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Segurança e Conflitos Internacionais -Objetiva 3 FAM

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Pergunta 1
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O Brasil, na primeira década do século XXI, foi um dos países que liderou a criação do Conselho de Defesa Sul-americano (CDS). A criação de um Conselho de Defesa Sul-Americano foi proposta pelo Brasil e discutida pela primeira vez em uma reunião de cúpula dos presidentes sul-americanos em abril de 2008. Em 15 de dezembro do mesmo ano, na cúpula extraordinária da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), foi finalmente aprovada a criação do Conselho de Defesa Sul-Americano.
A que se deveu essa motivação?
Correto!
  
À possibilidade de gerar uma identidade em defesa e respostas em comum a problemas de segurança entre países sul-americanos.
 
O Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS) é um mecanismo que busca fomentar o intercâmbio no campo da segurança entre os países que compõem a União de Nações Sul-Americanas, tais como a elaboração de políticas de defesa conjunta para o combate aos problemas de segurança comuns aos países do bloco, intercâmbio de pessoal entre as Forças Armadas de cada país, realização de exercícios militares conjuntos, participação em operações de paz das Nações Unidas, troca de análises sobre os cenários mundiais de defesa e integração de bases industriais de material bélico, medidas de fomento de confiança recíproca, ajuda coordenada em zonas de desastres naturais, entre outros.
  
À crença de sua política externa, segundo a qual o Brasil devia contribuir para gerar instituições similares à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
 
  
Ao fato de o Brasil ampliar sua infraestrutura bélica para ações coordenadas em países pobres.
 
  
Por ver no CDS uma forma de liderar um bloco militar antiocidental.
 
  
Ao fato de o país ter visto no CDS uma forma mais viável de cooperação entre os países da região sul-americana.
 
 
Pergunta 2
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Para os países latino-americanos, as novas ameaças na nova ordem internacional implicaram, dentro das fronteiras nacionais, uma mudança no papel atribuído às Forças Armadas – para o assim chamado “papel de polícia”. Dessa forma, elas estariam incumbidas de lutar contra o narcotráfico e o crime organizado e de, eventualmente, controlar a violência e os distúrbios urbanos. No campo externo, as Forças Armadas deveriam juntar-se às forças de paz das Nações Unidas, quando assim solicitadas. Esse papel limitado no front externo, contudo, não foi motivo de grande preocupação dos países latino-americanos, nem durante nem tampouco depois da Guerra Fria. É no campo interno que os militares reagem (e reagiram) fortemente ao papel de polícia a eles atribuído, considerado inferior àquele desempenhado durante a Guerra Fria.
De que natureza são as principais ameaças que o Brasil enfrenta no pós-Guerra Fria?
  
De grupos terroristas com forte atividade no território nacional.
 
  
De terroristas estrangeiros infiltrados nas forças policiais brasileiras.
 
  
De caráter estatal, ameaças de estados vizinhos ao Brasil.
 
Correto!
  
De natureza multidimensional.
 
Na nova ordem internacional, as “novas ameaças” (terrorismo, tráfico de drogas, pobreza extrema, crescimento populacional desordenado, desigualdade de renda, questão ambiental e proliferação de armas de destruição em massa) substituíram “o perigo comunista” presente na Guerra Fria, por isso as principais ameaças são de natureza multidimensional.
  
De Argentina, Bolívia e Chile.
 
 
Pergunta 3
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Desde a sua formação, em 1991, o Mercado Comum do Sul (Mercosul) teve como um de seus principais objetivos ampliar o poder de barganha dos países-membros nas negociações comerciais internacionais. A partir de 1994, com o Protocolo de Ouro Preto e a instituição da união aduaneira, o bloco passou a condicionar a política comercial dos seus membros, situação que permanece até hoje.
Em relação à agenda de negociações comerciais internacionais do Mercosul, avalie as afirmações a seguir.
I. As negociações, bem como as propostas dos Estados Unidos da América (EUA) nas quatro reuniões de Cúpulas das Américas em que o Mercosul atuou em conjunto, foram um importante elemento exógeno de coesão para esse bloco.
II. A partir de 1995, paralelamente às suas negociações no âmbito da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), o Mercosul iniciou tratativas com a União Europeia, que, ao contrário do que se negociou com a ALCA, permanecem na agenda comercial, havendo expectativas de que sejam concluídas em 2016.
III. No século XXI, o relacionamento que os países do Mercosul estabelecem com a China mantém um padrão de atuação conjunta em temas comerciais, de modo que se evitem acordos bilaterais que enfraqueçam ou causem desvios de comércio no bloco. Nas relações estabelecidas tanto com a China quanto com os EUA, no que se refere à ALCA, os países do bloco adotam a mesma abordagem.
É correto o que se afirma em:
  
II e III, apenas.
 
  
I, apenas.
 
  
I, II e III.
 
Correto!
  
I e II, apenas.
 
Apenas as afirmações I e II estão corretas. Quanto à agenda de negociações comerciais internacionais do Mercosul, pode-se dizer que a afirmação I é verdadeira, já que o papel dos Estados Unidos nas reuniões de Cúpula das Américas – criada em 1994 para discutir a ALCA (Área de Livre Comércio das Américas) - foi bastante relevante e contribuiu para tornar este bloco econômico coeso. A afirmação II também está correta. As negociações do Mercosul com a EU estavam presentes ainda na agenda comercial, diferentemente do que ocorreu com a ALCA, que se trata de um projeto de bloco econômico que reuniria países da América (do Norte, do Sul e Central), mas o bloco não foi efetivamente criado e as negociações foram finalizadas. A afirmação III está incorreta. A China se relaciona com o bloco Mercosul e também em acordos bilaterais com os países membros. A ALCA foi uma ideia lançada pelos EUA em 1994 durante a realização da Cúpula das Américas, em que foram assinados a Declaração de Princípios e o Plano de Ação, com o objetivo de eliminar as barreiras alfandegárias entre os 34 países americanos, com exceção de Cuba, e com isso, formar a ALCA até 2005. Os planos não foram concretizados e os interesses do bloco do Mercosul e da ALCA foram irreconciliáveis.
  
III, apenas.
 
 
Pergunta 4
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No decorrer do século XX e século XXI, foram grandes os impactos causados pelas ações terroristas, que vem se intensificando ainda nos dias de hoje em várias regiões do mundo. O terrorismo pode ser caracterizado como uma forma de violência praticada contra pessoas inocentes, objetivando a promoção de percepções e causas ao mundo, independentemente de serem pessoais ou coletivas.
Por que o Brasil nega a existência de terrorismo em seu território?
  
Porque no Brasil há questões mais urgentes para serem combatidas, como a pobreza.
 
  
Porque não está preocupado com a temática, a qual vê como problema apenas do norte industrializado.
 
  
Por simples oposição aos Estados Unidos e à Colômbia.
 
Correto!
  
Porque tema que, ao reconhecer a existência do terrorismo, torne-se um alvo deste.
 
No século XX que os terroristas alcançaram uma expansão bastante significativa decorrente dos grupos que acabaram por optar pelo terrorismo como forma de luta. Foram diversas as organizações formadas ao redor do mundo, sendo as mais conhecidas os separatistas bascos, na Espanha; os curdos, na Turquia e no Iraque; os muçulmanos na Caxemira; bem assim as organizações paramilitares racistas de extrema-direita dos Estados Unidos. No Brasil, os grupos estão presentes, mas os governos negam por temerem que as ações se tornem recorrentes e públicas.
  
Porque o país é imune a esse tipo de ameaça.
 
 
Pergunta 5
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No sistema internacional da década de 2000, principalmente em comparação com o decênio de 1990, observou-se o fortalecimento das temáticas relacionadas à segurança e defesa, o que gerou consequências para a política externa do Brasil em relação a esses temas. Considerando a política externa e de defesa do Brasil, avalie as afirmações a seguir.
I. O Brasil assinou o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) em1998 e negou-se a assinar o Protocolo Adicional do TNP.
II. O estreitamento de relações com os países do Atlântico Sul (principalmente após a descoberta de reservas no pré-sal), a reativação da Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul (Zopacas) e a formação do Conselho de Defesa Sul-Americano evidenciam modalidades de conexão da política externa e de defesa nacional.
III. A Estratégia Nacional de Defesa, formulada pelo Ministério da Defesa em 2008, busca garantir maior autonomia institucional e orçamentária nas temáticas de defesa em detrimento das estratégias de inserção internacional do Brasil.
IV. A participação do Brasil em Missões de Paz da ONU é uma forma de ampliar a atuação na área de defesa e segurança internacionais.
É correto o que se afirma em:
  
II e III.
 
  
II e IV.
 
  
I e III.
 
Correto!
  
I, II e IV.
 
O item I está correto. O Brasil assinou o TNP apenas no ano de 1998 porque já havia criado, no início dos anos 1990, a Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (ABACC), um mecanismo em conjunto com a Argentina e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que estabelecia medidas de salvaguardas para o acompanhamento de atividades relativas à área nuclear. Além disso, o então presidente Fernando Henrique Cardoso procedeu com a assinatura do TNP para melhorar a inserção internacional brasileira. O governo brasileiro não assinou o Protocolo Adicional ao TNP porque considera, pelo menos até agora, que as medidas de salvaguarda implementadas são suficientes e pressupõe que as disposições desse protocolo estão contempladas na ABACC.
O item II está correto porque as três iniciativas mencionadas (aproximação com os países do Atlântico Sul, Zopacas e Conselho de Defesa Sul-Americano) estão alinhadas com objetivos e diretrizes da Política de Defesa Nacional de 2005 (PND) e da Estratégia Nacional de Defesa de 2008 (END). Ambos os documentos definiram o Atlântico Sul e a América do Sul como o entorno estratégico brasileiro, isto é, uma prioridade para a defesa nacional. Da mesma forma, a integração sul-americana e a ação diplomática na costa ocidental africana representam uma prioridade para a política externa do país.
O item III está incorreto. As ações previstas na END acerca das temáticas de defesa não ocorrem em detrimento das iniciativas voltadas para a inserção internacional do Brasil, e sim em conjunto com essas iniciativas. Novamente, recorda-se que as políticas externa e de defesa devem ser pensadas de modo articulado.
O item IV está correto. As missões de paz são importantes para melhorar a inserção internacional do Brasil em termos de segurança e defesa, sobretudo, quando se trata das boas práticas que o país desenvolveu à frente do comando militar da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah).
  
I, III e IV.

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