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Atividade de fixação

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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Campus Contagem
 (
1
)
Período: 9°
Curso: Direito
Disciplina: Direito Tributário 2
Professor: Flávio Quinaud Pedron
Avaliação: Atividade de Fixação Valor: 3 pontos
Alunos:
1) Terramar Alves Luz	
Nota:
INSTRUÇÕES:
A atividade é em grupo de até 4 membros (podendo ser feita individualmente), devendo ser respondida à caneta (azul ou preta).
1ª QUESTÃO - Considere que, em 20 de novembro de 2016, determinado contribuinte praticou fato imponível do ISSQN. Em 01 de fevereiro de 2017, realizou a denúncia espontânea, com sucesso, pagando o tributo com juros e correção monetária, mas ficando liberado da penalidade pelo recolhimento em atraso. Contudo, somente recentemente se deu conta que, em virtude de erro na determinação da alíquota do imposto, o contribuinte efetuou o pagamento a maior do tributo; e, em razão disso, o(a) procura, pois, pretende ajuizar ação de repetição de indébito contra a fazenda pública municipal. Nesse caso, na condição de advogado o que dirá a ele acerca de sua pretensão? Fundamente sua resposta.
R: A orientação que eu daria seria que ele poderia prosseguir com o ajuizamento da ação por estar dentro do prazo de 5 anos para propositura da mesma. Prazo previsto no artigo 174 do CTN. 
2ª QUESTÃO - Em 2013, uma autarquia estadual prestadora de serviços públicos, localizada em imóvel de sua propriedade, recebeu notificação de cobrança amigável do Município de Salvador para pagamento do IPTU e da Taxa do Lixo (TRSD), respectivamente aos anos de 2013 a 2017. Em processo administrativo, a autarquia estadual alega que a cobrança é indevida, pois goza de imunidade recíproca. Esse entendimento não foi acatado totalmente pelo Município, que reconheceu a imunidade somente ao IPTU após a verificação dos requisitos constitucionais e legais. A posição do fisco municipal é acertada? Fundamente sua resposta.
R: A posição do fisco municipal está correta, pois o dispositivo legal fala de imunidade somente em impostos. Portanto o lançamento do IPTU é nulo. Mais a autarquia deverá pagar a taxa de lixo normalmente, pois taxa tem natureza jurídica distinta de imposto. Conforme disposto no artigo 150, inciso VI b e c da CR/88.
3ª QUESTÃO – Determinado cidadão comprometeu-se a assinar em 2012, como comprador, escritura de compra e venda de imóvel, submetendo-se à condição de que, se o Brasil ganhar a Copa do Mundo de 2014, as partes desfarão o negócio em julho de 2015. O mesmo comprador firmou, também, como vendedor, contrato de promessa de compra e venda, com outra pessoa, por meio do qual se comprometeu a vender o mesmo imóvel se o Brasil não ganhar a Copa. No segundo contrato, o comprador pagará o preço total em dezembro de 2016, e o vendedor firmará, no mesmo momento, a escritura de transferência da propriedade do bem, velando-a a cartório no mesmo dia. Nessa situação hipotética, seguida rigorosamente a cronologia acertada, quando ocorrerá o primeiro fato imponível do imposto sobre a transmissão onerosa? Fundamente sua resposta.
R: O 1° fato imponível ocorrerá em dezembro de 2016 e será cobrado com o lançamento de 2016, pois é quando de fato ocorre a transmissão onerosa, com a transferência da propriedade e lavratura da escritura. Conforme artigo 35 do CTN.
4ª QUESTÃO – Em 2010, um tio doou legitimamente um imóvel (loja comercial em Belo Horizonte – MG) ao sobrinho de 10 anos, Henrique. Em 2011, a criança, também legitimamente, firmou contrato de locação da loja com pessoa maior e capaz; constou no contrato cláusula de que o locatário seria 
Responsável pelo pagamento do IPTU. O locatário exerceu, no imóvel, atividade de natureza religiosa, estabelecendo ali um Templo para o Culto da Batata Frita. Passados dois anos, o município de Belo Horizonte iniciou processo executivo de cobrança do IPTU incidente sobre a propriedade do imóvel, alegando que desde 3 anos antes da data da venda do imóvel, não que foram devidamente pagos os valores de IPTU sobre o imóvel. Dessa forma, foi lançado e inscrito todo crédito tributário em dívida ativa em nome de Henrique. Tal postura por conta do Fisco é acertada? Fundamente sua resposta.
R: A postura do fisco está correta pois, o menor apesar de alugar o imóvel para uma instituição religiosa, continua sendo o proprietário do mesmo, passando a dever o tributo a partir do momento que recebe o imóvel do tio. Conforme disposto no artigo 34 do CTN. 
5ª QUESTÃO - Pedro adquire imóvel de João, que o alugava anteriormente a uma sociedade empresária. Sobre esse imóvel estavam pendentes de pagamento os seguintes tributos: o IPTU, a Contribuição de Melhoria, a Taxa de Coleta Domiciliar de Lixo e a Taxa de Inspeção Sanitária devida pelo exercício do poder de polícia, em função da atividade ali desenvolvida. Com relação à responsabilidade tributária de Pedro, o que pode dizer ao mesmo em uma consulta? Fundamente sua resposta.
 R: . Neste caso Pedro passa a ter a obrigação de pagar o IPTU no momento em que ocorre a transmissão da propriedade do imóvel, cabendo ao tabelião exigir o pagamento do IPTU para efetivar a transmissão da propriedade do imóvel conforme regulamenta o artigo conforme o artigo 130 do CTN. Já as taxas, ela não terá obrigação de pagar pois eram cobradas em virtude do poder de polícia. 
6 ª QUESTÃO - A Congregação Religiosa Irmãos na Fé possui vários imóveis situados no Município de Belo Horizonte. Alguns desses bens são utilizados pela própria instituição religiosa, que além da divulgação da fé cristã, presta serviços de assistência social, sem fins lucrativos, observando os requisitos estabelecidos pelo artigo 14 do CTN. Em dezembro de 2005, tendo em vista o custo de manutenção de alguns imóveis, a Congregação houve por bem aluga-los a terceiros. Todo o valor auferido pela entidade relativo aos aluguéis é totalmente reinvestido nos objetivos sociais, concernentes à assistência social a idosos. Não obstante esse fato, o Município de Belo Horizonte autuou a Congregação Religiosa Irmãos na Fé, exigindo o IPTU relativo aos imóveis alugados a terceiros, sob o argumento de que os mesmos eram utilizados para fins que não se relacionavam com os objetivos sociais da entidade. O Sr. Fiscal fundamentou a sua autuação no disposto na Lei Municipal n. 10.000/2000. De acordo com esse diploma legal, para que as entidades de assistência social sejam imunes ao IPTU, faz-se necessário que todos os seus bens imóveis sejam utilizados considerando os objetivos institucionais. Nos termos da referida lei municipal, o aluguel a terceiro tem o condão de desconstituir a imunidade tributária relativa ao patrimônio da entidade. Tal postura do Fisco Municipal está correta? Fundamente sua resposta.
R: Não está correta pois a lei municipal é inconstitucional, já que a imunidade é garantida na CR/ 88 em seu artigo 150, VI alíneas b e c, que considerada pra fins de imunidade o imóvel ser de propriedade da instituição religiosa ou ser usado para a manutenção da mesma.

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