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Relatorio_01_0802007_89_2018_8_12_0001_ACAO_DE_REINTEGRACAO_DE_POSSE

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A presente audiência trata-se de uma audiência de justificação realizada pela Vara 
Cível da Comarca de Campo Grande/MS em ação de reintegração de posse à autora que 
declarou ter adquirido o imóvel da antiga proprietária, Cleuza Merlin da Silva, através de 
um contrato de compra e venda em 2014, e que morou nesta propriedade até 2016. 
Devido a mudança de local de trabalho da autora, esta precisou mudar-se para outra 
localidade, deixando a posse de sua residência para sua cunhada Andressa e filhos, que 
em 2017 obrigou-se a abandonar o referido imóvel para que fosse realizado uma reforma 
 
FÁBIO REGINATO FRANZIN 
6ª 
X 
Justificação 
0802007-89.2018.8.12.0001 
Ação de Reintegração de Posse 14ª Vara Cível de Campo Grande/MS 
 
Viviane Aparecida Martins Guimarães 
Rafaela Carvalho de Morais 
Audiência de justificação 
Reintegração de posse de um imóvel adquirido através de um contrato de compra e venda 
06/03/2018 
José Andrade Neto 
 
e dedetização em virtude da infestação de morcegos na residência, pois trazia risco à sua 
saúde e seus filhos menores. 
Como a autora não havia condições financeiras na época para realizar tais 
procedimentos e melhorias no imóvel, a autora deixou o imóvel inabitado até o início de 
2018, quando soube através de vizinhos que sua residência havia sido invadida pela ré 
Rafaela Carvalho de Morais e seu filho, sem o consentimento da autora. 
Neste ato, a ré não pode comparecer, pois encontrava-se nas fases finais da 
gravidez, onde esteve representada apenas por seu advogado. Todavia, o juiz ouviu a 
autora e suas testemunhas, onde iniciou os questionamentos a antiga proprietária que 
confirmou que havia de fato vendido o imóvel à autora em 2014 e entregue de imediato a 
posse para a mesma. 
Em segundo momento foi ouvida a cunhada da autora, Andressa, que ficou apenas 
como informante neste ato, sem precisar estabelecer o seu compromisso com a verdade e 
confirmou que havia morado no imóvel com o consentimento da autora, entre meados de 
2016 e agosto de 2017, quando se mudou em virtude da infestação de morcegos. 
Após ouvir as testemunhas o juiz permitiu aos advogados de ambas as partes que 
fizessem suas alegações finais para que posteriormente emitisse sua decisão, onde a 
advogada da autora relatou brevemente os fatos ocorridos na audiência e reiterou o pedido 
para o mandado liminar de reintegração de posse em favor de sua cliente. 
O advogado da ré relatou os gastos realizados pela sua cliente no imóvel e como 
sua representada estava em iminência de entrar em trabalho de parto e não pôde 
comparecer a audiência, solicitou redesignação da audiência, porém, o juiz negou o pedido 
alegando que se tratava de ato de justificação do pedido da autora em sua inicial e não de 
produção de provas e que sua ausência não seria dada como prejuízo à ré. 
Assim, o juiz manifestou-se e decidiu por conceder a liminar emitindo o mandado 
para que a ré desocupasse o imóvel, dando à ela um prazo de 30 dias para que possa se 
realojar.

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