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PCC QUÍMICA 3º SEMESTRE UNIP

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LICENCIATURA EM QUÍMICA
PCC – PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR
3º SEMESTRE
QUÍMICA ORGÂNICA
HÉRCULES CABRAL
RA 1816523
POLO: GUARULHOS II
1 – INTRODUÇÃO
A Química Orgânica é o ramo da Química que estuda a composição e as propriedades dos compostos que apresentam o carbono como principal elemento químico de sua constituição. E estes elementos são ligados uns aos outros, formando cadeias carbônicas. Por essa razão, foi necessário separar uma área específica de estudo somente para seus compostos.
A Química Orgânica aborda, mais especificamente, as funções orgânicas, a isomeria, as reações orgânicas e os polímeros.
A Química Orgânica é conhecida como o ramo da Química que estuda os compostos que contêm carbono. Esses átomos do elemento carbono apresentam a peculiaridade de se ligarem uns aos outros, formando cadeias carbônicas que originam diferentes substâncias. Dentre elas, destacamos as que possuem um importante papel para o funcionamento dos seres vivos (carboidratos, lipídios, proteínas) e tantos outros materiais de uso diário como remédios, plásticos, sabões, detergentes e outros derivados da indústria química.
2 - OBJETIVOS
· Apresentar a Química Orgânica e as regras básicas para a identificação das cadeias carbônicas e grupos funcionais, bem como nomeação dos compostos orgânicos
· Desenvolver a compreensão de códigos e símbolos próprios da Química Orgânica e a capacidade da aplicação adequada destes, assim como, correlacionar grupo funcional e nomenclatura.
· Fazer uso da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), por meio de programa de computador, para desenvolver a capacidade de desenhar e visualizar compostos orgânicos.
· Construir modelos moleculares de compostos orgânicos, utilizando para isso materiais que os alunos julguem adequados.
· Estimular o trabalho em grupo (troca de conhecimento; trabalho de pesquisa), a criatividade e capacidade de exposição oral do que compreendido e pesquisado.
3- SEQUÊNCIA DIDÁTICA
A sequência didática apresentada a seguir está composta por 3 unidades didáticas que visam desenvolver alguns conceitos de Química Orgânica. Cada unidade está organizada da seguinte maneira:
· Unidade 1 – Definição e Breve Histórico da Química Orgânica (1 aula de 50 min.)
- Nesta unidade será abordado a introdução da Química Orgânica, suas descobertas e descobridores, e suas principais funções.
· Unidade 2 – Cadeias Carbônicas (9 aulas de 50 min.)
- Características do átomo de carbono.
- Classificação das cadeias carbônicas.
- Fórmulas Estrutural.
- Classificação dos átomos de carbono dentro da cadeia.
- Nomenclatura de compostos com cadeia normal.
- Nomenclatura de compostos em cadeia ramificada.
· Unidade 3 – Grupos Funcionais (10 aulas de 50 min.)
- Hidrocarbonetos.
- Haletos.
- Álcoois.
- Fenóis.
- Éteres.
- Ésteres.
- Aldeídos.
- Cetonas.
- Aminas. 
- Amidas.
- Ácidos Carboxílicos.
4 - RECURSOS DIDÁTICOS
· Quadro de giz.
· Livros didático.
· Computador.
· Data show.
· Softwares livres para montagem e/ou visualizações de estruturas moleculares.
· Aplicativos para celulares.
· Laboratório para aula experimental.
5 - METODOLOGIA
Iniciar a aula com um diálogo, questionando sobre o que os alunos entendem pela palavra orgânica, como por exemplo: o que você pensa sobre produto orgânico? Quais elementos químicos formam a matéria orgânica? Para, na sequência o professor introduzir o significado de Química Orgânica e a origem desse ramo da Química. Poderá ser também, a leitura coletiva e interpretação de texto. Com os alunos já conhecendo a origem e a definição de Química Orgânica, na próxima aula cabe a apresentação de seus símbolos e normatizações, com as representações das cadeias de carbono, a simplificação de fórmulas estruturais, bem como a determinação de fórmulas moleculares.
Nesse momento deverá ser abordado apenas a apresentação plana dos compostos orgânicos para facilitar o entendimento de como se constrói uma cadeia carbônica, mas explicado os alunos que é apenas uma representação, que muitos dos compostos orgânicos não são planares e que em algum momento nas próximas aulas será apresentado a geometria de alguns compostos orgânicos mostrando a suas ligações em ângulos. A próxima aula a ser aplicada apresentará os termos que comumente aparecem nos livros didáticos, como por exemplo: cadeia aromática, insaturada, com heteroátomo ou ramificações, entre outras.
Em seguida, o próximo conteúdo a ser trabalhado nesta unidade é a identificação dos grupos funcionais dos compostos orgânicos, assim como as regras de nomenclatura das funções orgânicas, que pode ser trabalhado de maneira dialogada e com a explicação e resolução dos exemplos utilizando-se o quadro de giz. Para trabalhar o conteúdo o professor poderá fazer uso dos textos contidos nos livros didáticos. Uma vez conhecida as regras, esta deve ser sempre consultada, a fim de que os alunos as apliquem ao invés de decorá-las desnecessariamente. 
Sugere-se, inclusive, que painéis sejam confeccionados pelos alunos, com os esquemas das regras básicas, e fixados nas paredes das salas de aula. A fim de dinamizar a aula, o professor poderá utilizar os jogos de nomenclatura de compostos orgânicos como, caça-palavras, cruzadinhas ou simuladores online de nomenclatura de compostos orgânicos. Aplicar exercícios aos alunos antes do término da unidade para que se familiarizem com os grupos funcionais e utilizem a normatização para a nomenclatura de compostos orgânicos.
Ainda em sala de aula, com computador próprio do professor ou do aluno ou em sala de informática se disponível na escola, alunos e professores irão explorar o programa para desenho de moléculas, como o Avogrado, ChemStetch, Pymol, Bkchem ou Chemitorium (o programa fica a critério do professor). Quanto aos programas citados, existem guias ou tutorias disponíveis que auxiliam sua utilização e pode ser mostrado ao aluno caso haja necessidade.
Como atividade, cada grupo de aluno será responsável pala representação de um composto orgânico, definido pela afinidade do grupo com o composto ou pelo próprio docente. Para a construção das moléculas, os alunos deverão pesquisar alguns dados importantes sobre o composto escolhido, por exemplo, onde é utilizado ou encontrado, nome oficial e nome usual, fórmula molecular etc.
Esclarece-se, mais uma vez, que também é importante aos alunos compreenderem que os compostos orgânicos nem sempre se apresentam planos. 
Como tarefa atribuída aos grupos, buscar a resposta para a seguinte pergunta: “Os compostos orgânicos são planares?” Assim, caberá aos alunos mostrarem aos demais colegas o que conseguiram encontrar no programa 3D ou aplicativo, sendo que o professor deve incentivar apresente suas respostas de forma bem visual, seja fazendo uso de modelos com materiais criativos (bexigas, garrafas pet, bola de isopor, balas de goma, palitos de madeira, etc), ficando a escolha de cada grupo qual material seja mais conveniente. O professor deve estar preparado e ter esse tipo de material ou programas em mãos, pois caso os alunos declinem da tarefa, juntos possam construir e analisar o composto desejado. E como última tarefa será feito uma aula de laboratório para um maior entendimento, sobre os hidrocarbonetos.
6 – AULA EXPERIMENTAL
Preocupando – se com o ensino de hidrocarbonetos e compreensão relação teoria e cotidiano que os alunos constroem durante o ano letivo, foi elaborado um experimento que retoma conceitos básicos da química e aprofunda os conhecimentos no estudo da Química Orgânica. Os hidrocarbonetos são muito presentes nos materiais industrializados que encontramos, logo, questões e um desejo pela maior compreensão destes produtos, e como foram feitos, começam a despertar nos estudantes. Quando são dominadas as bases necessárias para um maior aprofundamento em Química Orgânica, os professores introduzem outras funções e grupos dentro desse conjunto. A atividade foi organizada para ser aplicada durante dois períodos escolares – aproximadamente uma hora e meia – e todo experimento foi elaborado usando – sede experiencias e conceitos que normalmente não são abordados em livros do Ensino Médio, o único conceito encontrado e comumente ensinado aos alunos é a combustão completa dos hidrocarbonetos.
6.1 – OBJETIVO
Revisão dos conceitos e a maior compreensão do conteúdo sobre hidrocarbonetos.
6.2 – MATERIAS
- Desodorante
- Isqueiro
- Gasolina
- Parafina
- Palito de fosforo 
- Capsula de porcelana 
6.3 – PROCEDIMENTOS
Foi disponibilizado aos alunos um roteiro de apoio para a realização do experimento, ele continha as seguintes informações: materiais, explicação sobre a aula demonstrativa e dialogada, procedimentos experimentais e questões para a avaliação. Foi feito uma demonstração de combustão de alguns hidrocarbonetos, seguido de algumas discussões. A aula teve como foco hidrocarbonetos em diferentes estados da matéria e suas combustões. Foram usados os gases de desodorante (propano, butano e isobutano), e um isqueiro, explicando para os alunos que alcanos com até 4 carbonos se encontram na forma gasosa nas regras da CNTP (assunto para uma outra aula).
Usou-se uma pequena quantidade de gasolina despejada em uma capsula de porcelana e um palito de fosforo, neste ponto foi dito ao aluno que a gasolina era uma mistura de alcanos de 5 a 12 carbonos e mais aditivos, juntamente deu-se a idéia de que alcanos com até 15 carbonos podem ser encontrados em forma líquida. A última queima foi a da parafina que contém de 25 a 30 carbonos. Ao longo do trabalho discutiu-se o porquê de todos os hidrocarbonetos usados estarem em diferentes estados da matéria, relembrando-os dos conceitos do primeiro ano como forças intermoleculares.
Comentamos também que em uma combustão completa ocorre a ruptura da cadeia carbônica e a oxidação total de todos os carbonos da cadeia, tendo como produto CO2 e H2O. Na queima da gasolina houve uma combustão incompleta mostrando que a capsula de porcelana ficou com fuligem, foi explicado sobre o monóxido de carbono e sua toxicidade. Foi percebido pelos alunos, que a parafina, além de queimar troca de estado físico, graças ao ganho de energia a estrutura primeiro rompe as ligações entre as moléculas e depois começa a queimar, ao gotejar, o contato com qualquer substancia ou superfície que esteja a baixo de sua temperatura condensa novamente as gotas ao estado sólido. Foi dado no roteiro um pequeno espaço para anotações do que era observado pelos alunos, essas anotações terão um papel fundamental na elaboração de seus relatórios.
6.4 – CONCLUSÃO
Essa aula cumprira com seus objetivos, com uso de substâncias simples e uma abordagem pouco usada em nível de Ensino Médio, será possível retomar conteúdos já estudados e conscientizar de diversas utilidades e possiblidades do uso de hidrocarbonetos. É importante lembrarmos que nem todos os colégios, principalmente as escolas públicas conseguem ou tentam usar da experimentação, esse método de ensino é muito importante e útil para o aprendizado, já que os alunos têm a tendência de lembrarem as experiencias que fizeram e sempre recebem com entusiasmo qualquer atividade diferente da aula comum. As aulas de laboratório normalmente exigem no máximo 20 pessoas dentro do laboratório, este é mais um motivo que dificulta esse método, nem todo professor consegue separar uma turma (normalmente com 45 alunos) levá-la ao laboratório e repetir esse processo. Se conseguíssemos usar reagentes que não necessitasse do uso de uma capela ou de grandes cuidados, poderia levar essa aula para a sala.
7 – AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua, sendo observado os critérios de participação, cooperação, interesse, interação grupal, atenção, interpretação textual, leitura participativa, entre outros. Deve-se verificar como o aluno interage com o conteúdo e transforma seus conhecimentos, bem como analisar como a aprendizagem ocorreu. Será analisado o material produzido, modelos das fórmulas dos compostos e apresentação dos grupos, bem como os exercícios resolvidos em grupo e o resultado de uma aula experimental por meio de relatório.
8 – REFERÊNCIAS 
LIMA, E. C.; MAR IANO, D.G.; P AVAN, F. M.; L IMA, A. A.; Arçari, D.P.3 Uso de Jogos 
Lúdicos Como Auxílio Para o Ensino de Química. Artigo que fez um levantamento dos jogos lúdicos já criados para o ensino de química que podem ser utilizados em sala de aula, como um a estratégia de ensino para a aquisição de conceitos químicos. 
Disponível em: 
http://w ww.unifia.edu.br/revista_eletronica/revistas/educacao_foco/artigos /ano2 011/ed
_foco_ Jogos %20ludic os%20ensino%20quim ica.pdf 
LIMA, M. B.; NETO -L IMA, P. Construção de Modelos para Ilustração de Estruturas 
Moleculares em Aulas de Química. Traz um a adaptação de modelos moleculares 
comerciais 25 com materiais alternativos que pode ser feita para montar e demonstrar 
compostos orgânicos. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/qn/v22n6/25 98.pdf 
MATOS, A. C. S.; TE IXE IRA, D.D.; SANTANA, I. P.; S ANT IAGO, M. A.; PENHA, A. F.; 
MOR EIRA, B. C. T.; CARVAL HO, M. F. A. Nomenclatura de compostos orgânicos no ensino médio: influência das modificações na legislação a partir de 1970 sobre a apresentação no livro didático e as concepções dos cidadãos. Vol. 3 1 N° 1, 
FEVER EIRO 2009. Artigo analisa a influência das modificações na legislação que regulamenta o Ensino Médio a partir da década d e 1970 s obre a apresentação de Nomenclatura de Com postos Orgânicos nos livros didáticos e levanta as concepções de cidadãos sobre esse conteúdo. Disponível em: 
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc31_1/08-PEQ -1907.pdf 
NETO, J. R. F.; JUNIO R, W. M. P. A Utilização de Palavras Cruzadas no Ensino de Nomenclatura de Compostos Orgânicos no Ensino Médio. Disponível em: 
http://profjoaoneto.com.br/artigos/artigohotpotatoes _SeminarioUFU.pdf 
RO DR IGUES, J. A. R. Nomenclatura de Compostos Orgânicos Segundo as 
Recomendações da IUP AC. Um a Breve Introdução. O artigo relata o desenvolvimento de palavras cruzadas utilizando o JCross, aplicativo do Hot Pota toes®, no ensino de nomenclatura de Hidrocarbonetos no Ensino Médio e discute os resultados obtidos em um a atividade em sala de aula e a mesma atividade sendo aplicada na forma de palavra cruzada. Disponível em: 
https://www.ufpe.br/cap/images/quimica/katiaaquino/3anos/complementar/complementarnomenclatura.pdf 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/idiomas/quimica-organica-no-ensino-medio/51289 
 https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/quimica-organica.htm

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