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Direito do trabalho caso 1

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Caso concreto 1
Convenção coletiva de trabalho – geral fonte formal autônoma
R: formal 
2 fonte autônoma os próprios interessados estabelecem a norma
Fonte heterônoma- terceiro estabelecem a norma
3- Art 620 clt- acordo prevalece sobre convenção – art 620clt
Obj
(a) art8 clt
Direito do trabalho caso 1
Jurisprudencia
	0008759-90.2015.8.19.0011 - APELAÇÃO
	 
	1ª Ementa
	Des(a). JOSÉ CARLOS PAES - Julgamento: 05/09/2018 - DÉCIMA QUARTA CÂMARA CÍVEL
	 
	
	APELAÇÃO CÍVEL. CESSÃO ONEROSA DE POSSE. ESTRANGEIRO. AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO. NÃO REALIZAÇÃO. NULIDADE. INOCORRÊNCIA. PREJUÍZO NÃO DEMONSTRADO. VÍCIO DE CONSENTIMENTO. NÃO COMPROVAÇÃO. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. HONORÁRIOS RECURSAIS. CABIMENTO. 1. A falta de audiência de conciliação ou de mediação não acarreta nulidade se não for demonstrado prejuízo às partes, até porque elas podem, a qualquer tempo, inclusive na fase de cumprimento de sentença, realizar acordo extrajudicial. Precedentes. 2. O apelante afirma ter sido induzido a erro pelos réus - o que atrai a modalidade de vício denominada de dolo, prevista nos artigos 145 e seguintes do Código Civil, e não do erro (artigos 138 a 144 do CC). Doutrina. 3. O recorrente, de nacionalidade espanhola, obtempera que os demandados se aproveitaram de seu desconhecimento da legislação e dos costumes brasileiros para ludibriá-lo, induzindo-o a assinar um contrato de cessão onerosa da posse, enquanto que o que pretendia era a aquisição da propriedade. 4. Entretanto, conquanto o demandante seja estrangeiro, fez-se acompanhar nas negociações por sua companheira, que é brasileira e, portanto, sabia ou deveria saber das condições do negócio celebrado. 5. Nesse sentido, não se olvide que o artigo 3º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro estabelece que "ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece". 6. Jamais poderia haver, na hipótese, cessão de propriedade, porque os réus detinham unicamente a posse do imóvel, o que inclusive é mencionado expressamente na escritura. 7. Importante salientar que aquele que age com dolo, utiliza artifícios maliciosos para obter vantagem, decorrente de ato que não se praticaria normalmente. O apelante afirma que os demandados se aproveitaram de sua condição de estrangeiro para enganá-lo, mas não existe qualquer indício de tal fato tenha efetivamente ocorrido. Doutrina. 8. Não se mostra crível que o autor, por mais que seja estrangeiro, celebre seguidamente vários negócios jurídicos, assinando diversos documentos, sem ter qualquer noção de seu objetivo ou das consequências dos acordos pactuados. 9. Dessa forma, deixando de demonstrar o fato constitutivo do direito reclamado, conforme exigido pelo artigo 373, I, do Código de Processo Civil, na hipótese, a anulabilidade do contrato particular de cessão de posse, o pleito não merece acolhida, devendo ser mantida sua improcedência decretada em primeiro grau de jurisdição, preservando-se o contrato firmado pelas partes. 10. Por fim, o artigo 85, §11, do atual Código de Processo Civil dispõe que o Tribunal, ao julgar o recurso interposto, majorará os honorários fixados anteriormente. 11. Nesse diapasão, arbitra-se os honorários sucumbenciais recursais acima do mínimo legal em razão do trabalho desenvolvido em grau recursal, no percentual de 2% (dois por cento), que deverá incidir sobre o valor atualizado da causa, com fundamento no artigo 85, §§ 2º e 11 do Código de Processo Civil vigente. 12. Apelo não provido.
	 
	Ementário: 00/0 - N. 0 - 31/12/0
	 
	INTEIRO TEOR
	Íntegra do Acordao - Data de Julgamento: 05/09/2018 (*)
Doutrina
Princípio doutrinário do Jus variandi: é o direito do empregador, em casos excepcionais, de alterar, por inposição e unilateralmente, as condições de trabalho dos seus empregados; fundamenta alterações relativas à função, ao salário e ao local da prestação de serviços.

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