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PAY BACK (RETORNO)
Payback significa “retorno”. Trata-se de uma estratégia, um indicador usado nas empresas para calcular o período de retorno de investimento em um projeto. Payback é um termo muito usado entre os gestores de empresas. Mas muitas pessoas podem ter dúvidas sobre o que ele realmente significa.
Payback é o tempo decorrido entre o investimento inicial e o momento no qual o lucro líquido acumulado se iguala ao valor desse investimento. O payback pode ser
· nominal, se calculado com base no fluxo de caixa com valores nominais, e
· presente líquido, se calculado com base no fluxo de caixa com valores trazidos ao valor presente líquido.
Qualquer projeto de investimento possui de inicio um período de despesas (em investimento)a que se segue um período de receitas liquidas(liquidas dos custos do exercício). As receitas recuperam o capital investido. O período de tempo necessário para as receitas recuperam a despesa em investimento é o período de recuperação. O período de recuperação pode ser considerado com o cash-flow actualizado ou sem o cash-flow actualizado.
Trata-se de uma das técnicas de análise de investimento alternativas ao método do Valor presente líquido (VPL). Sua principal vantagem em relação ao VPL é o payback leva em conta o prazo de retorno do investimento e, conseqüentemente, é mais apropriado em ambientes de risco elevado.
Investimento implica saída imediata de dinheiro; em contrapartida, espera-se receber fluxos de caixa que compensem essa saída ao longo do tempo. O payback consiste no cálculo desse tempo (em número de períodos, sejam meses ou anos) necessário à recuperação do investimento realizado.
Algebricamente tem-se:
· {\displaystyle PR=Tquando{\sum _{t=0}^{T}}CF_{t}=I_{0}}Sendo:
· PR= Período de Recuperação
· CFt= Cash-Flow total no ano t
· Io= Cash-Flow do investimento Inicial
Nota: Admite-se que em cada ano os fluxos se distribuem regularmente ao longo do mesmo.
No caso dos fluxos de caixa anuais serem iguais, pode-se determinar o PR pelo quociente entre o I e um CF anual.
Exemplo: João deseja comprar um computador para desenvolver sites, um computador com todos os recursos e softwares devidamente licenciados sairá no valor de R$3.000,00. João já tem 10 contratos de sites confirmados todos no valor de R$600,00 cada. Se joão leva 1 mês para fazer um site e recebe o pagamento na entrega do mesmo, ele terá reembolsado o valor investido no computador na entrega do 5º site que seria ao final do 5º mês.
Payback= R$3.000,00 = 5 meses
O payback simples não leva em consideração a taxa de juros, nem a inflação do período ou o custo de oportunidade. Além disso, nem sempre os fluxos esperados são constantes. João poderia receber os R$600,00 do primeiro site em duas vezes. Assim uma análise mais apurada deve levar em conta outros aspectos.
DESVANTAGENS DO MÉTODO DO PB
· O método do PB apresenta o inconveniente de não ter em conta os cash
flows gerados depois do ano de recuperação, tornando-se assim, desaconselhável na avaliação de projectos de longa duração.
· O PB valoriza diferentemente os fluxos recebidos em diferentes períodos, mas apenas segundo o critério dualista: antes ou depois do PB, sendo indiferente o período em que recebe dentro de cada um destes intervalos.
VANTAGENS DO MÉTODO DO PB
Este método tem como principais vantagens:
· O facto de ser bastante simples na sua forma de cálculo e de fácil compreensão;
· Fornece uma ideia do grau de liquidez e de risco do projecto;
· Em tempo de grande instabilidade e pela razão anterior, a utilização deste método é uma forma de aumentar a segurança dos negócios da empresa;
· Adequado à avaliação de projectos em contexto de risco elevado;
· Adequado à avaliação de projectos com vida limitada;
Conclusão
Trata-se sobretudo de um critério de avaliação de risco, sendo, nesta perspectiva, mais atraentes aqueles projectos que permitam uma recuperação do capital investido em menor tempo. Outra forma de considerar o PB passa por estabelecer um determinado período limite, relativamente ao qual o PB deve ser inferior ou igual. Por exemplo, pode-se assumir o horizonte temporal do investimento enquanto período limite.
Quando não for possível determinar um número inteiro que verifique a condição de os cash flows acumulados serem nulos, o PB será igual ao número de períodos cujo somatório seja negativo, adicionado da fracção entre o valor simétrico desse somatório e a amplitude até ao somatório seguinte, ou seja, determina-se por interpolação linear. O pay-back dá-nos a medida do tempo necessário para que um projecto recupere o capital investido. É aplicável, sem restrições, a projectos convencionais de investimento. Em projectos não convencionais, onde ocorrem múltiplas mudanças de sinal nos cash flows, a análise do PB deve ser efectuada de forma cautelosa, tal como a sua interpretação.
Apesar das suas limitações, o PB pode ser particularmente útil, como indicador auxiliar no processo de análise.
O que é Payback
Começando primeiro pelo conceito: Payback é um cálculo simples do tempo que levará para um investimento se pagar. O método Payback pode ser utilizado tanto por empreendedores iniciando um negócio quanto por gestores que querem implementar uma ideia e precisam saber o tempo de retorno do investimento.
A importância do Payback para a Análise do Tempo de Retorno do Investimento
Já que vamos dar uma mão para o time de desenvolvimento de produtos a aprovar o projeto, temos que primeiro entender sobre o que vamos falar. Sabemos que para que ocorra o percurso da ideia sair do papel e ganhar corpo, existem diversos fatores de decisão a serem avaliados. Os resultados desses fatores são analisados através de indicadores de desempenho e um deles, que é o motivo dessa nossa conversa, é o Payback.
“O investimento vai se pagar?”. “Quanto tempo levará para o projeto dar retorno?”. “Como saber o fôlego financeiro que preciso ter?”. “Esta é a melhor alternativa para investir no momento?”. Citando apenas alguns exemplos, estas são as linhas de perguntas que surgem tanto para quem inicia um negócio, quanto para quem planeja um investimento.
E é justamente para responder a essas questões que existe o Payback, que é o período de recuperação do investimento. Ele funciona como um indicador que mostra quanto tempo o empréstimo ou investimento levará para retornar ao investidor ou à empresa.
Trocando em miúdos: ao fazermos qualquer tipo de investimento temos que atravessar pelo período de despesas, em que vemos o dinheiro sair do caixa. Mas, se tudo que vai, volta (pelo menos é o que acontece com empresas como a sua, que fazem análise de viabilidade de investimentos), chegará um momento em que as receitas recuperarão o capital investido. E é este momento – apresentado em período de tempo – que o método do Payback mostra.
Relação entre Payback e Fluxo de Caixa
Já que tocamos no assunto de um determinado valor sair do caixa para que um projeto seja viabilizado, é imprescindível que isso seja muito bem planejado para nenhum administrador ser pego de surpresa. É exatamente por isso que oPayback está 100% ligado com um Fluxo de Caixa bem feito.
Ou seja, para pensar em Tempo de Retorno do Investimento é fundamental que tudo que sair da sua empresa esteja programado com o que for entrar.
Com a projeção do fluxo de caixa os administradores têm a total segurança sobre quando aplicar o dinheiro de acordo com a captação em determinado período. No fluxo de caixa falamos em captação e aplicação. Já quando tratamos de Payback falamos no espaço de tempo para o dinheiro que saiu da empresa voltar para seu cofre.
Nesse período, é preciso considerar as despesas e receitas atuais e futuras. É fácil de entender o motivo da relação entre Fluxo de Caixa e Payback ser tão forte, não é mesmo?
Facilidade, aliás, é uma das vantagens apontadas para o método Payback. Além dela, existem outros pontos a se considerar, conforme veremos.
Vantagens do método Payback
Além da facilidade de entender seu propósito, o Payback é fácil de aplicar. Não é preciso treinamento adicionalou algum tipo de especialização. A fórmula, que será apresentada mais adiante, é simples e direta.
Geralmente, os gerentes utilizam o método de período de retorno do investimento para fazer rápidas avaliações de projetos que terão um investimento não tão alto. Logo, o Payback é o método mais indicado para startups e pequenas empresas, pois o tempo e o esforço utilizados para fazer análises econômicas mais sofisticadas não fazem sentido para projetos menores.
Mas claro que o método não é usado apenas por pequenas empresas. Talvez a principal vantagem do Payback seja a de que ele pode ser considerado como uma ferramenta de triagem na avaliação de projetos. É através dessa primeira análise – mesmo que simplificada – do período de recuperação do investimento que gerentes podem testar se o mesmo realmente vale a pena.
Passado o período de teste, a empresa pode evoluir para uma análise mais detalhada e sofisticada, com metodologias que considerem o Valor Temporal do Dinheiro (TVM – Time Value of Money – conceito que prega que quanto antes o negócio dispor do dinheiro, mais cedo ele maximiza seu valor, ou seja, “um real no bolso agora vale mais que dois voando”) e a Taxa Interna de Retorno (TIR – um dos conhecidos Indicadores Financeiros para Análise de Investimentos).
E já que citamos o Valor Temporal do Dinheiro, qual sua relação com o Payback e quais seus pontos negativos?
Desvantagens do método Payback
Quando um projeto está sendo trabalhado, as entradas de caixa referentes a ele podem não ocorrer de forma linear. É o caso de projetos que só conseguem ter o retorno para além do tempo previsto. Além disso, um projeto pode ter uma taxa de retorno boa, mas esta taxa pode não ser a desejada para o período previamente estipulado.
Se o período de retorno do investimento for o único indicador para avaliar a viabilidade de um projeto, pode acontecer de ele ser engavetado. Isso porque não foi levado em consideração que um investimento pode continuar a dar retorno muito tempo depois de ter sido pago. Uma das causas disso é porque o Payback trabalha com prazos mais curtos.
Resumindo: o método Payback ignora o Valor Temporal do Dinheiro e não considera as entradas que ocorrem após o investimento inicial ter sido recuperado.
Conceitos entendidos, vantagens e desvantagens assimiladas, temos uma reunião com a diretoria, lembra? Agora chegou a hora de arregaçar as mangas e trabalhar.
Como calcular o payback?
Colocando na ponta do lápis os números do problema apresentado no início deste artigo, temos:
· Custo do equipamento: R$ 500,00
· Redução de custo proposta pela equipe: R$ 500,00 – 10% = R$ 450,00
· Economia: R$ 50,00
· Investimento da nova ideia: R$ 800 mil
· Quantidade média produzida por mês: 10 mil equipamentos
· Quantidade média num ano: 120 mil equipamentos
Primeiro, vamos dividir o valor do investimento pela economia (ou seja: 800.000 / 50). O resultado, 16.000, corresponde ao número de equipamentos que deverá ser produzido para pagar o investimento.
Para apresentar o resultado em quantidade de meses, você e a equipe de desenvolvimento de produtos fizeram o seguinte:
· quantidade média produzida por mês: 10 mil equipamentos
Payback mês = 16.000 / 10.000 = 1,6
A diretoria agora tem sua resposta:
· 1,6 meses para a empresa recuperar o dinheiro investido na nova ideia, que, aliás, foi aprovada e já está em fase de produção!
Aqui no exemplo utilizado, a equipe tinha um projeto de economizar na produção dos equipamentos. Ela dependia da ideia estar totalmente concretizada para começar a economizar.
Ao calcular o Payback é preciso observar se haverá entregas (produtos ou serviços) ao longo do projeto. É o que acontece nas áreas de marketing, TI e construção civil, por exemplo. Em casos assim, essas entregas são comercializadas antes mesmo do fim do projeto como um todo. Com isso, o período de Payback será menor do que aquele projeto que comercialize o produto e/ou serviço somente após sua conclusão (como no exemplo utilizado).
Conforme você percebeu, o cálculo apresentado é simples (simplicidade, aliás, é uma das vantagens do método payback, lembra?). Existe também um outro tipo de Payback, conhecido como “descontado”. É o que veremos a seguir.
Diferença entre Payback Simples e Payback Descontado
O Payback Simples foi o que vimos até agora. Também como observamos, ele não considera o valor do dinheiro no decorrer do tempo. Adicionalmente, não leva em consideração as entradas realizadas após o investimento ter sido efetuado.
Para resolver isso, existe o Payback Descontado, que é muito semelhante ao  Payback Simples. A diferença é que antes de calcular o primeiro, descontamos seu fluxo de caixa e reduzimos os pagamentos futuros pelo seu custo de capital. Isso é feito justamente porque o dinheiro tem um valor maximizado no decorrer do tempo (R$ 1 mil no caixa da empresa hoje tem mais valor do que R$ 1 mil que entra somente após 6 meses).
Colocando o método do Payback na balança
Nada de perder dinheiro, certo? Por isso, o payback também é um indicador que os gestores precisam considerar na hora de tomar decisão. Sabemos que não existe negócio sem risco e ainda não temos um indicador que acerte 100% na mosca. É aí que entra o papel do gerente de controladoria.
Cabe a ele analisar a situação atual, tanto da empresa, quanto da concorrência e do mercado em geral. Em seguida, cruzar o máximo de informações possíveis para não cair em armadilhas.
O Payback é rápido de analisar e dá o primeiro panorama para que gestores possam considerar levar o projeto adiante. Além dele, existem:
Indicadores associados à rentabilidade do projeto
· VPL – Valor Presente Líquido: calcula o valor presente de uma série de pagamentos futuros através do desconto da taxa de custo de capital estipulada;
· VPLa – Valor Presente Líquido Anualizado: é o ganho por ano, ou seja, utiliza uma série uniforme que representa o ganho do projeto;
· IBC – Índice Benefício / Custo: relação de quanto se espera ganhar para cada unidade de capital investido;
· ROI – Retorno sobre o Investimento: é a melhor estimativa da rentabilidade que um projeto de investimento pode oferecer.
Indicadores associados aos riscos do projeto
Além do Payback, temos:
· TIR – Taxa Interna de Retorno: taxa de retorno que zera o Valor Presente Líquido e leva em conta o valor do dinheiro no tempo;
· Ponto de Fisher: estabelece um limite para a variabilidade da TMA (taxa mínima de atratividade) em que para o investidor, em termos de ganho, seria indiferente entre duas alternativas de investimentos.
(Como não vamos deixá-lo na mão, temos um e-book completíssimo sobre esses Indicadores para Análise de Projetos de Investimentos).
Colocando o método Payback na balança, entedemos que ele, sozinho, mostra uma boa base quanto ao período de retorno do um investimento. Mas, se sua atenção estiver voltada só para ele, existe o risco de ficar “tapando o sol com a peneira”. Assim, pode esquecer de analisar outros indicadores que proporcionam um panorama mais completo. Isso não só sobre o período de recuperação do investimento, mas também sobre a viabilidade do projeto como um todo.
Recapitulando + Bônus
Ajudamos a equipe de desenvolvimento de produtos a apresentar a ideia para os diretores. Também descobrimos quanto tempo o projeto vai se pagar e anotamos mentalmente a lição de Buffet: investir, só se for para ganhar dinheiro (mas você também já sabia).
E de vários indicadores que analisam a viabilidade do projeto está o Payback, ou período de retorno de investimento. Graças a ele, o gestor consegue avaliar em quanto tempo o investimento vai se pagar. Do outro lado, os administradores conseguem analisar se haverá fluxo de caixa suficiente entre o intervalo do dinheiro sair e voltar.
A teoria é simples, assim como é o cálculo do Tempo de Retorno do Investimento. Por esse motivo, uma das principais vantagens do método é a sua simplicidade.
O Tempo de Retorno do Investimento é também um indicador que dá um primeiro panorama sobre a viabilidade do investimento no projeto. Com ele, os gestores têm umavisão geral se vale a pena começar a levar a ideia mais adiante.
O lado negativo é que, sozinho, o Payback pode não ser tão certeiro. Startups geralmente conseguem utilizá-lo isoladamente. Empresas maiores tendem a utilizar outros Indicadores Financeiros para Análise de Investimentos em conjunto.

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