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AV2 DIREITO DO TRABALHO II TURMA 3001 CCJ 023

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QUESTÃO 1 (2,0 PONTOS) 
Ailson é vigilante noturno em um condomínio residencial de apartamentos. Paulo é vigilante armado 
de uma agência bancária. Luciano é motociclista de entregas de uma empresa de logística. Avalie 
os três casos apresentados e, observadas as regras da CLT, indique quem tem direito ao 
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. Fundamente sua resposta. 
Resposta: No caso em tela podemos perceber que Paulo vigilante armado e Luciano 
motociclista de entregas possuem uma atividade perigosa, visto que, ambos sofrem perigo 
nos seus serviços, pois, Paulo por ser vigilante armado da agência bancaria poderá a 
qualquer momento ser surpreendido com um assalto pondo assim, sua vida em risco, logo, 
Luciano por pilotar uma motocicleta para as entregas da empresa em que trabalha, este 
poderá sofrer acidente de transito a qualquer momento, tornando-se assim, um trabalho 
perigoso. Logo, se tratando de Ailson vigilante noturno de um condomínio, o mesmo não 
terá direito ao adicional de periculosidade, visto que, a atividade em que desempenha não 
apresenta risco e nem perigo. Dessa maneira e segundo o Doutrinador Carlos Henrique 
Bezerra Leite na sua obra Curso de Direito do Trabalho 11º Edição o adicional de 
periculosidade tem como conceito “O adicional de periculosidade é parcela salarial prevista 
no art. 193 da CLT que tem por escopo compensar o trabalho prestado em condições que, 
por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de 
exposição permanente do trabalhador” 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: DIREITO 
PROFESSOR: NILSON JOSÉ GOMES BARROS 
DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO II CCJ 0234_ 
ALUNO(A):João Lucas Alfonso Souza Oliva___________________________________________________________________________________ 
Matricula: 201702056236 
TURMA: 3001 TURNO NOITE 
DATA: 16/06/2020 
 
 
Nota da Prova: _______________ 
 
Nota Final: _______________ 
 
Assinatura Prof.: ________________________ 
 
INSTRUÇÕES 
 Esta avaliação deve ser respondida pelo(a) aluno(a) e devolvida em formato PDF; 
 A postagem da avaliação deve ser DEVOLVIDA ATÉ DIA 20-06-2020, às 23h59; 
 A avaliação é constituída de 5(cinco) questões discursivas. VALOR 10,0 PONTOS 
 
 Não serão aceitos os envios feitos em desacordo com estas orientações. 
BOA PROVA! 
 
QUESTÃO 2 (2,0 PONTOS) 
Comente sobre as mudanças relativas às férias dos empregados em regime de 
tempo parcial de acordo com a Reforma trabalhista (CLT). Fundamente sua resposta. 
Resposta: Considerando o Artigo 58 – A da CLT que considera o regime de tempo parcial 
aquele cuja a duração não exceda a trinta horas semanais, sem possibilidade de horas 
suplementares os empregados que estão neste regime terão suas férias concedidas da 
mesma forma que os empregados em regime tradicional de 44 horas semanais, sendo assim, 
um período que vai de 12 a 30 dias, de acordo com a quantidade de falta no período 
aquisitivo, se tratando do direito de transformar suas ferias em abono pecuniária o direito a 
conversão será de 1/3. 
 
 
 
QUESTÃO 3 (2,0 PONTOS) 
Rafaela Silva trabalhava como analista de software, com CTPS assinada na Empresa Amazon Soft 
LTDA, desde 4.4.2012, recebia o valor mensal de R$ 3000.00. Foi demitida sem justa causa em 
24.06.2018, e entrou com a ação trabalhista em 4.4.2019, alegando que não recebeu suas verbas 
rescisórias. 
Rafaela Silva terá direito a aviso prévio? Justifique E FUNDAMENTE. 
Resposta: Rafaela Silva terá direito a aviso prévio, pois a mesma foi demitida sem justa, 
contudo, cabe ressaltar que temos 2 tipos de avisos são eles: o aviso prévio trabalhado o 
qual o empregador deverá conceder 30 dias ao empregado onde o mesmo continuará 
trabalhando na empresa com a carga horaria reduzida de 2 horas diárias, ou concederá 07 
dias a menos de trabalho. Visto isso, temos o aviso prévio indenizável onde o empregador 
indenizará o empregado por 30 dias trabalhados. No caso em questão cabe mencionar que 
temos várias decisões nesses sentidos vejamos: 
AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. PROCESSO SOB A ÉGIDE DA LEI 13.015/2014 E 
ANTERIOR À LEI 13.467/2017. PROPORCIONALIDADE DO AVISO PRÉVIO AO TEMPO DE SERVIÇO. VANTAGEM 
ESTENDIDA APENAS AOS EMPREGADOS. (...). A Lei nº. 12.506/2011 é clara em considerar a proporcionalidade 
uma vantagem estendida aos empregados (caput do art. 1º do diploma legal), sem a bilateralidade que 
caracteriza o instituto original, fixado em 30 dias desde 5.10.1988. A bilateralidade restringe-se ao aviso prévio 
de 30 dias, que tem de ser concedido também pelo empregado a seu empregador, caso queira pedir demissão 
(caput do art. 487 da CLT), sob pena de poder sofrer o desconto correspondente ao prazo descumprido (art. 
487, § 2º, CLT). Esse prazo de 30 dias também modula a forma de cumprimento físico do aviso prévio (aviso 
trabalhado): redução de duas horas de trabalho ao dia, durante 30 dias (caput do art. 488, CLT) ou cumprimento 
do horário normal de trabalho durante o pré-aviso, salvo os últimos sete dias (parágrafo único do art. 488 da 
CLT). A escolha jurídica feita pela Lei n. 12.506/2011, mantendo os trinta dias como módulo que abrange todos 
os aspectos do instituto, inclusive os desfavoráveis ao empregado, ao passo que a proporcionalidade favorece 
apenas o trabalhador, é sensata, proporcional e razoável, caso considerados a lógica e o direcionamento 
jurídicos da Constituição e de todo o Direito do Trabalho. Trata-se da única maneira de se evitar que o avanço 
normativo da proporcionalidade se converta em uma contrafacção, como seria impor-se ao trabalhador com 
vários anos de serviço gravíssima restrição a seu direito de se desvincular do contrato de emprego. Essa 
restrição nunca existiu no Direito do Trabalho nem na Constituição, que jamais exigiram até mesmo do 
trabalhador estável ou com garantia de emprego (que tem - ou tinha - vantagem enorme em seu benefício) 
qualquer óbice ao exercício de seu pedido de demissão. Ora, o cumprimento de um aviso de 60, 80 ou 90 dias 
ou o desconto salarial nessa mesma proporção fariam a ordem jurídica retornar a períodos selvagens da 
civilização ocidental, antes do advento do próprio Direito do Trabalho - situação normativa incompatível com o 
espírito da Constituição da República e do Direito do Trabalho brasileiros. Recurso de revista conhecido e 
parcialmente provido. (RR - 100545-63.2013.5.17.0151 , Relator Ministro: Mauricio Godinho Delgado, Data de 
Julgamento: 10/04/2019, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT 12/04/2019). 
QUESTÃO 4 (2,0 PONTOS) 
Ana Maria alega na reclamação trabalhista que laborou para a reclamada LG ltda, como vendedora 
de eletrodomésticos no período de 15.08.2010 a 16.02.2017, data na qual foi dispensada sem justa 
causa, e nada recebeu a título de verbas rescisórias. Ajuizou reclamação em 15.03.2017. A 
Reclamada não compareceu a audiência e na sentença O Juiz declarou o vínculo de emprego 
mantido entre as partes, a teor do artigo 3º, da CLT, no período de 15.08.2010 a 16.02.2017, 
quando a reclamante foi dispensada sem justa causa e sem prévio aviso, e sem as anotações na 
CTPS. Na qualidade de Advogado de Ana Maria. 
Cite e fundamente 4 direitos de Ana Maria em face da dispensa sem justa causa 
Resposta: No caso acima Ana Maria foi dispensada sem justa causa e sem seu aviso prévio, 
gerando assim direitos a ela como: 
Saldo salário que tem como característica proporcionar ao empregado o salário 
proporcional aos dias trabalhados no mês da demissão. 
Aviso prévio que tem como função avisar o empregado do seu desligamento e proporcionar 
ao mesmo, 30 dias de serviço com carga horária reduzida de 2 horas diárias, ou 7 dias a 
menos de trabalho. Tendo isto em vista, temos outra modalidadede aviso prévio o qual o 
empregador indenizará o empregado por 30 dias de trabalho. No caso de Ana Maria a mesma 
teria 48 dias de aviso prévio, pois, ao completar 1 ano de casa a mesma teria 30 dias e os 
demais anos trabalhados seriam acrescentados e 3 dias cada ano em que esteve na 
empresa. 
FGTS + multa de 40% é uma modalidade de demissão onde o empregado é autorizado de 
sacar o FGTS que foi depositado mensalmente pelo empregador, além disso, é obrigação do 
empregador de pagar 40% de multa com base sobre o saldo do FGTS. 
13º salário proporcional que será calculada de mês em mês até o dia da demissão, ou seja, 
será calculada sobre os meses trabalhados no ano da demissão. 
Contudo, cabe ressalta que tribunais assim como STF julgam matérias e decidem acerca de 
assunto como estes. Segue: 
Direito Constitucional e Direito do Trabalho. Embargos de declaração em recurso extraordinário. Dispensa sem justa 
causa de empregados da ECT. Esclarecimentos acerca do alcance da repercussão geral. Aderência aos elementos 
do caso concreto examinado. 1. No julgamento do RE 589998, realizado sob o regime da repercussão geral, esta 
Corte estabeleceu que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT tem o dever de motivar os atos de 
dispensa sem justa causa de seus empregados. Não houve, todavia, a fixação expressa da tese jurídica extraída do 
caso, o que justifica o cabimento dos embargos. 2. O regime da repercussão geral, nos termos do art. 543-A, § 7º, 
do CPC/1973 (e do art. 1.035, § 11, do CPC/2015), exige a fixação de uma tese de julgamento. Na linha da orientação 
que foi firmada pelo Plenário, a tese referida deve guardar conexão direta com a hipótese objeto de julgamento. 3. 
A questão constitucional versada no presente recurso envolvia a ECT, empresa prestadora de serviço público em 
regime de exclusividade, que desfruta de imunidade tributária recíproca e paga suas dívidas mediante precatório. 
Logo, a tese de julgamento deve estar adstrita a esta hipótese. 4. A fim de conciliar a natureza privada dos vínculos 
trabalhistas com o regime essencialmente público reconhecido à ECT, não é possível impor-lhe nada além da 
exposição, por escrito, dos motivos ensejadores da dispensa sem justa causa. Não se pode exigir, em especial, 
instauração de processo administrativo ou a abertura de prévio contraditório. 5. Embargos de declaração providos 
em parte para fixar a seguinte tese de julgamento: A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT tem o dever 
jurídico de motivar, em ato formal, a demissão de seus empregados. 
(STF - ED RE: 589998 PI - PIAUÍ, Relator: Min. ROBERTO BARROSO, Data de Julgamento: 10/10/2018, Tribunal Pleno) 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 5 (2,0 PONTOS) 
Rafaela Silva trabalhava como analista de software, com CTPS assinada na Empresa Amazon Soft 
LTDA, desde 4.4.2012, recebia o valor mensal de R$ 3000.00. Foi demitida sem justa causa em 
24.06.2018, e entrou com a ação trabalhista em 4.4.2019, alegando que não recebeu suas verbas 
rescisórias. 
Houve prescrição dos seus direitos? Justifique e fundamente. 
Resposta: No caso de Rafaela Silva a prescrição bienal não é aplicável, visto que, a mesma 
ingressou com a ação trabalhista 04.04.19 isto é, em menos de um ano após ser demitida, 
menciona-se que a prescrição bienal tem a característica de proporcionar ao reclamante um 
prazo de 2 nos para requerer seus direitos. Se tratando da prescrição quinquenal Rafaela 
Silva trabalhou de 04.04.12 a 26.06.18 gerando assim, 6 anos de trabalho, com isso, vale a 
pena ressaltar que o primeiro ano de trabalho (2013) não será levado em consideração no 
pleito de Rafaela, pois, só se é aplicável na seara trabalhista a reclamação de seus direitos 
dos últimos 5 anos. 
Segundo o tribunais como o STJ decidem sobre esses determinados assuntos. 
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE RESSARCIMENTO DE DANO AO ERÁRIO. PRESCRIÇÃO 
QUINQUENAL. OCORRÊNCIA. 1. O Plenário do STJ decidiu que "aos recursos interpostos com fundamento no 
CPC/1973 (relativos a decisões publicadas até 17 de março de 2016) devem ser exigidos os requisitos de 
admissibilidade na forma nele prevista, com as interpretações dadas até então pela jurisprudência do Superior 
Tribunal de Justiça" (Enunciado Administrativo n. 2). 2. Conforme entendimento pacificado nesta Corte, a pretensão 
de ressarcimento de danos ao erário, não decorrente de ato de improbidade, prescreve em cinco anos. 3. A 
"imprescritibilidade da ação de ressarcimento do dano depende do reconhecimento do ato de improbidade que o 
originou, em ação própria. Inexistindo tal declaração do caráter de improbidade administrativa do ilícito causador 
do dano, a prescrição incidirá conforme as regras ordinárias relativas à matéria, qual seja, o Decreto 20.910/1932 
(prescrição quinquenal)." (AgInt no REsp 1.517.438/PR, rel. Min. BENEDITO GONÇALVES, Primeira Turma, DJe 
24/04/2018). 4. Agravo interno desprovido. 
 
(STJ - AgInt no REsp: 1532741 ES 2015/0117053-6, Relator: Ministro GURGEL DE FARIA, Data de Julgamento: 
16/09/2019, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 20/09/2019)

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