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resumo de cardiologia aferição de pressão

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Resumo aula cardiologia (Aferição da pressão arterial) 
Pressão arterial (PA) 
• É a força que o sangue faz sobre os vasos. 
• Sofre variações de acordo com a situação do paciente e suas atividades. 
• Tem por finalidade fazer as trocas metabólicas fazendo uma boa perfusão dos tecidos. 
• É um parâmetro muito importante para vários diagnósticos. 
• Deve ser medida em todas as idades. 
• Está diretamente relacionada com o coração. 
Fatores que determinam a PA 
• Relação pressão arterial = débito cardíaco X resistência periférica. 
• Depende também da volemia, viscosidade e elasticidade dos vasos. 
➢ Débito cardíaco: É o resultado da multiplicação do volume sistólico e frequência 
cardíaca. Tem por valores normais de 5 a 6 L por minuto e podendo chegar até mesmo 
a 30L. Está diretamente relacionado com capacidade contrátil do miocárdio e com o 
retorno venoso, influindo de modo apreciável na pressão sistólica. Assim dando sentido 
para relação da regulação da PA com os exercícios físicos e com as emoções. 
➢ Resistência periférica: É caracterizada pela vasocontratilidade da rede artiriolar, fator 
mais importante para regulação da pressão diastólica. Esse fato ocorre, pois, as 
arteríolas tem uma grande concentração de fibras musculares em sua camada média e 
mais desenvolvidas que nas outras artérias. A regulação da resistência periférica 
depende dos receptores alfas que atuam na vasoconstrição e receptores betas que atuam 
na vasodilatação. Outro fator importante é a influência humoral que é feita pela 
angiotensina e pelas catecolaminas atuantes na vasoconstrição e pelas prostaglandinas 
e cininas que atuam na vasodilatação. 
➢ Elasticidade da parede dos grandes vasos: As paredes dos grandes vasos, 
principalmente a aorta, possuem elasticidade que absorvem o impacto do sangue 
bombeado pelo coração fazendo a corrente sanguínea progredir de modo contínuo. Em 
idosos essa elasticidade pode ser perdida ocasionando no aumento da PA. 
➢ Volemia: O volume do sangue interfere diretamente na pressão sistólica e diastólica, 
quando essa volemia se reduz, como visto na desidratação, a pressão arterial tem uma 
brusca queda, quando ocorre uma hipervolemia, como na glomerulonefrite aguda, a 
pressão arterial sobe até porque acontece excreção de renina. 
➢ Viscosidades sanguínea: Não tem grande influência, porem influência nas duas 
pressões, mas em caso de anemias graves a pressão pode cair por causa da diminuição 
da viscosidade e no caso de policitemias a pressão pode ter um aumento. 
Regulação da PA 
• Vários fatores podem alterar a PA por isso a regulação se dá pelo sistema humoral e 
por vias neurogênicas. 
• o córtex cerebral, o hipotálamo, os centros vasomotores, o sistema nervoso autônomo, 
por meio de seus componentes simpático e parassimpático, e as suprarrenais, os rins, 
os barorreceptores e algumas vias nervosas especiais, como o nervo de Cyon e o de 
Hering servem para fazer o controle da PA e sua regulação. 
• As substancias excretadas para controlar a pressão arterial são renina, aldosterona, 
angiotensina, prostaglandinas, vasopressina, desoxicorticosterona e glicocorticoides. 
• Todos esses mecanismos trabalham juntos interagindo um com os outros 
Recomendações para medir a PA 
• A pressão medidas por esfigmomanômetros não são 100% precisas. 
• Os manômetros que são usados por meio intra arterial mostram as variações da PA. 
• É normal ter uma variação de até 8 mmhg sendo que não deve ter um aumento dessa 
variação por conta de quem está aferindo a pressão e nem por conta do equipamento. 
• A aferição da pressão não pode ter erros muitos graves, logo tem que ser rígido e exato, 
já que pessoas que não são hipertensas não devem realizar o tratamento e pessoas 
hipertensas devem realizar o tratamento. 
• esfigmomanômetro é formado por um manguito, constituído de uma tira de tecido com 
mecanismo capaz de fixá-lo no braço ou na coxa e que contém uma câmara de borracha, 
a qual se comunica com uma pera ligada a um dispositivo valvular e ao manômetro. O 
manguito deve ser de tamanho adequado ao diâmetro do braço do paciente. Caso seja 
mais estreito, o valor da pressão arterial registrado será equivocadamente mais alto. O 
que vai determinar a largura do manguito deverá ser a circunferência do braço do 
paciente. Os seguintes parâmetros devem ser respeitados; 
➢ Manguito de tamanho adequado: 2/3 do comprimento do braço (80% do comprimento 
e 40% da circunferência) 
➢ Padrão: 12 a 14 em de largura x 23 em de comprimento 
➢ Manguito para coxa: 14 a 20 em de largura x 35 a 40 em de comprimento 
➢ Em pacientes obesos: meça com manguito apropriado, ou meça no antebraço (apenas a 
pressão sistólica pelo método palpatório), utilizando a palpação da artéria radial. 
• Existem 3 aparelhos que são mais utilizados para medir a pressão que são: 
➢ Monômetro coluna de mercúrio: É o mais preciso, porém tem uma muito dificultada 
devido ao seu tamanho, seus principais cuidados são a perda de mercúrio e deve se 
atentar para que o menisco esteja exatamente no marco zero, além disso o aparelho deve 
sempre estar na vertical. 
➢ Aneroide: deve ser calibrado semestralmente, sua principal característica é o fácil 
transporte e manuseio. 
➢ Monômetro eletrônico: Devem estar sempre calibrados, visto que existe uma perda 
frequente da calibração e a dificuldade para se recuperar a precisão, é utilizado o 
método auscultatório ou oscilométrico. 
 
 
Monitoramento ambulatorial da pressão arterial 
• Conhecido como mapa é muito importante pois mede a pressão arterial do paciente 
diversas vezes por dia, incluindo durante o sono, assim tem uma menor incidência de 
nervosismo do paciente perante o médico, que pode levar ao aumento da PA, além de 
ter uma base de oscilação da mesma. 
• Semiotécnica: Deve-se avisar o paciente para ficar com a posição adequada do braço 
durante o monitoramento. São realizadas aproximadamente 3 a 4 medidas horárias 
durante o período de vigília (a cada 20 ou 15 min) e em torno de 2 medidas durante o 
período noturno (a cada 30 min) 
• Média da PA em 24hrs: É a média feita de todos os resultados da PA nos dois períodos 
e são dados como valores de referência: Vigília - Sistólica: < 135 = normal, entre 135 
e 140 = limítrofe, > 140 = elevada; Diastólica: < 85 = normal, entre 85 e 90 = limítrofe, 
> 90 = elevada o Sono- Sistólica:< 120 = normal, entre 120 e 125 = limítrofe, > 125 
=elevada; Diastólica: < 75 = normal, entre 75 e 80 = limítrofe, > 80 = elevada. 
• Existe a queda da PA durante o sono de até 10%. 
• A variabilidade da PA medida nesse exame pode ser um sinal de lesão cardíaca. 
• São fatores de indicação para esse exame Hipertensão de consultório ou do avental 
branco ( white coat hypertension), Hipertensão lábil, Hipertensão episódica, 
Hipertensão resistente a medicamentos, Avaliação de hipotensão ortostática, avaliação 
de disfunção autonômica, Avaliação da eficácia terapêutica, Avaliação de síncope. 
• E esse exame é contraindicado em casos de Síndromes hipercinéticas, Arritmias 
cardíacas complexas, Obesidade mórbida, Desconforto do exame, Distúrbios no 
trabalho ou do sono, Perdas de dados por limitações técnicas. 
Monitoramento residencial: 
• Feito em casa pelo paciente ou familiar. 
• Usado para confirmar hipertensão 
• Pode ser utilizados aparelhos aneroides ou semiautomáticos calibrados. 
Métodos para medir a PA 
• Direto: Utilizado restritamente em laboratórios para fim de pesquisa, por ser um método 
invasivo e fornece a pressão direta ou intra-arterial. 
• Indireto: Um pouco imprecisa, mas não invasiva, utiliza-se o estetoscópio e a técnica 
palpatória. 
 Técnica: 
• O paciente deve estar em repouso mínimo de 3 min 
• Local tranquilo e, preferencialmente, sem ruídos que possam interferir com a ausculta 
• O paciente pode estar deitado ou em pé, é necessário manter a artéria braquial no nível 
do coração (4º espaço intercostal), tomando-seo cuidado de deixar o paciente em 
posição confortável, com o braço ligeiramente flexionado, apoiado sobre uma 
superfície firme, com a palma da mão voltada para cima. Em alguns pacientes deve ser 
feito a aferição em várias posições. 
• Aparelho: deve estar calibrado 
• Manômetro em plano perpendicular ao plano visual. 
• Observador: Pessoa com treinamento 
• Posição confortável, evitando-se baixar a cabeça. 
• Coloque o diafragma do estetoscópio exatamente sobre a artéria braquial. 
Procedimento: 
• Localize as pulsações da artéria braquial 
• Coloque o manguito 2 em acima da fossa cubital 
• Palpe-se o pulso radial 
• Infle o manguito até o desaparecimento do pulso radial. A seguir, desinfle o manguito 
lentamente; quando reaparece o pulso, tem-se o valor da pressão sistólica 
• Coloque o estetoscópio sobre a artéria braquial e insufle o manguito cerca de 30 mmHg 
acima do valor encontrado para a pressão sistólica pelo método palpatório 
• Solte o ar, de maneira contínua, à razão de 2 a 3 mmHg/ segundo, até o completo 
esvaziamento da câmara 
• Caso os ruídos estejam sendo percebidos com dificuldade, aumente o ângulo entre o 
braço e o tórax, retificando a artéria, pois isso pode facilitar a ausculta dos sons. 
Fases de korotkoff 
• Fase 1: (quando os sons aparecem) O primeiro som a ser ouvido é forte como uma 
pancada, fácil de escutar, porém depende da força, velocidade e quantidade de sangue 
para ouvir claramente. O pulso não manifesta, pois, a quantidade distal de sangue no 
manguito é insuficiente. 
• Fase II (batimentos com murmúrio): com a dilatação da artéria pressionada, a 
contracorrente reverbera e cria murmúrios na parede dos vasos sanguíneos 
• Fase III (murmúrio desaparece): os batimentos passam a ser mais audíveis e mais 
acentuados. A artéria que sofreu constrição continua a se dilatar com a redução da 
pressão do manguito 
• Fase IV (abafamento dos sons): os batimentos repentinamente tomam-se menos 
acentuados. Há, portanto, um abafamento dos sons 
• Fase V (desaparecimento de sons): restabelece-se o calibre normal da artéria e o 
sangue não mais provoca ruídos perceptíveis à ausculta da artéria radial. 
• A pressão é determinada da seguinte forma quando se aparece o primeiro som é o 
valor da PA sistólica e quando desaparecem os sons é o valor da pressão arterial 
diastólica. 
Medição de PA em idosos 
• Deve ser feita em mais de uma posição devido à frequência de hipotensão postural. 
• Pode ocorrer pseudo hipertensão por causa de esclerose, calcificação e endurecimento 
da artéria braquial. 
Medição da PA em gestantes 
• A melhor posição para efetuar a aferição é decúbito lateral esquerdo, com o braço no 
nível do coração. 
• Frequentemente, é possível ouvir os sons até o nível zero; nesses casos, registra-se os 
valores obtidos nas Fases IV e V. 
Pressão diferencial 
• Diferenças entre a pressão sistólica e diastólica. 
• Normalmente fica entre 30 a 60mmhg 
• Acontece uma pequena queda dessa pressão no sangue, e acontecem quedas mais 
significativas em hipotensão arterial aguda, estenose aórtica, derrame pericárdico, 
pericardite constritiva e insuficiência cardíaca grave. Tendo a denominação de 
pressão convergente. 
• E essa pressão aumenta em caso de síndromes hipercinéticas (hipertireoidismo, fístula 
arteriovenosa, insuficiência aórtica) e na fibrose senil dos grandes vasos, sendo 
denominada pressão divergente.

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