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Radiologia do Aparelho Cardiovascular · Incidências · Para visualizar o coração, a incidência é em PA (posterolateral), coração encostado no filme/placa, com o raio penetrando pela parte posterior do corpo · Em pacientes internados (deitados), tem que fazer AP, mas pode gerar erro no diagnóstico porque o coração se espalha · Incidência em perfil também é importante, visualiza os espaços retroesternal; retrocardíaco; e retrotraqueal, checar acúmulo de líquido ou se estão ocupados por câmaras cardíacas aumentadas · Incidência em Laurel (decúbito lateral, raios horizontais): permite identificar derrames pleurais de volumes pequenos (50 ml) · Uma radiografia muito penetrada é mais preta; pouco penetrada é mais branca · Tamanho do Coração: com os dedos, checar se ultrapassa o tamanho de um hemitórax · Parâmetros Técnicos: raio X bem feito · Radiação: uma radiografia muito penetrada é mais preta (raio X “queimado”); pouco penetrada é mais branca (sem diferença entre as estruturas). No RX bem penetrado é possível ver os ossos da coluna vertebral. · Inspiração: avaliar pela posição do diafragma (muito acima ou muito abaixo); quanto mais EIC contados (se visualizar pelo menos 8, foi feito em respiração profunda – apneia inspiratória máxima), melhor · Posição: bordas mediais das clavículas equidistantes da coluna · Partes moles, diafragma e osso: checar antes de ver o pulmão (posterior ao pulmão, ver coração); pode ter uma fratura de costela · Pulmões, hilos: lobo direito é dividido em 3 · Parênquima pulmonar: base mais marcada que o ápice (ação gravitacional), centro mais marcado que periferia. Uma inversão do padrão de vasculatura no RX indica hipertensão art. pulmonar. · Coração: VD não é bem visto em PA, mas é bem visto em perfil (↑ VD – ocupa espaço retroesternal) · Botão aórtico é bem visualizado · O átrio esquerdo está atrás, se ↑ AE, ocupa espaço retrocardíaco em perfil · ICC: IC esquerda + IC direita 1. Aumento da área cardíaca (cardiomegalia – ↑ índice cardiotorácico, coração / tórax medido pelos recessos costofrênicos) 2. Aumento dos hilos pulmonares 3. Inversão dos padrões de vascularização pulmonar: ↑ vasos no ápice e periferia devido ao edema intersticial, gerando colabamento venoso na base (sangue flui para outras partes) 4. Linhas B de Kerley: espessamento dos septos interlobulares ocasionado pelo edema OBS: IC esquerda, por repercussões retrógradas, gera hipertensão venocapilar pulmonar (HVCP), em que o hilo fica marcado e é possível ver muitos vasos (“pulmão molhado”), que cronicamente pode-se tornar HAP. · Aumento de Átrio Esquerdo: em RX de PA, borra a silhueta direita do coração · Sinal do Duplo Contorno à direita: bordas dos átrios direito e esquerdo · 4º arco à esquerda: patológico, indica ↑ AE · Sinal da Bailarina: AE cresce empurrando o brônquio fonte esquerdo, promovendo sua elevação, deixando-o mais horizontalizado ainda · Desaparecimento do espaço retrocardíaco OBS: existem 4 arcos do lado esquerdo – o botão aórtico e o arco do ventrículo esquerdo são normais; o 3º arco (arco médio, da artéria pulmonar) fica mais marcado em condições patológicas como HAP, e o 4º arco indica ↑ AE. · Aumento de Ventrículo Direito: · Preenchimento do espaço retroesternal: coração encostado no esterno · Bota holandesa: elevação da ponta do coração · Pode hipertrofiar para levar mais sangue para o pulmão em casos de HAP. · Aumento de Ventrículo Esquerdo: coração mergulha no diafragma, pulmão “molhado” devido ao edema intersticial. · Sinal da Asa de Borboleta: sinal de paciente que tem IC por congestão capilar pulmonar. Na fase inicial, há marcação do infiltrado intersticial alveolar no hilo. · Diferenciação: aumento do VE · Estenose Aórtica: ↑ pós-carga, hipertrofia concêntrica (para dentro do lúmen) do VE por pressão. Coração mais redondo, muscular. · Insuficiência Aórtica: VE cresce por sobrecarga de volume · Diferenciação: congestão pulmonar · HVCP: agudo; hilo marcado, pulmão “molhado”, inversão da vasculatura · HAP: crônico; contrário, pulmão “preto”, quase não se vê irrigação de tão hipertenso que o pulmão está
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