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PSICOMOTRICIDADE^J LEITURA E ESCRITA Disgrafia^J disortografia^J discalculia

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(APOSTILA PARA O ALUNO) 
2º ciclo de Práticas Psicomotoras 2º ano
Prof. Teresa Cristina
1ª /2ª / 3ª / 4ª AULA 
BENEFÍCIOS DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DE FUNÇÕES PSICOMOTORAS
E
 DIFICULDADE DE TRABALHAR COM ALFABETIZAÇÃO
O brincar na educação infantil
Na educação infantil é importante que as crianças convivam em ambientes que possam manipular objetos, brinquedos e interagir com outras crianças e principalmente que possam aprender, pois o brincar é uma importante forma de comunicação. O lúdico auxilia na aprendizagem, pois ajuda na construção da reflexão, autonomia e da criatividade. Segundo RCNEI, Brasil, (1998), brincar é umas das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia.  A criança ao brincar, pensa e analisa sobre sua realidade, cultura e o meio em que está inserida, discutindo sobre regras e papéis sociais. Ao brincar a criança aprende a conhecer, a fazer, a conviver e a ser, favorecendo o desenvolvimento da autoconfiança, curiosidade, autonomia, linguagem e pensamento. O fato de a criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização e experimentação de regras e papéis sociais (BRASIL, 1998, p. 22). O brincar é uma atividade que auxilia na formação, socialização, desenvolvendo habilidades psicomotoras, sociais, físicas, afetivas, cognitivas e emocionais. Ao brincar as crianças expõem seus sentimentos, aprendem, constroem, exploram, pensam, sentem, reinventam e se movimentam. Fantasiando a criança revive angústias, conflitos, alegrias, desiste e refaz, deixando de lado a sujeição às ordens e exigências dos adultos, inserindo-se na sociedade onde assimilam valores, crenças, leis, regras, hábitos, costumes, princípios e linguagens: As crianças são capazes de lidar com complexas dificuldades psicológicas através do brincar. Elas procuram integrar experiências de dor, medo e perda. Lutam com conceitos de bem e mal. O brincar é uma atividade natural, espontânea e necessária; para brincar é preciso que as crianças tenham certa independência para escolher seus companheiros, os papéis que assumirão no decorrer da brincadeira, o tema, o enredo, todos dependendo unicamente da vontade de quem brinca. Através do lúdico a criança constrói seu próprio mundo, dá evolução aos pensamentos, colaborando sobremaneira no aspecto social, integrando-se na sociedade. Não se deve esquecer que o brincar é uma necessidade física e um direito de todos. O brincar é uma experiência humana, rica e complexa. Portanto: Brincar constitui-se, dessa forma, em uma atividade interna das crianças, baseada no desenvolvimento da imaginação e na interpretação da realidade, sem ser ilusão ou mentira. Também tornam-se autoras de seus papéis, escolhendo, elaborando e colocando em práticas suas fantasias e conhecimentos, sem a intervenção direta do adulto, podendo pensar e solucionar problemas de forma livre das pressões situacionais da realidade imediata, brincar é a fase mais importante do desenvolvimento humano. Por ser a auto ativa representação do interno, ocorre a representação de necessidades e impulsos internos. Fica claro então, que o brincar para a criança não é apenas uma questão de diversão, mas também de educação, construção, socialização e desenvolvimento de suas potencialidades.
O papel do professor na educação infantil como guardião do brincar
Se o brincar facilita a aprendizagem, então, é preciso que o educador seja a favor do lúdico, pois nada será feito se os professores não se interessarem por essa forma de educação. O profissional precisa aumentar a criatividade, o entusiasmo, a alegria e observar as crianças no decorrer do brincar. É necessário que o educador entenda o brincar da criança. Para que o educador examine o universo infantil é preciso ter um conhecimento teórico, prático, com capacidade de observação e vontade. Através da observação do lúdico, o educador pode obter importantes informações sobre o brincar. E essas informações definem critérios como: uma determinada brincadeira ou jogo envolvem as crianças, quais as competências dos jogadores, qual o grau de criatividade, de autonomia, iniciativa e criticidade, quais as linguagens utilizadas pelos envolvidos, se possuem interesse, motivação, afetividade, emoções e satisfação pelo brincar, se demonstram colaboração, competitividade, interação, construção de raciocínio, argumentação e opinião. A ação do professor de educação infantil, como mediador das relações entre as crianças e os diversos universos sociais nos quais elas interagem, possibilita a criação de condições para que elas possam, gradativamente, desenvolver capacidades ligadas à tomada de decisões, à construção de regras, à cooperação, à solidariedade, ao diálogo, ao respeito a si mesmas e ao outro, assim como desenvolver sentimentos de justiça e ações de cuidado para consigo e para com os outros (BRASIL, 1998, p.43). No decorrer do brincar, através das ações das crianças, é possível que o educador diagnostique problemas como valores morais, comportamentos nos diferentes ambientes, conflitos emocionais e cognitivos, ideias e interesses. Portanto o educador possui um papel de um facilitador, ora orienta e dirige as atividades lúdicas, ora coloca as crianças como responsáveis de suas próprias brincadeiras. É importante que o responsável organize e estruture o espaço de forma a estimular na criança a vontade de brincar, de competir e cooperar, pois em relação ao brincar o que é mais importante é a participação e aliando a teoria à prática acontece a valorização do conhecimento. Com base em Bomtempo, (1999), citando Christie, o professor pode selecionar, organizar e apresentar objetos, materiais, suportes e experiências para desenvolver conceitos ou temas. A intervenção deve revitalizar, clarificar e explicar o brincar, não dirigir as atividades. É importante que o educador determine certa “área livre” onde as crianças possam mexer, montar, fazer e criar, dando certo tempo para que a criatividade e imaginação aconteçam. O professor quem vai mediar as relações, favorecer as trocas e parcerias, promover a interação, planejar e organizar ambientes instigantes para que o brincar possa se desenvolver (BRASIL, 2005, p.50). De acordo com o RCNEI, Brasil (1998), o adulto pode auxiliar na distribuição das funções, mas o interessante é que as crianças adquiram progressiva autonomia. Segundo Bomtempo, (1999), o professor não deve tolher a imaginação da criança, mas orientá-la, deixando que a brincadeira espontânea surja na situação de aprendizagem, pois é através dela que a criança se prepara para a vida em seus próprios termos. Os professores devem focar seus olhares nas crianças enquanto elas brincam, ajudando-as a verem o mundo e a expressar-se através das múltiplas linguagens. Na mesma direção Bomtempo, (1999), complementa com a ideia de que se os professores acreditarem que brincando a criança está aprendendo sobre o mundo que as cerca, eles poderão utilizar esse momento para intervir e criar vários tipos de ações educativas que facilitarão a aprendizagem.
Linguagem e vocabulário
As crianças desenvolvem as habilidades de linguagem quando brincam. A exposição constante à atividades novas, constrói e expande seu vocabulário. Conforme falam sobre o que estão fazendo, praticam o uso da linguagem e aprendem a gramática e a construção de frases.
Embora as crianças façam isso naturalmente quando brincam com seus pares, também aprendem muito brincando sozinhas. Nesses momentos, os professores podem incentivar a conversa, perguntando sobre o que estão fazendo, qual é o seu objetivo, etc. 
Por exemplo, quando seu aluno fizer um desenho, você pode pedir a ele para lhe contar sobre o que desenhou e até convidá-loa partilhar sua produção com os colegas da turma.
Desenvolvimento cognitivo
Toda brincadeira ajuda as crianças a construir uma compreensão de novos conceitos. Através do brincar, elas descobrem o mundo e aprendem como as coisas funcionam enquanto exploram e investigam.
Seus cérebros são estimulados e elas desenvolvem constantemente suas habilidades intelectuais (cognitivas), como memória, percepção, resolução de problemas, habilidades de pensamento, etc.
Habilidades sociais
Não há melhor maneira de aprender a socializar do que durante as brincadeiras na escola. Brincar é um jogo constante de dar e receber entre duas ou mais crianças. 
Quer estejam criando regras para um novo jogo, decidindo o que construir com peças ou desempenhando papéis durante o jogo de fantasia, sempre há negociação e compromisso envolvido.
Nas brincadeiras, as crianças desenvolvem várias habilidades sociais, como:
· empatia;
· assertividade e capacidade de seguir a liderança dos outros;
· aguardar sua vez;
· seguir regras;
· entender as coisas do ponto de vista dos outros;
· aprender comportamentos socialmente aceitáveis;
· resolver conflitos de forma independente;
· aprender a se comprometer.
Desenvolvimento emocional
Algumas brincadeiras como vestir fantasias, criar personagens e encenações, são excelentes formas de expressar sentimentos com segurança, enquanto exploram e compreendem o mundo ao seu redor. 
As crianças desenvolvem inteligência emocional quando criam saídas e maneiras adequadas de explorar os sentimentos.
Outras atividades, como brincar na areia, na água ou modelar massinha, podem ser maravilhosas para aliviar a ansiedade e proporcionar experiências agradáveis de relaxamento.
Habilidades motoras finas e brutas
O desenvolvimento das habilidades motoras é muito importante para o desenvolvimento geral da criança. Durante as brincadeiras, as crianças desenvolvem os grandes músculos através de movimentos como escalar, correr, andar, balançar, pendurar, pular, nadar, etc.
Em seguida, desenvolvem os pequenos músculos através de atividades como brincar com blocos de construção, desenhar, cortar, pintar, atividades artísticas, etc.
A construção de habilidades motoras grossas e finas é muito importante para que uma criança seja capaz de realizar tarefas cotidianas, como aprender a escrever e segurar um lápis.
Solução de problemas
Quando as crianças brincam, precisam enfrentar desafios e resolver problemas ao longo do caminho. Os problemas podem vir na forma de um conflito com um amigo, uma torre de blocos que não para de cair ou uma cor de tinta que está faltando e precisa ser misturada. 
Seja qual for o desafio, brincar ajuda a encontrar soluções para os problemas que surgem, de forma divertida.
Habilidades matemáticas
As habilidades matemáticas não são desenvolvidas somente no ensino fundamental, mas na educação infantil. Este é o momento em que os conceitos básicos são introduzidos. Se experiências significativas forem oferecidas na pré-escola, as crianças terão mais facilidade em aprender conceitos matemáticos.
As crianças aprendem conceitos como número e quantidade, medida, capacidade, massa, área, etc., por meio do jogo. Atividades de culinária e jogos que envolvem números, são excelentes para isso. A matemática está em toda parte nas experiências diárias.
Habilidades de pré-leitura
Antes que as crianças aprendam a ler, elas precisam desenvolver habilidades de pré-leitura. Duas das habilidades mais importantes são a percepção visual e auditiva. O cérebro deve ser capaz de interpretar corretamente o que ouve e vê a fim de formar letras, reconhecê-las e combinar os sons em palavras significativas.
Essas habilidades podem ser desenvolvidas através de atividades lúdicas, como jogos de memória, de rima, etc. 
A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DE FUNÇÕES PSICOMOTORAS
Quanto antes forem identificadas desvios no desenvolvimento das funções psicomotoras da criança, melhor serão os resultados de seus tratamentos. A organização psicomotora proporciona a aquisição de habilidades sensório motoras, coordenação viso-motora, equilíbrio, linguagem, esquema corporal entre outras.
O ambiente que estimula o desenvolvimento dessas funções é o que cria oportunidades para a criança viver experiências sensoriais, sociais e afetivas. Essas experiências permitem às crianças passar da inteligência prática à reflexiva, fundamental para a aprendizagem e alfabetização.
Antes de se alfabetizar, a criança precisa viver experiências corporais, sentir texturas, ver cores, se orientar no tempo e no espaço. Dessa forma, a avaliação psicomotora ajuda a identificar deficiências nesses pontos, a partir da consciência do próprio corpo, o esquema corporal.
As funções psicomotoras
A psicomotricidade integra aspectos afetivos, cognitivos e motores da criança, estimulando o desenvolvimento das funções psicomotoras. São elas: esquema corporal; coordenação motora global; coordenação motora fina; organização temporal, organização espacial e lateralidade.
Esquema corporal
O esquema corporal é a consciência do próprio corpo, das suas partes e dos movimentos. As crianças adquirem essa consciência à medida que vivem experiências corporais em relação ao ambiente.
Essa experiencias estão carregadas afetivamente e, assim, as crianças vão construindo a sua imagem corporal através das etapas do desenvolvimento e organizando a sua personalidade. 
Para isso, precisam adquirir controle da musculatura ampla para realizar movimentos complexos. Todas as atividades que envolvam correr pular, dançar e equilíbrio contribuem com o desenvolvimento do esquema corporal.
Coordenação motora fina
A coordenação motora fina está relacionada ao controle dos pequenos movimentos, que permite realizar atividades mais refinadas, como pegar em um lápis de escrever. Essa habilidade é conquistada pela prática a partir de atividades como: recortes de imagens, colagens, brincadeiras de encaixe e a própria escrita.
Organização temporal
A organização temporal é a capacidade de se organizar no tempo e de conseguir avaliar suas ações e atividades em um ritmo. A criança começa aprendendo a diferenciar lentidão e velocidade, a entender a dimensão do tempo em situações que vivem no cotidiano.
Trabalhar o ritmo com as crianças ajuda a desenvolver essa percepção e as crianças começam a criar uma noção do tempo em suas ações. Atividades com palmas, ritmos, corridas cronometradas são indicadas para desenvolver a organização temporal.
Organização espacial
A organização espacial se refere a orientação em reação ao mundo exterior e a consciência da relação do próprio corpo com o ambiente. Atividades e brincadeiras como amarelinha, cirandas e outras que trabalhem limites, são importantes para desenvolver essa habilidade.
Lateralidade
A lateralidade é a função psicomotora responsável pela consciência dos dois hemisférios do corpo — direito e esquerdo. Ela permite à criança criar consciência dos lados da estrutura corporal e espacial.
Ao desenvolver a lateralidade, a criança percebe qual lado é o dominante em seu corpo. Pular de um pé só, pular em círculos, ou qualquer outra atividade que permita a criança viver cada lado do seu corpo é importante para desenvolver a lateralidade.
A avaliação das funções psicomotoras das crianças é feita por profissionais capacitados e permite que desvios e atrasos sejam trabalhados e desenvolvidos, no tempo de cada criança. Se você é pai ou professor e percebe sinais de atrasos nas crianças, procure uma avaliação!
DIFICULDADE DE TRABALHAR COM ALFABETIZAÇÃO 
Dificuldades de alfabetização
Algumas crianças com dificuldades de alfabetização conseguem superá-las com intervenções adequadas. No entanto, algumas progridem lentamente na fase inicial e precisam de ajuda ao longo do processo. 
As crianças que apresentam dificuldades na pré-escola, podem sofrer atrasos no desenvolvimento da alfabetização. Portanto, é muito importante procurar aconselhamento profissional se apresentarem sinais de atrasos na fala, dificuldade em reconhecer letras e juntar o som para formaras palavras.
Além disso, se na família da criança tiver um histórico de dificuldades de alfabetização, também pode ser necessário buscar apoio. 
Sinais de dificuldades de alfabetização
As crianças desenvolvem a linguagem em ritmos diferentes. Ainda que muitas apresentam atrasos para começar a falar, por volta dos 3–4 anos, desenvolvem essa habilidade. Isso significa que não podemos dizer que problemas iniciais com palavras e de linguagem são sinais de dificuldades de alfabetização precoce.
No entanto, quando as crianças atingem 3–4 anos, alguns desses problemas podem ser sinais de dificuldades de alfabetização. São eles:
· atraso para começar a falar e dificuldade em aprender e lembrar palavras novas;
· omissão de palavras para formar uma frase completa;
· não reconhece nenhuma letra do alfabeto;
· tem dificuldade em rabiscar para fazer formas que se parecem com letras;
· não encadeia palavras com sons semelhantes, por exemplo, ‘gato, sapato’;
· não repete partes de versos infantis.
A importância da leitura
Ler para as crianças ajuda nas dificuldades de alfabetização. Essa atividade permite que pais e professores percebam como a criança se relaciona com o que está vendo e ouvindo. É possível perceber se ela consegue relacionar imagens a ações, como: correr, latir, comer.
Da mesma forma, espera-se que a criança adquira habilidades como reconhecer começo, meio e fim da história, expanda seu vocabulário nomeando objetos que vê no livro, lembre-se das histórias lidas e sinta prazer quando um adulto lê uma história para ela.
Dificuldades de alfabetização
A criança pode ter dificuldades de alfabetização que se originam em problemas de linguagem. Ela pode ter dificuldade de entender instruções simples, incorporar novas palavras em sua fala, usar frases mais longas, reconhecer e criar palavras que comecem com as mesmas letras, dividir palavras em partes ou juntar sons para formar palavras.
Na leitura, as dificuldades de alfabetização se manifestam quando a criança não mostra interesse em livros; mistura a sequência de eventos em histórias; não consegue relacionar o que acontece nos livros às coisas em sua própria vida; se distrai quando alguém lê em voz alta e não obtém significado e prazer com esta atividade.
A criança com dificuldades de alfabetização não percebe que as palavras impressas são diferentes das imagens, que cada letra do alfabeto tem um nome e um som,
não rabisca seu nome, pois não desenvolveu habilidades anteriores que são essenciais para a alfabetização.
Como ajudar crianças com dificuldades de alfabetização
Para ajudar as crianças com dificuldades de alfabetização, é importante oferecer a elas oportunidades de experimentar a linguagem e a impressão em todas as suas formas. Isso ajudará a prepará-la para a aquisição da leitura e da escrita.
Incentivar as crianças a ler, desde muito pequenas, assim como a escrever, desenhar, mesmo que cometa erros. Os pais podem presentear seus filhos com livros e ser o exemplo, adotando o hábito da leitura diária em casa. 
Seja você pai ou professor, use as oportunidades diárias para incentivar as crianças a ler e escrever. Por exemplo, se você é pai ou mãe, pode ler com seu filho as placas de rua, de lojas, menus, preços e rótulos no supermercado. Você também pode pedir a sua ajuda para escrever bilhetes, um e-mail, carta ou mensagem de texto para um amigo. 
Essas pequenas ações ajudam a criança a compreender como a leitura e a escrita fazem parte do cotidiano. Além disso, tornam a escrita divertida, ao incentivarem as crianças a utilizá-la em situações cotidianas prazerosas.
Da mesma forma, os professores devem buscar conhecer as dificuldades particulares de seus alunos para que possam encontrar as melhores estratégias de ensino. Em alguns casos, as dificuldades de alfabetização podem ter origens mais complexas, relacionadas a transtornos ou distúrbios de aprendizagem.
Por isso, a avaliação precoce é fundamental para que a criança receba todo o apoio e suporte necessário para superar suas dificuldades.
Práticas para estimular a fala das crianças
Um ambiente rico em linguagem é vital para estimular a fala, para a aprendizagem e o desenvolvimento socioemocional das crianças. 
O desenvolvimento da fala, da linguagem e de habilidades cognitivas ocorrem nos primeiros anos de vida. Para estimular a fala das crianças é importante oferecer a elas ambientes ricos em linguagem, com conversas, leitura, música e interação social. 
A fala é a base da comunicação e propiciar um ambiente, em casa, que favoreça o desenvolvimento da linguagem é essencial. Desde conversas com o bebê, até jogos e simples interações, permeadas pelo afeto, favorecem o desenvolvimento da fala das crianças.
Como estimular a fala das crianças
Em primeiro lugar, é preciso perceber se existem fatores que podem prejudicar a aquisição da fala, como problemas de audição ou visão, por exemplo. Outro fator é a falta de diálogo dos pais com as crianças, impedindo-as de viver interações e estímulos importantes para desenvolver a fala.
Crianças que chegam aos dois anos sem falar devem ser encaminhadas a avaliações com o pediatra, para verificar as possíveis origens da ausência dessa habilidade. Pode haver algum transtorno ou problema cognitivo e um fonoaudiólogo pode ajudar muito.
Práticas para a estimular a aprendizagem da fala
Use sinais 
A aprendizagem da fala começa pelos sinais não verbais. Conecte palavras à ações simples, como dar ‘oi’ e ‘tchau’, fazendo gestos com as mãos. Da mesma forma, quando estiver conversando com seu filho, aponte para os objetos que manusear, como livros e brinquedos.
Leia em voz alta
A leitura pode estar presente na vida das crianças desde muito cedo. Contar histórias e ler um livro em voz alta aumenta o interesse da criança em querer falar, além de aumentar seu vocabulário.
Insira na rotina diária da família uma leitura em voz alta, sempre buscando os livros e histórias de acordo com a idade e o interesse do seu filho. Os livros com imagens e cores atrativas ajudam também a promover outras experiências sensoriais importantes para o desenvolvimento da criança.
Observe e escute seu filho e ou alunos
A comunicação é uma necessidade humana e, gradualmente, as crianças aprendem que precisam se esforçar para serem compreendidas. Dessa forma, escute com atenção o seu filho, deixando-o terminar as frases, antes de tentar adivinhar o que ele quer dizer e falar por ele.
Caso você não entenda o que ele quer, pode estimular com perguntas, ajudando-o a se expressar, mas sem falar por ele.
Gradualmente, as crianças começam a conectar emoções às palavras, como alegria e entusiasmo. A medida que crescem, vão enriquecendo seu vocabulário e os pais podem estimular fornecendo novas palavras no cotidiano, como cozinhar com seu filho falando os nomes dos ingredientes da receita em voz alta.
Escute músicas com seu filho e ou alunos
A música ajuda a estimular a audição e a fala, por isso escolha músicas voltadas para o público infantil e escute-as com seu filho. As crianças adoram cantar e dançar e você pode estimulá-las a fazer isso brincando, com jogos de imitação. 
Promova encontros com outras crianças
As crianças precisam brincar com outras de sua idade. Nada melhor que a brincadeira para estimular a comunicação e a fala. A interação social promove desafios e desafia as crianças a enfrentá-los, estimulando a aprendizagem da fala e da linguagem.
Não infantilize sua fala
Muitos adultos tendem a infantilizar suas falas ao se comunicar com uma criança. Isso pode ser divertido, mas é prejudicial para o desenvolvimento da fala. Quando bebê, isso não tem tanto problema, mas a medida que a criança amadurece, é preciso falar as palavras corretamente para que ela aprenda.
ATIVIDADE 1 VALOR 1,0 PONTO
1- Leia o texto o brincar na Educação Infantil e faça você mesmo um novo conceito para “O brincar”. 
2- Faça o mesmo com o texto a seguir. Nele, há as responsabilidades do professor em usar a brincadeira para facilitar a aprendizagem, escreva na sua opinião depois de ler o texto,como deve o professor se comportar para ter sucesso?
3- Leia os textos acima antes de fazer essa atividade. Veja o exemplo da brincadeira cantada a seguir. Agora você irá acrescentar uma nova brincadeira seguindo o mesmo exemplo, e escrevendo quais habilidades psicomotoras ou outras, essas brincadeiras inclusive o exemplo podem desenvolver. VALOR 2,0 PONTOS
2
	
Professora Teresa Cristina Brandão Práticas Psicomotoras 2° cn
Cê cê, cê rê cê cê
1. Cê cê, cê rê cê cê.
2 Eu com as quatro,
3. eu com ela
4. eu sem ela.
5. Nós por cima,
6. vós por baixo.
1. Cê cê, cê rê cê cê
Habilidades desenvolvidas: ____________________________________________________________________________________________________
Gestos que acompanham: grupos de quatro crianças 
1.Cada participante deverá bater a palma da mão com o jogador ao lado várias vezes: a mão esquerda com a do jogador que estiver à esquerda e a mão direita com a do jogador que estiver à direita.
2.Bater palmas sozinhos e bater com os dois jogadores ao lado.
3. Bater palmas com o jogador à sua direita.
4. Bater palmas com o jogador à sua esquerda.
5. Uma dupla deverá bater palmas com o jogador à sua frente na altura da cabeça e a outra dupla bater palmas com o jogador à sua frente abaixo da cintura.
6. Inverter as posições do movimento anterior. 
4- Que brincadeira ou brinquedo você utilizaria para ajudar crianças com dificuldades de alfabetização, veja os exemplos dado pelo texto e cite um diferente aqui. VALOR 1,0 PONTOS
5- Crie uma brincadeira para desenvolver as habilidades psicomotoras: esquema corporal, coordenação motora fina, orientação espacial, orientação temporal, lateralidade e equilíbrio, você poderá fazer uma brincadeira para cada uma ou uma brincadeira para cada duas dessas habilidades. VALOR 2,0 
 5ª / 6ª / 7ª / AULA
PSICOMOTRICIDADE, LEITURA E ESCRITA
O desenvolvimento das funções motoras está relacionado ao desenvolvimento afetivo e cognitivo das crianças.
A psicomotricidade é uma ciência que une aos aspectos emocionais, motores e cognitivos das crianças, abordando-as, através de suas técnicas, globalmente. O estímulo das funções psicomotoras impacta no desenvolvimento do ser humano em todos os aspectos de sua vida.
Dessa forma, a identificação de problemas no desenvolvimento psicomotor é importante para que sejam feitas intervenções precoces que estimulem as crianças adequadamente. Os programas de estimulação psicomotoras são indicados para atrasos evolutivos e para crianças com transtornos do neurodesenvolvimento.
A avaliação das funções psicomotoras da criança possibilita identificar suas dificuldades, sejam elas originadas por distúrbios ou por terem sido insuficientemente expostas a ambientes estimuladores. 
A Psicomotricidade é uma ciência que existe há mais de 70 anos, como a proposta de uma visão integral do ser humano nas áreas: Emocionais, Cognitivas e Motoras, tendo um olhar diferenciado nessas áreas em cada fase do desenvolvimento, quando entendemos essa questão fundamental uma chave vira e nosso olhar fica muito mais completo, nos dando segurança para entender e intervir no processo de NeuroDesenvolvimento dos nossos pequenos.
Os 5 primeiros anos são uma fase de ouro, que estruturam todas as nossas funções corticais superiores, nos dão modelos de socialização, nos abrem portas que poderão ser muito bem estimuladas….
 Mas o contrário também é verdadeiro e isso é o mais preocupante, porque o desconhecimento dessas fases, queimando etapas, ou simplesmente não estimulando as etapas certas, podem criar lacunas que vão fazer falta lá na frente, no processo de escolarização por exemplo! 
a) Os aspectos funcionais do aprendizado da leitura
	Percebemos três grandes causas funcionais nos problemas de leitura-escrita:
	- Os déficits da função simbólica que podem ser observados nas debilidades.
	- Os atrasos ou os defeitos de linguagem.
	- Os problemas essencialmente psicomotores.
A escrita, como a linguagem, é essencialmente um modo de expressão e de comunicação. Entretanto, a linguagem é anterior ao grafismo e o aprendizado da leitura e da escrita apoia-se numa linguagem expressiva em cujo nível a sucessão sonora e a qualidade dos sons emitidos não manifestem déficits patentes. Em outras palavras, antes do aprendizado da leitura, é preciso ajudar a criança a utilizar a linguagem mais rica e correta possível. 
A escrita é, antes de mais nada, um meio de comunicação e um meio de expressão pessoal. Este modo de expressão apoia-se num código gráfico a partir do qual devem ser encontrados os sons portadores de sentido. Ele exige, portanto, o desempenho de dois sistemas simbólicos concordes: um, sonoro; outro, gráfico. Estas duas exigências fundamentais justificam a importância concedida à dimensão afetiva e ao nível da função simbólica na aprendizagem da leitura e da escrita. Entretanto, a constituição do código gráfico e sua decifração reclamam, por outro lado, a atuação de funções psicomotoras.
Qual a importância da letra cursiva?
De acordo com especialistas, quando a criança está aprendendo a letra cursiva, o cérebro é estimulado a partir de determinadas áreas simbólicas e motoras. Uma curiosidade é que a letra cursiva é responsável por contribuir para a fluência do pequeno de maneira mais eficiente que a bastão.
Além disso, o treinamento da escrita a partir da técnica cursiva auxilia bastante no que diz respeito à coordenação motora. Há vários estudos que comprovam isso, já que o aluno vai depender de concentração para realizar os contornos que formarão as letras. Por fim, educadores afirmam que o grau de dificuldade da letra cursiva obriga que o aluno seja mais disciplinado.
Não há consenso entre especialistas acerca do ensino da técnica em questão para crianças, principalmente aquelas que ainda estejam no processo de alfabetização. Existem críticos quanto isso. A justificativa utilizada é que há outras formas de se treinar a coordenação motora.
No entanto, o ensino da letra cursiva vai muito mais além do aspecto motor, uma vez que a partir do fundamental o aluno terá que demonstrar tal habilidade. Sem contar que é comum o seu uso durante a vida adulta.
O processo que antecede a letra cursiva
A aquisição da escrita é um caminho bem extenso, passando por diferentes fases de aprendizagem. Vejam abaixo:
– Movimento de pinça
O movimento de pinça começa a se desenvolver na criança a partir dos 9 meses. Isso é muito importante, pois futuramente vai ser necessário esse detalhe para exercitar a força e a capacidade de segurar objetos.
– Desenvolvimento da mão
Nos 3 primeiros anos, a criança precisa explorar as mãos, seja com massinhas e outros objetos que trabalhem essa habilidade. Daí que entre os 3 e 4 anos, nós começamos a desenvolver linhas horizontais e verticais. A gente percebe que os pequenos demonstram uma exploração que pende mais para essas formas. Seus desenhos passam a adotar contornos mais definido
– Pontilhados para aprimorar os movimentos
Por volta dos 5 anos, as crianças podem trabalhar com pontilhados para aperfeiçoar os movimentos. Já a partir dos 6 anos, o pequeno pode ser apresentado à letra cursiva para começar a exercitar movimentos um pouco mais complexos.
Importante saber
Criança que é alfabetizada com letra cursiva erra menos questões ortográficas, porque o pequeno tem uma memória motora melhor do que quando ele escreve com outro tipo de letra.
b) Os imperativos psicomotores
Atualmente admite-se que, além do desenvolvimento da linguagem e de uma boa pronúncia, os “pré-requisitos” pertencem ao âmbito psicomotor. Desejamos, no entanto, apresentar certas determinações referentes às formulações habituais sobre o esquema corporal e a estruturação espacial. 
As escrita é antes de mais nada, um aprendizado motor
A aquisição desta praxia1 específica, particularmente complexa, exige que se eduque a função de ajustamento. Antes que a criança aprenda a ler, isto é, antes de sua entrada no curso preparatório, o trabalho psicomotor terá como objetivo proporcionar-lhe uma motricidade espontânea, coordenadae rítmica, que será o melhor aval para evitar os problemas de disgrafia2. 
A habilidade manual será desenvolvida, quer pela utilização da modelagem, do recorte, de colagem, quer por exercícios de dissociação ao nível da mão e dos dedos, que identificamos como exercícios de percepção do corpo próprio fazendo atuar a função de interiorização. 
Modelagem: Argila. Usar as mãos para modelar a argila é uma ótima madeira de fortalecer os músculos responsáveis pela práxia fina, e também de melhorar a coordenação motora fina. A manipulação educam a flexibilidade e a firmeza da mão, bem como a sensibilidade tátil. 
Recortes: Use uma tesoura cega para cortar objetos de diferentes resistências e texturas, como bolinhas, argila, folha de alumínio, feltro e papel grosso. O uso desenvolve uma boa dissociação dos dedos e uma boa mobilidade do punho. Após uma familiarização inicial, durante a qual a criança recorte cegamente, logo ela vai conseguir recortar tiras de papel, depois seguir uma linha reta ou ondulada traçada sobre o papel. 
Colagem: Nos trabalhos manuais, a colagem é a sequência lógica do recorte. Ela exercita a leveza e a precisão dos gestos para manejar o pincel e colar as formas recortadas no lugar desejado. Permite, por outro lado, combinações decorativas explorando a alternância das formas e das cores. 
Trabalhos manuais diversos: Implica a utilização de ferramentas como, por exemplo, as pinças com que se dobram arames, martelinhos para cravar cunhas. Os jogos do tipo mecânico que permitem aparafusar, cavilhar, utilizar a chave de parafusos etc. 
Exercícios gráficos que trabalham a coordenação motora fina
O ritmo do traçado e sua orientação da esquerda para a direita serão melhorados pelos exercícios gráficos baseados nas formas da pré-escrita, como as diferentes hélices e guirlandas.
O controle da velocidade e a manutenção de sua constância serão obtidos por exercícios em séries crescentes e decrescentes. O trabalho que chamamos de controle tônico assume igualmente uma enorme importância.
Portanto, é essencial para a criança que entra no curso preparatório, dispor de uma motricidade espontânea, rítmica, liberada e controlada, sobre a qual o professor poderá apoiar-se.
A disgrafia pode ser considerada como uma alteração que afeta a funcionalidade da escrita desenvolvida pela criança. Os problemas ficam evidentes principalmente no que se refere à grafia e ao traçado. Além disso, vale lembrar que a pessoa com disgrafia apresenta uma escrita mal elaborada, evidenciando uma deficiência nessa habilidade.
A disgrafia requer intervenções que aproximam a criança de seus educadores e de terapeutas que estimulam a coordenação motora. O primeiro passo é que a professora estabeleça uma relação de cumplicidade com o aluno a fim de que este sinta a confiança necessária para se dedicar à prática da escrita. É importante também que o estudante seja sempre estimulado a cada esforço.
Sobre a disortografia
A disortografia3 é diferente da disgrafia, pois ela está relacionada a uma deficiência que afeta as aptidões da escrita. Em outras palavras, a disortografia é uma dificuldade centrada na estruturação, organização e produção de textos escritos. Além disso, as crianças mostram uma construção frasal aquém do esperado, com o vocabulário pobre e curto; nota-se também certa quantidade de erros ortográficos.
Para lidar com a disortografia, especialistas adotam muitas técnicas, embora duas delas sejam muito usadas. A primeira é a intervenção sobre os fatores associados ao fracasso no desempenho ortográfico. Já o segundo é a correção de erros de ortografia específicos. É imprescindível que o educador consiga conciliar as habilidades e as dificuldades apresentadas pela criança para que o tratamento ofereça bons resultados.
Algumas crianças,  mesmo recebendo todo o conteúdo necessário para se apropriar do conhecimento e do raciocínio matemático, podem ter enormes dificuldades de entender o significado do número em nossa sociedade. Compreender o que ele representa, quais suas diferentes funções e relações com nosso cotidiano é um verdadeiro desafio para uma criança  ou um adolescente com Discalculia4.  Muitos pais, ao relatarem o sofrimento de seu filho ou filha, comentam que desde muito pequeno(a), ele(a) tinha muita dificuldade em memorizar números, quantificar sua idade e relacionar o símbolo numérico às proporções e ao espaço de tempo que havia entre uma atividade e outra. Estas confusões são comuns e frequentes em pessoas que não conseguem pensar dentro de uma perspectiva numérica.
A Discalculia é um tipo de transtorno de aprendizagem caracterizada por uma inabilidade ou incapacidade de pensar, refletir, avaliar ou raciocinar processos ou tarefas que envolvam  números ou conceitos matemáticos. Percebe-se desde muito cedo, mas é na escola que todos os sinais e dificuldades se expressam de maneira clara e explícita, pois as exigências são maiores e a sequenciação de tarefas que envolvem aritmética e proporções passam a ser rotineiras.
Em torno de 1% das crianças podem ter Discalculia
É comum que tal condição seja geneticamente determinada tendo relatos parecidos num dos pais ou em parentes próximos. Não podemos confundir Discalculia com insegurança cultural que observamos na aprendizagem da matemática ou com má pedagogia por não ocorrer a completa e/ou suficiente transmissão de conteúdos de acordo com a idade e a escolaridade. A Discalculia é um problema biológico e inato que nada tem a ver com aspectos do ambiente afetando a capacidade da criança em aprender matemática. Estudos de imagem e comparações realizadas entre indivíduos com Discalculia e indivíduos não portadores do transtorno, mostram que os primeiros apresentam o sulco intra-parietal menor. A dificuldade, por sua vez, ocorre por vários motivos: incompreensão com a noção de quantidade associada à palavra ou conceito numérico;  dificuldade em usar a linguagem adequada para representar o número;  problemas de espacialidade e proporcionalidade em relação ao número correspondente; e pouca aptidão para relacionar conceitos matemáticos (como por exemplo, relacionar porcentagem com divisão e conseguir resolver processos que envolvem abstração e representação mental).
Aliás, estas crianças são muito inteligentes e capazes para a escola, mas surpreendentemente não conseguem manter o mesmo padrão para as atividades matemáticas estejam elas onde estiverem, na geografia ou nas ciências, nas artes ou na educação física.  O diagnóstico requer avaliação multidisciplinar com o envolvimento de especialistas nas áreas de psicopedagogia, neuropsicologia e neuropediatria. Não existem exames de imagem ou de laboratório para confirmar, somente sendo concluído mediante testes e correlações com a evolução pedagógica e seu comportamento com os números no cotidiano.
Quanto ao tratamento, não existem medicações, exceto quando há TDAH associado. Ademais, é baseado em intervenção precoce,  adaptação curricular e suporte psicopedagógico. A escola deve compreender a dificuldade e fazer modificações no conteúdo, visando facilitar a aprendizagem da matemática utilizando-se de materiais concretos para ensiná-la. O apoio psicopedagógico ajudará a criança a entender sua dificuldade e manejá-la da melhor forma possível incluindo estratégias metacognitivas.  Não existe “cura” para esta condição e o portador deverá aprender a lidar com o transtorno.
 **1 Praxia é da palavra grega “praxis”, que significa processo de movimento. ... São movimentos que são propositados, escolhidos e requerem planejamento. Participação ativa em uma ação prática.
**2 Disgrafia é uma dificuldade em coordenar os músculos da mão e do braço que ocorre em crianças consideradas normais do ponto de vista intelectual e que não sofrem de deficiências neurológicas severas. Esta dificuldade impede de controlar e dirigir o lápis ou a caneta para escrever de forma legível e ordenada.
**3 Disortografia é a dificuldade do aprendizado e do desenvolvimento da habilidade da linguagem escrita expressiva. Esta dificuldade pode ocorrerassociada ou não a dificuldade de leitura, isto é, a dislexia.
**4 Discalculia (do grego dýs+calculare, dificuldade ao calcular), também conhecida como Cegueira Numérica, é uma desordem neurológica específica que afeta a habilidade de uma pessoa de compreender e manipular números. Para ser classificada como discalculia não pode ser causada por problemas na visão e/ou audição.
ATIVIDADE 2	
VALOR 1,0
a) No aprendizado da leitura-escrita existem três problemas de aspectos funcionais:
b) Em imperativos psicomotores a aquisição da praxia específica, o que ela exige que se eduque, e isto, por quê? 
c) De exemplos de habilidade manual: 
d) Sobre a disortografia: o que é e como lidar?
e) De acordo com o texto defina exercícios gráficos, para o desenvolvimento da escrita. 
f) A discalculia apresenta várias dificuldades e motivos que interferem na aprendizagem matemática:
g) O que a escola deve fazer mediante o aluno com o problema de discalculia?
h) Cite exemplos de atividade para o desenvolvimento da mão nos 3 primeiros anos de vida, e entre 3 e 4 anos, o que se começa a observar.
 
i) Observe o exemplo abaixo, agora é sua vez escreva um exemplo de brincadeira para se trabalhar a letra cursiva diferente do pontilhado, da massinha, do recorte e colagem, sugeridos no texto. VALOR 2,0
Cama de gato
A Brincadeira Passo a Passo
Colocam-se as duas mãos dentro do círculo e estica-se o barbante deixando os cotovelos dobrados e os braços paralelos, formando um retângulo. Sem largar o barbante, devem ser enfiados os polegares e indicadores por baixo da cama de gato e tirá-la das mãos do colega sem desmanchar os laços.
 
8ª / 9ª / 10ª AULA
QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS DIFICULDADES DE LINGUAGEM NO PROCESSO ALFABETIZAÇÃO?
As dificuldades de linguagem se referem a alterações de aprendizagem ou atrasos da aquisição da linguagem. O processo de alfabetização depende dessas habilidades, entenda melhor, neste artigo.
As dificuldades na linguagem interferem na aprendizagem, principalmente na aquisição da leitura e escrita. A origem dessas dificuldades são muitas e podem ser devido a fatores orgânicos, cognitivos e/ou emocionais, ou ainda, vários fatores em conjunto.
As dificuldade na linguagem podem estar relacionadas a transtornos do neurodesenvolvimento, como o autismo, problemas sensório motores e outros distúrbios. No entanto, podem ser acentuadas por influências ambientais e falta de estimulação adequada.
Dificuldades de linguagem
A linguagem é uma função sustentada pelo desenvolvimento de uma estrutura anatomofuncional geneticamente determinada e pelo estímulo verbal do ambiente. É fundamental para que a comunicação ocorra e, importantíssima para a interação social.
Dessa forma, a linguagem se desenvolve constantemente, ainda que comprometimentos orgânicos, genéticos ou psicológicos estejam presentes em sua estrutura. Decifrar e combinar os símbolos que constituem a linguagem é fundamental para o aprendizado e a troca das informações.
As alterações no processo de desenvolvimento da expressão e recepção verbal e escrita levam a dificuldades de linguagem. Perceber sinais de atrasos e distúrbios de linguagem na criança deve ser um alerta aos pais. Isso porque o diagnóstico precoce evita consequências de aprendizagem e sociais desfavoráveis.
A linguagem no autismo
Sabemos que uma das principais características do autismo se refere a dificuldades na linguagem. A linguagem verbal de crianças com TEA, segundo estudos, apontam traços anômalos nas falas, como a escolha por determinadas palavras, ecolalia, incoerência no discurso, inversão pronominal, entre outras.
Crianças com autismo severo podem apresentar ausência de fala, além de uma tendência a deficiência intelectual e na habilidade de decodificação auditiva da linguagem. No TEA, a compreensão e pragmática são afetadas, ainda que o espectro apresente uma variedade de intensidade dos sintomas. 
Algumas crianças com autismo apresentam atraso de linguagem, como outra criança sem o distúrbio, mas esse sintoma inclui perturbações na comunicação não verbal, comportamentos estereotipados e restritos.
Todo esse quadro interfere na capacidade de interação social da criança com autismo, ainda que as dificuldades de linguagem tenham origem no transtorno.
Habilidades de linguagem
Estudos apontam que algumas habilidades relacionadas a linguagem são pré requisitos para o processo da alfabetização. São elas: compreensão, vocabulário, princípio alfabético e consciência fonológica.
Ainda que devam ser estimuladas e trabalhadas com as crianças desde muito cedo, são fundamentais também durante o processo de alfabetização. Dessa forma, é importante que a alfabetização esteja focada na organização das letras, na decodificação.
Habilidades essenciais para o processo de alfabetização
Compreensão
A compreensão no processo de alfabetização envolve a compreensão auditiva — anterior ao processo — e a escrita. 
Para uma criança compreender bem precisa de pessoas leiam para lá, desde muito cedo, segundo pesquisas. A criança precisa ver um adulto mostrando para ela o mundo, pra então, compreender. A estimulação precoce depende de uma rotina com leitura, onde a criança conte com pessoas que leiam para ela.
A compreensão da escrita é um processo complexo, envolve a capacidade de extrair e construir significado a partir do texto, em processos intencionais, de solução de problema e pensamento. É uma prática social, cultural e intelectual — depende de um processamento cognitivo.
Vocabulário
Vocabulário — palavras que as crianças precisam saber para se comunicar efetivamente. Elas aprendem e expandem seu vocabulário indireta e diretamente. No entanto, o aprendizado de vocabulário é quase sempre indireto.
Por exemplo, ampliamos o vocabulário das crianças através de brincadeiras e leituras, atividades que não são estruturadas. É claro que as crianças aprendem diretamente e as atividades estruturadas, como as de estimulação de consciência fonológica, são muito importantes.
O ponto aqui é compreender que o vocabulário se aprende e se desenvolve mais de forma indireta, o que não significa deixar de estimular diretamente. Brincar, ler e expor a criança a situações de conversas, estimula o vocabulário.
A linguagem se desenvolve a partir do relacionamento com o outro. Dessa forma, a aprendizagem e a estimulação para o aumento contínuo do vocabulário é muito importante para a criança se preparar para a alfabetização e outras aprendizagens.
O canto, a conversa, a leitura e as brincadeiras propiciam a aquisição de habilidades de linguagem. A criança precisa se sentir motivada para que ocorra um processo de comunicação.
Princípio alfabético
O princípio alfabético é o conhecimento de nomes, formas e sons das letras — indicador mais importante para medir o sucesso de alfabetização. O som de letra — fonema — é um fragmento difícil de perceber. Por isso é importante trabalhar a consciência fonológica antes e durante a alfabetização.
O princípio alfabético é um pré requisito para identificar as palavras. O que difere um leitor bom e um ruim é a capacidade de fazer a correspondência entre letra e som.  Portanto, o desenvolvimento da leitura depende da compreensão do princípio alfabético.
Consciência fonológica
É uma habilidade metalinguística e um forte preditor para o processo de alfabetização. A consciência das características formais da linguagem acontece em dois níveis: língua falada, que pode ser segmentada em palavras, em sílabas, em fonemas; e a consciência de que essas unidades se repetem em palavras faladas.
Quanto mais as habilidades de consciência fonológica forem desenvolvidas, mais facilidades a criança vai ter no processo de aquisição da leitura e da escrita.
Restou alguma dúvida sobre as dificuldades de linguagem? Deixe nos comentários.
LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO ENTENDENDO AS DIFERENÇAS
E
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Aprender a ler, a escrever e a se comunicar através da língua e da escrita é fundamental para a inserção social.Dessa forma, o processo de alfabetização é sempre um momento muito aguardado pelos pais e um desafio para os professores.
No entanto, é importante ressaltar que uma criança alfabetizada não é necessariamente, letrada. Existem diferenças importantes entre esses dois conceitos e é preciso saber identificá-las para oferecer as oportunidades certas para a criança se desenvolver nos dois processos.
No Brasil, segundo a lei, o processo de alfabetização deve ocorrer nos dois primeiros anos do ensino fundamental. Os professores buscam as melhores metodologias para ajudar os alunos na aprendizagem das habilidades de leitura e escrita.
Antes de falarmos sobre atividades que favorecem ambos os processos, precisamos entender a diferença entre alfabetização e letramento. Embora façam parte de um mesmo processo, são conceitos diferentes. 
Alfabetização é o processo de aquisição de leitura, de técnicas e habilidades para a prática da leitura e da escrita. Quando a criança domina o sistema de escrita ela conquistou habilidades de codificação de fonemas em grafemas e de decodificação de grafemas em fonemas. Podemos dizer que ela está alfabetizada.
Já o letramento é um conjunto de práticas que dizem da capacidade de usar diferentes materiais escritos, ou seja, a habilidade de interpretar e aplicar a leitura e a escrita no cotidiano.
Dessa forma, o papel do professor é ser mediador desse conhecimento, desenvolvendo as habilidades de seus alunos.
Na alfabetização, a criança aprende a decodificar os elementos da escrita, o que não significa que ela será capaz de interpretar o contexto do que lê, por exemplo. Esse processo passa por etapas: como memorizar o alfabeto e reconhecer as letras e as sílabas.
O letramento é um processo de aprofundamento da alfabetização, pois não se trata apenas da decodificação da língua, mas da sua interpretação e domínio.
Um aluno alfabetizado, capaz de compreender uma história que lê e se expressar com clareza a respeito desse entendimento, é um indivíduo letrado. Portanto, a criança alfabetizada sabe ler e escrever e a letrada sabe usar a leitura e a escrita de acordo com as demandas sociais.
A criança letrada pode organizar discursos, interpretar textos e refletir sobre o que lê. Assim, podemos dizer que as principais diferenças entre alfabetização e letramento se relacionam com a qualidade de domínio e frequência do uso da leitura e escrita no cotidiano. Além da capacidade de interpretação e de lidar com as demandas sociais.
Transformando um aluno alfabetizado em letrado
A criança entra em contato com a escrita antes mesmo de entrar na escola. No entanto, é importante ajudá-la a se inserir no mundo letrado, desenvolvendo a consciência fonológica e promovendo a aprendizagem das letras.
Inserir a criança no meio letrado, ajuda na alfabetização. Ao tornar a leitura e a escrita presentes nas atividades do dia a dia, pais e professores ajudam a criança a construir uma relação com o mundo das letras e da língua.
Dessa forma, alfabetizar sem inserir a criança no mundo da escrita e da leitura, no seu cotidiano, não irá torná-la letrada. Saber ler e escrever simplesmente, não significa que a criança tenha aprendido o som da palavra ou que a compreende em diferentes contextos.
A criança passa por fases na alfabetização até se tornar apta para ler e escrever. É muito importante respeitar o tempo de cada criança e prepará-las para ao aprendizado da decodificação, sem pular etapas. Dessa forma, pode ser alfabetizada e se tornar capaz de usar esse conhecimento em sua vida diária.
O professor pode ajudá-la nessa travessia, de passar de alfabetizada a letrada, usando recursos que fazem parte da vida dela, interpretando as histórias que lê, promovendo o contato com a musicalidade e ajudando-a em suas dificuldades.
Ainda que as diferenças entre alfabetização e letramento sejam sutis, é importante compreendê-las, porque afetam o desenvolvimento das crianças.
Ao planejar as atividades, o professor precisa ter clareza sobre as habilidades que quer trabalhar, se elas têm relação com o cotidiano dos alunos e, principalmente, se são capazes de desenvolver o vocabulário e a interpretação.
Atividades que favorecem esses processos são: leitura de histórias com debate, análise de textos de jornais e revistas, receitas culinárias e atividades lúdicas. Algumas ferramentas digitais ajudam na alfabetização e letramento, como livros, jogos e aplicativos.
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
O objetivo da alfabetização é ensinar a ler e escrever e o letramento diz respeito a aquisição da habilidade de fazer uso da leitura e da escrita nos espaços sociais. O letramento começa muito antes de a criança pegar um lápis ou conhecer as letras e as formas de escrever. Pessoas se alfabetizam, aprendem a ler e a escrever, mas não necessariamente incorporam a prática da leitura e da escrita.
Os processos de alfabetização e letramento são interdependentes e, quando bem articulados, levam a uma aprendizagem mais significativa. Aprender a ler e escrever também requer compreender o mundo, o tempo, o espaço, a realidade em torno de si.
A alfabetização se inicia nos anos iniciais do ensino fundamental e o letramento pode estar presente desde a educação infantil. Alfabetizar letrando significa propiciar às crianças um ambiente alfabetizador. 
Nos primeiros anos do ensino fundamental é fundamental um ambiente lúdico e materiais que instiguem as crianças a ler e escrever, dando a elas a possibilidade de perceber o uso da leitura e da escrita no contexto social.
A relação entre alfabetização e letramento
Alfabetizar e letrar são práticas que precisam ser desenvolvidas juntas, como um processo contínuo que se constitui conforme a criança se desenvolve. O estímulo da oralidade desde cedo impulsiona esse processo. Isso porque a oralidade é uma produção cultural que se dá por meio da interação com as outras pessoas.
Quando as crianças chegam na educação infantil é importante que já estejam provocadas ao processo de alfabetização e letramento, pelo estímulo da oralidade. A medida que elas crescem, percebem que tudo ao seu redor tem significado, iniciam um processo de leitura de mundo e começam a interpretar e conhecer o meio em que estão inseridas.
Muito antes de ser capaz de ler, a criança entende e interpreta as funções dos objetos. Dessa forma, podemos dizer que antes de entrar na alfabetização e letramento, ela já vem com um amplo conhecimento de mundo, com curiosidades que devem ser estimuladas e aprimoradas pelos professores.
Ler o mundo leva a compreensão do espaço, das coisas, dos objetos e ajuda a fazer as tarefas do dia a dia. Leitura e escrita fazem parte da linguagem que pertencem ao cotidiano das crianças e dos adultos por isso, tão essencial para inserção social.
Alfabetizar é oferecer condições para desenvolver a leitura e a escrita, através da habilidade de codificar a língua oral em língua escrita e vice-versa. Letrar está relacionado com a prática da leitura e da escrita no contexto social.
O letramento ligado a alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental envolve práticas de leitura e escrita que levam a criança a aprender a ler, escrever e interpretar essa ação.
O papel da educação infantil
O objetivo da educação infantil é proporcionar às crianças a compreensão do mundo e estimular o seu desenvolvimento. Através de vivências significativas por meio do fazer e do brincar, as crianças se desenvolvem e descobrem o mundo. 
Na educação infantil não se ensina a ler e escrever formalmente, mas se oferece oportunidades que ajudam as crianças a ingressar no processo nos anos iniciais do ensino fundamental. Isso se dá pelo acesso à leitura e escrita de forma lúdica e desafiadora.
O contato com o letramento na educação infantil não é para alfabetizar, mas para inserir a criança em um contexto alfabetizador. Dessa forma, as crianças são instigadas ao mundo da leitura, mesmo que não saibam ler e escrever ainda.
Alfabetização e letramento nos anos iniciais do ensino fundamental
Alfabetizaçãoe letramento nos anos iniciais do ensino fundamental é mais que ensinar a ler e escrever, mas a usar esses processos em seu dia a dia. Por isso, a sala de aula precisa ser uma ambiente alfabetizador, com livros, jornais, histórias, materiais diversos que ajudam os alunos a desenvolver essas habilidades.
As crianças percebem que as representações estão por todos os lados e que precisam se apropriar e entender como se dá a comunicação. Nesse sentido, a alfabetização e o letramento são entendidos como processos, onde se espera que a criança aprenda a ler, escrever e interpretar.
A escola é lugar que alfabetiza as crianças, quem de fato ensina a elas essas habilidades. Mas o processo de alfabetização se concretiza na sociedade. O educador precisa levar em conta  a cultura e o tempo de cada um para compreender esses processos.
Propor atividades que envolvam as práticas sociais das crianças é alfabetizar letrando. Mais do que ensinar a ler e escrever, ensinar a usar essa prática no dia a dia. As crianças aprendem a ler e escrever pelas experiências que proporcionamos a elas, e desenvolvem as habilidades inseridas na cultura e na interação social. Assim a escrita e leitura se desenvolvem para além da escola.
ATIVIDADE 3 
VALOR 1,0 
1- Defina letramento e alfabetização:
O objetivo da alfabetização é ensinar a ler e escrever e o letramento diz respeito a aquisição da habilidade de fazer uso da leitura e da escrita nos espaços sociais. O letramento começa muito antes de a criança pegar um lápis ou conhecer as letras e as formas de escrever. Pessoas se alfabetizam, aprendem a ler e a escrever, mas não necessariamente incorporam a prática da leitura e da escrita.
2- Alfabetizar é oferecer condições para desenvolver a leitura e a escrita, através da habilidade:
 de codificar a língua oral em língua escrita e vice-versa. Letrar está relacionado com a prática da leitura e da escrita no contexto social. O letramento ligado a alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental envolve práticas de leitura e escrita que levam a criança a aprender a ler, escrever e interpretar essa ação.
3- Trabalhando as ideias: Pense na forma e no significado de algumas palavras. “Desenhe” essas palavras a sua grafia conforme o sentido que a palavra sugere. 
a) Rasguei a manga da camisa quando subi na mangueira. VALOR 2,0
b) fotossíntese
c) naufrágio
d) evaporação
4- Cole aqui uma foto de uma figura que mostra uma palavra com ortografia incorreta mas que conseguimos ler e entender, e outra foto que a grafia não comunica o que quer, ou seja nós não conseguimos entender o que quer dizer. VALOR 1,0 
 11ª / 12ª AULA 
 
ALFABETIZAÇÃO E CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA: COMO TRABALHÁ-LAS?
– Definição de Alfabetização
A alfabetização pode ser entendida como um processo de aprendizagem a códigos alfabéticos de maneira oral. Esse grupo (de códigos alfabéticos) é caracterizado por mínimas unidades linguísticas e o que entendemos como sua correspondência no modo escrito. A transição do oral para a escrita está no fato de que aprender determinados códigos exige a transferência de unidades fônicas de um modo para outro (do oral para a escrita). Esse processo é a consciência fonológica.
– Definição de Consciência fonológica
A consciência fonológica é a habilidade que todos nós temos para lidar com a estrutura sonora da fala e trabalhar seus componentes estruturais. Além disso, vale ressaltar que ela permite também a possibilidade de pensar a linguagem como um objeto.
– A relação entre elas
Bom, depois de analisar os conceitos referentes a esses elementos em questão, podemos vislumbrar qual a importância da consciência fonológica na alfabetização. Como vocês puderam perceber, essa habilidade acontece de forma simultânea com outras e isso acaba por contribuir com o processo de aprendizagem do aluno. Para resumir, é válido afirmar que durante a alfabetização, quando conhecemos os sons das letras, sílabas e palavras, o aprendizado ocorre de maneira mais fluida e rápida.
Se a criança não tiver um bom desempenho em relação à consciência fonológica, ela terá grande dificuldade na alfabetização. Entenda melhor.
A consciência fonológica é um conjunto de habilidades que nos permite perceber o tamanho das palavras, as semelhanças fonológicas entre elas, as sílabas e os fonemas. Para que uma criança aprenda ler e escrever, ela precisa ter a consciência de alguns processos fonológicos da nossa língua.
Isso significa que a alfabetização começa com a consciência da palavra — a consciência silábica —  e só depois, se deve trabalhar a consciência fonêmica. As crianças podem ter contato com as letras, mas isso não é o mais importante no começo da alfabetização. Ela começa com a consciência das palavras, com marcação e medição do som das sílabas.  
Consciência fonológica na alfabetização: por que é importante?
A consciência fonológica diz da percepção da segmentação da fala e da habilidade de manipular esses segmentos. No processo de alfabetização, a criança vai desenvolvendo essa capacidade na medida que reconhece as palavras, as sílabas e os fonemas.
No entanto, antes de adquirir a consciência de fonemas, a criança precisa estar familiarizada com os sons da fala, para que ela possa manipulá-los e convertê-los em escrita.
O processamento fonológico é a nossa capacidade de compreender as palavras por som, por pausas, por sílabas. Na alfabetização, falar pausadamente, ajuda a criança a identificar  as marcações dos sons das sílabas. 
Como trabalhar a consciência fonológica na alfabetização?
O processo de alfabetização começa na educação infantil com atividades dinâmicas e lúdicas e no primeiro ano inicia o trabalho com a consciência silábica. Querer ensinar a criança a escrever ‘borboleta’ entregando para ela a palavra por escrito, não é um bom começo.
O primeiro processo é fazê-la entender a palavra ‘borboleta’. Em sala de aula, o professor pode fazer isso usando a imaginação, pode falar pausadamente enquanto bate palma ou dar pulos, por exemplo, marcando as sílabas. Falar devagar, ajuda a criança a entender que as palavras têm uma representação fonológica.
Enquanto estiver trabalhando a consciência silábica, não precisa se preocupar com a ortografia. O objetivo das atividades propostas é que a criança possa reconhecer as sílabas iniciais de uma palavra pelo som. Por isso, você pode preparar uma atividade com palavras que começam com o mesmo som — cenoura, serrote — mesmo que não sejam escritas com a mesma letra.
Atividades de consciência silábica
Uma boa dica de atividade de consciência silábica é essa que citamos acima. Coloque algumas figuras de palavras que começam com sons parecidos — serrote, cenoura, etc —  e peça para a criança identificar onde estão os sons parecidos.
O mais importante na consciência silábica é a criança se dar conta que a sílaba não é propriedade de uma palavra só. Por exemplo, o ‘ca’ da casa também está em boneca e em peteca. Quando a criança identifica isso, ela vai construindo uma consciência do nosso sistema de escrita alfabética.
Somente depois de trabalhar a consciência silábica, é possível inserir atividades com rimas e aliterações. Isso pode ser feito com palavras que terminam com ‘ão’, por exemplo: balão, joão, falando para as crianças e pedindo que elas identifiquem semelhanças.
Outra dica, é pedir que para a criança citar nomes de bichos que terminem com ‘to’, ou nomes de frutas que comecem com ‘ba’, e por aí vai. Nessas atividades é possível perceber se a criança pode perceber se as palavras terminam ou começam com o mesmo som.
Atividades com música também são divertidas e eficazes na alfabetização. Você pode escolher músicas infantis cantando e batendo palmas a cada sílaba. Outro exemplo é fazer um fantoche onde os personagens falam palavras trocando sílabas e pedir para as crianças apontarem esses erros.
Somente depois de trabalhar a consciência fonológica, é hora de se preocupar com as letras. Veja bem, nada impede de que isso possa acompanharo processo de alfabetização desde o início, mas lembre-se que ela começa com a consciência da palavra, passa pela consciência silábica, rimas e aliterações e então chega na consciência fonêmica.
Começar a alfabetização propondo que a criança identifique som inicial vendo várias palavras escritas sem que ela tenha desenvolvido a consciência fonológica não vai funcionar. Esse trabalho inicial é o que a permitirá reconhecer as sílabas, as pausas da palavra para estar pronta para ler e escrever.
A estrutura fonológica e a alfabetização: elementos para a consciência fonológica
Considerando o processo de alfabetização como um todo, temos a prerrogativa de analisar os vocábulos em letras e formas; sons e regras de correspondências. A partir disso, podemos afirmar que a estrutura fonológica da linguagem oral serve de base para o processamento fonológico.
Sendo assim, a consciência fonológica na alfabetização deve ocorrer por meio de estímulos. Esse exercício se dá através do desenvolvimento das habilidades trabalhadas, ou seja, da reflexão, identificação e da manipulação dos sons presentes em nossa língua. A criança deve perceber as palavras, as frases, as sílabas, os fonemas; ou seja, os componentes da fala tão importantes para o desenvolvimento dos pequenos.
Isso significa que os professores têm uma missão imprescindível para a aprendizagem dos estudantes a partir do conjunto de habilidades que são trabalhadas junto dos pequenos logo na educação infantil.  Além disso, os exercícios dados em sala de aula servem como grandes tarefas que visam a tal estímulo.
Que estratégias podem utilizadas para incentivar os pequenos?
A consciência fonológica na alfabetização exige que seja pensada de forma que vise a contribuir com o aprendizado da criança de maneira satisfatória. Isso significa que os educadores devem apostar no caráter lúdico das atividades, pois somente dessa maneira os pequenos podem aprimorar essas habilidades.
Existem algumas estratégias utilizadas por especialistas e que são excelentes para essa finalidade. Vale ressaltar que tais exercícios são recomendados por promover a compreensão das linguagens oral e escrita.
Um dos exercícios mais comuns é o que lida com as rimas. Essa atividade é muito boa para promover o início da consciência fonológica nas crianças, pois elas passarão a perceber as diferenças e as semelhanças entre as palavras a que terão contato ao longo do processo.
ATIVIDADE 4 
1- Faça uma pesquisa do nome das (23) letra do nosso alfabeto, lembre-se que kyw são letras estrangeiras, e o mais importante os (31) sons das letras e suas variações. VALOR 1,0
Exemplo: Vogais: /a/; /ê/; /é/; /i/; /ô/; /ó/; /u/ Continue com o alfabeto
2- Consciência fonológica na alfabetização: por que é importante?
A consciência fonológica diz da percepção da segmentação da fala e da habilidade de manipular esses segmentos. No processo de alfabetização, a criança vai desenvolvendo essa capacidade na medida que reconhece as palavras, as sílabas e os fonemas.
No entanto, antes de adquirir a consciência de fonemas, a criança precisa estar familiarizada com os sons da fala, para que ela possa manipulá-los e convertê-los em escrita.
O processamento fonológico é a nossa capacidade de compreender as palavras por som, por pausas, por sílabas. Na alfabetização, falar pausadamente, ajuda a criança a identificar as marcações dos sons das sílabas. 
3- Como trabalhar a consciência fonológica na alfabetização?
O processo de alfabetização começa na educação infantil com atividades dinâmicas e lúdicas e no primeiro ano inicia o trabalho com a consciência silábica. Querer ensinar a criança a escrever ‘borboleta’ entregando para ela a palavra por escrito, não é um bom começo.
O primeiro processo é fazê-la entender a palavra ‘borboleta’. Em sala de aula, o professor pode fazer isso usando a imaginação, pode falar pausadamente enquanto bate palma ou dar pulos, por exemplo, marcando as sílabas. Falar devagar, ajuda a criança a entender que as palavras têm uma representação fonológica.
Enquanto estiver trabalhando a consciência silábica, não precisa se preocupar com a ortografia. O objetivo das atividades propostas é que a criança possa reconhecer as sílabas iniciais de uma palavra pelo som. Por isso, você pode preparar uma atividade com palavras que começam com o mesmo som — cenoura, serrote — mesmo que não sejam escritas com a mesma letra.
4- A consciência fonológica na alfabetização deve ocorrer por meio de estímulos. Esse exercício se dá através do desenvolvimento das habilidades trabalhadas, ou seja, da reflexão, identificação e da manipulação dos sons presentes em nossa língua. Veja o exemplo a seguir e pensando no que foi dito acima de exemplo de outra proposta. VALOR 1,0 
Exemplo: “O relógio” Alunos em círculo, progridem pelo espaço saltitando imitando o tic-tac do relógio; o professor diz pente, todos os alunos falam palavras que rimem com pente. Ex: dente. O professor diz “duas horas, Todos os alunos” dão 2 saltos no lugar com os pés juntos, e continuam o tic-tac até novo comando, de nova palavra para rimar e saltando tantas vezes quantas forem as horas marcadas. 
5- Trabalho. Você irá confeccionar um portifólio contendo as atividades solicitadas abaixo: Tirar fotos dele página a página e anexar aqui. VALOR 4,0 
Exercícios para pré-escolar: 1. Capa do portifólio caprichada, com seu nome 2. Identidade da criança 3. desenho livre, 4. Desenho da minha mão. 5. Pontilhados retos, curvos, em hélice, 6. Desenhos iguais / diferentes; 7. Posicionamento de imagens, direita / esquerda; dentro / fora; em cima / embaixo;8. figura fundos (exemplo: encontre as joaninhas no jardim); 9. Jogo dos sete erros ; 10. colagem com bolinhas de papel; 11. recorte e colagem; 12. Rimas / pinturas / colagem (exemplo: Um elefante com rabinho de barbante) Escreve-se a rima e faz se a colagem no desenho da rima; 13. recorte e colagem, 14. dobraduras; 15. orientação temporal (exemplo: uma historinha contada só com desenhos para a criança colar o início, o meio da história e o fim da história.) Total de 15 itens que devem compor o portifólio. 
 
 Esse é um exemplo de recorte e colagem e dobradura. 
 Exemplo de pontilhados para cobrir : linha reta, curva, segmentadas, hélices. 
 Vocês irão fazer as atividades nas folhas de A4 ou ofício. Serão 15 atividades, aqui estão só alguns exemplo das atividades. Depois de pronto irão tirar fotos e colar aqui ou apresentar na escola. 
13ª / 14ª AULA
QUAIS SÃO AS EVIDÊNCIAS DO TDAH COM ALFABETIZAÇÃO?
A alfabetização é um processo cuja presença de barreiras pode ser empecilho para a sua realização. Os fatores são os mais diversos, sendo que cada um deles precisa de soluções eficientes que tenham como objetivo a proposição de estratégias com a finalidade de induzir a uma aprendizagem satisfatória.
Dentre os obstáculos, destacamos aqui o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Geralmente, os alunos que manifestam seus sintomas tendem a ter uma experiência pedagógica comprometida devido ao seu aspecto desatento, hiperativo ou misto; que implicam em algumas situações prejudiciais. Vejam alguns exemplos.
– Dificuldade para se obter concentração durante as aulas; ou em contato com livros e palestras (geralmente, as pessoas que convivem com o TDAH do tipo desatento não terminam a leitura de um livro; ou só quando o assunto desperta total interesse).
– Inquietação e impaciência dentro de sala de aula; a criança não consegue ficar sentada por muito tempo.
– Não espera a vez do colega ou da professora explicar, entre outras coisas.
Alfabetização e TDAH: o que fazer?
Voltando para as estratégias, lembramos os educadores que eles podem dividi-las em 3 eixos de ação a fim de proporcionar a aproximação do estudante aos conteúdos expostos dentro do contexto escolar para que, assim, a alfabetização seja potencializada. Essas três linhas de abordagem são: didática em sala de aula, meios de avaliação e apoio organizacional.
– Didática em sala de aula
A didática em sala de aulaprecisa buscar técnicas que estimulem a concentração do aluno: pode ser pela mudança do tom de voz trabalhado de acordo com a necessidade, dando ênfase em momentos mais importantes do assunto. Além disso, destacamos que é aconselhável que o aluno se sente bem próximo do professor. Começar a aula com algum tipo de motivação (uso de perguntas que devem ser respondidas ao final após a explicação do conteúdo e que, em caso de acerto, pode ser dada uma nota que se somará à média final).
Outro detalhe foi a associação ao assunto da aula a alguma situação do contexto que interessa ao aluno ou que tenha uma aplicação prática. Utilização de estímulos audiovisuais ou sensoriais, os quais têm grande poder de memorização e ser mais emocional na transmissão da aula, menos cópia e menos texto.
– Meios de avaliação
Vale relembrar que em relação aos meios de avaliação, o professor pode variar e tornar mais ricas as formas de observar se o aluno absorveu ou não a matéria aplicando não somente as clássicas provas objetivas, mas também trabalhos, pesquisas de campo, apresentações em sala, participação em discussões, etc. É importante salientar que as provas devem ser objetivas, curtas e sem pegadinhas.
Como a criança tem grande possibilidade se distrair e se perder nos detalhes, é fundamental que, ao final da prova, seja dado um tempo complementar para que sejam revistas as questões em busca de possíveis lapsos ou distrações e dada à oportunidade de corrigir ou refazer a questão. Alguns estudantes podem ser favorecidos com o professor lendo as provas antes de iniciá-las, pois dessa forma tendem a compreender melhor as questões ouvindo todas elas.
– Apoio organizacional
No apoio organizacional, o professor pode ajudar criando uma rotina pré-estabelecida com o aluno o qual deve seguir repetida e diariamente. Esta espécie de roteiro serve para ser uma espécie de lembrete.
O contexto doméstico também pode ajudar
Dentro de casa existem maneiras de conduzir estratégias que visem ao desenvolvimento da concentração da criança diante de uma tarefa. Os pais e os demais integrantes da família devem estar engajados nessa missão para impulsionar o aprendizado do pequeno ou do adolescente.
ATIVIDADE 5 
VALOR 1,0 
1- Trabalho de pesquisa. Tema: Alfabetização em crianças com dificuldade de aprendizagem: dislexia, TDAH, Deficiência intelectual, TEA. 
Referências:
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LOPES, Flavia. O desenvolvimento da consciência fonológica e sua importância para o processo de alfabetização. Psicol. Esc. Educ. (Impr.) [online]. 2004, vol.8, n.2 [cited  2020-05-04], pp.241-243.
FREDDI, Nadine. ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: ORGANIZANDO O TRABALHO PEDAGÓGICO. 
SANTI, Paula Aparecida. ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL. 
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BENETTI, Idonézia Collodel Benetti; Paulo Henrique Pinheiro de Barros; Fernanda Ax Wilhelm; Ana Paula da Rosa Deon; João Paulo Roberti Junior. Psicomotricidade e desenvolvimento: concepções e vivências de professores da educação infantil na amazônia setentrional. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revispsi/article/view/38814/27161
1
 
 
Professora Teresa Cristina Brandão Práticas Psicomotoras 2° cn
 
 
 
(
APOSTILA PARA O ALUNO
)
 
 
2º ciclo de Práticas Psicomotoras 2º ano
 
Prof. Teresa Cristina
 
1ª 
/2ª / 
3ª 
/ 4ª 
AULA 
 
 
 
BENEFÍCIOS DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 
 
A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DE FUNÇÕES PSICOMOTORAS
 
E
 
 
DIFICULDADE DE TRABALHAR COM 
ALFABETIZAÇÃ
O
 
 
O
 
brincar
 
na
 
educação
 
infantil
 
Na educação infantil é importante que as crianças convivam em ambientes que possam manipular objetos, brinquedos e interagir 
com 
outras crianças e principalmente que possam aprender, pois o brincar é uma 
importante forma de comunicação. O lúdico auxilia na 
aprendizagem, pois ajuda na construção da reflexão, autonomia e da criatividade. Segundo RCNEI, Brasil, (1998), brincar é uma
s das 
atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autono
mia.
 
 
A criança ao brincar, pensa e analisa sobre sua realidade, 
cultura e o meio em que está inserida, discutindo sobre regras e papéis sociais. Ao brincar a criança aprende a conhecer, a f
azer, a conviver 
e a ser, favorecendo o 
desenvolvimento da autoconfiança, curiosidade, autonomia, linguagem e pensamento. O fato de a criança, desde 
muito cedo, poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que
 
ela 
desenvolva sua im
aginação. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a 
imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da utilizaç
ão e 
experimentaçã
o de regras e papéis sociais (BRASIL, 1998, p. 22). O brincar é uma atividade que auxilia na formação, socialização, 
desenvolvendo habilidades psicomotoras, sociais, físicas, afetivas, cognitivas e

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