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COPEX
	
	
	
	Projeto de Pesquisa/ TCC Nutrição
	
	
	http://www.fsg.br/
	
	Fatores que influenciam a Compulsão Alimentar em Trabalhadores do Centro Universitário da Serra Gaúcha 
	Luana Flores a, Fernanda Pezzib
	a Acadêmica do curso de nutrição da Faculdade da Serra Gaúcha
b Docente do curso de Nutrição da Faculdade da Serra Gaúcha
	
Orientador
Ms. Fernanda Pezzi - Mestra em Ciências do Movimento Humano da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
	
	Resumo
O transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP) foi descrito pela primeira vez nos anos 1950. Contudo, sua elevação à categoria diagnóstica apenas ocorreu em 1994, com critérios provisórios para seu diagnóstico. Trata-se de uma síndrome caracterizada por episódios recorrentes de compulsão alimentar, sem qualquer comportamento de compensação para evitar um possível ganho de peso. Incertezas quanto a seus parâmetros diagnósticos como caracterização da quantidade de alimentos ingeridos, duração de um episódio de comer compulsivo, ou mesmo o valor da perda de controle sobre a ingestão alimentar, tornam difíceis uma homogeneização de um grupo sindrômico. O objetivo do estudo é avaliar a compulsão alimentar e os fatores sócio demográficos e estado nutricional que influenciam. O trabalho abordou a relação socioeconômica, influência da mídia e do mercado de trabalho. O estudo será realizado no Centro Universitário da Serra Gaúcha, no presente estudo iremos avaliar os fatores associados à compulsão alimentar através da análise dos possíveis modos de construir sua identidade em relação à sua imagem corporal perante a própria pessoa, mídia e mercado de trabalho. O reconhecimento precoce do motivo faz com que sejam abordadas medidas preventivas do distúrbio, permitindo o tratamento através de intervenções, buscando a inclusão de hábitos de uma vida saudável.
	
Palavras-chave: 
Compulsão Alimentar e Trabalhadores 
	
	
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	JUSTIFICATIVA	3
3	OBJETIVOS	4
3.1	Objetivo geral	4
3.2	Objetivos específicos	4
4	REFERENCIAL TEÓRICO	4
4.1	Compulsão Alimentar	5
4.2	 Obesidade......................................................................................................................6
4.3	Insatisfação corporal	7
4.4	Influência da mídia	8
4.5	O mercado de trabalho	9
5	METODOLOGIA	10
5.1	Delineamento	10
5.2	População de estudo	10
5.2.1	Critérios de inclusão	10
5.2.2	Critérios de exclusão	10
5.3	Tamanho da amostra	10
5.4	Instrumentos e Procedimentos de coleta de dados	10
5.4.1	Variáveis socioeconômicas e demográficas 	11
5.4.2	Variáveis de consumo alimetar e nutricionais	11
5.4.3	Variáveis psicossociais	12
5.5	Seleção e treinamento dos entrevistados	12
5.6 Aspectos éticos e de biossegurança	12
5.7 Analise estatística 	13
5.8	Riscos e benefícios	13
5.9	Divulgação dos resultados 	14
6	CRONOGRAMA	14
6	ORÇAMENTO	14
REFERENCIAS	16
INTRODUÇÃO 
A Compulsão alimentar é um transtorno caracterizado pela ingestão em um período limitado de tempo uma quantidade de alimentos considerada maior que a habitual para a maioria das pessoas durante um período e circunstâncias semelhantes. Os episódios de CA envolvem comer mais rápido do que o usual; consumir o alimento até sentir-se desconfortavelmente satisfeito; alimentar-se mesmo sem sentir fome; comer sozinho por se sentir constrangido com a quantidade que está consumindo e sentir-se decepcionado, deprimido ou culpado pela superingestão (OLIVEIRA e FONSECA, 2006). 
Ainda há controvérsias quanto à padronização dos critérios citados acima, como por exemplo, quanto à definição de quanto seria uma quantidade excessiva de comida ingerida. Em virtude disso, evidenciam-se grandes variações nas estimativas de prevalência de compulsão alimentar, dificultando a compreensão real da magnitude do problema em termos de saúde pública (WOLFE et al, 2009). O diagnóstico clínico de um transtorno alimentar como a CA tem critérios estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde, na Classificação Internacional de Doenças (CID-10) e pela Associação de Psiquiatria Americana, no Manual de Estatísticas de Doenças Mentais (DSM-IV) e deve ser feito preferencialmente por um médico psiquiatra (ALVARENGA, 2010). 
No mais, há um declínio na qualidade de vida de indivíduos com esse distúrbio alimentar, principalmente em pacientes obesos, os quais apresentam associação com maior ganho ponderal, maior propensão ao desenvolvimento de síndrome metabólica, maior dificuldade de perda de peso, importante insatisfação relacionada ao corpo, pior imagem corporal, maiores índices de depressão e ansiedade, uso de álcool e outras drogas ilícitas (OLIVEIRA, 2010). 
Obesos comedores compulsivos podem constituir uma subcategoria entre a população obesa, apresentando níveis mais elevados de psicopatologia, especialmente a depressão e transtorno de personalidade, uma gravidade maior e início mais precoce da obesidade, um percentual maior de sua vida gasto com dietas e prejuízo no funcionamento social e ocupacional (Napolitano, 2001)
Há evidências de que pacientes com CAP ingerem significativamente mais alimentos do que as pessoas obesas sem compulsão alimentar (Goldfein, 1993). O TCAP pode ocorrer em indivíduos com peso normal e indivíduos obesos. A maioria tem uma longa história de repetidas tentativas de fazer dietas e sentem-se desesperados acerca de sua dificuldade de controle da ingestão de alimentos. Alguns continuam tentando restringir o consumo de calorias, enquanto outros abandonam quaisquer esforços de fazer dieta, em razão de fracassos repetidos. Em clínicas para o controle de peso, os indivíduos são, em média, mais obesos e têm uma história de flutuações de peso mais acentuada do que os indivíduos sem este padrão (Spitzer; 1993).
JUSTIFICATIVA
Tavares (2003) aborda como a matriz para a identidade da imagem corporal está ligada pelas pulsões próprias a cada momento, que partem de cada indivíduo em suas ações, sentimentos e sensações que apresentam conexão com o mundo. Nosso corpo muitas vezes responde de maneira diferente do que seria adequado à demanda social, gerando tensões e sofrimento. 
Onde está a origem desse conflito, desse desconforto? Muitas vezes na negação da nossa impulsividade por sermos enquadrados em uma sociedade à qual precisamos nos adequar, deixando de vivenciar nossas reais intenções para seguir de acordo com a convenção social. Essa atitude ofusca nossas necessidades individuais, nossa energia pulsional. Tavares (2003) fala sobre a grande pressão em numerosas circunstâncias para adequar o nosso corpo ao “modelo de corpo ideal” de nossa cultura. Ao invés de “ser original”, aceitamos a merecida recompensa de “sermos adaptados”. De fato, nos é indicada a relação entre a grande pressão sociocultural (mídia, pais e amigos) e os comportamentos de risco para os transtornos alimentares, principalmente em adolescentes já obesos.
O tema desse estudo é de interesse para profissionais da saúde por abordar uma situação negativa atual que pode estar desencadeando problemas futuros com maior dificuldade de resolução, o que causará implicação direta em possíveis transtornos alimentares ou problemas mentais que por sua vez afetarão diretamente a saúde, podendo levar a situações irreversíveis.
 
objetivos
Objetivo geral
Identificar a prevalência de Compulsão Alimentar e os fatores associados em trabalhadores do Centro Universitário da Serra Gaúcha.
Objetivos específicos
Abordar os seguintes tópicos aos fatores associados a Compulsão Alimentar.
- Estudar a associação da Compulsão Alimentar com o estado nutricional.
- Estudar a associação da Compulsão Alimentar com o consumo de doces.
- Estudar a associação do Consumo Alimentar com a insatisfação corporal.
REFERENCIAL TEÓRICO
Compulsão Alimentar 
O comportamento de compulsão alimentar, em inglês denominada BE, foi inicialmente reconhecida (Borges MBF 2000, Stunkard AJ 1959), como um padrão distinto de alimentação dentre indivíduos obesos. No início da década de 1980, a Associação Americana de Psiquiatria (American Psychiatric Association1980), no DSMIII-R, reconhecia apenas um transtorno envolvendo a compulsão alimentar, a Bulimia Nervosa (BN). Atualmente, constitui um critério central para o diagnóstico não só da BN, como também do CA, além de ocorrer também dentre alguns indivíduos com um tipo específico de anorexia nervosa (AN-B/P).
A definição da compulsão alimentar apresenta fundamentalmente três critérios: a quantidade de comida consumida, a duração do episódio e a perda de controle durante o ato de comer (APA 1994, Spitzer 1992). Ainda há controvérsias quanto à operacionalização destes critérios, por exemplo, quanto à definição de quanto seria uma quantidade excessiva de comida ingerida. Em virtude disso, evidencia-se grandes variações nas estimativas de prevalência de compulsão alimentar, dificultando a compreensão real da magnitude do problema em termos de saúde pública (Wolfe BE 2009)
Além disso, a compulsão alimentar também é acompanhada por sentimentos de angústia subjetiva, incluindo vergonha, nojo e/ou culpa. Alguns autores afirmam que um comedor compulsivo abrange no mínimo dois elementos: o subjetivo (a sensação de perda de controle) e o objetivo (a quantidade do consumo alimentar). Há um consenso geral no aspecto subjetivo da compulsão para seu diagnóstico, contudo, há controvérsias em relação ao aspecto objetivo, quanto ao tamanho e à duração de uma compulsão. Esta incerteza é refletida numa definição imprecisa da grandeza de um episódio de compulsão alimentar, sobre uma quantidade que é definitivamente maior do que a maioria das pessoas comeria e, além disso, seu critério de duração também é polêmico. Diferentemente da bulimia nervosa, onde uma compulsão é claramente concluída por comportamento purgativo, no CA, não há uma terminação lógica; consequentemente, a duração tem sido designada num período de duas horas, uma solução claramente insatisfatória (Stunkard, 2003).
Traçar a evolução [da gula] é refletir sobre o lugar de onde viemos, aonde chegamos e para onde podemos estar indo. Porque se, como dizem, nós somos o que comemos, então o que sentimos sobre comida – e o comer demais – revela nossas mais profundas crenças sobre quem somos, quem nos tornaremos e as relações e conflitos entre as necessidades do corpo e os desejos do espírito [e as expectativas sociais] (PROSE, 2004, p.14).
Por Hilbert et al. (2011) avaliar o quadro clínico do CA está relacionado a transtornos afetivos ou se é um transtorno mental distinto, encontrando que o CA aparece junto da ansiedade e da depressão, embora de forma distinta. Para os autores, as comorbidades psicopatológicas podem dificultar a identificação e o tratamento do CA. Com relação a transtornos psiquiátricos, Costa, Machado e Cordás (2010) verificaram que pacientes obesos com CA apresentam maior comorbidade psiquiátrica do que os obesos sem o transtorno, sendo que a depressão é uma das doenças mais relatadas e provavelmente está relacionada com sentimento de perda de controle e baixa autoestima.
Obesidade 
Com os recentes avanços estatísticos e epidemiológicos constata-se a obesidade como um problema de saúde pública mundial. A epidemia global da obesidade é reflexo dos problemas sociais, econômicos e culturais atualmente enfrentados por países em desenvolvimento ou recentemente industrializados, assim como pelas minorias étnicas em situações desvantajosas nos países desenvolvidos. A obesidade é uma doença complexa com consequências sociais e psicológicas graves, que afeta todas as idades e grupos sociais (COSTA et al., 2009).
Além dos problemas de saúde associados com obesidade, que já estão bem estabelecidos como doenças vasculares e cardíacas, as implicações do envolvimento musculoesquelético geradas pelo sobrepeso vêm sendo estudadas cada vez mais, devido ao fato de gerarem grandes perdas econômicas. A obesidade está se tornando um dos problemas mais grave e mais prevalente em todo o globo (CASTRO et al, 2016). Segundo os últimos dados da Organização Mundial de Saúde, 1,7 bilhões de pessoas no mundo apresentam sobrepeso ou obesidade (CALEGARI, 2012). 
Ademais, indivíduos acima do peso são mais suscetíveis a sofrimento psicológico devido à depreciação da sua imagem física e descriminação contra a patologia, bem como as referências de ideal de beleza veneradas pela sociedade e pela mídia. Nestes casos a restrição alimentar é usada como uma tentativa de redução de peso corporal, podendo esta desencadear episódios de compulsão alimentar como mecanismo compensatório, o que contribui para o fracasso no tratamento da obesidade (KLOBUKOSKI e HÖFELMANN, 2017).
Insatisfação corporal 
A imagem corporal pode ser determinada como uma ilustração que se tem na mente acerca do tamanho, da aparência e da forma do corpo humano, sustentada por dois componentes: o perceptivo, que corresponde às imagens construídas na mente, e o atitudinal, que engloba os pensamentos e emoções em relação a constituição física (MIRANDA et al, 2012). A elaboração da imagem corporal pelas pessoas pode ser considerada um fenômeno pluridimensional, uma vez que ela envolve aspectos fisiológicos, psicológicos e sociais, o que afeta as emoções, pensamentos e o modo com que os indivíduos interagem com a sociedade, influenciando intensamente a qualidade de vida deles (SANTOS e VIEIRA, 2011). 
A insatisfação com a imagem corporal é definida pela divergência de perceptiva entre o corpo real e o corpo ideal, configurando numa avaliação negativa por parte do indivíduo sobre a sua imagem corporal. Este fenômeno frequentemente vem sendo associado à preocupação em corresponder aos padrões de beleza física, sobretudo influenciada pela mídia social (GUIMARÃES et al, 2020). 
Aponta-se que a insatisfação corporal é associada com sintomas depressivos, estresse, baixa autoestima, maior restrição alimentar e esquiva a exercícios físicos, indicando a importância de se avaliar esse parâmetro (ALVARENGA et al, 2010). Ressalta-se que alterações de imagem corporal têm sido descritas em pacientes com transtornos alimentares e obesidade, assim como em indivíduos com sobrepeso, o que parece sugerir que a insatisfação com o corpo constitui um fator de risco para desencadear a obesidade e transtornos alimentares (ALMEIDA, 2012). 
Alguns estudos analisados se propuseram a identificar as relações entre os episódios de CA e os sentimentos. No DMS-5 (Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais) são descritos sentimentos de vergonha, culpa e nojo de si mesmo que os indivíduos relatam após os episódios de compulsão (APA, 2014). Coronado e Brenes (2013) também encontraram relatos de pessoas com CA que sentem culpa, desgosto e depressão após os episódios, corroborando resultados anteriores na literatura, incluindo a própria definição do transtorno.
Influência da mídia 
Os meios de comunicação social são veículos responsáveis pela expansão das informações, como por exemplo, internet, redes sociais, televisão, rádio, jornais e revistas. Dentre as relações de vivência, a mídia, como as demais experiências pelas quais o indivíduo passa, influencia na relação com o seu corpo e mente. À medida que a mídia expõe corpos perfeitos, que são, na maioria das vezes, impossíveis de serem alcançados, pode ocorrer um reforço às práticas de insatisfação corporal e transtornos alimentares (NEVES et al, 2016). 
Além disso, o uso de redes sociais e sua influência são um fenômeno relativamente recente e alvo de estudos de várias áreas do conhecimento para compreender os efeitos à sua exposição em diferentes populações. Essas novas mídias reforçam o narcisismo e os padrões de beleza vigentes e alguns estudos avaliaram seu impacto sobre a imagem corporal. (LIRA et al, 2017).
Atualmente há uma busca desmedida por esse padrão de beleza que, na maioria dos casos, é biologicamente impossível de ser alcançado, levando em consideração a fisiologia difere de pessoa para pessoa. Essa busca obsessiva acaba corrompendo, assim, a tênue linha divisória entre o cuidado saudável com o corpo e o sutil movimento de instalação de doenças. Tal padrão estéticoé considerado pela literatura como central no aumento do número de casos de transtornos alimentares (OLIVEIRA, 2010). 
Outrossim, é notório que a mídia tem exercido de forma crítica influência sobre o corpo, classificando e rotulando pessoas de acordo com a sua imagem corporal, estabelecendo padrões estéticos, cultuando o perfeito e o belo. Estes procedimentos não agregam saúde, ao contrário, trazem transtornos psicológicos e físicos, como a CA (ALBINO e MACÊDO, 2014). 
Mercado de trabalho 
Na contemporaneidade há um crescente corpo de evidências epidemiológicas que relacionam tanto as características psicossociais do trabalho aos transtornos mentais, quanto os transtornos psiquiátricos, em especial a depressão, aos transtornos alimentares. Desta forma, tem-se articulado muito sobre a influência dos fatores socioculturais e a imposição de um padrão de beleza associada ao culto às dietas com restrição energética. Acredita-se que o fato possa vir a ser um gatilho no desenvolvimento da CA (KIRSTEN et al, 2010). 
 Segundo a literatura, há uma maior ocorrência destes episódios em modelos, atores, bailarinos e demais profissionais onde há uma constante preocupação com peso e imagem corporal. Acredita-se que outros fatores como estresse contínuo, pressão social em relação ao desempenho e à rotina de trabalho sejam elementos que tornem também outros profissionais de diversas áreas de atuação mais vulneráveis ao desenvolvimento de CA (PRISCO et al, 2013). 
Há pesquisadores que sugerem a CA como uma desregulação geral do controle dos impulsos (MATTOS et al, 2004). No entanto, sabe-se que a etiologia da CA é multifatorial, resultante da interação de fatores pessoais, familiares e socioculturais, caracterizados pela preocupação intensa com alimento, peso e imagem corporal (SOUTO, 2006). Nesse seguimento, o ambiente e as condições de trabalho podem contribuir para o ganho de peso e desenvolvimento de transtornos alimentares diretamente através de alterações fisiopatológicas: o cortisol, um hormônio liberado em condições de estresse crônico, está associado a mudanças no metabolismo lipídico, aumentando o apetite e a ingestão calórica, o funcionando como de estímulo para o consumo descometido de alimentos em relação à ingestão habitual (GRALLE, 2015). 
Portanto, tem-se que o ambiente laboral pode exercer efeitos positivos ou negativos tanto na saúde física como na saúde metal do trabalhador, uma vez que, dependendo das condições psicossociais que o trabalhador esteja inserido, pode ser uma fonte de conflito, estresse e insatisfação (SILVA, 2020). 
 5. METODOLOGIA
5.1 Delineamento 
Trata-se de um estudo epidemiológico observacional transversal, composto por trabalhadores de um Centro Universitário privado da Serra Gaúcha. 
5.2 População do estudo 
A população de estudo será composta por trabalhadores, entre docentes e funcionários administrativos, de ambos os sexos, englobando todos os cargos e funções existentes no período da pesquisa, de um Centro Universitário privado da Serra Gaúcha. 
5.2.1 Critérios de inclusão 
Serão incluídos na pesquisa trabalhadores de todos os cargos e funções existentes no período da pesquisa, de ambos os sexos e com 18 anos ou mais. 
5.2.2 Critérios de exclusão 
Serão excluídas do estudo, no momento da entrega do instrumento de pesquisa, mulheres que afirmarem estar gestantes e funcionários de empresas terceirizadas.
5.3 Tamanho da amostra 
O cálculo da amostra considera os seguintes pressupostos: número de funcionários (600), prevalência média de 50% dos desfechos, nível de confiança de 95%, erro amostral de 5%, efeito de delineamento de 1,5 e 20% para eventuais perdas e recusas. Assim a amostra mínima será constituída por 285 trabalhados, sendo distribuídos entre docentes (50%) e funcionários administrativos (50%). 
5.4 Instrumentos e procedimentos de coleta de dados 
Para a coleta de dados será utilizado um questionário padronizado, pré-codificado, pré-testado autoaplicável, o qual será composto por questões elaboradas pelos próprios pesquisadores e questões referentes a outros instrumentos validados na literatura (APÊNDICE A). Tratando-se de um questionário autoaplicável, maior atenção e orientação será oferecida aos entrevistadores, desta forma, os mesmos poderão instruir os participantes para responderem corretamente o questionário. 
5.4.1 Variáveis socioeconômicas e demográficas 
Em relação aos aspectos socioeconômicos e demográficos, serão investigados: idade, sexo, estado civil, cor da pele autodeclarada, se mora com o companheiro, se tem filhos, escolaridade, profissão e renda. 
5.4.2 Variáveis de consumo alimentar e nutricionais 
A frequência alimentar, bem como, os comportamentos alimentares serão investigados por meio do questionário de frequência alimentar (QFA) ELSA-Brasil, em sua versão reduzida (MANNATO, 2013) e adaptada para a população de estudo. O mesmo, será utilizado para avaliar os marcadores de alimentação saudável e não saudável. 
Em relação as variáveis nutricionais, serão investigados o estado nutricional, obesidade abdominal e a circunferência de cintura (CC). Será investigado o estado nutricional segundo o IMC (peso (kg)/estatura (m)²), e classificado em baixo peso, adequado/eutrófico, sobrepeso e obesidade. Posteriormente será categorizado em variável dicotômica, em: sem excesso de peso (baixo peso, adequado/eutrófico); excesso de peso (sobrepeso, obesidade). A estatura e o peso serão aferidos pelos entrevistadores previamente treinados, no momento da coleta de dados, em uma sala reservada, com a finalidade de evitar possíveis constrangimentos. 
A CC será aferida por entrevistadores treinados, utilizando uma fita métrica específica, a qual será coletada no ponto médio entre a borda inferior da última costela e a borda superior da crista ilíaca (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2019). Após, será classificada em CC normal (homens <94 cm e mulheres <80 cm), elevada (homens ≥94 cm e mulheres ≥80 cm) e muito elevada (homens ≥102 cm e mulheres ≥88 cm).
5.4.3 Variáveis psicossociais 
A insatisfação corporal será investigada por meio da Escalas de Silhuetas proposta por Thompson e Gray (1995) e validada para o português por Conti e Latorre (2009) e Kakeshita et al. (2009), variando de -8 a +8. Será orientado para que o entrevistado indique, observando o próprio sexo, qual “a figura que melhor seu corpo atual (imagem corporal) atual”, e qual “a figura que represente o corpo (imagem corporal) que gostaria de ter”. Desta forma, será reduzido o valor ideal pelo valor atual (ideal-atual), gerando um valor de escore. Valores diferentes de zero apresentam algum grau de discrepância em relação a imagem corporal, ou seja, insatisfação corporal. Sendo que valores positivos expressam o desejo de ser mais gordo e valor negativos o desejo de ser mais magro. Posteriormente será categorizada em presença de insatisfação corporal e ausência de insatisfação corporal.
5.5 Seleção e Treinamento dos Entrevistadores 
A coleta de dados será realizada pelos próprios pesquisadores e por acadêmicos voluntários do curso de Nutrição da FSG Centro Universitário, que inicialmente passarão por um processo de seleção para participar na pesquisa. Posteriormente a seleção, será agendado um treinamento com os entrevistadores. 
5.6 Aspectos Éticos e de Biossegurança 
O projeto de pesquisa será encaminhado para o Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da FSG Centro Universitário, visando dar cumprimento às questões éticas em pesquisa conforme a Resolução Nº 466, de 12 de dezembro de 2012, do Conselho Nacional de Saúde (MINISTÉRIO DA SAÚDE e CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE, 2012). 
A pesquisa será iniciada após o parecer favorável do CEP da FSG Centro Universitário. Inicialmente, será solicitado aos participantes à assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) (APÊNDICE B), o qual garante anonimato ao entrevistado, sendo preservado o conteúdo dos dados obtidos, seguindo as diretrizes e normas de pesquisa envolvendo seres humanos preconizados pela Resolução 466/12, do ConselhoNacional de Saúde (MINISTÉRIO DA SAÚDE e CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE, 2012). 
Será esclarecido aos participantes do estudo de que, a qualquer momento, poderão abdicar da sua participação na pesquisa, sem que isso lhes acarrete prejuízo. O presente estudo não apresenta riscos altos aos entrevistados e poderá decorrer desconforto aos participantes, somente devido ao preenchimento do instrumento de coleta de dados. 
No final das análises, os materiais utilizados para a coleta de dados, bem como o banco de dados da pesquisa ficarão sob a posse dos pesquisadores, por um prazo mínimo de cinco anos e, posteriormente será encaminhado para a picotagem. 
5.7 Análise Estatística 
A construção do banco de dados e análise estatística será realizada por meio do programa SPSS Statistic Data 25 (Statistical Package for Social Sciences - Chicago, IL, 2008). Inicialmente, os questionários serão revisados, codificados e preparados para digitação por apenas um pesquisador, a fim de evitar possíveis erros de interpretação. Posteriormente, serão digitados os valores coletados, a partir dos questionários já revisados. 
A entrada de dados no programa estatístico ocorrerá paralelamente à coleta em campo e as etapas ocorrerão da seguinte sequência: limpeza do banco de dados (checagem de valores incoerentes), codificação de variáveis e preparação do banco de dados, para posterior análise estatística. 
Com o banco de dados finalizado para as análises, será conduzida a estatística descritiva, primeiramente, por meio das medidas de tendência central (média e mediana) e medida de dispersão (desvio padrão) para variáveis contínuas, e por meio da distribuição de frequências para as categóricas. A normalidade da distribuição das variáveis contínuas será examinada por meio do teste Shapiro-Wilk. 
As análises bivariadas serão realizadas por meio do teste t de Student e ANOVA, para comparação de médias, e teste de qui-quadrado, para associação de variáveis categóricas. Quando necessário, serão desenvolvidas análises multivariadas por meio de regressão logística ou linear (após interpretação dos resultados previamente encontrados nas análises antecedentes a esta etapa). 
Em todas as análises, será considerando um nível de significância de 5% (p≤0,05). Por fim, serão utilizadas tabelas epidemiológicas e gráficos para a apresentação dos resultados. 
5.8 Riscos e Benefícios 
Não haverá riscos econômicos, psicológicos ou espirituais aos participantes. Existe a possibilidade de riscos mínimos de constrangimento ao responderem o questionário ou na aferição de medidas antropométricas. Para minimizar os riscos, o questionário será respondido de forma individual por cada participante e as medidas antropométricas serão coletadas em uma sala reservada, com a finalidade de evitar possíveis constrangimentos, no momento em que lhe for mais conveniente. Também deve ser considerado um possível desconforto para coleta de sangue, entretanto, cabe ressaltar que todas as amostras biológicas serão realizadas no mesmo local, o qual apresentará profissionais com conhecimentos técnicos para evitar possibilidades de acontecimentos adversos durante ou após a coleta de sangue. 
Os benefícios visam traçar um perfil de saúde dos trabalhadores de um Centro Universitário privado do município de Caxias do Sul/RS. Os resultados contribuirão para maior entendimento em relação à saúde dos trabalhadores, bem como, das abordagens utilizadas para a prevenção e promoção da saúde. Esses dados possibilitarão a identificação da necessidade de planejar ações, de forma a contribuir para a melhoria da saúde na referida população. 
5.9 Divulgação dos resultados 
Os resultados preliminares serão apresentados ao Centro Universitário privado e, posteriormente, aos participantes. Será realizado um evento para retorno dos principais resultados, com palestras com assuntos pertinentes à saúde do trabalhador. Serão elaborados artigos científicos com os resultados finais do estudo, os quais serão submetidos para a publicação em periódico da área da saúde, de abrangência nacional e internacional, além da confecção de resumos para seminários e congressos de pesquisa da área da nutrição, saúde coletiva e saúde do trabalhador e em mostras e salões de iniciação cientifica.
6. CRONOGRAMA 
A seguir, são apresentadas as datas de execução do projeto, sendo o número 1 = junho/2019 e 18 = dezembro/2020. Quadro 1 – Cronograma para execução do estudo.
7. ORÇAMENTO 
A seguir, são apresentados os valores, em reais, necessários para execução do estudo. 
* materiais custeados pela FSG – Centro Universitário da Serra Gaúcha
REFERENCIAS
ACKARD, D. M. et al. Binge and purge behavior among adolescents: Associations with sexual and physical abuse in a nationally representative sample: The Commonwealth Fund survey. Child Abuse and Neglect, v. 25, p. 771–785, 2001.
ALMEIDA, G. A. N. A imagem corporal em mulheres: aspectos psicossociais e a cirurgia de restrição gástrica. Ribeirão Preto: USP, 2003. 183 f. Tese (Doutorado em Psicologia) Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, 2003.
American Psychiatric Association. (2014). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais - DSM-5 (5a ed.). Porto Alegre: Artmed. 
American Psychiatric Association. Diagnostic and statistical manual of mental disorders. 4th ed. Washington, DC: APA 1994.
ANDRADE, A.; BOSI, M.L.M. Mídia e subjetividade: impacto no comportamento alimentar feminino. Revista de Nutrição, Campinas, v.16, n.1, p.117-25, 2003.
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