabalhadores felizes nem sempre são mais produtivos.

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