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1 Aroldo Gomes Galindo; Maria das Dores Rodrigues dos Reis; Maria Do Socorro Valdevino Rodrigues; Willer.. 
2 Mayara Ramos Pereira da Rocha 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo I – dd/mm/aa 
OFICINA DE LIBRAS EM DIFERENTES CONTEXTOS: PEQUENOS CURSOS DE 
LIBRAS NA SAÚDE 
 
 
Aroldo Gomes Galindo; 
Maria das Dores Rodrigues dos Reis; 
Maria Do Socorro Valdevino Rodrigues; 
Willer.. 
 Mayara Ramos Pereira da Rocha² 
RESUMO 
As oficinas como metodologias de ensino são importantes no processo de formação dos discentes, 
uma vez que amplia o conhecimento necessário, pois os conhecimentos dos conteúdos curriculares 
das disciplinas, muitas vezes, não garantem o devido aprendizado. É importante que o professor 
tenha uma preparação voltada para lidar com a diversidade, aperfeiçoando suas práticas de ensino 
mais inclusivas, mostrando algumas adaptações que poderiam ser feitas ao trabalhar com os surdos 
(SILVA, 2012). Sabendo que o objetivo geral da pesquisa a elaboração de uma oficina de libras no 
contexto da saúde, a presente pesquisa será realizada, inicialmente, um levantamento bibliográfico 
por meio de fontes confiáveis, tais como livros e artigos para abordar conceitos fundamentais para 
compreensão do tema abordado. As oficinas serão separadas entre os temas: sinais básicos de Libras 
e sinais relacionados à saúde e será aplicada com um grupo de alunos surdos e ouvintes da 
instituição Centro de ensino profissionalizante articulado do Guará – CEPAG a qual possui alunos 
surdos no curso técnico de enfermagem. os alunos ouvintes afirmaram que a iniciativa é muito 
importante pois muitas vezes não conseguem se comunicar com os colegas surdos e além disso, 
acreditam que na vida profissional, será importante o conhecimento da língua de sinais, visto que 
poderão ter pacientes surdos. O ensino da Libras utilizando as oficinas mostrou-se bastante 
produtiva de forma que os estudantes apresentaram-se de forma positiva e desejaram que mais 
oficinas sobre outros temas fossem realizadas, pois essa forma de ensino facilitava o entendimento 
dos assuntos de forma diferenciada do que ocorria dentro da sala de aula 
 
 
Palavras-chave: Libras; oficina; Saúde 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A escola é um dos pilares da formação do conhecimento dos alunos, auxiliando no 
processo de ensino e aprendizagem. Tem-se ainda que a principal ferramenta utilizada para 
auxiliar nesse processo é a linguagem. Por esse motivo, nota-se em algumas escolas uma 
preocupação para ensinar alunos ouvintes a linguagem de sinais, pois é sabido que a 
comunicação e interação entre alunos surdos e ouvintes é importante para formação social 
destes indivíduos (LACERDA, 2006). 
Tendo como base diversas oficinas utilizadas no ambiente escolar para o ensino da 
língua de sinais, teve-se a ideia de realizar as oficinas de Libras no contexto da saúde, para 
surdos e ouvintes, uma vez que no meio escolar não se tem grande conhecimento de sinais 
importantes para a vivência do indivíduo surdo no meio hospitalar. 
Sabendo que a dificuldade de comunicação, por vezes dificulta o atendimento 
hospitalar, importa estudar os principais sinais de Libras utilizados em situações 
2 
 
corriqueiras na área da saúde e realizar oficinas, ensinando ao indivíduo surdo como 
comunicar eventual problema de saúde e, aos ouvintes, como interpretar corretamente a 
situação. 
Dessa forma, a área de concentração escolhida para nortear o presente projeto é a 
Educação, escola e políticas públicas, no contexto da saúde e, para tanto, a pesquisa tem 
como objetivo a elaboração de uma oficina de libras no contexto da saúde. 
 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
As oficinas como metodologias de ensino são importantes no processo de formação 
dos discentes, uma vez que amplia o conhecimento necessário, pois os conhecimentos dos 
conteúdos curriculares das disciplinas, muitas vezes, não garantem o devido aprendizado. 
É importante que o professor tenha uma preparação voltada para lidar com a diversidade, 
aperfeiçoando suas práticas de ensino mais inclusivas, mostrando algumas adaptações 
que poderiam ser feitas ao trabalhar com os surdos (SILVA, 2012). 
As oficinas são grandes ferramentas que auxiliam no processo de ensino e 
aprendizagem dos alunos, uma vez que, ao ser usada como modalidade educativa, torna 
o processo de ensino aprendizagem não apenas como ato recognitivo, mas também como 
um processo de invenção (MACHADO,2016). 
Segundo os ensinamentos de Corrêa, tem-se que as oficinas se diferenciam da 
escolarização pois fazem uso de saberes que não são, na maioria das vezes utilizados no 
currículo escolar. 
 
“A oficina como modalidade educativa, acaba se distanciando da escolarização por 
fazer circular saberes que no âmbito escolar muitas vezes seriam desconsiderados. 
Saberes que levam em conta as experiências e vivências de cada um 
independentemente da posição que ocupam. A prática escolar de ensinar conceitos 
que, por vezes, se encontra desprendida de situações vividas, faz com que haja 
uma reprodução de fórmulas abstratas baseadas na resolução de problemas para 
os quais só se tem uma resposta e que é previamente estabelecida. Essa 
capacidade é representada pelo domínio dos conceitos, mas muitas vezes sem ser 
o resultado de ações nas quais estejam envolvidos a curiosidade e o desejo se 
saber” (CORRÊA; 1998). 
 
 
Vale ressaltar que o Decreto Federal nº. 5.626/2005 estabelece que todas e 
instituições de ensino do País devem oferecer a Libras aos profissionais da educação, 
familiares e interessados. (BRASIL, 2005). Nesse mesmo sentido cabe ainda salientar que 
a aquisição da Libras para os indivíduos surdos vai além da necessidade de comunicação 
3 
 
com seus pares e familiares, uma vez que deve integrar os ouvintes com a Libras e os 
surdos com a língua portuguesa (Delgado; Cavalcante, 2011). 
Portanto é necessário oportunizar o conhecimento da Libras aos alunos ouvintes 
como L2, pois facilita a comunicação entre os alunos surdos e ouvintes, o que garante o 
direito da comunidade surda de comunicar-se em Libras, sua língua natural, ampliando a 
acessibilidade (MACHADO, 2017). 
“Além desses fatores, o ensino de Libras pode ocorrer em duas situações distintas: 
na primeira, são os educandos surdos que aprendem Libras como primeira língua 
(L1); na segunda, os educandos ouvintes é que aprendem a Libras como segunda 
língua (L2). Esse aprendizado pode ocorrer simultaneamente, quando em uma 
escola inclusiva” (Basso et al., 2009; Gesser, 2010). 
 
Portanto A Oficina de Libras no contexto da saúde tem como intuito ensinar a Língua 
Brasileira de Sinais para que as pessoas possam se comunicar com a comunidade surda, 
garantindo a esta comunidade atenção às suas necessidades básicas de comunicação e o 
acesso à educação de qualidade. 
 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
Sabendo que o objetivo geral da pesquisa a elaboração de uma oficina de libras no 
contexto da saúde, a presente pesquisa será realizada, inicialmente, um levantamento 
bibliográfico por meio de fontes confiáveis, tais como livros e artigos para abordar conceitos 
fundamentais para compreensão do tema abordado. As oficinas serão separadas entre os 
temas: sinais básicos de Libras e sinais relacionados à saúde e será aplicada com um grupo 
de alunos surdos e ouvintes da instituição Centro de ensino profissionalizante articulado do 
Guará – CEPAG a qual possui alunos surdos no curso técnico de enfermagem. 
 
 
4 
 
 
A foto acima refere-se à aplicação da oficina realizada. Vale ressaltar que os alunos 
autorizaram a utilização de sua imagem. 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
A oficina foi realizada no auditório da instituição e após uma breve introdução, foi 
ensinado alguns grupos de sinais básicos e logo após, sinais voltados para a área da saúde. 
Por fim, foi realizado um debate buscando compreender se os objetivos da oficinaforam 
alcançados. 
Nesse momento os alunos ouvintes afirmaram que a iniciativa é muito importante 
pois muitas vezes não conseguem se comunicar com os colegas surdos e além disso, 
acreditam que na vida profissional, será importante o conhecimento da língua de sinais, 
visto que poderão ter pacientes surdos. Já os alunos surdos afirmaram que sentem 
dificuldade de compreender diversas matérias pela inexistência de alguns sinais da área da 
saúde. 
Entretanto, vários alunos relataram suas dificuldades ao precisar de atendimentos 
em hospitais devido a falta de profissionais com o conhecimento da Libras, de forma que 
ficaram muito felizes por ter uma iniciativa na sua escola onde os ouvintes foram alvo do 
ensino da Libra, além disso, esperam que estes alunos busquem aprender mais da língua 
e se tornem profissionais bilíngues. 
Alguns alunos afirmaram que o ensino na forma de oficina foi muito proveitoso e 
diferente do que é tido dentro de sala de aula e acreditam que a motivação e as dinâmicas 
auxiliaram na fixação daquilo que foi ministrado. Tal fala corresponde com as teorias 
apresentadas no decorrer do presente trabalho. 
5 
 
 
5. CONCLUSÃO 
Nas escolas inclusivas, a prática diária dificilmente contribui para a aprendizagem 
dos alunos surdos uma vez que raramente ocorre a adaptação de conteúdos e de métodos 
para o pleno aprendizado desses alunos. Além disso esses estudantes muitas vezes, se 
encontram excluídos do meio escolar pois não encontram colegas capazes de se comunicar 
com eles. Ocorre que, diante dessa situação, as escolas deveriam viabilizar o ensino da 
língua de sinais para os estudantes ouvintes. 
O ensino da Libras utilizando as oficinas mostrou-se bastante produtiva de forma que 
os estudantes se posicionaram de forma positiva e desejaram que mais oficinas sobre 
outros temas fossem realizadas, pois essa forma de ensino facilitava o entendimento dos 
assuntos de forma diferenciada do que ocorria dentro da sala de aula. Portanto, percebeu-
se que, de fato, a utilização de oficinas como forma de de ensino são importantes no 
processo de formação dos alunos, visto que trouxe novos conhecimentos que não se 
encontravam no currículo escolar. 
 
REFERÊNCIAS 
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DELGADO, Isabelle Cahino; CAVALCANTE, Mariane Carvalho Bezerra. A construção do 
aprendiz surdo na perspectiva da alfabetização e do letramento. In: FARIA, Maria de 
6 
 
Brito; CAVALCANTE, Mariane Carvalho Bezerra. Desafios para uma nova escola: um olhar 
sobre o ensino-aprendizagem de surdos. João Pessoa: Ed. Universitária da UFPB, 2011. 
FERREIRA, Gonzaga. Redação científica: como entender e escrever com facilidade. São 
Paulo: Atlas, v. 5, 2011. 
LACERDA, C. B. F.; LODI, A. C. B. Uma escola duas línguas: letramento em Língua 
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Mediação, 2012. 
MACHADO, Aline Dubal. Oficina de Libras: Uma ação de extensão necessária á 
sociedade nos diferentes contextos; histórico, político e social. Viver IFRS V. 65, 2017. 
MACHADO, Aline Dubal; MARQUÊS, Inaiê Buhler. Oficina de Libras: Proporcionando o 
conhecimento da Língua Brasileira de Sinais. Rio grande do Sul: Anais da VII Mostra de 
Iniciação Científica, 2017. 
MÜLLER, Antônio José (Org.). et al. Metodologia científica. Indaial: Uniasselvi, 2013. 
PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba: Ed. 
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QUADROS, Ronice M. de; SCHMIEDT, Magali L. P. Ideias para ensinar português para 
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ROOS, Bibiana Munhoz; MUNHOZ, Angélica Vier. O Ensino Por Meio de Oficinas. 
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SILVA, Marcilene França da. Oficina De Libras com Estratégias de Formação: 
Interpretação nas Áreas de Esportes e Saúde. Rio grande do Sul: Anais da VII Mostra de 
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XAVIER, André Nogueira; VIOTTI, Evani. Contribuições da Linguística Teórica para a 
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Língua de Sinais Brasileira. In: FARIA, Maria de Brito; CAVALCANTE, Mariane Carvalho 
Bezerra. Desafios para uma nova escola: um olhar sobre o ensino-aprendizagem de surdos. 
João Pessoa: Ed. Universitária da UFPB, 2011, p. 13-48. 
 
	Aroldo Gomes Galindo;
	Maria das Dores Rodrigues dos Reis;
	RESUMO
	1. INTRODUÇÃO
	2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	3. MATERIAIS E MÉTODOS

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