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“PROCESSOS DE TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA” Profº. Enfº. William Borges • Mestre em Saúde, Sociedade e Endemias na Amazônia • Esp. em Saúde Pública Transição Epidemiológica Década de 1960...pesquisas... Modificações nos padrões de morbimortalidade da população Processos de Transição: Demográfica, Transição Epidemiológica e Transição Nutricional. Dois últimos séculos revolução tecnológica e industrial, com conseqüências econômicas e sociais Mudança drástica do perfil de morbimortalidade da população com grande predomínio das doenças e mortes devidas às DANT: câncer, doenças cardiovasculares e outras. A carga econômica das DANT produz elevados custos para os sistemas de saúde e da previdência social devido à mortalidade e invalidez precoces, e, sobretudo para a sociedade, famílias e as pessoas portadoras dessas doenças. (BRASIL, 2006. CAB, nº14. p.8) Introdução http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://opiniao.mai-gov.info/wp-content/uploads/2008/10/nossa-opiniao.jpg&imgrefurl=http://opiniao.mai-gov.info/2008/10/08/a-revolucao-digital-na-psp/&usg=__qSkJQF_oNGwx-QTsqkm3hB95Q_Y=&h=295&w=417&sz=82&hl=pt-BR&start=16&tbnid=9_x1ia4oj6ii9M:&tbnh=88&tbnw=125&prev=/images?q=revolu%C3%A7%C3%A3o+tecnol%C3%B3gica&gbv=2&hl=pt-BR http://1.bp.blogspot.com/_9spMlNUKtX4/SRTQbgdEeAI/AAAAAAAAAag/YVVK2drlUh4/s1600-h/Cardiovascular2.jpg Crescimento da população Crescimento da população= (Nº de nascimento + Nº de imigrantes)- (óbitos+emigrantes) Maneiras de levantamento: - Recenseamento (IBGE); - Sistemas de Informação: - SINASC; - SIM. Figura 1: evolução das taxas de natalidade e mortalidade no Brasil de 1872 a 2000. Figura 6: Evolução da taxa de fecundidade no Brasil entre 1950 e 2000. Figura 7: Evolução da taxa de fecundidade no Brasil entre 1991 e 2003. Borges, W.D. As políticas e o idoso. Hospitalizações e Custos Lourenço RA et al, 2005. Transição Epidemiológica e Desenvolvimento Socioeconômico “modificações no nível do desenvolvimento de cada sociedade modificações no padrão de morbimortalidade” Frederiksen, Como resulta a Transição Epidemiológica? Das variações comportamentais dos padrões de morbimortalidade e fecundidade, que determinam mudanças na estrutura populacional, ao se processarem as alterações na maneira de adoecer e morrer. CONCEITO T.E.: “uma evolução gradual dos problemas de saúde caracterizados por alta morbidade e mortalidade por doenças infecciosas que passa a se caracterizar predominantemente por doenças crônicas não- Transmissíveis”. (Laurenti, ) A Transição Nutricional integra os processos de Transição Demográfica e Epidemiológica. De acordo com Popkin et al. (1993), a Transição Nutricional “é um processo de modificações seqüenciais no padrão de nutrição e consumo, que acompanham mudanças econômicas, sociais e demográficas, e do perfil de saúde das populações”. O processo de Transição Epidemiológica/Nutricional se concluiu? DANT’s versus DIP’s Transição Epidemiológica no Brasil Não tem ocorrido de acordo com o modelo experimentado pela maioria dos países industrializados e mesmo por vizinhos latino-americanos como o Chile, Cuba e Costa-Rica. Situção Superposição: DIP’s e DANT’s; a reintrodução de dças como dengue e cólera ou o recrudescimento de outras como a malária, hanseníase e leishmanioses indicam uma natureza não-unidirecional denominada contra-transição; o processo não se resolve de maneira clara, criando uma situação em que a morbimortalidade persiste elevada para ambos os padrões transição prolongada; as situações epidemiológicas de diferentes regiões em um mesmo país tornam-se contrastantes (polarização epidemiológica) (FRENK et al., 1991). Estado X Transição Epidemiológica Diferentes “Brasis” dispares. CRÍTICAS AO TERMO DE TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA TE tem merecido críticas pelo fato de a transformação dos padrões de saúde não obedecer aos mesmos parâmetros na seqüência, intensidade e velocidade, em diferentes regiões. Para Possas (2001), a heterogeneidade das sociedades contemporâneas impõe um padrão de risco de tênues fronteiras, a saber, os espaços urbano/rural e selva se interconectam, e riscos e patologias modernas arcaicas se sobrepõem. Doble Burden (OMS)= Carga Dupla Debilidade enfatiza a tecnologia médica como principal alternativa interveniente no curso da transição, desconsiderando o papel que as variáveis econômicas e sociais desempenham neste processo (Barreto; Carmo, 1995; Barreto et al., 1993) Na atualidade, as doenças transmissíveis permanecem como desafio às ações em saúde. Países em desenvolvimento onde a malária, esquistossomose e hanseníase são endêmicas, tornam-se o desafio da epidemiologia, principalmente na detecção dos índices de eficiência de programas implementados. O comportamento e o estilo de vida são também de grande importância hoje. As doenças relacionadas a causas cardiovasculares, pulmonares, renais etc., têm levado a medidas de prevenção e de promoção de saúde importantes. A aplicação de métodos epidemiológicos no manejo dos problemas encontrados na prática clínica, traz informações importantes para decisões terapêutica também. Períodos Transicionais (PEREIRA, 2007) REFERÊNCIAS ALMEIDA FILHO, Naomar de; ROUQUAYROL, Maria Zélia. Introdução à epidemiologia. 4 ed. rev. e ampliada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. TEIXEIRA, F.T.; PAIM, J. S.; VILASBÔAS, A. L. SUS, Modelos Assistenciais e Vigilância da Saúde. IV Congresso Brasileiro de Epidemiologia. IESUS, VII(2), Abr/Jun, 1998. LOTUFO, P. Como funciona a transição demográfica.? Disponível em: http://pessoas.hsw.uol.com.br/transicao-demografica5.htm. PINHEIRO, A. R. O.; FREITAS, S. F. T.; CORSO, A. C. T. Uma abordagem epidemiológica da obesidade. Revista de Nutrição [online]. n. 17, v. 4, p. 523-533. 2004. SCHRAMM, Joyce Mendes de Andrade et al. Transição epidemiológica e o estudo de carga de doença no Brasil. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2004, vol.9, n.4, pp. 897-908. ISSN 1413-8123. http://pessoas.hsw.uol.com.br/transicao-demografica5.htm http://pessoas.hsw.uol.com.br/transicao-demografica5.htm http://pessoas.hsw.uol.com.br/transicao-demografica5.htm http://pessoas.hsw.uol.com.br/transicao-demografica5.htm http://pessoas.hsw.uol.com.br/transicao-demografica5.htm
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