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FILOSOFIA DO DIREITO
OS FILÓSOFOS 
CONTRATUALISTAS: HOBBES
Professor Edvan Cléder
• Entre os séculos XVI e XVII uma das principais questões que
ocuparam os debates filosóficos foi em torno do surgimento
da sociedade civil, ou seja, o que levou os homens a
formarem Estados e qual a origem legítima de seus governos.
• É nesse contexto que surgem as teorias contratualistas que
postulam um estado de relações humanas livre de qualquer
ordem social estruturada, chamada de “estado de natureza”,
anterior ao surgimento da sociedade civil.
OS FILÓSOFOS CONTRATUALISTAS: HOBBES
•No estado de natureza não havia leis ou normas sociais,
governos ou obrigações políticas entre governantes e
governados.
•Em um determinado momento os homens sentem a
necessidade de criar um acordo, um pacto social (contrato
social), através do qual reconhecem uma autoridade
(governante) um conjunto de regras e um regime político
dando origem assim, a sociedade.
OS FILÓSOFOS CONTRATUALISTAS: HOBBES
•Três grandes pensadores modernos marcaram a reflexão
sobre a questão política: Hobbes, Locke e Rousseau.
• Um ponto comum perpassa o pensamento desses três
filósofos a respeito da política: a ideia de que a origem do
Estado está no contrato social.
• Parte-se do princípio de que o Estado foi constituído a
partir de um contrato firmado entre as pessoas.
OS FILÓSOFOS CONTRATUALISTAS: HOBBES
•Aqui entende-se o contrato como um acordo,
consenso, não como um documento registrado em
cartório.
• Além disso, a preocupação não é estabelecer um
momento histórico (data) sobre a origem do Estado.
• A ideia é defender que o Estado se originou de um
consenso das pessoas em torno de alguns elementos
essenciais para garantir a existência social.
OS FILÓSOFOS CONTRATUALISTAS: HOBBES
•Acreditava que o contrato foi feito porque o homem é o lobo
do próprio homem.
• Há no homem um desejo de destruição e de manter o
domínio sobre o seu semelhante (competição constante,
estado de guerra).
• Por isso, torna-se necessário existir um poder que esteja
acima das pessoas individualmente para que o estado de
guerra seja controlado, isto é, para que o instinto destrutivo
do homem seja dominado.
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•Neste sentido, o Estado surge como forma de controlar
os "instintos de lobo" que existem no ser humano e,
assim, garantir a preservação da vida das pessoas.
• Para que isso aconteça, é necessário que o soberano
tenha amplos poderes sobre os súditos.
•Os cidadãos devem transferir o seu poder ao
governante, que irá agir como soberano absoluto a fim
de manter a ordem.
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