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1-AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA

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AVALIAÇÃO DO SISTEMA 
RESPIRATÓRIO
Profa. Ms. Natália Bitar
2020.1
FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU
Graduação em Fisioterapia
“É competência do FISIOTERAPEUTA, elaborar o
diagnóstico fisioterapêutico compreendido como
avaliação físico-funcional, sendo esta, um processo
pelo qual, através de metodologias e técnicas
fisioterapêuticas, são analisados e estudados os
desvios físico-funcionais intercorrentes, na sua
estrutura e no seu funcionamento, (...)”
Resolução COFFITO n.º 80, D.O.U. n.º 93 de 21/05/87, seção I, p.7609
Avaliação cinesiológica funcional
Anamnese
 Levantamento de dados
• Entrevista com o paciente e/ou seus
familiares/cuidadores
• Informações advindas do prontuário ou
de outros profissionais
Anamnese
 Coleta de dados gerais (nome, endereço, 
número do prontuário etc)
 Queixa principal
 História da doença atual
 História da doença pregressa
 História sobre o uso de medicamentos
 História familiar
 História social
Avaliação de sinais vitais
 PA (90/60 a 140/90 mmHg)
 Pulso/ FC (FR (50 a 100 bpm)
 Temperatura (36.3°C a 37.2 °C) 
 SpO2 (≥95%)
 FR (12 a 20 rpm)
Avaliação de sinais vitais
 FR (12 a 20 rpm)
• <2 meses <60 rpm
• 2-12 meses< 50 rpm
• 1-5 anos <40 rpm
• 6-8 anos <30 rpm
• >8 anos = adulto
Avaliação respiratória
 Inspeção
 Palpação
 Ausculta
 Ventilometria
 Manovacuometro
 Peak flow
Inspeção
 Estado geral
 Autonomia respiratória e suporte ventilatório
 Pele
 Acessos, sondas, drenos, TOT, incisões, coloração, grau de 
hidratação, edema
 Unhas
 Coloração e presença de baqueteamento digital
 Posicionamento no leito
 Estado Nutricional
 Medicações em BIC
Inspeção 
 Estática
• Tipo de tórax 
• Deformidades ósseas e desvios posturais
• Configuração toracoabdominal
• Cianose
• Abaulamentos e/ou depressões
• Presença de drenos
Inspeção Torácica
 Dinâmica
Inspeção Torácica
 Dinâmica
• Tiragens
• Amplitude da respiração
• Tipo respiratório
• Ritmo respiratório
✓ Cheyne-Stokes – Respiração 
dispnéica + respiração superficial 
+ apneia
✓ Biot – Respirações de amplitude 
variável c/ períodos de apneia
✓ Kussmaul – Inspirações 
profundas/hiperventilação
Inspeção Torácica
 Cheyne stokes: aterosclerose cerebral e 
outras lesões cerebrais
 Biot: grave comprometimento cerebral
 Kussmaul: acidose metabólica grave 
(cetoacidose diabética), insuficiência renal
Inspeção Torácica
Inspeção Torácica
Inspeção Torácica
Inspeção Torácica
Inspeção Torácica
 Sinais de desconforto respiratório
Inspeção Torácica
 Sinais de desconforto respiratório
• Uso de musculatura acessória 
• Tiragens intercostais
• Sinal de Hoover
• Retração de fúrcula esternal
• Batimentos de asa de nariz
Inspeção Torácica
 Sinais de desconforto respiratório
• Uso de musculatura acessória
Inspeção Torácica
 Sinais de desconforto respiratório
• Tiragens intercostais
Inspeção Torácica
 Sinais de desconforto respiratório
• Sinal de Hoover
Inspeção Torácica
 Sinais de desconforto respiratório
• Retração de fúrcula esternal
Inspeção Torácica
 Sinais de desconforto respiratório
• Batimentos de asa de nariz
Palpação Torácica
 Expansibilidade Torácica
◦ Simétrica
◦ Assimétrica
 Frêmito Tóraco-Vocal 
 Incursão Diafragmática
Presença de Enfisema Subcutâneo, edema e pontos dolorosos
Palpação Torácica
 Expansibilidade Torácica
◦ Simétrica
◦ Assimétrica
 Frêmito Tóraco-Vocal 
 Incursão Diafragmática
Presença de Enfisema Subcutâneo, edema e pontos dolorosos
Expansibilidade Torácica
Interpretação dos Achados
 Simétrica e Diminuída
◦ Doenças neuromusculares
◦ DPOC
◦ Distúrbios Ventilatórios Restritivos
◦ Efeitos anestésicos
◦ Disfunções Cardíacas
Interpretação dos Achados
 Assimétrica 
◦ Processos Pleuro-pulmonares Unilaterais 
 Consolidações
 Derrame Pleural
 Pneumotórax
◦ Processos Álgicos
 Fraturas de Arcos Costais
 Drenos torácicos unilaterais 
Frêmito Toráco-Vocal (1)
 São vibrações originadas pelas cordas
vocais durante a fonação, transmitidas ao
longo da árvore brônquica e parênquima
pulmonar, e captadas na superfície da
parede torácica
(1) Machado, MGR. Bases da Fisioterapia Respiratória. 1ª Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
Frêmito Toráco-Vocal
 Palpação de diferentes áreas da região torácica
enquanto o paciente fala “33” extenso
Interpretação dos Achados
 FTV Aumentado
◦ Presença de Consolidações Pulmonares 
 Pneumonia 
 Atelectasia Obstrutiva
 FTV Diminuído
◦ Pneumotórax
◦ Espessamento pleural
◦ Hiperinsuflação Pulmonar Enfisema
Interpretação dos Achados
 FTV Diminuído
◦ Grandes Ressecções Pulmonares
◦ Pneumonectomia
◦ Pacientes Obesos e/ou Musculosos
Cirtometria
 Recurso Utilizado
◦ Fita métrica
 Objetivos
◦ Avaliação da Dinâmica Torácica
◦ Definir Padrão Respiratório
Cálculo
Coeficiente de Amplitude Torácica
Cirtometria
 Técnica
◦ Considerar pontos antropométricos
 Axilar
 Apêndice Xifóide
 Basal
 Medidas de Repouso
 Inspiração Máxima
 Expiração Máxima
Coeficiente de Amplitude = Inspiração Máxima – Expiração Máxima
Cirtometria
Repouso Inspiração
Máxima
Expiração 
Máxima
Amplitude
Torácica
Axilar
Apêndice Xifóide
Basal
Cirtometria
 Padrão Apical
◦ Coeficiente de Amplitude > Axilar
 Padrão Torácico
◦ Coeficiente de Amplitude > Apêndice Xifóide 
 Padrão Abdominal / Diafragmático
◦ Coeficiente de Amplitude > Basal
Mobilidade do Diafragma (1)
(1) Simpson,H. British Journal of Nursing 2006; 15 (9): 484-8.
Mobilidade do Diafragma
Ruim: avaliador não sente contração
muscular
Regular: há contração muscular, sem
expulsão da mão do avaliador
Boa: há contração e expulsão da mão do
avaliador
Ausculta Pulmonar
Ausculta Pulmonar
 Auxilia no diagnóstico
 Avaliar os efeitos do tratamento
 Confirmar achados
Ausculta Pulmonar
 Tórax despido
 Orientar respiração pouco mais profunda 
 com a boca aberta
 Anteriorização do ombro- melhor acesso
 Avaliar 2 ciclos em cada posição
 Não colocar o estetoscópio sobre a 
escápula, saliências ósseas ou as mamas.
 Comparar os pulmões 
Ausculta Pulmonar
Ausculta Pulmonar
Ausculta Pulmonar
Ausculta pulmonar
• Tipo de som pulmonar
✓ Som pulmonar normal 
✓ Som pulmonar anormal (ruídos adventícios)
- Secos: roncos ou sibilos
- Úmidos: crepitações
• Intensidade do som
✓ Aumentado
✓ Diminuído
✓ Abolido
Ausculta Pulmonar
Sons 
Roncos
Sibilos
Crepitações
Estridor
Ausculta Pulmonar
Sons 
Roncos
Sibilos
Crepitações
Estridor
Ausculta Pulmonar
Sons 
Roncos
Sibilos
Crepitações
Estridor
Ausculta Pulmonar
Sons 
Roncos
Sibilos
Crepitações
Estridor
Ausculta Pulmonar
Sons 
Roncos
Sibilos
Crepitações
Estridor
Ausculta Pulmonar
Ventilometria
 Objetivos
◦ Mensurar o volume minuto, volume corrente,
capacidade vital e índice de Tobin
◦ Auxiliar no reconhecimento do momento
ideal para se iniciar o desmame da ventilação
mecânica
Ventilômetro de Wright 
Ventilometria
Ventilometria
 Avaliação da função pulmonar
◦ Volumes e capacidades pulmonares
 Conhecimento da técnica de mensuração
 Nível de consciência
Realização do procedimento
- Orientação quanto a realização do exame
- Posição sentado ou semi-sentado
- Uso de clipe nasal
- Peça bucal rígida acoplada entre os lábios do
indivíduo examinado
Ventilometria
Realização do procedimento
- Solicita-se respiração normal do paciente
durante 1 minuto e registra-se:
*Volume minuto
* Frequência respiratória
Ventilometria
Realização do procedimento
- Solicita-se respiração normal do paciente durante
1 minuto e registra-se:
*Volume minuto
* Frequência respiratória
* Pela fórmula (VM=VC x FR, sabe-se oVC)
Ventilometria
Realização do procedimento
- Registo da Capacidade Vital (CV) – Solicita-se
uma expiração a partir do ponto de inspiração
máxima
- 2 a 6 manobras
- Escolhe-se amaior medida registrada
Ventilometria
Ventilometria
 Valores de referência
◦ VC = 400 a 600mL
◦ VM = 6000 a 9000mL
 VM =VC x FR
- Avaliação funcional dos m. respiratórios
- Medida das pressões respiratórias máximas
durante o esforço contra uma via aérea ocluída
* Pressão inspiratória máxima (Pimáx)
* Pressão expiratória máxima (Pemáx)
Manovacuometria
Manovacuometria
- Método simples
- Reprodutível
- Não invasivo
- Influenciado por: sexo, idade, posição e
cooperação do indivíduo
Manovacuometria
Indicações
- Avaliação da força muscular respiratória em
indivíduos saudáveis ou com doença
pulmonar/neuromuscular
- Estabelecer carga para o treinamento muscular
respiratório
- Verificar a necessidade deVM ouVMI
Manovacuometria
Indicações
- Comparar a função dos m. respiratório no pré e
pós operatório
- Acompanhar a resposta a Reabilitação Pulmonar
- Avaliar a tosse
Manovacuometria
Contra indicações
- HAS não controlada
- Pneumotórax
- Angina instável, IAM recente, aneurisma de aorta
e cerebral
- Lesão aguda do ouvido médio, glaucoma e
descolamento de retina
Manovacuometria
Equipamentos
- Manômetro aneróide ou digital
- Transdutor de pressão
- Clipe nasal
Manovacuometria
Manovacuometria
Equipamentos
- Manômetro aneróide
Graduado em cmH2O (0 a -150 ou +150)
Manovacuometria
Manovacuometria
Inspiração
Manovacuometria
Inspiração
Manovacuometria
Inspiração
Manovacuometria
Inspiração
Manovacuometria
Expiração
Manovacuometria
Manovacuometria
Expiração
Expiração
Manovacuometria
Expiração
Manovacuometria
Realização do procedimento
- Orientação da realização do procedimento
- Posicionamento: Sentado a 90º, pés apoiados no
chão
- Colocação do bocal e clipe nasal
- Solicita-se 2 a 3 incursões respiratórias normais,
no volume corrente do indivíduo
Manovacuometria
Realização do procedimento
- Solicitação de uma inspiração/expiração forçada
máxima
- Incentivo constante e padronizado durante todo o
procedimento
- Feedback visual com o paciente demonstrando o
visor do monômetro
Manovacuometria
Realização do procedimento
- Solicitação de uma inspiração/expiração forçada
máxima – oclusão do orifício bucal
- Incentivo constante e padronizado durante todo o
procedimento
- Feedback visual com o paciente demonstrando o
visor do monômetro
Manovacuometria
Realização do procedimento
- Valor registrado será o máximo alcançado e
mantido, por 1-3 segundos
- Realizar 3 a 5 manobras aceitáveis (diferença
menor ou igual a 10%)
- Respeitar 1 minuto de intervalo
Manovacuometria
Manovacuometria
Manovacuometria
Valores de referência
Homens
PImáx: y = −0,80 × idade + 155,3
PEmáx: y = −0,81 × idade + 165,3
Mulheres
PImáx: y = −0,49 × idade + 110,4
PEmáx: y = −0,61 × idade + 115,6
Neder, 1999
Manovacuometria
Manovacuometria
Classificação Valores Pimáx
Fraqueza -70 a -45 cmH2O
Fadiga -40 a -25 cmH2O
Falência < -20 cmH2O
AZEREDO, C. A. C. Técnicas para desmame no ventilador 
mecânico. São Paulo: Manole, 2002.
Valores normais (adulto jovem)
Pimáx = -90 a -120 cmH2O
Pemáx = +100 a +150 cmH2O
Achados clínicos – Pemáx
Fraqueza muscular: < +100
Perda da força de m. reto abdominal
*Alteração do mecanismo de tosse
*Acúmulo de secreções
Azeredo, 2002
Manovacuometria
Manovacuometria
Manovacuometria
Manovacuometria
Peak Flow
 Objetivos
◦ Efetividade da tosse
◦ Nível de obstrução pulmonar
◦ Reversibilidade do broncoespasmo
◦ Prova farmacodinâmica
Peak Flow
 Técnica
◦ Inspiração lenta, profunda e oral
◦ Nasoclip
◦ Apneia pós-inspiratória
◦ Expiração forçada
Peak Flow
Peak Flow
Peak Flow
Peak Flow
Peak Flow
Peak Flow
ZONA VERDE 
PFE 80% a 100% do predito
SIGA 
ZONA AMARELA 
PFE 50% a 80% do predito
ATENÇÃO
ZONA VERMELHA 
PFE abaixo de 50% do predito
PERIGO
PRESTO, B.; PRESTO, L. D. N. Fisioterapia respiratória: uma nova 
visão. Rio de Janeiro: BP, 2004.GG
Exames complementares
 Exames de imagem (p. ex., radiografia,
tomografia computadorizada)
 Exames laboratoriais (p. ex., eritrograma,
leucograma, plaquetograma)
 Exames funcionais prévios (p. ex., TC6min,
espirometria)

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