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aula 02 patologia em aves

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Patologia em aves – aula 02 (22/08) 
 
>>> Trato digestivo <<< 
 
Língua varia de acordo com a alimentação da ave, sendo assim, há diversas 
variedades de tamanho e espessura. 
 
Psitacídeos possuem língua queratinizada pois auxilia na movimentação das 
sementes na cavidade oral, pressionando contra o bico e fragmentando a semente – 
não há papilas gustativas. 
Beija flor possui língua grande para capturar o néctar. 
Pica pau possui língua alongada que auxilia na captura de invertebrados dentro de 
orifícios em árvores. 
Tucano possui língua muito queratinizada, precisa do atrito com a ranfoteca para se 
desgastar. Se há algum trauma nessa estrutura, a língua pode crescer a ponto de ter 
que corta-la. 
 
Esôfago possui grande capacidade de regeneração, dilatação e resistência. 
 
Ingluvio não está presente em todas as aves. 
Função de armazenamento de alimento e em algumas espécies, função auxiliar na 
nutrição de filhotes. 
É considerado uma dilatação esofágica. 
 
Columbiformes tem descamação do ingluvio no período reprodutivo, e a proteína 
provinda desse processo auxilia na nutrição do filhote. 
 
Procinéticos interferem no ingluvio também, aumentando a motilidade. 
 
Esôfago => ingluvio nas espécies que tem => esôfago 
 
Proventriculo: estômago químico que auxilia no processo digestivo. 
 
Ventrículo: estômago mecânico que tritura o alimento. 
Mucosa espessada para aguentar essa movimentação junto a objetos sólidos que 
auxiliam no atrito. 
Camada de coilina é a submucosa. 
 
Saída do alimento triturado é ao lado da entrada. 
Já cai no duodeno. 
 
Duodeno descendente => duodeno ascendente. 
Entre eles está o pâncreas. 
 
Pâncreas tem função na manutenção da glicemia, mas o fígado é mais importante 
nesse controle. 
 
Jejuno => íleo. 
 
 
 
 
Cloaca 
- Coprodeo: recebe as fezes. 
- Urodeo: ave excreta ácido úrico (marcador bioquímico renal). 
- Proctodeo: saída da excreta das aves. 
 
 
 
Rim está encaixado na pelve e é dividido em: lobo cranial – lobo médio – lobo caudal. 
Ureter saindo do rim desemboca no urodeo pela papila uretral. 
 
Excreta 
- Fezes: restos do trato digestivo, formato cilíndrico com coloração variando de 
marrom claro a verde escuro em aves granívoras e marrom escuro a negro em aves 
carnívoras. 
- Urina: urato deve ser branco e possui solubilidade ruim em água, portanto, o 
organismo excreta junto a ele proteína para lubrificar os cristais e permitir a passagem, 
dando característica coloide. 
 
Aves e répteis tem deficiência na biliverdina redutase, é muito difícil da ave ficar 
ictérica, fica verde. 
Acúmulo de biliverdina pigmenta o urato, levando o animal a um quadro de 
biliverdinuria (indicativo a doença). 
 
 
 
>>> Trato reprodutivo feminino <<< 
 
Ovário: localizado no polo cranial do rim esquerdo. 
Do lado direito involui no período embrionário. 
Geralmente quando tem ovário direito é pequeno e afuncional, pode apresentar em 
rapinantes, columbiformes e algumas aves marinhas. 
Ter os dois ovários não garante melhor capacidade reprodutiva. 
 
Ovário produz gema que vai fazer parte do óvulo. Conforme vai crescendo provoca 
isquemia na base do ovário. 
Quando a isquemia ocorre de maneira completa, a gema se solta e embaixo o 
infundibulo deve estar preparado para capturar a gema. 
Se o infundíbulo não está preparado para receber a gema, ela cai na cavidade e gera 
problemas inflamatórios: celumite por gema – inflamação da cavidade celomatica 
causada pela gema. 
 
Infundibulo faz parte do oviduto e desemboca na cloaca. 
 
>>> Trato reprodutivo masculino <<< 
 
Testículos se localizam nos polos craniais dos rins D e E. 
Aumentam de tamanho no período reprodutivo. 
Podem ter colorações diferentes em algumas espécies. 
Ducto deferente saindo do testículo que desemboca no urodeo. 
 
Armazenamento de espermatozoides em glomérulo seminal em algumas espécies. 
 
Falo se assemelha ao pênis, mas não tem uretra. 
Algumas espécies tem falo e outras não. 
 
>>> Trato respiratório <<< 
 
Seio nasal ao longo de todo crânio da ave, mas a disposição varia de acordo com a 
espécie. 
Par de sacos aéreos cervicocefalicos saindo dele. 
Saco aéreo não faz hematose. 
 
Coana: comunicação do seio nasal com cavidade oral e trato respiratório. 
Da coana sai a traqueia, apresentando anéis completos. 
 
Pulmão está aderido à cavidade celomatica. 
A traqueia entra direto no pulmão, mas em algumas espécies passa pelo subcutâneo 
até a cloaca e volta para o pulmão – permite maior capacidade de ressonância sonora. 
 
Bifurcação da traqueia: siringe. 
Órgão fonador das aves, permite a vocalização. 
Na bifurcação há a carina, é pouco vascularizado sendo muito propicia a infecção. 
 
O pulmão das aves é fixo. 
 
1 saco aéreo clavicular. 
2 sacos aéreos torácicos craniais. 
2 sacos aéreos torácicos caudais. 
2 sacos aéreos abdominais. 
• 1º momento em que o ar chega, não ocorre troca gasosa: passa pelo pulmão e 
vai para os sacos aéreos caudais (TCA e AB). 
• 2º momento há troca gasosa: passa pelo pulmão e vai para os sacos aéreos 
craniais (CV e TCR). 
• 3º momento há troca gasosa: sai dos sacos aéreos craniais, passa pelo 
pulmão e sai pela traqueia.

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