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Aap2 - Teoria da Literatura 2020
Corrigido pelo AVA
1) Leia os trechos dos textos a seguir:
 
“A teoria literária reúne uma coleção de ciências que alguns chamam de ‘teoria da literatura’ e outros de ‘teoria literária’. A distinção existe: ‘teoria literária’ se diz da teoria que nasce da prática literária, da obra, da leitura. E a ‘teoria da literatura’ vê a literatura como objeto do seu saber” (SAMUEL, 2011, p.7).
 
“[...] a crítica é metodológica por natureza e vai sempre validar o rigor da estrutura que quanto mais fiel a um determinado sistema melhor, isto é, deixada sozinha na tarefa da compreensão textual, a crítica pode engessá-lo numa certa estrutura e só captará do texto aquilo que o sistema obedecido a ‘permitir’; certamente uma perda, se não uma impossibilidade. Enquanto isso, a teoria é o exato reverso que, atuando no plano simbólico, tem como ‘alimento’ a expansão criadora do homem. A tarefa da teoria é ultrapassar o formalismo do sistema crítico para constituir uma crítica libertadora que reconheça a atuação poética e admita sua manifestação plena. Só então temos a criação como força instauradora e recuperadora do humano” (PAULA, Laura da Silveira. Teoria da literatura. Curitiba: Ibpex, 2011.; SAMUEL, Rogel. Novo manual de teoria literária. 6a. Ed. Rev. e Ampliada. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011, p.53).
 
Considerando os excertos e tudo o que você sabe sobre o assunto, atente-se para as afirmações:
 
I. A crítica não pode abordar o texto sozinha sob o risco de criar um círculo fechado de leituras.
II. A teoria literária e a teoria da literatura são, em resumo, a mesma coisa, sua distinção é puramente conceitual.
III. A teoria limita o campo de atuação da crítica e acaba engessando-a em sua prática.
IV. Crítica e teoria trabalham juntas, enquanto a primeira delimita as abordagens a segundo as expande.
V. A teoria não depende da crítica para existir, mas o inverso não é verdadeiro.
A partir da sua análise, assinale a alternativa que apresenta somente as afirmações corretas:
Alternativas:
· a) II, IV e V.
· b) I, II e V.
· c) I, III e IV.
· d) I, IV e V. Alternativa assinalada
· e) III, IV e V.
2) Leia o trecho do texto a seguir:
 
“Em seu famoso estudo A prática da crítica literária (1929), o crítico I. A. Richards, de Cambridge, procurou demonstrar como os juízos de valor literários podem ser caprichosos e subjetivos, distribuindo aos seus alunos uma série de poemas, sem os títulos e os nomes dos autores, e pedindo-lhes que os avaliassem. Os julgamentos resultantes forma muito variados: poetas consagrados pelo tempo receberam notas baixas, e autores obscuros forma elogiados. Na minha opinião, porém o aspecto mais interessante desse projeto, e ao que parece não percebido pelo próprio Richards, foi demonstrar como um consenso de avaliações inconscientes está presente nessas diferentes opiniões. Lendo as opiniões dos alunos de Richards sobre as obras literárias, surpreendem-nos os hábitos de percepção e interpretação que, espontaneamente, todos têm em comum – o que esperam que a literatura seja, quais os pressupostos que levam a um poema e que satisfações esperam obter dele. Nada disso é realmente surpreendente, pois todos os participantes da experiência eram, presumidamente, jovens, brancos, de classe média alta ou média, educados em escolas particulares inglesas da década de 1920; e a maneira pela qual reagiram a um poema dependeu de muitas outras coisas além de fatores puramente ‘literários’. Suas reações críticas estavam profundamente ligadas aos seus preconceitos e crenças mais gerais. Não se trata de uma questão de culpa: não há reação crítica que não tenha tais ligações, e assim sendo não há nada que se assemelhe a um julgamento ou interpretação crítica puramente ‘literária’” (EAGLETON, Terry. Teoria da literatura: uma introdução. São Paulo: Martins Fontes, 2006, p.23 e 24, grifos do autor).
 
Tendo lido o trecho acima, considere as afirmações a seguir e marque (V) para verdadeira e (F) para falso:
 
(  ) A crítica é interdisciplinar por natureza, não há uma crítica exclusivamente literária e pura.
(  ) O leitor, segundo o autor, não deve projetar suas vivências no texto durante o ato da leitura.
(  ) O senso crítico não se deixa influenciar pelas expectativas do leitor.
(  ) A noção de valor empregada na crítica é subjetiva.
(  ) Inconscientemente o leitor projeta suas crenças no texto durante o ato da leitura.
A partir de sua análise das afirmações, assinale a alternativa apresenta a sequência correta:
Alternativas:
· a) V-F-F-V-V Alternativa assinalada
· b) V-F-F-F-V
· c) V-V-F-V-V
· d) V-F-F-V-F
· e) V-F-V-V-V
3) Leia os trechos dos textos a seguir:
 
“A crítica literária recebe, de bom grado, contribuições constantes de pensadores, estudiosos, pesquisadores, e a teoria da literatura acompanha os movimentos e as mudanças da crítica, assim como acompanha os novos aspectos das produções textuais. Tais aspectos são, na verdade, atividades interdependentes e estão envolvidos com os traços culturais, políticos, econômicos e sociais. Vamos enfatiza, portanto, a necessidade que o investigador da literatura tem de observar as condições sociais como um todo, de modo profundo e abrangente, pois esses são os campos constituintes da teoria e da crítica” (PAULA, Laura da Silveira. Teoria da literatura. Curitiba: Ibpex, 2011, p.250).
 
“A teoria da literatura pode ser assustadora para o pesquisador menos avisado, uma vez que ela apresente um campo de atuação vasto e interdisciplinar e avança por tantas áreas quantas sejam necessárias para avaliar um texto. Esse é o modo que a teoria consegui para dar conta da tarefa que lhe tinha sido atribuída. Cada texto é único e eles são centenas de milhares, cada um demanda uma leitura particular, o mais ampla possível, por isso, ao longo de sua história – que vem de longa data – a teoria foi acumulando aspectos que hoje são úteis para se pensar sobre cada texto sem que isso venha a restringir sequer o texto ou a teoria” (PAULA, Laura da Silveira. Teoria da literatura. Curitiba: Ibpex, 2011, p.38).
 Considerando tudo o que foi dito pela autora, escolha a alternativa considerada correta:
Alternativas:
· a) A crítica se modifica de acordo com as mudanças que ocorrem tanto na produção textual quanto em sua própria natureza. A teoria é diferente, pois não se modifica, não é interdisciplinar e também não é condicionada pela sociedade como a crítica.
· b) A crítica se modifica de acordo com as mudanças que ocorrem tanto na produção textual quanto em sua própria natureza. A teoria também se modifica e é interdisciplinar apesar de não ser condicionada pela sociedade como a crítica.
· c) A crítica se modifica de acordo com as mudanças que ocorrem tanto na produção textual quanto em sua própria natureza. A teoria também se modifica, é interdisciplinar e condicionada pela sociedade como a crítica. Alternativa assinalada
· d) A crítica se modifica de acordo com as mudanças que ocorrem tanto na produção textual quanto em sua própria natureza. A teoria também se modifica, não é interdisciplinar, mas é condicionada pela sociedade como a crítica.
· e) A crítica se modifica de acordo com as mudanças que ocorrem tanto na produção textual quanto em sua própria natureza. A teoria não se modifica apesar de ser interdisciplinar e condicionada pela sociedade como a crítica.
4) Leia o trecho do texto a seguir:
 
“Por conseguinte, o poema da Nova Crítica, como o símbolo romântico, foi investido de uma autoridade mística absoluta, que não suportava nenhum argumento racional. Como a maioria de outras teorias da literatura que examinamos até agora, a Nova Crítica era, no fundo, um irracionalismo completo, estreitamente associado ao dogma religioso (vários dos principais Novos Críticos Americanos eram cristãos), e à política direitista do ‘sangue e solo’ do movimento agrário. [...] Enquanto alguns dos primeiros românticos tendiam a um silêncio reverente ante o mistério imensurável do texto, os Novos Críticos cultivavam deliberadamente as técnicas mais duras, mais decididas, dedissecação crítica. O mesmo impulso que os levava a insistir na condição ‘objetiva’ da obra, também os levava a desenvolver uma forma rigorosamente ‘objetiva’ de analisá-la. A explicação de um poema pela Nova Crítica constitui uma investigação rigorosa de suas várias ‘tensões’, ‘paradoxos’ e ‘ambivalências’, e mostra o modo como estas são resolvidas e integradas pela sua estrutura sólida. Para que a poesia fosse a nova sociedade orgânica em si mesma, a solução final para a ciência, para o materialismo e para o declínio do sul escravista e ‘estético’, ela não poderia ficar entregue ao impressionismo crítico nem ao subjetivismo abafado” (EAGLETON, Terry. Teoria da literatura: uma introdução. São Paulo: Martins Fontes, 2006, p.74 e 75).
Considerando seus conhecimentos sobre teoria e crítica literárias até agora construídos através do estudo sistemático das teorias críticas dos séculos XIX e XX, assinale a melhor alternativa que apresenta os conceitos teóricos e da nova Crítica que se enquadram ao que foi anteriormente estudado:
Alternativas:
· a) A Nova Crítica esteve impregnada de valores estéticos e estruturais, a leitura do texto esteve mais voltada aos seus elementos intrínsecos e havia a crença de uma leitura imanente, ou seja, o texto prescindir de elementos internos.
· b) A Nova Crítica esteve impregnada de valores dogmáticos e misticismo, a leitura do texto esteve mais voltada aos seus elementos extrínsecos e havia a crença de uma leitura imanente, ou seja, o texto prescindir de elementos externos.
· c) A Nova Crítica esteve impregnada de valores dogmáticos e misticismo, a leitura do texto esteve mais voltada aos seus elementos intrínsecos e havia a crença na impossibilidade de uma leitura imanente, ou seja, o texto prescindir de elementos externos.
· d) A Nova Crítica esteve impregnada de valores dogmáticos e misticismo, a leitura do texto esteve mais voltada aos seus elementos intrínsecos e havia a crença de uma leitura imanente, ou seja, o texto prescindir de elementos externos. Alternativa assinalada
· e)A Nova Crítica esteve impregnada de valores dogmáticos e misticismo, a leitura do texto esteve mais voltada aos seus elementos intrínsecos e havia a crença na impossibilidade de uma leitura imanente, ou seja, o texto prescinde de elementos internos.

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