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UNIVERSIDADE PAULISTA ANA LUCIA CARVALHO DE OLIVEIRA RA 1814234 BANCO SANTANDER PIM III SÃO PAULO 2018 UNIVERSIDADE PAULISTA ANA LUCIA CARVALHO DE OLIVEIRA RA 1814234 BANCO SANTANDER PIM III Projeto Integrado Multidisciplinar III para Obtenção do título de Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos Apresentado à Universidade Paulista- UNIP. Orientador: Mauro Trubbianelli SÃO PAULO 2018 RESUMO O objetivo deste trabalho é realizar um diagnóstico na empresa pesquisada e identificar práticas executadas na organização, com base nas disciplinas de gerenciamento de pessoas, estatística aplicada e contabilidade. Este projeto foi realizado em base de uma pesquisa de campo e pesquisa bibliográfica. A empresa pesquisa foi o Banco Santander, onde sua sede se situa na cidade de São Paulo e seu ramos de atividade é o financeiro. Como nos foi ensinado recentemente através das disciplinas em questão do curso de gestão em recursos humanos, competir no mercado de hoje é complexo, atualmente a qualidade é questão de obrigação, não mais um diferencial, ela está ligada em todos os setores dentro da organização. Uma empresa eficiente tem que pensar como manter o fluxo produtivo atendendo a demanda do mercado, e ao mesmo tempo focada nos processos e recursos necessários para mantê-la ativa, garantindo o foco no cliente final, não esquecendo do seu maior parceiro que são: os colaboradores. Palavras chave: Gerenciamento de pessoas - Estatística – Contabilidade SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 5 2. GERENCIAMENTE DE PESSOAS ....................................................................................................... 6 2.1 Ciclo motivacional ......................................................................................................................... 6 2.2 Barreiras para motivação .............................................................................................................. 8 2.3 Sistemas da Administração de Recursos Humanos..................................................................... 12 4. ESTATÍSTICA APLICADA ................................................................................................................ 16 4.1 Elementos fundamentais da estatística ...................................................................................... 16 5. CONTABILIDADE ........................................................................................................................... 19 5.1 Balanço Patrimonial .................................................................................................................... 21 5.2 Demonstrativo do Resultado do Exercício (DRE) ........................................................................ 22 5.3 Análise das demonstrações financeiras ...................................................................................... 23 6. CONCLUSÃO .................................................................................................................................. 28 7. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 29 5 1. INTRODUÇÃO A empresa escolhida para a pesquisa foi o Bando Santander. Fundado em 1857 na província da Cantábria, Espanha, o Grupo Santander é o maior banco da Zona do Euro e um dos maiores do mundo. A instituição atua com foco no Banco Comercial, que representa a maior parte de suas receitas, e está em presente em dez mercados principais, na Europa e nas Américas. Atualmente, o Santander é o principal conglomerado financeiro na América Latina, onde tem posições de destaque no Brasil, México, Argentina e Chile. O Grupo Santander possui um modelo de negócios voltado para o cliente, com alto nível de recorrência em seus resultados e receitas, apesar do difícil cenário econômico e financeiro dos últimos anos. Esse modelo é sustentado por seis pilares: enforque comercial, disciplina no capital e solidez financeira, prudência nos risco, diversificação geográfica, marca e eficiência. O presente projeto tem o objetivo de utilizar os conceitos estudados no ambiente acadêmico, relacionando-os com a prática organizacional, no caso, do Banco Santander Brasil, abordando as disciplinas de Gerenciamento de Pessoas, Estatística Aplicada e Contabilidade. Com o estudo dos conceitos aprendidos nas disciplinas e os dados disponíveis da empresa é possível desenvolver um trabalho analítico, aliando conhecimentos teóricos com as práticas organizacionais. Para realização deste projeto foram feitas pesquisas na internet sobre o Banco Santander, tanto no website do próprio Banco, como em websites midiáticos de jornais e revistas, com o objetivo de verificar a adequação do que foi visto nas disciplinas com as práticas da empresa. Gerenciamento de Pessoas é a base do PIM III e no decorrer do projeto, usando os conceitos da disciplina, pude perceber o quanto o banco está envolvido nesse tema. É através de dados estatísticos que a organização realiza projetos voltados para seus colaboradores, procurando deixá-los mais engajados com seu trabalho. Em contabilidade foi realizado uma análise das demonstrações financeiras baseando-se pelo balanço patrimonial e o DRE. 6 2. GERENCIAMENTE DE PESSOAS Cada pessoa é única. É preciso entender isso e sempre ter em mente que não adianta ter estudado anos e anos de teoria sem perceber que gerenciamento de pessoas não é algo feito só para alguns, mas deve ser feito por todos. Por isso, é tão importante não deixar que a gestão de pessoas seja a responsabilidade só do departamento de Recursos Humanos. E isso, principalmente, pois o RH é montado dentro uma estrutura engessada e impessoal, enquanto líderes e gestores lidam com as pessoas de modo muito mais próximo. E gerenciamento de pessoas é algo imprescindível para que o ambiente profissional esteja funcionando perfeitamente. Elas precisam ser geridas e organizadas para que a comunicação funcione. Não só uma atribuição que não deve ser colocada apenas sobre o RH, o gerenciamento de pessoas também é um fator importante para a comunicação. Por este motivo é tão importante saber lidar com isso. 2.1 Ciclo motivacional A motivação funciona de maneira cíclica. O denominado ciclo motivacional é composto por fases alternantes e repetitivas. O organismo humano tende a busca de um estado de equilíbrio. Esse equilíbrio é interrompido no momento em que surge uma necessidade. A tensão toma o lugar do equilíbrio e se mantém até que a necessidade seja satisfeita. Os gera os seguintes efeitos: sofrimento, ansiedade e consumo elevado de energia física e mental. 7 Figura 1 - Ciclo Motivacional A tensão represada no organismo procura um meio indireto de saída, seja por via psicológica (agressividade, descontentamento, tensão emocional, apatia, indiferença etc.), ou fisiológica (tensão nervosa, insônia, repercussões cardíacas ou digestivas etc.). Para Silva (2002), o ciclo da motivação é uma sequência de eventos que se inicia com necessidades insatisfeitas e termina depois que o indivíduo analisa as consequências da tentativa de satisfazer aquelas necessidades e se constitui de seis estágios: 1. Existe uma necessidade ou um objetivo não satisfeito de uma pessoa; 2. A pessoa procura alternativas por meio de um comportamento dirigido que poderiam satisfazer a determinada necessidade; 3. A pessoa escolhe a “melhor” maneira de alcançar a satisfação da necessidade; 4. A pessoa é motivada a tomar uma ação para obteros elementos que podem satisfazer essa necessidade; 5. A pessoa reexamina a situação, observando o que está ocorrendo; 8 6. Dependendo dos resultados destes esforços, a pessoa pode ou não ser motivada de novo pelo mesmo tipo de necessidade ou satisfação da necessidade. O estudo do ciclo motivacional é importante por que os gestores devem evitar a frustração corriqueira das necessidades seus colaboradores. Ou, pelo menos, devem buscar formas alternativas de satisfação das necessidades de seus empregados, de forma a manter os melhores e motivar os iniciantes a serem mais produtivos. 2.2 Barreiras para motivação A motivação de funcionários se torna cada vez mais importante para incentivar o trabalho e a evolução de empregados dentro de grandes empresas. No entanto, mesmo com provas de que estratégias de reconhecimento realmente funcionam, muitos administradores ainda não implantam ações deste tipo. A falta de tempo, a descrença em resultados positivos, o medo de deixar alguém de fora e a falta de suporte da empresa em questão também são itens que fazem parte da lista de barreiras, freando a aplicação de técnicas que promoveriam a motivação de funcionários pelo reconhecimento de seu trabalho. São os resultados que orientam as estratégias de negócio das corporações modernas, e nem pode ser diferente. Mas mesmo com essa necessidade inevitável de aumento de produtividade e lucro, percebeu-se que para alcançar resultados nos dias de hoje, é essencial investir na gestão de pessoas. Uma vez que nem sempre a necessidade pode resultar em satisfação, há três obstáculos que podem substituir negativamente a satisfação, de acordo com Maximiano (2000): 1. Frustração: ser derrotado por um adversário numa competição, esquecer as respostas das questões de uma prova, não ter habilidades e conhecimentos necessários para ser aprovado num teste, perder a hora; 2. Conflito provocado por comportamentos simultâneos incompatíveis: decisões conflitantes, como a escolha entre família e trabalho, ou entre trabalho e estudo; 3. Ansiedade resultante da ameaça ao bem estar ou tranquilidade pessoal: em geral, resultante de competição, pressão exercida pelo próprio trabalho, pelos chefes, ou más condições, como baixo salário. 9 A barreira é o caminho para a frustração e a satisfação poderá ser obtida por outro comportamento derivativo que substitua o interesse primário e reduza ou suprima a tensão. Um indivíduo irá se deparar com um grande número de situações em que barreiras naturais trabalharão contra a satisfação de suas necessidades. Vejamos caso a caso, tomando como exemplo a motivação para assumir um cargo de liderança e os exemplos de barreiras em cada caso. • Sistemas pessoais: crenças de que é melhor trabalhar como empregado, desejo de tempo livre junto aos familiares e amigos, receio de assumir responsabilidades, tendência a deixar as coisas como sempre estiveram etc. • Mudanças na tecnologia: falta de adaptação a sistemas computadorizados, dificuldade para lidar com aparelhos portáteis, qualidade das apresentações utilizando os computadores, sistemas de busca, sistemas de localização, sistemas de segurança, inteligência etc. Indivíduo na empresa Pressões do superior Influência dos colegas Sistemas pessoais Mudanças na tecnologia Demandas da família Programas de treinamento e desemvolvimento Condições ambientais Estados de energia Figura 2 - Barreiras contra a satisfação de necessidades 10 • Demandas na família: necessidade de manter a atenção na educação de crianças, atendimento a um familiar enfermo, envolvimento religioso ou de lazer, oposição por causa de sistemas pessoais de familiares contrários etc. • Programas de treinamento e desenvolvimento: principalmente os treinamentos que não aconteceram em tempo, treinamentos cujo investimento de tempo e/ou dinheiro não é possível no momento, treinamentos que capacitaram demais para a atual função e dão tranquilidade etc. • Condições ambientais: situação geral de desemprego, péssimo momento para correr riscos, empresa em dificuldades financeiras, ameaça de concorrentes de peso, ameaças de mudanças na legislação etc. • Estado de energia interna: má disposição por problemas de saúde, perda recente de pessoa ou bem de valor pessoal ou financeiro, desilusão pessoal, ameaça de perda em processo na justiça, falta de dinheiro etc. • Pressões do superior: a organização tem dado mostras de extrema pressão em relação às lideranças, o superior imediato é alguém que não dá apoio, há casos recentes de assédio moral na estrutura etc. • Influências dos colegas: que cobiçam a mesma posição, que dizem coisas contrárias à promoção, que maldizem a estrutura ou os superiores, que solicitam a manutenção do colega junto a eles no mesmo nível e com os mesmos programas etc. Se ainda considerarmos a pirâmide das necessidades humanas de Maslow, o crescimento pessoal está lá no topo, na parte das necessidades psicológicas e de auto realização. 11 Este fator é caracterizado pela vontade que um indivíduo tem de atingir seu potencial, de crescer e se desenvolver tanto pessoalmente quanto profissionalmente. Não ter espaço para crescer profissionalmente faz com que muitos profissionais deixem de enxergar motivos para permanecer em uma empresa. É necessário estimular o colaborador a desenvolver cada vez mais suas habilidades e competências a fim de alcançar a satisfação profissional. Um plano de carreira bem definido, e que estimule o aprendizado, é essencial para mostrar as possibilidades de crescimento e desenvolvimento dos funcionários. Enquanto não existirem mágicas para engajar e motivar as pessoas no ambiente de trabalho, o jeito é colocar a mão na massa investindo em ações de comunicação interna e endomarketing. Afinal, teoria é bom mas colocar em prática é ainda melhor! Na organização estudada foi notada as barreiras contra a satisfação de necessidades. Em algumas áreas mais perceptível em outras menos. Apesar que o clima organizacional, de forma geral, é bom. O líder da empresa está engajado em motivar seus colaboradores, por que assim se obtém melhores resultados. Ao longo de 2015, o Santander desenvolveu, em colaboração com seus funcionários, comportamentos alinhados com a nova cultura corporativa para ser um banco mais Simples, Pessoal e Justo. Foi estabelecido oito comportamentos corporativos que marcaram a nova forma de trabalhar no Banco Santander. Comportamentos corporativos para um banco mais Simples, Pessoal e Justo. Ser respeitoso “Mostro respeito e trato os demais como gosto de ser tratado, reconhecendo e aproveitando as diferenças”. Escutar com atenção “Escuto e me coloco no lugar do outro para entender melhor suas necessidades”. 12 Falar claro “Falo claro, me adapto ao meu interlocutor e contexto, questionando as coisas de maneira construtiva”. Cumprir promessas “Cumpro o que prometo e sou coerente em tudo o que faço”. Promover a colaboração “Promovo a colaboração de forma ativa para oferecer a melhor solução para meus clientes e colegas”. Trabalhar com paixão “Trabalho com paixão e energia e dou o melhor de mim para conquistar a confiança e fidelidade de meus clientes e colegas”. Apoiar as pessoas “Ajudo as pessoas à minha volta em seu desenvolvimento, dando-lhes feedback e reconhecendo seus esforços”. Impulsionar a mudança “Impulsiono a mudança em tudo o que faço, agregando soluções criativas e inovadoras, aprendendo com os erros”. 2.3 Sistemas da Administração de Recursos Humanos 2.3.1 Subsistema de provisão de recursos humanos A provisão envolve o planejamento de recursos humanos, o recrutamento e a seleção de pessoas relacionam-se com o ambiente organizacional devido ao convívio com omercado de trabalho (oferta e procura) e mercado de recursos humanos (indivíduos aptos para o trabalho). Tais mercados são regulados pela lei da oferta e da procura. 13 O novo paradigma do mundo do trabalho é aquele em que a empresa deve tornar-se um lugar de desejo para o profissional de talento. Assim, a área de recrutamento e seleção (R&S) é percebida como estratégica. O recrutador e selecionador precisarão ter amplos conhecimentos do ambiente e da cultura da empresa, lembrando que a escolha é mútua. Buscam profissionais que saibam fazer muito, mas também saibam ser. 2.3.2 Subsistema de aplicação de recursos humanos O processo de aplicação dos recursos humanos envolve: sua socialização na organização, a análise de cargos, o desenho de cargos e a avaliação do desempenho humano, conforme descreve Chiavenato (2004). Vimos que é desafiante encontrar os talentos certos, mas é ainda mais desafiante mantê-los satisfeitos e produtivos na organização. A aplicação tem como objetivo analisar e descrever o cargo, ou seja, estudar e deixar em evidência quais são as características básicas que uma pessoa tem que ter para desenvolver as atividades que lhes serão solicitadas e que a ajudarão a se adaptar à empresa. Feito isso, o setor de RH passa a desenvolver um plano de carreira, que é essencial para o profissional ampliar as suas qualidades através da capacitação, além de desejar galgar cargos dentro da empresa. Por último, é aplicada uma avaliação de desempenho, a qual identifica as contribuições dadas pelos colaboradores, averiguando os pontos positivos e negativos que devem ser trabalhados. A avaliação tem que ser realizada periodicamente para acompanhar a evolução dos empregados. 2.3.3 Subsistema de desenvolvimento de recursos humanos O subsistema de desenvolver pessoas é uma das áreas estratégicas do Gerenciamento de Pessoas; entretanto, em algumas organizações, ela não vem recebendo a devida atenção. Um erro muito comum entre as empresas é contratar funcionários e não ensiná-los o modo correto de realizar as suas atividades. Para evitar este problema, é necessário praticar o subsistema de RH Desenvolvimento, que tem como objetivo preparar e qualificar o funcionário para dar o seu melhor dentro do cargo que exerce. 14 Portanto, o subsistema Desenvolvimento começa oferecendo treinamento aos funcionários, tanto no início da carreira quanto ao longo do processo, fazendo com que eles possam manter-se atualizados. Depois, ocorre o desenvolvimento em si, que enxerga e ajuda o profissional a aprimorar o seu potencial. 2.3.4 Subsistema de manutenção de recursos humanos O subsistema de manutenção é aquele que trabalha mais focado na retenção dos talentos, pois abrange: remuneração, benefícios sociais, higiene e segurança do trabalho e relações sindicais, de acordo com Chiavenato (2004). Apenas contratar funcionários e exigir que cumpram as suas tarefas não é o suficiente para fazer com que eles progridam juntamente com a empresa. Pensando nisso, o setor de RH conta com o subsistema denominado Manutenção, que serve para desenvolver programas que possam compreender as necessidades dos colaboradores e ajudá-los a crescer e atingir bons resultados. Uma das premissas da Manutenção é criar planos de benefícios, programas desenvolvidos a partir de estudos e interação com os empregados, visando identificar do que eles precisam e posteriormente tentar suprir tais necessidades, obviamente, na medida do possível. Além disso, este subsistema também se preocupa em oferecer as condições necessárias para que o trabalho seja desenvolvido com qualidade, observando as questões de higiene e segurança. 2.3.5 Subsistema de monitoração de recursos humanos Não basta apenas oferecer todos os recursos necessários para os colabores desenvolverem as suas atividades com competência, também é preciso que a empresa se encarregue de cobrar resultados e fiscalizá-los. É por isso que existe o subsistema Monitoramento, que controla todos os processos realizados. Um gestor de RH não poderá balizar suas iniciativas nem tampouco avaliar sua eficácia se não possui indicadores de desempenho. O subsistema de monitoração é composto por banco de dados e sistema de informações e auditoria de recursos humanos. 15 Para Chiavenato (2004) o processo de controle é simples e permite ao gestor agir de forma equilibrada: • estabelecimento de padrões desejados; • monitoração de desempenho; • comparação do desempenho com os padrões desejados; • ação corretiva, se necessário. O Banco Santander é um organização de grande porte, e em seu RH estão inseridos todos os subsistemas. No subsistema de provisão há uma equipe voltada para atração de talentos, pesquisa de mercado, recrutamento. Há processo de recrutamento interno bastante forte, valorizando o colaborador interno. No subsistema de aplicação é realização a descrição do cargo bem específica, exigindo experiência e certificações específica para uma instituição financeira. Para evitar que esse candidato, depois de um breve tempo, não preencha os requisitos para o cargo. O RH do banco desenvolve um plano de carreira para esse colaborador, o que é essencial para permanecer na empresa. Para o subsistema de desenvolvimento o banco oferece diversos cursos e treinamentos internamente, sendo a distância ou presencial, para manter o colaborador atualizado. O subsistema de manutenção no banco é bem forte, há planos de benefícios e remuneração variável. É oferecido condições necessárias para que o trabalho seja desenvolvido com qualidade, observando as questões de higiene e segurança. No subsistema de monitoramento há um programa de metas internamente bem rigoroso. Todos os colaboradores tem objetivos para alcançar e receber uma nota no final do ano, e essa nota determina o valor do seu bônus. Como um dos grupos financeiros de maior sucesso no mundo, o Santander incentiva e investe no potencial de seus profissionais e oferece oportunidades para o seu desenvolvimento pessoal e profissional. 16 4. ESTATÍSTICA APLICADA Na era do conhecimento, os métodos estatísticos têm um papel crucial, além de uma poderosa ferramenta, passam a ser vistos como um poderoso método de gestão. Por isso a necessidade de avaliar e reconhecer se uma evidência estatística apoia, realmente, uma conclusão apresentada. Com este trabalho, pretende-se mostrar que cada vez mais as organizações exigem de seus administradores amplos conhecimentos nas mais diversos setores. O uso da estatística incentiva a reagir de modo inteligente às informações que lê ou escuta, passando a refletir, analisar e questionar as informações encontradas, facilitando, assim, o trabalho dos administradores de organizar, dirigir e controlar as organizações. Estatística é a parte da matemática aplicada que fornece métodos para a coleta, organização, análise e interpretação dos dados e para a utilização dos mesmos nas tomadas de decisões. Uma média rigorosamente calculada é considerada muito mais confiável do que um censo completo, com contagens exaustivas e sem controle nos levantamentos. 4.1 Elementos fundamentais da estatística No intuito de conhecer e aprofundar nos estudos estatísticos precisamos conhecer alguns conceitos e fundamentos primordiais para o desenvolvimento de uma pesquisa. A coleta de dados é parte inicial de qualquer pesquisa. • População: é o conjunto de todos os itens (pessoas, coisas e objetos) que interessam ao estudo de um fenômeno coletivo; • Amostra: é qualquer subconjunto não vazio de uma população; • Amostragem: é o meio de escolha da amostra e consiste na seleção criteriosa dos elementos a serem submetidos ao estudo; • Parâmetro: é a denominação de uma característica numérica estabelecida para toda uma população; • Estimador: é a característica numérica estabelecida para todaa amostra. Em épocas de eleição, é comum a realização de pesquisas com o objetivo de conhecer as tendências do eleitorado. Para que os resultados sejam, de fato, 17 representativos, deve-se atentar para que as características da população à qual os resultados da pesquisa serão estendidos sejam tão próximas quanto possível. A escolha da amostra, o questionário, a entrevista, a sintetização dos dados e a representação dos resultados são as etapas desse tipo de pesquisa. Para tanto, as fases do método estatístico são: 1. Definição do problema: determinar como a recolha de dados pode solucionar um problema; 2. Planejamento: elaborar como fazer o levantamento dos dados; 3. Coleta de dados: reunir dados após o planeamento do trabalho pretendido, bem como definição da periodicidade da coleta (contínua, periódica, ocasional ou indireta); 4. Apuração dos dados: organização e contagem dos dados; 5. Apresentação dos dados: montagem de suportes que demonstrem o resultado da coleta dos dados (gráficos e tabelas); 6. Análise dos dados: exame detalhado e interpretação dos dados. Aliada à probabilidade, pode ser aplicada nas mais diversas áreas. São exemplos a análise dos dados sociais, econômicos e demográficos. É o que faz o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O IBGE é o órgão que fornece ao nosso país os dados necessários para a definição do modelo de planejamento mais adequado nas políticas públicas. Para empresa estudada, o banco Santander, uma boa gestão de pessoas é essencial para atrair e reter talentos, aumentar a produtividade, conquistar a preferência dos clientes e conseguir avançar em nas práticas de sustentabilidade. Veja o que a organização tem feito para que seus funcionários estejam satisfeitos, motivados e engajados, trabalhando num ambiente saudável, seguro e seguindo princípios éticos em todas as suas atividades. Protagonismo é o grande incentivo para os funcionários e o banco acredita na importância de oferecer oportunidades que auxiliem no desenvolvimento de cada um. Durante o ano todo, houve campanhas internas que trouxeram o tema “Aqui é o lugar”, promovendo um ambiente onde todos podem mostrar suas habilidades, no qual foi fornecido meios para o crescimento profissional dentro e fora da organização, e desafiando todos a fazer diferente e a evoluir de forma constante. 18 Em 2016, foi criado o programa global Be Healthy, incentivando a prevenção em saúde, a atividade física, bons hábitos alimentares e equilíbrio emocional, por meio de atitudes positivas. Para estimular a atividade física, é oferecido o Gym Pass, com mais de 10 mil academias parceiras em quase 900 cidades. Em 2016, o Gym Pass teve a adesão de 5.859 funcionários. Só nos prédios administrativos de São Paulo, há 1.800 funcionários matriculados na academia Bio Ritmo. É mantido centros médicos especializados em atendimentos ocupacionais, de emergência e assistenciais. Contando com equipes em São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Porto Alegre, que atendem aproximadamente 60% de nossos funcionários no Brasil. Em 2016, foram realizados 45.469 atendimentos, dos quais 27.937 clínicos e 17.532 ocupacionais. Os planos de assistência médica tinham, em dezembro de 2016, 55.260 beneficiários. Na assistência odontológica, o total foi de 28.215. Em seu primeiro ano de atividade, a Academia Santander registrou a participação de 94% dos funcionários em ao menos uma ação educativa presencial ou à distância inovação no aprendizado mais do que uma plataforma de estudos, a Academia estimula o protagonismo da carreira por meio de cursos e ferramentas de desenvolvimento (presenciais ou à distância), transformando os principais líderes em multiplicadores, para que eles compartilhem conhecimentos em temas estratégicos para o negócio. 19 O resultado da Pesquisa Global de Engajamento, respondida por mais de 47 mil funcionários mostra que 9 em cada 10 dos profissionais afirmam ter orgulho em trabalhar no Santander Brasil. Números atuais da organização: 5. CONTABILIDADE Contabilidade é a ciência que tem por objetivo o estudo das variações quantitativas e qualitativas ocorridas no patrimônio (conjunto de bens, direitos e obrigações) das entidades (qualquer pessoa física ou jurídica que possui um patrimônio). Através dela é fornecido o máximo de informações uteis para as tomadas de decisões, tanto dentro quanto fora da empresa, estudando, registrando e controlando o patrimônio. Em resumo, a Contabilidade abrange um conjunto de técnicas para controlar o patrimônio das organizações mediante a aplicação do seu grupo de princípios, técnicas, normas e procedimentos próprios, medindo, interpretando e informando os fatos contábeis aos donos das empresas. Uma das partes mais fundamentais das demonstrações contábeis, é por meio do balanço patrimonial que podemos apurar (atestar) a situação patrimonial e financeira de uma entidade em certo momento. Nessa demonstração, estão nitidamente demonstrados o ativo, o passivo e o patrimônio líquido da entidade. O 20 balanço patrimonial é um demonstrativo contábil que mostra a situação econômica e financeira de uma empresa num determinado momento. A DRE surge em função da dinâmica das atividades desenvolvidas pelas empresas entre a data de um balanço patrimonial e a de outro. Durante esse período, a empresa realiza diversas operações que alteram o seu patrimônio (compras, vendas, pagamentos, recebimentos). Essas operações praticadas pelas empresas, quer sejam operacionais ou não operacionais, alteram para mais ou para menos o patrimônio líquido da empresa e contêm os elementos indispensáveis para a elaboração da DRE, que são as receitas – que aumentam o patrimônio líquido – e as despesas, que diminuem o patrimônio líquido. Apresento a seguir o Balanço Patrimonial e o DRE (demonstrativo do resultado do exercício) das uma das empresas compradas pelo Banco Santander já com as análises vertical e horizontal. 21 5.1 Balanço Patrimonial Análise Horizontal 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 Variação de 2016 para 2017 ATIVO 1.1 - Ativo Circulante 264.700,00 179.300,00 50,1% 39,3% -32,3% Caixa 29.000,00 5.000,00 11,0% 2,8% -82,8% Banco conta movimento 81.100,00 15.500,00 30,6% 8,6% -80,9% Clientes 34.300,00 7.000,00 13,0% 3,9% -79,6% Seguros a vencer 12.600,00 5.000,00 4,8% 2,8% -60,3% Duplicatas a receber 25.800,00 5.000,00 9,7% 2,8% -80,6% Estoque 81.900,00 141.800,00 30,9% 79,1% 73,1% Despesas Antecipadas - - 1.2 - Ativo Não Circulante 263.440,00 276.560,00 49,9% 60,7% 5,0% Realizável a Longo Prazo 67.500,00 101.000,00 25,6% 36,5% 49,6% Contas a Receber 67.500,00 101.000,00 Investimentos 51.000,00 35.000,00 19,4% 12,7% -31,4% Ações de Coligadas 51.000,00 35.000,00 Imobilizado 171.900,00 201.900,00 65,3% 73,0% 17,5% Móveis e utensílios 34.500,00 45.000,00 20,1% 22,3% 30,4% Terrenos 57.900,00 57.900,00 33,7% 28,7% 0,0% Veículos 79.500,00 99.000,00 46,2% 49,0% 24,5% Depreciação -68.760,00 -103.140,00 -26,1% -37,3% 50,0% Intangível 41.800,00 41.800,00 15,9% 15,1% 0,0% Ponto Comercial 41.800,00 41.800,00 TOTAL ATIVO 528.140,00 455.860,00 -13,7% PASSIVO 2.1 - Passivo Circulante 166.650,00 68.800,00 31,6% 15,1% -58,7% Salários a pagar 16.000,00 5.500,00 9,6% 8,0% -65,6% Duplicatas a Pagar 51.600,0026.000,00 31,0% 37,8% -49,6% Titulos a pagar 78.000,00 35.000,00 46,8% 50,9% -55,1% Provisão para CSLL 8.420,00 920,00 5,1% 1,3% -89,1% Provisão para IR 12.630,00 1.380,00 7,6% 2,0% -89,1% 2.2 - Passivo Não Circulante 54.000,00 83.170,00 10,2% 18,2% 54,0% Exigível a Longo Prazo 54.000,00 83.170,00 Empréstimos bancários 54.000,00 83.170,00 100,0% 0,0% 54,0% 2.3 - Patrimonio Liquido 307.490,00 303.890,00 58,2% 66,7% -1,2% Capital Social 201.240,00 201.240,00 65,4% 66,2% 0,0% Reserva Legal 15.500,00 5.000,00 5,0% 1,6% -67,7% Lucros acumulados 90.750,00 97.650,00 29,5% 32,1% 7,6% TOTAL PASSIVO 528.140,00 455.860,00 -13,7% Análise Vertical 22 5.2 Demonstrativo do Resultado do Exercício (DRE) Análise Horizontal 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 Variação de 2016 para 2017 Vendas Brutas 165.000,00 220.000,00 33,3% Deduções de Vendas 5.100,00 6.500,00 3,1% 3,0% Descontos Incondicionais (a vista) - - Devolução de Vendas - - Vendas canceladas - - ICMS Sobre Vendas 5.100,00 6.500,00 27,5% PIS sobre Faturamento - - CONFINS sobre faturamento - - Vendas Líquidas 159.900,00 213.500,00 96,9% 97,0% 33,5% Custo das Mercadores Vendidas - CMV 70.500,00 167.000,00 42,7% 75,9% 136,9% Lucro Bruto 89.400,00 46.500,00 54,2% 21,1% -48,0% Receita de juros 5.700,00 - -100,0% Despesa Financeira - 10.000,00- 0,0% Outras Receitas / (Despesas) Financeiras 5.700,00 -10.000,00 3,5% -4,5% -275,4% Despesa Material de Escritório 9.300,00 17.000,00 53,4% 54,3% 82,8% Despesa Salários 4.650,00 8.800,00 26,7% 28,1% 89,2% Despesa de Combustível 3.450,00 5.500,00 19,8% 17,6% 59,4% Despesas Operacionais 17.400,00 31.300,00 10,5% 14,2% 79,9% Lucro Operacional 77.700,00 5.200,00 47,1% 2,4% -93,3% Lucro na venda de uma máquina 12.900,00 4.000,00 Receita Não Operacional 12.900,00 4.000,00 7,8% 1,8% -69,0% Prejuízo na venda de veículos 6.400,00 - Despesas não Operacionais 6.400,00 - 3,9% 0,0% -100,0% Lucro antes a CS e o IR 84.200,00 9.200,00 51,0% 4,2% -89,1% Provisão para CSLL 8.420,00 920,00 40,0% 40,0% Provisão para IR 12.630,00 1.380,00 60,0% 60,0% Provisão de IR e CSLL 21.050,00 2.300,00 12,8% 1,0% -89,1% Lucro Líquido do Exercício 63.150,00 6.900,00 38,3% 3,1% ML: 39% 3% Análise Vertical 23 5.3 Análise das demonstrações financeiras O objetivo da Análise das Demonstrações Financeiras é oferecer um diagnóstico sobre a real situação econômico-financeira da organização, utilizando relatórios gerados pela Contabilidade e outras informações necessárias à análise, relacionando-se prioritariamente a utilização por parte de terceiros. Esta técnica é extremamente importante, porém podem existir alguns aspectos das empresas que não ficam bem claros com estas análises, sendo então necessário um estudo mais aprofundado da empresa para o esclarecimento de todos os pontos obscuros. De acordo com Santos (2005), a análise das demonstrações contábeis por meio de índices ou, como alguns autores denominam, “quocientes” procura estabelecer uma relação, por meio da divisão, entre os diversos grupos de contas ou contas que compõem o balanço patrimonial e a DRE, de forma a possibilitar a medida da situação econômica e financeira da empresa. Após a obtenção do índice, para afirmar que ele é ruim, regular ou bom, é necessário proceder: • à comparação com o índice do setor de atividade da empresa; • à verificação de uma série histórica (com vários demonstrativos). Os índices são divididos em quatro grupos: • índices de endividamento ou da estrutura de capitais; • índices de liquidez; • índices de atividades; • índices de rentabilidade. Passarei a demonstrar os índices compostos dos quatro grupos, sob minha análise do balanço patrimonial e do DRE. 1. Índice de Endividamento ou de Estrutura de Capitais Observa-se uma menor dependência da empresa sobre capital de terceiros, visto que em 2016 o Passivo circulante e o exigível a longo prazo correspondia a quase 72% do PL e em 2017 este fator reduziu para pouco mais de 50%. 24 Apesar da empresa ter aumentado os saldos em empréstimos bancários em 2017 em 54%, houveram reduções significativas no passivo circulante nas contas de salários, duplicatas e títulos a pagar. 2. Composição de Exigibilidades As exigibilidades a curto prazo em 2016 correspondiam a 76% das obrigações totais, porem em 2017 este percentual também foi impactado positivamente, pelos mesmos comentários do item 1, reduzindo para 45% das obrigações totais. 3. Imobilização do PL Houve uma piora no indicador de imobilização, porém de pouca relevância. Em 2016 a imobilização correspondia a 86% e em 2017 passou a ser de 92%. 4. Imobilização de Recursos não correntes Não é observada alterações relevantes neste indicador. 5. Independência de Financeira Observa-se que a empresa se utilizou de recursos próprios provenientes de caixas e bancos para liquidação de dívidas a curto prazo. Este movimento fez com que este indicador de independência financeira melhorasse de 58% para 67%. 6. Índice de liquidez Geral Em 2016 a empresa tinha R$ 1,51 de recebíveis a curto e longo prazo para cada R$ 1,00 de exigível também a curto e longo prazo. Em 2017 houve uma melhora para R$ 1,84 de recebíveis nas mesmas condições para cada R$ 1,00 de exigível também nas mesmas condições. A maior contribuição para este cenário ocorre em função do realizável a longo prazo, fruto do aumento significativo do contas a receber. 7. Índice de Liquidez corrente Nota-se uma redução de 32,3% na análise horizontal do ativo circulante e 58,7% no passivo circulante. 25 Tal situação gerou uma melhora significante no índice, aumentando sua capacidade de pagamento das obrigações a curto prazo. 8. Índice de liquidez seca Em 2017 a empresa perdeu performance neste indicador em função do aumento elevado dos valores de estoque. Em 2016, o estoque correspondia a quase 31% do ativo circulante, porem em função de grandes aquisições, não revertidas em vendas na mesma proporção, em 2017 o estoque era de quase 80% do ativo circulante. Outro fator agravante foi a redução dos saldos de caixas e bancos já mencionado nos itens anteriores. 9. Índice de Liquidez imediata Em função de redução considerável nos saldos de caixas e bancos, a empresa perdeu sua capacidade de honrar dívidas mais imediatas. Em 2016 tinha R$ 0,66 de disponibilidade para cada real de exigibilidade e em 2017 passou a ter apenas R$ 0,30. 10. Prazo médio de recebimento de vendas Por não termos dados do ano anterior a 2016, não será possível comparar os dados, porém nota-se que em 2017 a empresa tinha pouco mais de 17 dias de prazo para recebimento das suas vendas. 11. Prazo médio de renovação de estoques Apurou se que a empresa em 2017 na média armazenou 120 dias seus produtos antes de vende-los. Este fator pode justificar o aumento de 73% no saldo da conta de estoque entre 2016 e 2017. Como não temos dados de 2015 não será possívelavaliar a variação deste indicador. 12. Prazo médio do pagamento de Compras Observa-se que a empresa paga suas compras com um prazo médio de quase 125 dias. 26 13. Ciclo operacional e ciclo financeiro. Visto que a empresa tem prazo médio de recebimento após 17 dias das suas vendas e o produto fica em média 120 dias em estoque para ser vendido, apura- se o Ciclo operacional de 137 dias. Como o prazo médio de pagamento negociado com seus fornecedores é de 125 dias, observa-se que o comprometimento de recursos da empresa é de 12 dias. 14. Giro do Ativo A empresa teve um giro de 0,4 vezes seus ativos médios sobre suas vendas. O aumento expressivo do estoque e realizável a longo prazo certamente nas proporções de 73,1% e 49,6% respectivamente, frente ao crescimento das vendas liquidas em 33,5%, certamente contribuíram negativamente com este indicador. 15. Margem Líquida O CMV em 2017 aumentou de forma abrupta o que afetou diretamente toda a rentabilidade da empresa. O lucro bruto sobre as vendas liquidas em 2016 foi de 56% e em 2017 foi reduzido para 22%. Um dos motivos apurados foi a dependência da empresa sobre produtos importados e influenciados pela aumento expressivo do dólar nos últimos meses, onde tais repasses não puderam acompanhar nos preços de venda do mercado interno. A ML foi reduzida de 39% em 2016 para 3% em 2017, ou seja, saiu de R$ 0,39 de resultado para cada um real de venda em 2016 para R$ 0,03 para cada real de vendas em 2017. 16. Rentabilidade do ativo A empresa tem um percentual de 1,4% de lucro gerado em relação a movimentação dos recursos materiais e financeiros aplicados nos seus ativos. Como não há dados anteriores a 2016, fica impossibilitada a análise de variação deste índice. 27 17. Rentabilidade do patrimônio liquido A empresa gerou 2,3% de lucro no ano de 2017 aos seus acionistas. Neste caso, muito abaixo do valor médio pago pelas taxas de juros no mercado financeiro. Este prazo mostra um cenário financeiramente muito interessante frente aos 17 dias médios de recebimento de suas vendas, ou seja, há um financiamento das operações sendo realizados diretamente pelos fornecedores de estoque. 28 6. CONCLUSÃO O objetivo desse projeto foi analisar o Banco Santander, alinhando os conhecimentos adquiridos em ambiente acadêmico com as práticas organizacionais. A base do PIM III foi a disciplina de gerenciamento de pessoas e nesse tópico foram analisadas as barreiras para motivação dentro da organização. Sim há presença de barreiras, mas pude perceber que o banco está disposto a vence-las, dando suporte necessário ao colaborador. O incentivando com remuneração variável ou oferecendo horário flexível de trabalho. Foi através de dados estatísticos que a organização implantou projetos voltados ao engajamento do colaborador com seu trabalho. O banco tem uma preocupação grande em desenvolver seus colaborardes, incentivam o protagonismo e oferece ferramentas para seu crescimento profissional. Na disciplina de contabilidade feita a análise das demonstrações financeiras através de índices contábeis. As análises que tenham como base a aplicação individual das técnicas apresentadas (análise por índices) podem apresentar resultados pouco satisfatórios e devem ser feitas de forma conjunta. Tendo em mãos as demonstrações financeiras padronizadas a serem analisadas, em seguida cabe ao administrador financeiro determinar quais técnicas de análise e os principais índices que serão utilizados. As análises vertical e horizontal são técnicas que facilitam a compreensão da situação da empresa e de suas variações. A análise por índices é efetuada com base na divisão de um grupo de contas específico por outro do balanço patrimonial ou da demonstração de resultados. 29 7. REFERÊNCIAS BERGAMINI, C. W. Psicologia do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1990. BLATT, A. Análise de balanços - Estruturação e Avaliação das Demonstrações Financeiras e Contábeis. São Paulo: Pearson Makron Books, 2001. CFC. Resolução 1055/05. Cria o Comitê de Pronunciamentos Contábeis – (Cpc) e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 7 out. 2005. CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento, recrutamento e seleção de pessoal. Como agregar talentos à Empresa. São Paulo: Atlas, 1999. FERNANDO, Alexandre Laurindo. Gerenciamento de Pessoas. São Paulo, 2012. LIMONGI-FRANÇA, A. C. Psicologia do trabalho: psicossomática, valores e práticas organizacionais. São Paulo: Saraiva, 2008. MATARAZZO, D. C. Análise financeira de balanços: abordagem básica e gerencial. São Paulo: Atlas, 2003. OLIVEIRA, D. P. R. Teoria geral da administração: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2008. SANTOS, Edson Mota dos. Contabilidade. São Paulo: Sol, 2012. SILVA, Edwin F. Estatística Aplicada. São Paulo: Sol, 2012.
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