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HIST DOS POVOS INDÍG

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Aluno: 
	Matr.: 
	Disc.: HIST DOS POVOS INDÍG 
	2020.1 (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		As missões eram povoados indígenas criados e administrados por padres jesuítas no Brasil Colônia, entre os séculos XVI e  XVIII.  Para que adotasse a fé cristã, a população indígena tinha de ser instruída e ganhava conhecimentos de leitura e escrita. Além disso, os índios reunidos nesses aldeamentos não eram escravizados, embora trabalhassem de forma sistemática. Eles viviam do cultivo da terra, se valendo de técnicas agrícolas ensinadas pelos religiosos.
A descrição acima apresenta algumas características dos aldeamentos (também conhecidos como missões ou reduções). A principal função deste aldeamentos era: 
	
	
	
	promover a escravização da população indígena.
	
	
	promover a integração entre indígenas e portugueses.
	
	
	promover a catequização da população indígena.
	
	
	promover a incorporação da população indígena ao trabalho nas minas.
	
	
	promover a incorporação da população indígena ao trabalho na lavoura.
	
Explicação:
Os aldeamentos, missões e reduções tinham como principal função a atuação junto à população indígena. Lá, os inativos eram mantidos livres, contudo, submetidos ao processo de catequese, ou seja, conversão à fé católica. 
	
	
	
	 
		
	
		2.
		"A lingua utilizada pelos índios do litoral é uma: difere em certas partes, mas não de maneira que deixem de se entender .(...) Carece de três letras, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa que é digna de espanto, porque assim não tem Fé, nem Lei, nem Rei e desta maneria vivem desordenadamente. (GANDAVO, Pedro de Magalhães. História da Província de Santa Cruz, 1578).
Utilizando o texto como referência, podemos aferir que:
I - Os europeus buscavam identificar e associar a cultura indígena à sua.
II - As diferenças culturais entre portugueses e indígenas eram atribuídas à inferioridade do nativos da América.
III - Os europeus analisavam que a linguagem dos índios do litoral era bastante distinta, variando significativamente de uma comunidade para outra.
IV - O vocabulário da população indígena que vivia no litoral era, segundo o relato, bastante diversificado.  
	
	
	
	Todas estão corretas.
	
	
	Apenas I está correta.
	
	
	Apenas IV está correta.
	
	
	Apenas III está correta.
	
	
	Apenas II está correta.
	
Explicação:
O texto expressa uma visão europeia acerca da cultura indígena, mais especificamente sobre os aspectos linguísticos. Para o observador, os indígenas que viviam no litoral possuíam uma língua bastante similar a ponto de se compreenderem. Além disso, a ausência de fonemas e vocabulários denotaria uma significativa inferioridade atribuída aos indígenas.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		O que viabilizou o início da colonização brasileira?
	
	
	
	o ¿espírito aventureiro¿ português;
	
	
	a mão de obra indígena;
	
	
	a descoberta de ouro e diamantes;
	
	
	a mão de obra africana;
	
	
	o bandeirantismo.
	
Explicação:
No início da colonização não havia ainda o tráfico de escravos africanos estabelecido para o Brasil, então a mão-de-obra utilizada foi a indígena que já estava presente no território.
 
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Qual a função da catequese jesuítica no Brasil?
	
	
	
	Preservar a cultura indígena pois sua manutenção era essencial para o projeto de dominação da Metrópole.
	
	
	Adaptar os indígenas à escravidão.
	
	
	Deseatabilizar a cultura indígena pois dessa forma terminariam as guerras entre as tribos elevando a quantidade de convertidos à religião católica.
	
	
	Convertê-los ao catolicismo para obrigar os colonos a trocar a mão de obra escrava indígena pela africana.
	
	
	Coube principalmente aos jesuítas a conversão dos índios ao catolicismo e adaptá-los ao modelo de sociedade portuguesa.
	
Explicação:
As constatações apontadas na tela anterior serviram como norte para a atuação dos religiosos europeus. Se por um lado a Coroa portuguesa só passou a se importar efetivamente com sua colônia americana a partir de 1530, desde os primeiros anos de contato diversos religiosos, sobretudo os jesuítas, iniciaram um intenso trabalho com os grupos indígenas que ficou conhecido como catequese. Num primeiro momento, os jesuítas visitavam as aldeias a fim de conhecer um pouco mais a cultura, hábitos e língua dos índios, aproveitando a oportunidade para fazer pregações e alguns batismos.
Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse modo, os índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos católicos, além de ler e escrever.
Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que os índios, de fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da Nóbrega foi um dos que defendeu abertamente os aldeamentos, pois, segundo ele os índios eram tão instáveis que, com a mesma facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua rudeza e bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos jesuítas recorreram às encenações teatrais, o que deu origem a um dos primeiro gêneros literários do Brasil.
 
Nos aldeamentos, os índios ainda eram treinados para exercer ofícios como tecelões, carpinteiros e ferreiros. Depois do treino, muitos iam trabalhar para colonos sob a tutela dos jesuítas - que eram responsáveis, inclusive, pela definição do pagamento dos índios aldeados. Em muitos casos, os aldeamentos acabavam se transformando em pequenas unidades econômicas, cuja principal mão-de-obra era a indígena. Após a missa, muitos índios iam trabalhar na lavoura que garantia a subsistência de todos. Os aldeamentos também tinham como objetivo acabar com a poligamia indígena e com a liberdade sexual que existia em diferentes sociedades, incutindo o modelo cristão de família.
Como a preocupação maior era a conversão dos índios, os aldeamentos recebiam indivíduos dos mais diferentes grupos e sociedades.  Dessa convivência surgiu a língua geral (baseada no tupi) que durante muitos anos foi a mais falada em toda a colônia. Esse convívio mais intenso também possibilitou um conhecimento mais aprofundados dos povos indígenas.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		As aldeias tupinambás eram divididas em unidades familiares que viviam em até oito malocas. As unidades familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco familiar e obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos homens cabia as atividades de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a casa. Selecione a melhor definição para a agricultura tupinambá:
	
	
	
	era itinerante, utilizava a coivara e os homens a praticavam.
	
	
	era sedentária e não utilizava a coivara;
	
	
	era itinerante e não usava a coivara;
	
	
	era sedentária e utilizva a coivara;
	
	
	era itinerante e utilizavam a coivara;
	
Explicação:
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, graças ao intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII. O historiador Stuart Schwartz salientou que os tupinambás viviam em aldeias que possuíam de quatrocentos a oitocentos indivíduos. Tais aldeias eram divididas em unidades familiares que viviam em até oito malocas. As unidades familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco familiar e obedeciam à divisão sexualdo trabalho: grosso modo, aos homens cabia as atividades de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a casa.
A agricultura era uma prática que diferenciava os tupinambás dos demais povos tupi-guaranis. Para preparar o solo para a semeadura, os tupinambás desenvolveram uma técnica que rapidamente foi incorporada pelos colonos portugueses: a coivara .
Por ser um grupo seminômade, praticava a agricultura intinerante.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O primeiro grupo que os portugueses tiveram contato, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas observadas, abarcava uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São Vicente (no sul) até o Maranhão. São grupos deste troco linguístico os grupos apresentados abaixo, EXCETO:
	
	
	
	Tupinaê
	
	
	Tupinambás
	
	
	Nagôs
	
	
	Tupiniquins
	
	
	Guarani
	
Explicação:
Tupi-Guarani
O primeiro, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas observadas, abarcava uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São Vicente (no sul) até o Maranhão. Tupinambás, tupiniquins, tupinaê e guaranis são exemplos de sociedades indígenas que faziam parte da família linguística tupi-guarani.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		As populações que ocupavam o território brasileiro antes da chegada de Cabral não possuíam escrita, por essa razão são tão importantes os relatos dos viajantes europeus para, mesmo que através da visão do outro, possamos conhecer um pouco sobre sua cultura. Sobre o cotidiano dessas populações podemos dizer que:
	
	
	
	a maioria era nômade, praticava a caça, a coleta e a agricultura itinerante;
	
	
	a maioria era seminômade, praticava a caça, a coleta e por deconhecer a agricultura praticava o canibalismo;
	
	
	a maioria era nômade, praticava a caça e a coleta e desconhecia a agricultura;
	
	
	a maioria era seminômade, praticava a caça, a coleta e a agricultura itinerante;
	
	
	a maioria era seminômade, praticava a caça, a coleta e desconhecia a agricultura;
	
Explicação:
Traçar padrões culturais e sociais dos tapuias é uma tarefa muito difícil, na medida em que eles não formavam um grupo que se identificava como tal. Estudos recentes apontam que os tapuias pertenciam a diferentes troncos linguísticos, ou seja: eles eram os “não-tupis”, o que significa que eles eram muitas coisas. Um dos povos tapuias mais estudados é o aimoré devido à frequente resistência imposta ao aldeamento e catequese portuguesa. Pertencentes ao grupo etnográfico jê, os aimorés, também conhecidos como botocudos, habitavam o que hoje é o estado do Espírito Santo e o Sul da Bahia.
Eram seminômades, não praticavam a agricultura e tinham uma vida bélica muito desenvolvida, o que só se intensificou com a chegada dos portugueses. A relação entre colonos e aimorés foi tão estremecida que, além de protagonizarem uma das mais importantes rebeliões indígenas da história brasileira (a Confederação dos Tamoios), os aimorés foram os únicos que estavam excluídos da proteção contra a escravização do gentio, promulgada pela Coroa portuguesa em 1570.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		"A economia tupinambá era basicamente de subsistência e autoconsumo. Assim, cada aldeia produzia para atender às suas necessidades, havendo poucas trocas de gêneros alimentícios com outras aldeias. A agricultura era sempre combinada às atividades de caça, pesca e coleta, e a importância de cada uma dessas fontes de alimentos variava sazonalmente." SCHWARTZ, Stuart B. Segredos Internos: Engenhos e escravos na sociedade colonial 1550 ¿ 1835. SP: Cia. Das Letras, 1988 p. 41 Considerando a prática agrária da sociedade tupinambá, as atividades agrícolas, de caça, pesca e coleta eram divididas por:
	
	
	
	Estatuto Social
	
	
	Idade
	
	
	Sexo
	
	
	Habilidade
	
	
	Não havia esta divisão
	
Explicação:
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, graças ao intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII. O historiador Stuart Schwartz salientou que os tupinambás viviam em aldeias que possuíam de quatrocentos a oitocentos indivíduos. Tais aldeias eram divididas em unidades familiares que viviam em até oito malocas. As unidades familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco familiar e obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos homens cabia as atividades de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a casa.
		Aluno: 
	Matr.: 
	Disc.: HIST DOS POVOS INDÍG 
	2020.1 (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		O sistema de capitanias hereditárias mostrou-se ineficiente e foi substituído, como modelo administrativo, em 1548,por qual outra estrutura?
	
	
	
	Feitoria
	
	
	Vice-reino
	
	
	Governo Central
	
	
	Ouvidoria
	
	
	Governo Geral
	
Explicação:
A ineficiência do sistema de capitanias fez com que o rei português tentasse outra forma de administração. Em 1548 foi instituído o governo-geral, uma tentativa de centralizar a administração da América portuguesa.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O bandeirismo foi uma atividade paulista do século XVI e XVII. Suas expedições podem ser divididas em dois grandes ciclos:
	
	
	
	o de expansão das fronteiras e o de busca do ouro.
	
	
	o dos capitães do mato e de caça ao índio;
	
	
	da caça ao índio e o de busca do ouro;
	
	
	o de expansão das fronteiras e de prospecção;
	
	
	o dos capitães do mato e de prospecção;
	
Explicação:
As Expedições
O sonho do El Dorado que havia povoado a mente dos primeiros europeus que se lançaram ao mar no século XV, e que em parte havia se materializado em algumas regiões conquistadas pelos espanhóis (como Potosí), ainda acalentava o desejo de muitos colonos portugueses. Foi a procura por ouro e prata que fomentou as primeiras expedições para as regiões interioranas da colônia portuguesa. Entre os anos de 1591 e 1601, o governador geral D. Francisco de Souza armou uma série de expedições em busca de metais preciosos.  A vertente paulista, chefiada por João Pereira Botafogo conseguiu encontrar algumas minas próximas à cidade de São Paulo, reacendendo o sonho português. No entanto, as expedições subsequentes não corresponderam ás expectativas criadas pelos colonos.
Escravidão indígena
Ainda que o ouro e a prata não tenham sido encontrados em abundância, a experiência das expedições apresentou um produto extremamente interessante para os colonos: os escravos indígenas. Após terminar seu governo, D. Francisco voltou a Portugal com o intuito de colocar em prática um projeto que visava fomentar a economia das capitanias sulistas da colônia. Com inspiração no modelo da América espanhola, o objetivo era articular diferentes setores econômicos (mineração, agricultura e indústria), tendo como base o uso da mão-de-obra indígena (MONTEIRO: 1994, 59).
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Escolha a opção que melhor descreve o convívio entre portugueses e índios ao longo de todo o Século XVI.
	
	
	
	tomando como referência a Carta de Caminha foram amistosas;
	
	
	porque precisavam da mão de obra indígena, primeiro para retirar o Pau Brasil e depois para a plantation, os europeus escravizaram os índios desde o início do contato;
	
	
	porque precisavam da mão de obra indígena, primeiro para retirar o Pau Brasil e depois para a plantation, os europeus primeiros estabeleceram alianças com algumas tribos e praticaram o escambo, em um segundo momento escravizaram-nas;porque precisavam da mão de obra indígena, primeiro para retirar o Pau Brasil e depois para a plantation, os europeus praticavam o escambo com os índios das tribos pacíficas e escravizaram os índios das tribos violentas.
	
	
	tomando como referência Américo Vespúcio, primeiro a relatar o canibalismo, os europeus evitaram o contato e/ou mataram todos os índios que deles se aproximaram;
	
Explicação:
Como foi aprendido nas nossas aulas, a primeira transação comercial com o índio foi através do escambo e também como estudamos, quando efetivamente tiveram necessidade de colonizar o solo e obter lucros, o português passou a escravizar o índio.
 
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Durante o período colonial, o Estado português deu suporte legal a guerras contra povos indígenas do Brasil, sob diversas alegações; derivou daí a guerra justa, que fundamentou:
	
	
	
	a escravização dos índios, pois, desde a antigüidade, reconhecia-se o direito de matar o prisioneiro de guerra, ou escravizá-lo.
	
	
	o genocídio dos povos indígenas, que era, no fundo, a verdadeira intenção da Igreja, do Estado e dos colonizadores.
	
	
	o extermínio dos povos indígenas do sertão quando, no século XVII, a lavoura açucareira aí penetrou depois de ter ocupado todas as áreas litorâneas.
	
	
	uma espécie de "limpeza étnica", como se diz hoje em dia, para garantir o predomínio do homem branco na colônia.
	
	
	a criação dos aldeamentos pelos jesuítas em toda a colônia, protegendo os indígenas dos portugueses.
	
	
	 
		
	
		5.
		Explique por que a Coroa portuguesa só foi se preocupar, de fato, com suas terras americanas a partir de 1530.
	
	
	
	Porque em 1529 os portugueses acharam ouro na região do atual estado Minas Gerais;
	
	
	Porque a partir de 1530, a concorrência do comércio do Índico trouxe inúmeros prejuízos aos portugueses, que também começavam a ter suas terras americanas invadidas por outras nações europeias;
	
	
	Porque era necessário acabar com a resistência dos índios que haviam se unido na Confederação dos Tamoios.
	
	
	Porque o rei português nomeou Tomé de Souza governador geral e este embarcou para o Brasil em 1530;
	
	
	Porque com o início da União Ibérica a Espanha exigiu a ocupação do território brasileiro e a definição das fronteiras com as colônias espanholas;
	
Explicação:
É importante o aluno demonstrar que entende que ocupar efetivamente o território passa a ser essencial para a continuidade do projeto colonizador português em suas terras coloniais.
 
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O Termo "negros da terra" empregado na documentação oficial do seculo XVII fazia referência:
	
	
	
	aos muçulmanos
	
	
	Aos negros da Nigéria
	
	
	Aos aborígines australianos
	
	
	Aos índios
	
	
	Aos negros advindos da África subsaariana.
	
Explicação:
Essa era a forma como o português chamava o índio escravizado.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		"No Brasil, costumam dizer que para os escravos são necessários três PPP, a saber, pau, pão e pano. E, posto que comecem mal, principiando pelo castigo que é o pau, contudo, prouverá a Deus que tão abundante fosse o comer e o vestir como muitas vezes é o castigo"
 (André João Antonil, Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas, 1711).
Analisando a citação acima é correto afirmar que:  
	
	
	
	As condições de trabalho dos escravos não eram tão ruins, somente aqueles que causavam mais problemas eram punidos.
	
	
	As condições de trabalho dos escravos eram péssimas e a situação era naturalizada pela maioria das pessoas, que defendiam a prática.
	
	
	As condições de trabalho dos escravos não eram tão ruins e a punição a eles era rara, usada apenas para exemplificar e evitar fugas. 
	
	
	As condições de trabalho dos escravos eram péssimas e a situação era tema de críticas constantes dos jesuítas conforme  esta feita por Antonil. 
	
	
	As condições de trabalho dos escravos eram péssimas e a situação não era tema de críticas, exceção a esta feita por Antonil.  
	
Explicação:
As condições de trabalho nos engenhos eram bem precárias. Segundo consenso da época eles recebiam o pão, alimento necessário à sobrevivência; o pano, a vestimenta básica para o dia a dia e o pau, castigo físico em caso de fugas, desobediência e até sadismo. 
	
	
	
	 
		
	
		8.
		A Antropologia tem em torno de si uma historicidade. Como uma ciência que há muitos séculos é presente, uma vez que homens estudando a sociedade e as formas de se portar de homens em outras sociedades são comuns de Homero à Pero Vaz de Caminha. No entanto, é o movimento olonialista que dá novo impulso a estes fenômenos, lhe oferecendo formatos, relatos, discussões. Sobre a visão das sociedades estabelecidas no espaço brasileiro nos século XVI temos vários discursos que versam sobre:
	
	
	
	Apontam para o papel da razão em uma sociedade e como o intelecto europeu supera o de homens de todo o mundo, inaugurando o mito ariano
	
	
	A descoberta do paraíso, o estranhamento com os hábitos e relatos dos degredados
	
	
	Suscita leituras de caráter religioso, reafirmando o fim do mundo e a escatologia cristã
	
	
	Esboçam os primeiros romances da história, uma vez que estes relatos eram reformatados e lidos em praça pública.
	
	
	O inferno que os novos territórios representam, um impulso para literaturas romancescas popularizados pelas prensas e uma curiosidade sobre a força militar destes novos grupos
		Aluno: 
	Matr.: 
	Disc.: HIST DOS POVOS INDÍG 
	2020.1 (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		A escravidão de origem africana nasceu no Brasil colonial e se fortaleceu em locais conhecidos como plantation. Esses locais ganharam seu formato mais conhecido na época colonial, na região litorânea do nordeste brasileiro. Ali, a plantation pode ser definida como o sistema de
	
	
	
	plantação de café em larga escala e com o uso da mão-de-obra africana e mestiça, que visava o mercado exportador europeu, comércio este monopolizado por Portugal.
	
	
	Movimento de resistência africana que geraria o sistema dos quilombos.
	
	
	plantação de cana-de-açúcar, feita em larga escala por mão-de-obra escrava de origem africana, que visava o mercado exportador europeu.
	
	
	comércio e distribuição de mão-de-obra escrava africana para a lavoura canavieira nordestina. Esse sistema era vulgarmente conhecido como ¿tumbeiro¿ ou tráfico de escravos.
	
	
	plantações de cana, café e cacau feitas do sudeste do Brasil até a Amazônia, que visavam o enriquecimento dos portugueses através do uso em larga escala da mão-de-obra indígena.
	
Explicação:
Tal sistema já aplicado em outros colonias foi extremamente produtivo, principalmente com a experiência da mão de obra escrava africana apaa produção da cana de açucar que alimentara ao proceso d eprodução do melado e da cana de açucar. Compõem um ciclo fundamental para o pacto colonial, devido as terras favoráveis para o plantio da cana de açúcar. Não para a bprodução d ecafé que terá sua formação com o processo de imigração, e nem como forma de organização escrava para a produção. Por isso as demais respostas estão erradas.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Com relação à escravidão houve preferência dos africanos em relação aos indígenas. Identifique dentre as assertivas abaixo aquela que melhor explica esta opção:
	
	
	
	os indígenas se negavam a trabalhar porque em sua cultura o trabalho braçal não era bem aceito. 
	
	
	os africanos sempre foram mais fortes que os indígenas - subnutridos - por isso foram escolhidosem seu lugar. 
	
	
	os africanos, embora se negassem a trabalhar porque em sua cultura o trabalho braçal não era bem aceito, apresentavam mais resultados que os indígenas.
	
	
	os africanos traziam mais vantagem para os portgueses que lucravam bastante com seu tráfico.
	
	
	os indígenas aceitaram a conversão rapidamente, por isso, passaram a ser defendidos pela Igreja Católica em detrimento dos africanos.
	
Explicação:
A mão de obra dos africanos foi preferida em relação aos indígenas porque os traficantes de cativos lucravam de forma significativa com o tráfico.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Os portugueses, no início da colonização, utilizaram quase que exclusivamente a mão de obra índígena. Essa postura vai ser mudada ainda no século XVI, com a introdução do escravo de origem africana nas plantações de cana-de açucar. Em relação à escravidão indígena é correto afirmar que:
	
	
	
	foi diminuindo nas áreas voltadas para a exportação, mas continuou maciça em áreas ligadas à produção interna
	
	
	foi aumentando na mesma proporção que o tráfico negreiro embora fosse menos lucrativa que essa atividade.
	
	
	foi diminuindo em virtude de sua pouca rentabilidade no trabralho, ou seja, inaptidão para a atividade laborativa.
	
	
	foi aumentando nas áreas de lavoura a partir do século XVIII quando precisavam dos africanos para a exploração do ouro.
	
	
	foi declinando com o passar dos tempos até ser completamente erradicada já no início do século XVII.
	
Explicação:
Os indígenas sabiam lidar com "desbravamento" terrotorial o que foi muito útil e foram parte essencial das missões jesuíticas e para a subsistência da colônia. Desse modo, ao analisar o início da produção açucareira, Stuart Schwartz chamou atenção para um fenômeno pouco estudado: o uso massivo de indígenas escravizados nos engenhos. Grande parte desses índios tinha origem tupi, embora alguns povos tapuias tenham sido encontrados nos registros.
A partir do último quartel do século XVI, a escravidão indígena passou a ser, em parte, substituída pelos africanos escravizados.
Tal substituição tinha duas razões principais:
 
 
 
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Após a longa travessia,  quando finalmente desembarcavam nos portos da América portuguesa, a situação de boa parte dos africanos era péssima. Aqueles que tinham conseguido aguentar a viagem passavam por um breve exame médico e eram rapidamente vendidos. Os africanos mais fragilizados, principalmente aqueles que haviam contraído escorbuto, passavam por um processo de quarentena em galpões localizados na região portuária.
Nesses locais eles recebiam uma alimentação especial para recuperar suas forças o mais rápido possível. Assim que estivessem mais fortes, eram levados para os mercados onde seriam comprados. A partir de então, o destino desses africanos estava atrelado a de seu senhor e, em muitos casos, eles tinham que continuar a viagem, só que agora pelo interior do Brasil. Entretanto,muitos negros não sobreviviam, pois:
 
	
	
	
	Os negros se rebelavam e fugiam formando os quilombos e movimentos de resistencia com luta armada.
	
	
	Os negros buscavam sua aoforria.
	
	
	Os negros acreditavam que retornariam para seu habitat na África resisitindo, então, ao que viria posteriormente, a escravidão.
	
	
	Muitos deles era preferível morrer a trabalhar como escravo, pois acreditavam que a morte significava o retorno à sua terra natal, junto a seus ancestrais.
	
	
	os negros casavam entre si no período conhecido como quarentena, iniciando suas famílias.
	
Explicação:
Nem todos os africanos recém-chegados resistiam ao período da quarentena. Por isso, era comum encontrar cemitérios nas proximidades do porto. Além dos maus tratos e das doenças adquiridas durante a travessia, muitos escravos boçais, isto é africanos recém-chegados, sofriam de banzo ¿, uma doença que parecia atacar a alma de alguns africanos que, tomados por uma tristeza profunda, se deixavam morrer.
Para muitos deles era preferível morrer a trabalhar como escravo, pois acreditavam que a morte significava o retorno à sua terra natal, junto a seus ancestrais.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Quais eram as rotas mais comuns do tráfico negreiro para o Brasil?
	
	
	
	Angola e Moçambique
	
	
	Egito e Angola
	
	
	Angola e África do Sul
	
	
	Marrocos e Egito
	
	
	Moçambique e Africa do Sul
	
Explicação:
As rotas efetivadas pelo tráfico negreiro representavam os caminhos das longas travessias além mar. Nesse aspecto haviam quatro. Entre as quatro rotas, temos duas : Rota de Angola e Moçambique. Após a longa travessia,  quando finalmente desembarcavam nos portos da América portuguesa, a situação de boa parte dos africanos era péssima. Aqueles que tinham conseguido aguentar a viagem passavam por um breve exame médico e eram rapidamente vendidos. Os africanos mais fragilizados, principalmente aqueles que haviam contraído escorbuto, passavam por um processo de quarentena em galpões localizados na região portuária.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O texto, a seguir, retrata uma das mais tristes páginas da história do Brasil: a escravidão. O bojo dos navios da danação e da morte era o ventre da besta mercantilista: uma máquina de moer carne humana, funcionando incessantemente para alimentar as plantações e os engenhos, as minas e as mesas, a casa e a cama dos senhores ¿ e, mais do que tudo, os cofres dos traficantes de homens.¿ (Fonte: BUENO, Eduardo. Brasil: uma história: a incrível saga de um país. São Paulo: Ática, 2003. p. 112). Sobre a escravidão como atividade econômica no Brasil Colônia, é correto afirmar:
	
	
	
	A compra e posse de escravos, durante todo o período em que perdurou a escravidão, só foi permitida para quem pudesse manter um número de, pelo menos, 30 cativos. Essa proibição justificava-se, devido aos altos custos para se ter escravos.
	
	
	A mão-de-obra escrava no Brasil, diferente de outros lugares, não era permitida em atividades econômicas complementares. Por isso, destinaram-se escravos exclusivamente às plantações de cana-de-açúcar, às minas e à produção do café.
	
	
	As pressões inglesas, para que o tráfico de escravos continuasse, aumentaram após 1850. Porém, no Brasil, com a Lei Eusébio de Queiróz, ocorreu o fim do tráfico intercontinental e, praticamente, desapareceu o tráfico interno entre as regiões.
	
	
	Os escravos, amontoados e em condições desumanas, eram transportados da África para o Brasil, nos porões dos navios negreiros, como forma de diminuição de custos. Com isso, muitos cativos morriam antes de chegarem ao destino.
	
	
	Muitos cativos, no início da escravidão, conseguiam a liberdade, após adquirirem a carta de alforria. Isso explica o grande número de ex-escravos que, na Paraíba, conseguiram tornar-se grandes proprietários de terras.
	
Explicação:
A escravidão no Brasil aconteceu em todo período colonial e Imperial, eainda temos no vasto território nacional esta prática na atualidade, mas o fato é que,  a partir desse tipo de ralação foi possível atingir os diferentes interesses envolvidos, das alianças firmadas, não havendo preocupação com o transporte, com o sentido de humanidade e condições de trabalho ou qualquer fator que implicasse na preocupação com escravo propriamente dito. 
Essa lógica da exploração total do trabalho escravo intensificou ainda mais a violência inerente à escravidão. Além da obrigação em labutar horas a fio de baixo de sol quente, chuva forte ou em dias frios, o constante reabastecimento de africanos escravizados nos portos do Brasil fez com que muitos proprietários fossem negligentes com os cuidados despendidos aos cativos. A partir do terceiro ano de trabalho, tudo o que era produzido pelo cativo representava lucro ao senhor. Este retorno financeiro relativamente rápido fez com que o escravo fosse visto como uma boa forma de investimento, o que fomentou o tráfico intercontinental de africanos por três séculos.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Se estabelecermosuma comparação do modelo de escravidão indígena e africana no século XVI no Brasil podemos afirmar que eram:
	
	
	
	No século XVI não há escravidão negra no Brasil
	
	
	Semelhantes
	
	
	A indígena era mais branda que a africana
	
	
	A africana era mais branda que a dos índigenas
	
	
	Muito diferentes
	
Explicação:
O objetivo era o mesmo: produção alimentando o pacto colonial. A substituição da mão de obra foi aos poucos.
A partir do último quartel do século XVI, a escravidão indígena passou a ser, em parte, substituída pelos africanos escravizados.
Tal substituição tinha duas razões principais:
 
 
 
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Sobre as características da sociedade escravista colonial da América portuguesa estão corretas as afirmações abaixo, À EXCEÇÃO de uma. Indique-a.
	
	
	
	Nas cidades coloniais da América portuguesa, escravos e escravas trabalharam vendendo mercadorias como doces, legumes e frutas, sendo conhecidos como ¿escravos de ganho¿.
	
	
	Na América portuguesa, ocorreu o predomínio da utilização da mão-de-obra escrava africana seja em áreas ligadas à agro-exportação, como o nordeste açucareiro a partir do final do século XVI, seja na região mineradora a partir do século XVIII.
	
	
	O início do processo de colonização na América portuguesa foi marcado pela utilização dos índios denominados ´´negros da terra´´ como mão-de-obra.
	
	
	A partir do século XVI, com a introdução da mão-de-obra escrava africana, a escravidão indígena acabou por completo em todas as regiões da América portuguesa.
	
	
	Em algumas regiões da América portuguesa, os senhores permitiram que alguns de seus escravos pudessem realizar uma lavoura de subsistência dentro dos latifúndios agroexportadores, o que os historiadores denominam de ¿brecha camponesa¿.
	
Explicação:
A escravidão indígena co-existe com a escravidão africana, tendo cada uma dela uma especificidade
Tendo que se adaptar às condições de trabalho impostas pelos colonos, os índios escravizados deveriam realizar o cultivo extensivo da cana e depois processar seu caldo a fim de obter o açúcar. D3essa froma, a primeira mão d eobra escrava foi a índígena que foi substituida aos poucos devido às epidemias e a lucratividade da maõ de obra africana.
Assim, a partir do último quartel do século XVI, a escravidão indígena passou a ser, em parte, substituída pelos africanos escravizados, tendo como trabalho as lavouras, o trabalho braçal.
		Aluno: 
	Matr.: 
	Disc.: HIST DOS POVOS INDÍG 
	2020.1 (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Uma alternativa que muitos escravos encontraram não só para construir suas famílias extensas, mas também para lutar pela liberdade, se deu através da filiação às:
	
	
	
	Associações de Moradores dos Subúrbios
	
	
	Macumba criada nos Quilombos
	
	
	Fileiras do exército brasileiro
	
	
	Irmandades negras católicas
	
	
	Associações islâmicas criadas no Brasil
	
Explicação:
Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela liberdade de muitos escravos. Diversos escravos africanos e crioulos conseguiram obter sua liberdade graças à poupança feita por seus ¿irmãos¿ de credo. Assim que comprava a alforria de um membro, a irmandade começava uma nova poupança para ajudar outra pessoa.
Anualmente, cada irmandade fazia a festa para seu santo padroeiro. Esse era o momento mais importante de cada irmandade. Tal comemoração era composta por uma longa procissão, missa solene e grande festa com muita música, dança e batuque. Também era nessa festa que a irmandade coroava seu rei e sua rainha. Para os escolhidos, esse era um momento de grande prestígio frente a seus companheiros. A devoção de escravos e libertos fez com que algumas irmandades negras ganhassem muito prestígio e se transformassem em organizações com muito dinheiro. Um exemplo disto está no fato de que, no Rio de Janeiro, tanto a Igreja de Nossa Senhora do Rosário como a Igreja de São Elesbão e Santa Egênia terem sido construídas na região central da cidade.
 
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A religião foi utilizada pelas populações nativas e afrodescendentes como forma de resistência ao domínio colonial. O termo utilizado para identificar a mescla de elementos da religião católica com aquelas praticadas pelas populações oprimidas é:
	
	
	
	Aculturamento.
	
	
	Socialização.
	
	
	Absorção.
	
	
	Sincretismo.
	
	
	Aculturação.
	
Explicação:
As populações nativas e afrodescendentes buscaram manter sua cultura através de um processo denominado de sincretismo.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		De modo geral, a escravidão nunca se estabeleceu sem ter a resistência do grupo subjugado. No caso do negro africano é possível identificar as seguintes formas de resistências:
	
	
	
	jurídica, religiosa e quilombos
	
	
	banzo, quilombos e religiosa
	
	
	quilombos, jurídica, banzo
	
	
	partidária, religiosa e quilombos
	
	
	religiosa, voluntária, individual
	
Explicação:
 
Banzo
Estado de depressão profunda que pode levar à morte.
 
 
Quilombos 
Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistência à escravidão: os quilombos também conhecidos como mocambos – comunidades formadas por escravos fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a comercializar com povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos. 
 
Religiosa
 
Revolta dos Malês  
Esse movimento, que teve a participação de escravos e libertos africanos de diferentes origens, guarda a particularidade de ter comportado um grande número de africanos nagôs na sua organização. Os nagôs eram africanos muçulmanos e por isso muitos deles sabiam ler e escrever em uma época em que a maioria dos homens brancos e livres não sabia assinar o próprio nome.  Após diversos encontros e reuniões marcados em becos ou em casas sublocadas da cidade, a revolta foi marcada para o dia 25 de janeiro de 1835, dia de Nossa Senhora da Guia. A data foi especialmente escolhida porque as festas religiosas permitiam que os escravos pudessem andar com mais facilidade pelas ruas de Salvador, o que despistaria as autoridades.   No entanto, na noite anterior, a revolta foi delatada para a polícia que imediatamente iniciou a busca pelos revoltosos: diversas patrulhas foram colocadas nas ruas e depois de algumas buscas os policiais encontraram sessenta africanos reunidos no porão de um sobrado. Pegos de surpresa, os africanos tiveram que antecipar o momento da batalha e saíram às ruas chamando os demais escravos para a luta.  Embora o número de escravos que aderiu à luta tivesse sido alto, as autoridades (que estavam preparadas) conseguiram controlar o levante. Depois do reconhecimento dos principais líderes ― três escravos e dois libertos, todos africanos ―, os revoltosos receberam diferentes punições. Os líderes do movimento foram fuzilados, diversos africanos livres foram deportados para a África e a maioria dos escravos foi açoitada em praça pública e depois entregue aos seus senhores. Mesmo com um desfecho trágico para seus participantes, o levante dos Malês fez com que as autoridades redobrassem sua atenção e o controle sobre a população escrava, sobretudo na província da Bahia.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		As festas tinham uma função específica na sociedade brasileira. Para os escravos foi algo ainda mais intenso. As festas dos padroeiros era um dos poucos momentos em que havia liberdade para se reunir e festejar.Sobre estas festas temos que destacar o papel da(o):
	
	
	
	Igreja protestante
	
	
	Candomblé
	
	
	Coroa que fazia comemorações nacionais
	
	
	Igreja Católica
	
	
	Governador Geral que fazia o édito de comemoração
	
Explicação:
A festa era uma das formas que os negros encontraram de integrarem à sociedade. Desta maneira podiam expressar sua devoção, sua religião e ao mesmo tempo contribuíam para sua aceitação na sociedade. Essas festividades reuniam negros e mestiços, escravos libertos, na comemoração do Santo Padroeiro. Era um dos poucos momentos em que eles tinham a liberdade de se reunir e festejar, pois, essas festividades tinham o apoio da Igreja.
A resposta se justifica porque a Igreja Católica detinha todo o poder, impunha os seus valores religiosos e se dependesse dela, todos deveriam se integrar ao catolicismo como forma de controle.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		A religiosidade católica foi uma das principais caraterísticas da colonização portuguesa na América. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor aponta essa importância.
	
	
	
	A atuação da Igreja Católica foi importante unicamente para a assistência dos mais pobres, o que aponta a caridade como a grande característica do catolicismo colonial.
	
	
	A Igreja Católica foi o fundamento das relações sociais tecidas na América Portuguesa, sendo o catolicismo apropriado também pela cultura africana, que o utilizou como forma de resistência à dominação colonial.
	
	
	A Igreja Católica se destacou como protetora dos escravos negros e como algoz dos escravos indígenas.
	
	
	A Igreja Católica não acatou as ordens do Tribunal do Santo Ofício, o que transformou a América Portuguesa no refúgio ideal para os cristãos novos.
	
	
	A Igreja Católica se destacou como uma das instituições mais liberais da sociedade colonial, sendo a protetora tanto nos negros como dos índios.
	
Explicação:
A Igreja Católica foi uma das mais importantes instituições da história do Brasil. É possível armar que ela foi uma das responsáveis pela chegada dos portugueses no Novo Mundo, bem como por parte das políticas coloniais adotadas pela metrópole. Dito de outra forma, a colonização das Américas também era um movimento de conversão, de catequese dos autóctones do continente e, mais tarde, dos africanos escravizados que aqui chegavam. O fervor religioso chegou, inclusive, a colocar Igreja Católica e Coroa portuguesa em posições antagônicas (como no uso de indígenas como escravos).
Dessa forma, todos os que habitassem a América portuguesa ¿ índios, africanos, portugueses, escravos e livres ¿ deveriam ser católicos. As intervenções da Inquisição durante o período colonial apontam que a Igreja levava a sério a obrigação de cuidar de seu e de assegurar que ninguém desviaria dos propósitos divinos.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		As irmandades negras, criadas desde o período colonial, seguiam os mesmos preceitos religiosos das demais: todos os membros deveriam efetuar o pagamento da taxa anual ― dinheiro que seria revertido em festas, rituais fúnebres e missas das igrejas. A grande diferença dessas irmandades estava na condição de seus membros (a maioria eram escravos e/ou libertos) e o fato delas adorarem santos negros. Sobre as irmandades podemos afirmar que:
	
	
	
	Foram o embrião do desenvolvimento da Umbanda.
	
	
	foram importantes formas de resistência.
	
	
	Eram organizadas nos quilombos.
	
	
	enriqueceram a custa dos escravos.
	
	
	não funcionaram no auxílio aos negros.
	
Explicação:
Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela liberdade de muitos escravos. Diversos escravos africanos e crioulos conseguiram obter sua liberdade graças à poupança feita por seus ¿irmãos¿ de credo. Assim que comprava a alforria de um membro, a irmandade começava uma nova poupança para ajudar outra pessoa. Donde se conclui, que elas eram importante uma forma de resistência.
Anualmente, cada irmandade fazia a festa para seu santo padroeiro. Esse era o momento mais importante de cada irmandade. Tal comemoração era composta por uma longa procissão, missa solene e grande festa com muita música, dança e batuque. Também era nessa festa que a irmandade coroava seu rei e sua rainha. Para os escolhidos, esse era um momento de grande prestígio frente a seus companheiros. A devoção de escravos e libertos fez com que algumas irmandades negras ganhassem muito prestígio e se transformassem em organizações com muito dinheiro. Um exemplo disto está no fato de que, no Rio de Janeiro, tanto a Igreja de Nossa Senhora do Rosário como a Igreja de São Elesbão e Santa Egênia terem sido construídas na região central da cidade.
 
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		As fugas que pretendiam negar a escravidão tinha como fim:
	
	
	
	Uma alternativa para viver fora do cativeiro.
	
	
	Uma tentativa de alcançar uma vida diferente com um novo senhor.
	
	
	Uma tentativa de subir para os morros e favelas, reduto onde eram protegidos.
	
	
	Uma alternativa de virar escravo de ganho na cidade.
	
	
	Uma alternativa tentando se alistar no exército brasileiro.
	
Explicação:
A fuga foi uma das formas mais utilizadas para resistir à escravidão, sendo uma estratégia de resistência tão frequente que os senhores utilizaram diferentes formas de lutar contra ela.
Nas regiões rurais era comum que os senhores contratassem os capitães do mato ¿ homens especializados em recapturar escravos fugidos. Já nos grandes centros urbanos, a captura de escravos cava sob a incumbência da polícia. Os jornais das vilas e cidades eram repletos de anúncios feitos pelos senhores que não só denunciavam as escapadas dos escravos, como ofereciam a descrição física do fugitivo e muitas vezes algum tipo de recompensa para quem o encontrasse. Quando a captura do escravo fugido ocorria, os senhores costumavam aplicar castigos físicos violentos e obrigar o escravo a usar uma gargalheira que servia como símbolo de escravo fugido. No entanto, a despeito das punições, a fuga foi uma estratégia amplamente praticada por aqueles que viviam no cativeiro.
 
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Uma das formas de organização estabelecidas entre os escravos era a chamada família extensa. Perdidos os laços africanos passavam a adotar táticas de criar conjuntos de laços amplos entre seus membros. Uma destas práticas é o:
	
	
	
	Apadrinhamento
	
	
	Ecumenismo
	
	
	Clientelismo
	
	
	Pajelismo
	
	
	Arrebatamento
	
Explicação:
Família extensa, foi uma forma muito interessante que desenvolveram em cima de uma ideia de família muito próxima daquela encontrada em diversas regiões africanas, devido ao rompimento pelo processo de escravização, encontrando no apadrinhamento e essa foi uma forma eficaz e legitima frente das autoridades, de reconstruírem a suas redes de parentesco.
A resposta da questão está correta, pois atende ao que foi pedido no enunciado.
		Aluno: 
	Matr.: 
	Disc.: HIST DOS POVOS INDÍG 
	2020.1 (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		"Em 1711, Antonil afirmava que os escravos eram as mãos e os pés dos senhores de engenho, porque, sem eles no Brasil, não é possível conservar, aumentar fazenda nem ter engenho corrente" Antonil - "Cultura e Opulência do Brasil" Sobre o trabalho e a resistência do negro à escravidão, é correto afirmar que:
	
	
	
	o negro era submisso, resignado, não reagia à escravidão, ao contrário dos indígenas; o tráfico negreiro não tinha importância para a economia da metrópole.
	
	
	os escravos negros constituíam uma minorianos canaviais, já que índios e trabalhadores livres eram responsáveis pelas plantations açucareiras;
	
	
	o negro só foi utilizado como mão-de-obra para a economia açucareira, não participando da mineração ou criação de gado que usaram, prioritariamente, trabalhadores livres;
	
	
	a escravidão no Brasil se revestiu de grande tolerância, mestiçagem e grandes oportunidades de ascensão social para o negro após a abolição;
	
	
	o engenho tinha no escravo negro a base de toda a produção; qualquer reação era punida violentamente. As fugas, os quilombos e a prática do suicídio eram evidências da resistência dos negros à escravidão;
	
Explicação:
No enunciado da questão, o texto sinaliza a fundamental importância dos escravos para a produção nos engenhos, pois essa mão-de-obra era a base que para o seu funcionamento. Lembrando que esses indivíduos eram reduzidos à escravidão, não aceitavam passivamente sua condição de cativos; muitos reagiam através de fugas, formação de quilombos, assassinatos de senhores e feitores e ainda, suicídios.   
 
 
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Os africanos eram trazidos ao Brasil e tentavam manter alguns traços de sua cultura, ainda que misturados aos elementos da cultura hegemônica europeia. Esse processo é denominado:
	
	
	
	degeneracionismo
	
	
	resistência adaptativa
	
	
	assimilacionismo
	
	
	hibridismo
	
	
	contaminatio
	
Explicação:
A resistência adaptativa era uma tática de preservação de seus valores culturais sem que houvesse confronto direto para mantê-los. Havia a mistura de elementos da cultura hegemônica - europeia, com aqueles dos grupos subordinados.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Do ponto de vista do índio e do negro, o que representava ser ou não convertido?
	
	
	
	Significava vingança pois negros e índios podiam aprender os principais pontos do conhecimento do dominador visando a destituição do mesmo(o dominador).
	
	
	Significava a salvação, pois uma vez entrando em contato com os ensinamentos cristãos puderam aprimorar suas vidas.
	
	
	Significava que ao converterem-se, índios e negros passavam a gozar de certa proteção por parte da Igreja, era comum a intervenção de representantes dessa Instituição em castigos tidos como cruéis ou exagerados e, no caso dos negros, pertencer a uma Irmandade religiosa significava muitas vezes obter ajuda na compra de alforrias, garantia de funeral e enterro e, auxílio a esposa e/ou filhos menores após o falecimento do escravo homem.
	
	
	Significava enriquecimento, pois uma vez convertidos passavam a receber ajuda financeira constante do Vaticano.
	
	
	Significava a garantia de que a Igreja católica negociaria sua alforria.
	
Explicação:
Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela liberdade de muitos escravos. Diversos escravos africanos e crioulos conseguiram obter sua liberdade graças à poupança feita por seus ¿irmãos¿ de credo. Assim que comprava a alforria de um membro, a irmandade começava uma nova poupança para ajudar outra pessoa.
Anualmente, cada irmandade fazia a festa para seu santo padroeiro. Esse era o momento mais importante de cada irmandade. Tal comemoração era composta por uma longa procissão, missa solene e grande festa com muita música, dança e batuque. Também era nessa festa que a irmandade coroava seu rei e sua rainha. Para os escolhidos, esse era um momento de grande prestígio frente a seus companheiros. A devoção de escravos e libertos fez com que algumas irmandades negras ganhassem muito prestígio e se transformassem em organizações com muito dinheiro. Um exemplo disto está no fato de que, no Rio de Janeiro, tanto a Igreja de Nossa Senhora do Rosário como a Igreja de São Elesbão e Santa Egênia terem sido construídas na região central da cidade.
 
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Assinale entre as opções abaixo aquela que melhor apresenta a relação de forças que caracterizou a escravidão brasileira.
	
	
	
	Somente os escravos africanos foram capazes de organizar estratégias de resistência à escravidão.
	
	
	A escravidão brasileira foi marcada pela total incapacidade dos elementos cativos em organizar estratégias de resistência à dominação senhorial.
	
	
	A escravidão brasileira foi caracterizada por complexas relações entre senhores e escravos, o que envolveu a combinação entre negociação e conflitos.
	
	
	Somente os escravos indígenas foram capazes de organizar estratégias de resistências à escravidão.
	
	
	A escravidão brasileira foi marcada pelo pacifismo, o que fez com que as relações entre senhores e escravos tenham sido sempre harmônicas.
	
Explicação:
De forma geral, é possível armar que existiram dois tipos de fuga na história da escravidão no Brasil: - No primeiro caso, encontram-se as fugas que tinha como objetivo a reivindicação escrava por melhores condições de vida. Escravos que estivessem trabalhando mais do qual o habitual poderiam realizar pequenas escapadas e só retornar à propriedade do seu senhor mediante algum tipo de negociação. Cativos que eram impedidos de festejar ou de visitar sua família também recorriam a esse tipo de fuga para conseguir estabelecer acordos com seus senhores;
O segundo tipo de fuga era aquele que pretendia negar a escravidão. Nessas circunstâncias, os escravos abandonavam a propriedade senhorial e, individualmente ou em grupo, iam buscar formas alternativas de viver fora do cativeiro. Muitos cativos se embrenhavam no meio do mato e lá construíam pequenas comunidades que caram conhecidas como quilombos ou mocambos. Outros preferiam tentar a vida em lugares mais distantes, principalmente nas grandes cidades, pois nesses espaços o escravo fugido poderia se passar por um negro liberto.
 
	
	
	
	 
		
	
		5.
		A resistência contra a escravização vem desde o início da colonização, através de formas variadas:
	
	
	
	Os quilombos eram aldeamentos compostos principalmente por negros que fugiam dos latifúndios, passando a viver comunitariamente.
	
	
	As formas passivas eram fugas isoladas, assassinato de senhores e feitores, formação de quilombos, revoltas rurais e urbanas
	
	
	O suicídio não pode ser considerado uma forma de resistência.
	
	
	As formas ativas podem ser exemplificadas pela negociação.
	
	
	A religiosidade nunca foi usada como forma de resistência por índios e afrodescendentes.
	
Explicação:
Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistência à escravidão: os quilombos também conhecidos como mocambos – comunidades formadas por escravos fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a comercializar com povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Acerca dos quilombos e quilombolas seria incorreto afirmar que:
	
	
	
	Era muito frequente que os índios fizessem parte das expedições de caça a negros fugidos.
	
	
	A existência de quilombolas livres, não foi incomum. No sul da Bahia, em Barra do Rio de Contas, atual Itacaré, foi descoberto, no começo do século XIX, o quilombo do Oitizeiro, onde conviviam escravos e gente livre.
	
	
	Palmares foi o mais importante quilombo brasileiro e o maior das Américas.
	
	
	As relações entre quilombolas e grupos indígenas eram sempre de cooperação e ajuda mútua.
	
	
	Um grande número de quilombos reunia não só escravos em fuga, mas também negros libertos, indígenas e brancos com problemas com a justiça.
	
Explicação:
Afirmar que indígenas e africanos sempre tiveram ajuda mútua é a errada principalmente por aprendermos que em diversos momentos de nossa história houve ajuda de índios para Aprisionar escravos que fugiam de seus senhores e é homogeneizar o pensamento do relacionamento entre índios e africanos, tratando os dois povos com interesses mútuos, o que não condiz com a realidade.Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Para a grande maioria dos cativos, a resistência ao cativeiro se fazia dia a dia, da hora em que se levantava para trabalhar até o momento de se recolher para dormir. Onde quer que tenha existido escravidão também houve resistência escrava. E tal resistência foi experimentada em diferentes níveis durante toda a história da escravidão no Brasil. Como exemplos de resistência podemos citar:
	
	
	
	Fugas, quilombos e os casamentos mistos;
	
	
	Os quilombos, a manutenção de hábitos culturais tais como a língua e a religião e o alto índice de reprodução entre os escravos;
	
	
	As fugas, os casamentos mistos e as Irmandades;
	
	
	As Irmandades, as fugas e os quilombos.
	
	
	Quilombos, assassinatos de senhores e/ou feitores e casamentos com brancos.
	
Explicação:
O enunciado da questão, mostra a resistência ao cativeiro que se fazia dia a dia, desde da hora em que se levantava para trabalhar até o momento de se recolher para dormir.
Os africanos não aceitaram passivamente sua redução à escravidão. Em reação a isso, utilizaram diversas estratégias de resistência como a criação das irmandades das quais só eles fariam parte, a organização de fugas individuais ou coletivas e a formação de comunidades denominadas quilombos.
 
 
 
 
 
 
 
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Os africanos no Brasil encontraram várias formas de manifestar seu inconformismo diante da escravidão. Dentre as formas mais usuais podemos citar:
I - Fugas, suicídios, infanticídios.
II - Formação de quilombos.
III - Estabelecimento de associações de auxílio mútuo como sindicatos, só que clandestinos.
	
	
	
	apenas I e III estão corretas.
	
	
	apenas I está correta.
	
	
	apenas III está correta.
	
	
	apenas I e II estão corretas.
	
	
	apenas II está correta.
	
Explicação:
Índios e afro-descendentes empreenderam formas de resistência, algumas similares e outras diferentes. Entre as similares, podemos citar a permanência de práticas religiosas, a recusa em desempenhar tarefas determinadas pelo senhor, as rebeliões, o infanticídio, as fugas e a permanência em quilombos. Adotadas apenas pelos afro-descendentes, podemos pensar no banzo, na “feitiçaria” e “pragas” rogadas, nos envenenamentos de senhores e na recusa das amas de leite em amamentar os lhos de seus donos.
		Aluno: 
	Matr.: 
	Disc.: HIST DOS POVOS INDÍG 
	2020.1 (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		O sistema de capitanias hereditárias mostrou-se ineficiente e foi substituído, como modelo administrativo, em 1548,por qual outra estrutura?
	
	
	
	Feitoria
	
	
	Vice-reino
	
	
	Governo Central
	
	
	Ouvidoria
	
	
	Governo Geral
	
Explicação:
A ineficiência do sistema de capitanias fez com que o rei português tentasse outra forma de administração. Em 1548 foi instituído o governo-geral, uma tentativa de centralizar a administração da América portuguesa.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O bandeirismo foi uma atividade paulista do século XVI e XVII. Suas expedições podem ser divididas em dois grandes ciclos:
	
	
	
	o de expansão das fronteiras e o de busca do ouro.
	
	
	o dos capitães do mato e de caça ao índio;
	
	
	da caça ao índio e o de busca do ouro;
	
	
	o de expansão das fronteiras e de prospecção;
	
	
	o dos capitães do mato e de prospecção;
	
Explicação:
As Expedições
O sonho do El Dorado que havia povoado a mente dos primeiros europeus que se lançaram ao mar no século XV, e que em parte havia se materializado em algumas regiões conquistadas pelos espanhóis (como Potosí), ainda acalentava o desejo de muitos colonos portugueses. Foi a procura por ouro e prata que fomentou as primeiras expedições para as regiões interioranas da colônia portuguesa. Entre os anos de 1591 e 1601, o governador geral D. Francisco de Souza armou uma série de expedições em busca de metais preciosos.  A vertente paulista, chefiada por João Pereira Botafogo conseguiu encontrar algumas minas próximas à cidade de São Paulo, reacendendo o sonho português. No entanto, as expedições subsequentes não corresponderam ás expectativas criadas pelos colonos.
Escravidão indígena
Ainda que o ouro e a prata não tenham sido encontrados em abundância, a experiência das expedições apresentou um produto extremamente interessante para os colonos: os escravos indígenas. Após terminar seu governo, D. Francisco voltou a Portugal com o intuito de colocar em prática um projeto que visava fomentar a economia das capitanias sulistas da colônia. Com inspiração no modelo da América espanhola, o objetivo era articular diferentes setores econômicos (mineração, agricultura e indústria), tendo como base o uso da mão-de-obra indígena (MONTEIRO: 1994, 59).
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Escolha a opção que melhor descreve o convívio entre portugueses e índios ao longo de todo o Século XVI.
	
	
	
	tomando como referência a Carta de Caminha foram amistosas;
	
	
	porque precisavam da mão de obra indígena, primeiro para retirar o Pau Brasil e depois para a plantation, os europeus escravizaram os índios desde o início do contato;
	
	
	porque precisavam da mão de obra indígena, primeiro para retirar o Pau Brasil e depois para a plantation, os europeus primeiros estabeleceram alianças com algumas tribos e praticaram o escambo, em um segundo momento escravizaram-nas;
	
	
	porque precisavam da mão de obra indígena, primeiro para retirar o Pau Brasil e depois para a plantation, os europeus praticavam o escambo com os índios das tribos pacíficas e escravizaram os índios das tribos violentas.
	
	
	tomando como referência Américo Vespúcio, primeiro a relatar o canibalismo, os europeus evitaram o contato e/ou mataram todos os índios que deles se aproximaram;
	
Explicação:
Como foi aprendido nas nossas aulas, a primeira transação comercial com o índio foi através do escambo e também como estudamos, quando efetivamente tiveram necessidade de colonizar o solo e obter lucros, o português passou a escravizar o índio.
 
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Durante o período colonial, o Estado português deu suporte legal a guerras contra povos indígenas do Brasil, sob diversas alegações; derivou daí a guerra justa, que fundamentou:
	
	
	
	a escravização dos índios, pois, desde a antigüidade, reconhecia-se o direito de matar o prisioneiro de guerra, ou escravizá-lo.
	
	
	o genocídio dos povos indígenas, que era, no fundo, a verdadeira intenção da Igreja, do Estado e dos colonizadores.
	
	
	o extermínio dos povos indígenas do sertão quando, no século XVII, a lavoura açucareira aí penetrou depois de ter ocupado todas as áreas litorâneas.
	
	
	uma espécie de "limpeza étnica", como se diz hoje em dia, para garantir o predomínio do homem branco na colônia.
	
	
	a criação dos aldeamentos pelos jesuítas em toda a colônia, protegendo os indígenas dos portugueses.
	
Explicação:
 
Seguindo as determinações tomadas pela própria Igreja Católica, em 1570, a Coroa portuguesa sancionou a lei que proibia a escravização do gentio – cujo fragmento vimos no início desta aula. Com exceção feita aos aimorés – que se recusavam militarmente à conversão católica, os índios ficavam sob a tutela da Companhia de Jesus, não podendo mais servir como escravos nos engenhos de açúcar.
 
 
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Explique por que a Coroa portuguesa só foi se preocupar, de fato, com suas terras americanas a partir de 1530.
	
	
	
	Porque em 1529 os portugueses acharam ouro na região do atual estado Minas Gerais;
	
	
	Porquea partir de 1530, a concorrência do comércio do Índico trouxe inúmeros prejuízos aos portugueses, que também começavam a ter suas terras americanas invadidas por outras nações europeias;
	
	
	Porque era necessário acabar com a resistência dos índios que haviam se unido na Confederação dos Tamoios.
	
	
	Porque o rei português nomeou Tomé de Souza governador geral e este embarcou para o Brasil em 1530;
	
	
	Porque com o início da União Ibérica a Espanha exigiu a ocupação do território brasileiro e a definição das fronteiras com as colônias espanholas;
	
Explicação:
É importante o aluno demonstrar que entende que ocupar efetivamente o território passa a ser essencial para a continuidade do projeto colonizador português em suas terras coloniais.
 
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O Termo "negros da terra" empregado na documentação oficial do seculo XVII fazia referência:
	
	
	
	aos muçulmanos
	
	
	Aos negros da Nigéria
	
	
	Aos aborígines australianos
	
	
	Aos índios
	
	
	Aos negros advindos da África subsaariana.
	
Explicação:
Essa era a forma como o português chamava o índio escravizado.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		"No Brasil, costumam dizer que para os escravos são necessários três PPP, a saber, pau, pão e pano. E, posto que comecem mal, principiando pelo castigo que é o pau, contudo, prouverá a Deus que tão abundante fosse o comer e o vestir como muitas vezes é o castigo"
 (André João Antonil, Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas, 1711).
Analisando a citação acima é correto afirmar que:  
	
	
	
	As condições de trabalho dos escravos não eram tão ruins, somente aqueles que causavam mais problemas eram punidos.
	
	
	As condições de trabalho dos escravos eram péssimas e a situação era naturalizada pela maioria das pessoas, que defendiam a prática.
	
	
	As condições de trabalho dos escravos não eram tão ruins e a punição a eles era rara, usada apenas para exemplificar e evitar fugas. 
	
	
	As condições de trabalho dos escravos eram péssimas e a situação era tema de críticas constantes dos jesuítas conforme  esta feita por Antonil. 
	
	
	As condições de trabalho dos escravos eram péssimas e a situação não era tema de críticas, exceção a esta feita por Antonil.  
	
Explicação:
As condições de trabalho nos engenhos eram bem precárias. Segundo consenso da época eles recebiam o pão, alimento necessário à sobrevivência; o pano, a vestimenta básica para o dia a dia e o pau, castigo físico em caso de fugas, desobediência e até sadismo. 
	
	
	
	 
		
	
		8.
		A Antropologia tem em torno de si uma historicidade. Como uma ciência que há muitos séculos é presente, uma vez que homens estudando a sociedade e as formas de se portar de homens em outras sociedades são comuns de Homero à Pero Vaz de Caminha. No entanto, é o movimento olonialista que dá novo impulso a estes fenômenos, lhe oferecendo formatos, relatos, discussões. Sobre a visão das sociedades estabelecidas no espaço brasileiro nos século XVI temos vários discursos que versam sobre:
	
	
	
	Apontam para o papel da razão em uma sociedade e como o intelecto europeu supera o de homens de todo o mundo, inaugurando o mito ariano
	
	
	A descoberta do paraíso, o estranhamento com os hábitos e relatos dos degredados
	
	
	Suscita leituras de caráter religioso, reafirmando o fim do mundo e a escatologia cristã
	
	
	Esboçam os primeiros romances da história, uma vez que estes relatos eram reformatados e lidos em praça pública.
	
	
	O inferno que os novos territórios representam, um impulso para literaturas romancescas popularizados pelas prensas e uma curiosidade sobre a força militar destes novos grupos
	
Explicação:
Quando os portugueses chegam à Colônia, eles possuem a visão dos indígenas e ocorre o estranhamento das culturas encontradas dos povos autóctones 
		Aluno: 
	Matr.: 
	Disc.: HIST DOS POVOS INDÍG 
	2020.1 (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Que ciência afirmava que o progresso só seria possível em sociedades puras, sem miscigenação, e que apenas uma raça, a ariana (branca), era perfeita?
	
	
	
	A eugenia;
	
	
	A poligenia;
	
	
	O darwinismo espiritual.
	
	
	A monogenia;
	
	
	A monogamia;
	
	
	 
		
	
		2.
		Nova ciência consiste no conhecer as causas explicativas da decadência ou levantamento das raças, visando à perfectibilidade da espécie humana, não só no que respeita ao físico como ao intelectual. Os métodos têm por objetivo o cruzamento dos sãos, procurando educar o instinto sexual. Impedir a reprodução dos defeituosos que transmitem taras aos descendentes. Fazer exames preventivos pelos quais se determina a sífilis, a tuberculose e o alcoolismo, trindade provocadora da degeneração. Nesses termos, a eugenia não é outra coisa senão o esforço para obter uma raça pura e forte. Os nossos males provieram do povoamento, para tanto basta sanear o que não nos pertence. (Artigo do Dr. João Henrique, na revista Brazil Médico, em 1918. In: Negro e Negritude ¿ coord. Zilda Iokoi.) O texto acima vincula-se à concepção de que
	
	
	
	a pobreza e a inferioridade das raças resultavam do precário desenvolvimento científico do país, negando a eugenia.
	
	
	a ciência, em especial a medicina, era determinante para a eliminação da desigualdade social e econômica das raças.
	
	
	o atraso do país era resultante da miscigenação étnica, devendo-se, portanto, fortalecer o ideal de uma raça pura.
	
	
	o saneamento básico era indispensável à evolução da sociedade, pois acabaria com as diferenças e a degeneração das raças.
	
	
	a imigração européia traria o branqueamento da população brasileira, minimizando a ideologia racista e o cientificismo.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Entre as opções abaixo, assinale aquela que apresenta a noção através da qual Gilberto Freyre, no livro "Casa Grande e Senzala", analisou a escravidão brasileira.
	
	
	
	Escravidão cristã.
	
	
	Escravidão policultora.
	
	
	Oligarquia racial.
	
	
	Escravidão monocultora.
	
	
	Democracia racial.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Em um contexto relativo à construção dos Estados Nacionais no Brasil e no mundo houve o desenvolvimento de numerosas teorias raciais científicas que buscavam explicar o Brasil, seu povo e o seu nível de desenvolvimento.
Baseados em seus estudos sobre as teorias raciais científicas que fizeram parte do pensamento social brasileiro, assinale abaixo a alternativa correta:
	
	
	
	d) Os homens de ciência do Brasil dialogaram com os teóricos e cientistas europeus e estadunidenses e, por esses motivos, apropriaram-se das contribuições dos últimos de forma quase integral.
	
	
	e) No contexto do final do século XIX, os abolicionistas destoavam entre os intelectuais brasileiros porque defendessem a liberdade dos negros escravizados e a transformação dos últimos em cidadãos plenos.
	
	
	c) No imaginário brasileiro do final do século XIX, os indígenas passaram a ser vistos como símbolo de pureza nacional a partir de uma leitura oriunda dos intelectuais românticos. Tal visão idealizada excluía os indígenas que viviam no mesmo período e continuavam sendo alvos de violências.
	
	
	a) Estudiosos e cientistas europeus e estadunidenses como Broca, Gobineau e Le Bon defendiam que a raça branca era a mais evoluída e propuseram a miscigenação para branquear as demais sociedades do mundo.
	
	
	b) No contexto europeu, as teorias raciais científicas se desenvolveram a partir da apropriação de uma doutrina da igreja católica baseada na crença de que os africanosnão tinham alma.
	
Explicação:
Erro da alternativa A: Broca, Gobineau e Le Bon eram contrários à miscigenação. Erro na alternativa B: as teorias racistas foram edificadas como contraponto às doutrinas religiosas. Erro na alternativa D: os tiveram que achar uma matriz teórica original, ou seja, adaptaram as teorias estrangeiras ao que combinava e descartando o que era problemático para a construção de um argumento racial no país. Erro na alternativa E: nem todos os abolicionistas estavam certos quanto à igualdade de direitos para os antigos escravos.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O movimento indianista foi uma adaptação do Romantismo à realidade brasileira, na falta do cavaleiro medieval, qual figura foi escolhida para representar o herói nacional?
	
	
	
	O índio;
	
	
	O afrodescendente;
	
	
	O mestiço.
	
	
	O português;
	
	
	O africano;
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Gilberto Freyre em sua obra Casa Grande & Senzala procurou:
	
	
	
	defender a inexistência da chamada "democracia racial e combater a fusão dasx três raças.
	
	
	despertar nos governos republicanos a idéia de criação de reservas indígenas e quilombos.
	
	
	difundir a eugenia em sua obra, ou seja, um branqueamento racial.
	
	
	estimular as imigrações estrangeiras , principalmente de orientais, para o desenvolvimento das atividades urbanas.
	
	
	apresentar uma imagem positiva de um Brasil mestiço , como resultado da fusão das três raças.
	
Explicação:
Casa-Grande & Senzala é uma obra surpreendente e esclarecedora sobre a formação do povo brasileiro- com todas as qualidades e seus vícios-, e foi importantíssima para consagrar a importância do indígena- e principalmente do negro- no desenvolvimento racial e cultural do Brasil, que é um dos mais complexos do mundo.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Os embates científicos raciais se agravaram no Brasil após a abolição da escravidão, as discussões sobre raça e mestiçagem passaram a fazer parte da agenda dos assuntos ligados à cidadania brasileira. A simples importação de análises científicas feitas por europeus e estadunidenses deixou de ser suficiente. Mesmo partindo de lugares diferentes (o direito, a medicina e o jornalismo), Silvio Romero, Nina Rodrigues e Euclides da Cunha identificaram a diversidade racial ¿ principalmente a forte presença negra no Brasil ¿ como:
	
	
	
	Entrave para que as palavras ordem e progresso, estampadas na bandeira do Brasil Imperial, de fato se transformassem em prática social;
	
	
	Solução para que as palavras ordem e progresso, estampadas na bandeira do Brasil Colonial, de fato se transformassem em prática social;
	
	
	Solução para que as palavras ordem e progresso, estampadas na bandeira do Brasil República, de fato se transformassem em prática social;
	
	
	Entrave para que as palavras ordem e progresso, estampadas na bandeira do Brasil República, jamais se transformassem em prática social;
	
	
	Entrave para que as palavras ordem e progresso, estampadas na bandeira do Brasil República, de fato se transformassem em prática social;
	
Explicação:
É interessante perceber, como foram ricas e profundas as contribuições desses autores: Silvio Romero, Nina Rodrigues e Euclides da Cunha que em suas análises pesquisaram a questão da mestiçagem e o negro.
Esses cientistas sociais, identificaram a diversidade racial, principalmente a forte presença negra no país e, verificaram como o ¿entrave para que as palavras ordem e progresso, estampadas na bandeira do Brasil República, de fato se transformassem em prática social¿. Portanto, a única proposição correta é a terceira.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Marque entre as opções abaixo aquela que apresenta o nome de um artista que no século XIX abordou nas suas obras a identidade nacional brasileira.
	
	
	
	Vitor Meirelles.
	
	
	Rodolfo Bernadelli.
	
	
	Ferreira Goulart.
	
	
	Carlos Dias.
	
	
	Nina Rodrigues.
		Aluno: 
	Matr.: 
	Disc.: HIST DOS POVOS INDÍG 
	2020.1 (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Antes de Gilberto Freyre, Manoel Bonfim defendeu a miscigenação brasileira, ele:
	
	
	
	Afirmava que a mestiçagem era a desgraça do Brasil.
	
	
	Afirmava que era necessário estimular a vinda de imigrantes europeus para o Brasil para ¿branquear¿ a população;
	
	
	Afirmava que somente a pureza de raça garantiria o progresso brasileiro;
	
	
	Afirmava que inferioridade de raças não existia e que o progresso brasileiro só viria com a universalização da educação.
	
	
	Afirmava que a mestiçagem da sociedade brasileira impedia o progresso do país;
	
Explicação:
Freyre defende quea  miscegenação é o que caracteriza a identidade e formação do povo brasileiro e por isso haveria a democracia racial.
É possível afirmar também que a grande inovação de Gilberto Freyre residiu, justamente, no exame equilibrado dos dois extremos da sociedade brasileira. Era a primeira vez que um estudo analisava as contribuições dos escravos negros e, consequentemente, das heranças africanas no Brasil - na mesma chave utilizada para falar de brancos e indígenas.
Junto com essa nova abordagem, a forma por meio da qual Freyre construiu sua análise também o distanciava dos cientistas sociais da época. Escrito de forma ensaística, com uma narrativa que muitas vezes se confunde com romances do século XIX, Casa Grande e Senzala é um verdadeiro inventário da vida íntima brasileira. Segundo o autor, o Brasil nascera da tecnologia indígena empregada na produção da mandioca, do leite das amas negras que alimentaram os meninos das famílias patriarcais, das experiências sexuais desses mesmos meninos com as mulatas do país. A intimidade brasileira estava impregnada pela mestiçagem e isso não fazia o Brasil menos civilizado do que os países europeus. Na realidade, a mestiçagem era a brasilidade. Longe de esgotar as possibilidades de interpretação da polêmica obra clássica de Gilberto Freyre - o que seria uma tarefa hercúlea -, é importante pontuar o impacto que Casa Grande e Senzala trouxe para o cenário intelectual brasileiro.
Já Manoel Bonfim, por sua vez, médico e educador, em 1905, Bomfim publicou um estudo no qual desvinculava o atraso do Brasil (e do restante da América Latina) à ideia de inferioridade racial. Embora fizesse uso de termos médicos e científicos, o autor propôs uma leitura sociológica da pretensa inferioridade do Brasil em relação aos países desenvolvidos da Europa. Era a primeira vez que a "incivilidade" brasileira não passava por questões relacionadas à diversidade racial que compunha o país. De tal forma, Bomfim não só defendia a miscigenação brasileira, como desacreditava na inferioridade das raças e assegurava que o Brasil só conseguiria mudar os rumos de sua história caso fizesse uma revolução baseada na universalização da educação.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Do ponto de vista sociológico, o Brasil se constituiu sobre o mito da democracia racial [...] o ideal de miscigenação fora difundido como mecanismo de absorção do mestiço não para a ascensão social do negro, mas para a hegemonia da classe dominante. O mito da democracia racial assentou-se sobre dois fundamentos: 1) o mito do bom senhor; 2) o mito do escravo submisso.
Um dos primeiros a difundir esta ideia no Brasil foi:
	
	
	
	Nina Rodrigues.
	
	
	Darci Ribeiro
	
	
	Gilberto Freyre.
	
	
	José de Alencar.
	
	
	Cesar Lombroso.
	
Explicação:
O mito da democracia racial foi difundido no Brasil principalmente depois da publicação de Casa grande e senzala de Gilberto Freyre 
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Na década de 1950, a UNESCO patrocinou