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Em tempos como os que temos vivido nos últimos meses o conceito de adapta- ção passou a fazer parte da nossa rotina em qualquer atividade a ser desenvolvi- da. Nos adaptamos à uma nova rotina, a novas formas de sair de casa, ao uso de hábitos de higiene cada vez mais frequentes e a cuidados antes não imaginados. Toda a situação nos coloca em um lugar até então desconhecido e que demanda de nós uma reinvenção constante. Todas essas mudanças têm impacto direto na nossa prática profissional. Como dar continuidade aos atendimentos sem colocar em risco nossas crianças, muitas vezes em situação de maior vulnerabilidade? Considerando a quarentena instituída pela maior parte do país e as orientações quanto ao isolamento social, o Conselho Federal de Fonoaudiologia emitiu uma recomendação no dia 19 de março de 2020 que dispõe em seu artigo 4º quanto a possibilidade de realizar teleconsulta e telemonitoramento como alternativa a continuação dos atendimentos fonoaudiológicos durante a pandemia (CRF, 2020). “Art. 4º A fim de garantir a continuidade e prestação de serviços de qualidade, considerando-se, também, os impactos econômicos advindos do período da suspensão do atendimento presencial, o atendimento fonoaudiológico pode ocorrer por teleconsulta e telemonitoramento”, de acordo com a Resolução CFFa nº 427, de 1º de março de 2013, conforme publicação do CFFa no dia 17 de março de 2020, atualizada pela Recomendação CFFª nº 20, de 23 de abril de 2020, que dispõe sobre o uso da Telefonoaudiologia durante a crise causada pelo coronavirus (SARS-CoV-2). Enquanto fonoaudiólogos, pensando na Linguagem Infantil, sabemos que um lon- go período sem a adequada intervenção pode ter um impacto negativo importante no prognóstico da criança. A partir da resolução supracitada, inicia-se então, um debate a respeito da forma como essa modalidade de atendimento pode ser con- duzida e de que forma podemos garantir sua efetividade. INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO É importante ressaltar que a teleconsulta, assim como os atendimentos presen- ciais precisam estar pautados no Código de Ética do Fonoaudiólogo e garantir que se cumpram algumas diretrizes fundamentais como o sigilo de dados e o cuidado com o uso de imagens. Portanto, ainda de acordo com o Conselho Federal de Fonoaudiologia, é impor- tante que as tecnologias de informação e comunicação utilizadas para os aten- dimentos obedeçam a parâmetros de verificação, confidencialidade e segurança reconhecidos e adequados, garantindo a proteção de dados pessoais obedecen- do ainda às normas técnicas de guarda, manuseio e transmissão de dados (CRF, 2020). Além disso, o fonoaudiólogo que prestar este serviço deve garantir a equivalência aos serviços prestados presencialmente, sendo obedecido o Código de Ética da Fonoaudiologia, assim como outros dispositivos que regem as boas práticas de sua área de atuação. Inicialmente o Fonoaudiólogo deve pensar em quais recursos ele e os pacientes necessitam a fim de conduzir o atendimento nessa modalidade. Conversar com os responsáveis e expor a situação deixando claro a responsabilidade e preocu- pação com a saúde da criança pode ser uma forma de iniciar o atendimento nesse contexto. É importante deixar claro ao responsável que, caso seja de comum acordo a con- tinuidade dos atendimentos por teleconsulta, ele será corresponsável nesse pro- cesso auxiliando tanto na organização do espaço físico quanto na condução da terapia, fornecendo à criança os apoios necessários conforme a orientação do Fonoaudiólogo. Por essa razão, uma parte fundamental da intervenção em Fonoaudiologia, seja qual for o contexto, é o estabelecimento de parcerias deixando claro o papel de cada um nesse processo. É de vital importância que haja – presencialmente, junto à criança, no momento do teleatendimento – um adulto responsável. O segundo passo é determinar de que forma o atendimento será transmitido a partir dos recursos disponíveis tanto para o fonoaudiólogo quanto para o pacien- te. O ideal é que a transmissão ocorra pelo computador a fim de facilitar a visuali- zação por parte da criança e permitir o uso de recursos como o compartilhamento de telas o que pode favorecer e facilitar o momento da intervenção. Existem diversos programas disponíveis de forma gratuita para esse fim, é impor- tante entender qual melhor irá se adaptar às necessidades de cada caso de forma individualizada e quais os recomendados pelos órgãos reguladores da Profissão em termos de segurança, para que sejam mantidos o sigilo e a confidencialidade necessárias. Pensar que a criança não terá os recursos trabalhados em terapia em mãos, de for- ma concreta, é fundamental para auxiliar na elaboração dos materiais a serem uti- lizados. Nesse sentido, explorar imagens que possam ser compartilhadas em tela assim como vídeos e outros recursos de mídia digitais são ideias interessantes. Outro ponto e o planejamento prévio e orientações prévias ao cuidador que será o acompanhante no teleatendimento, desta forma o cuidador poderá se preparar, selecionar algum material caso seja necessário ou indicar o que não haverá dis- ponível no momento da intervenção, desta forma a sessão interventiva via telea- tendimento será mais produtiva. Após definir alguns aspectos de cunho técnico resta saber como conduzir o aten- dimento e que tipo de estratégias pode ser utilizado. Pensando nisso, reunimos aqui uma série de estratégias elaboradas pelos alunos do Curso de Aprimoramen- to em Linguagem Oral Infantil: Atualização para a prática profissional de Fonoau- diólogos. Ressaltamos que foram realizadas algumas adaptações a fim de que INTRODUÇÃO possam ser utilizadas no contexto de teleconsulta. Nosso objetivo é auxiliar os fonoaudiólogos que atuam com linguagem infantil nesse momento de adaptação, garantindo assim a continuidade dos atendimentos. É importante ressaltar que, cada uma das estratégias aqui apresentadas pode e deve ser adaptada à necessidade de cada criança, aos objetivos que se pretende trabalhar. Assim como os materiais e recursos utilizados podem sofrer variações a depender do recurso disponível. Muitas das estratégias aqui colocadas foram adaptadas das estratégias que nos- sas alunas e alunos do Curso de Aprimoramento em Intervenção em Linguagem Oral Infantil (ALO-APP FONO) das turmas realizadas até o momento elaboraram no decorrer do curso como atividades dos diversos módulos, o que é motivo de maior orgulho para todos nós! Queremos agradecer a todas pela generosidade de compartilhar o fruto de seus estudos aqui conosco! Que todos os fonoaudiólogos e fonoaudiólogas possam aproveitar ao máximo esse material que preparamos com carinho para vocês! Sempre naquele padrão de excelência que a TK realiza todos seus materiais e cursos! Um grande abraço, Fga. Dra. Simone Ap. Lopes-Herrera Fga. Me. Camilla Guarnieri Fga. Me. Thais dos Santos Rosa Fga. Ana Micheline da Costa Faga INTRODUÇÃO SUMÁRIO QUE BARULHO É ESSE? (meios de transportes) 01 CONTE-ME DO SEU FINAL DE SEMANA 25 CAIXA SURPRESA DAS EMOÇÕES 13 ESTÁ NA TELA E ESTÁ NA CARTA! 26 FAÇA O QUE O FANTOCHE ANIMAL MANDOU 02 JOGO DAS CARTAS: PARTES DA CASA 14 CONHECENDO A FAMÍLIA 03 CADÊ A FIGURA? 15 PIQUENIQUE DAS FRUTAS 04 O QUE É, O QUE É? 16 CAIXA SURPRESA 05 REPÓRTER POR UM DIA 17 CHARADA ANIMAL 06 PEPPA: MINHA FESTA DE ANIVERSÁRIO 18 FALA, FAZ E DEPOIS TROCAMOS A VEZ 07 O QUE EU PRECISO? 19 CONTEME DO SEU FINAL DE SEMANA 08 EXPLORANDO A MÚSICA 20 HISTÓRIA INFANTIL 09 QUEM BATE PRIMEIRO? 21 TAPÃO10 DOMINÓ CONSCIENTE! 22 PESCARIA DIVERTIDA 11 DISCRIMINAÇÃO AUDITIVA E VISUAL E RECONHECIMENTO DE SONS AMBIENTAIS 23 MÚSICA DA BARATA 12 ONDE O MONSTRINHO MORA? 24 Autora: Cintia Marineli 01 QUE BARULHO É ESSE? (meios de transportes) Faixa etária: 2 a 4 anos Estratégia QUE BARULHO É ESSE? (meios de transporte) X Figuras dos meios de transporte: Carro, avião, moto, barco, trem, caminhão,ônibus; Sons gravados dos respectivos meios de transporte. MATERIAIS OBJETIVO A atividade permite trabalhar a linguagem receptiva através da compreensão de ordens simples e complexas, além da expansão do vocabulário, atenção, discriminação e memória auditiva. DESCRIÇÃO Inicialmente as imagens são apresentadas à criança e em seguida os sons correspondentes. Deve ser realizada, então, a associação dos sons com as imagens. Nessa etapa é possível solicitar à criança que imite os sons apresentados. Em seguida trabalhar a respeito dos meios de transporte escolhidos: o que anda na água, na terra, no céu, no trilho, até mesmo qual tem roda, qual faz o som mais forte e mais fraco; Logo após, começa o trabalho de associação em que a criança deverá ouvir o som e em seguida será pedido para que aponte o objeto correspondente; Em maior complexidade, é possível apresentar mais de um som e sequência e pedir que a criança realize as associações. COMANDOS A SEREM DADOS Estes comandos podem ser graduados. Inicialmente é pedido que escute o som e logo em seguida aponte o objeto correspondente ao som escutado; Em seguida pode ser pedido que separe os meios de transporte que ande na terra/céu/ar depois de escutar os sons: “Vamos separar os meios de transporte QUE BARULHO É ESSE? (meios de transporte) X da água”; Outra possibilidade é apresentar todos os sons e solicitar que a criança mostre apenas os do ar: “Depois de ouvir os sons me mostre aqueles que andam no ar”; Outros possíveis tipos de categorização: “Me mostre os meios de transporte que tem o som mais forte”; No contexto de diálogo, perguntar: “Em qual desses você já andou?”; “Em qual tem vontade de andar?” “Qual é o maior?” Como atividade de casa, pedir que a criança faça um desenho do meio de transporte favorito. FAÇA O QUE O FANTOCHE ANIMAL MANDOU Autora: Márcia Gomes Cassita de Souza Faixa etária: 2 a 4 anos 02 Estratégia X FAÇA O QUE O FANTOCHE ANIMAL MANDOU Fantoche de animais ou bonecos e ursos de pelúcia que a criança tiver em casa. MATERIAIS OBJETIVO A partir dessa atividade é possível trabalhar a linguagem receptiva e expressiva além da expansão do vocabulário e habilidades dialógicas. DESCRIÇÃO Primeiro deve ser apresentado a criança os fantoches de animais. Nesse momento a criança poderá apresentar à terapeuta os bonecos e ursos que tiver em casa; Durante a apresentação, no caso dos fantoches e bonecos de animais, o fonoaudiólogo pode associar o som produzido por cada um e descrever as partes do corpo. Outra opção é solicitar à criança que aponte ou mostre na tela as partes do corpo solicitadas: “Cadê a orelha do leão? Onde está o nariz da zebra?”. Em seguida pedir a atenção da criança e explicar que o animal irá pedir a ele algumas coisas: “O lobo quer saber onde está a sua barriga”; “O jacaré quer saber onde está a sua boca” e assim, cada animal pede para a criança mostrar uma parte do corpo. A atividade inversa também pode ser interessante. Dessa forma, a criança pode solicitar à terapeuta que aponte determinada parte do corpo; Uma possível variação é pedir para que a criança aponte mais de uma parte do corpo a partir de ordens mais complexas e solicitar ordens que envolvam movimentos corporais como “coloca a mão na barriga”. COMANDOS A SEREM DADOS Os comandos podem ser realizados com ordens simples para as crianças que apresentem maior dificuldade: “Cadê o nariz do gato?”; “Onde está a orelha do cachorro?”; “O sapo mandou pular”; “O tucano pediu para bater palmas”; X FAÇA O QUE O FANTOCHE ANIMAL MANDOU Aumentar o grau de complexidade das ordens a serem executadas como: “O leão mandou colocar a mão na cabeça e pular”. CONHECENDO A FAMÍLIA Autora: Mônica Vaz de Campos Faixa etária: 2 a 4 anos 03 Estratégia X CONHECENDO A FAMÍLIA Fotos da criança, dos pais, irmãos e avós ou outras pessoas do convívio da criança. Obs.: Solicitar que o responsável pela criança compartilhe previamente as fotos com o fonoaudiólogo. MATERIAIS OBJETIVO A partir dessa atividade é possível trabalhar habilidades de linguagem receptiva e expressiva, atividade dialógica e memória. DESCRIÇÃO Inicialmente, o fonoaudiólogo pode compartilhar na tela cada uma das fotos e solicitar que a criança pareie com as cópias das fotos disponíveis em casa; Na sequência, solicitar que a criança identifique cada uma das pessoas nas fotos; Pedir que a criança escolha uma foto e não mostre à terapeuta. Ela deve então dar dicas para que o fonoaudiólogo adivinhe de quem ela está falando. Em seguida, o fonoaudiólogo faz o jogo inverso: “adivinha quem é: usa óculos e tem bigode”. COMANDOS A SEREM DADOS Vários comandos podem ser dados, dependendo do nível de linguagem receptiva e expressiva da criança. Se a criança só aponta, pedir que ache na cartela a pes- soa que o fonoaudiólogo está mostrando, até chegar na situação em que a criança consegue dar características do familiar. X CONHECENDO A FAMÍLIA PIQUENIQUE DAS FRUTAS Autora: Aline Silva de Almeida Faixa etária: 2 a 5 anos 04 Estratégia X PIQUENIQUE DAS FRUTAS Frutas variadas – o fonoaudiólogo deverá combinar com os pais ou responsáveis pela criança quais frutas serão utilizadas, de preferência, orientando a seleção de acordo com a variação de sabor, cor e tamanho a fim de ampliar a possibilidade de conceitos a serem trabalhados. No dia da intervenção, o fonoaudiólogo também deverá ter as frutas; Obs: O fonoaudiólogo pode orientar os pais ou responsáveis pela criança a criar um cenário de piquenique, a atividade pode ser realizada em algum ambiente externo na casa, por exemplo. Outra dica importante é trabalhar previamente com a criança o que é um piquenique, mostrar vídeos de figuras que exemplifiquem a atividade a fim de que ela esteja familiarizada. Para todas essas etapas é fundamental contar com a participação de um respon- sável pela criança. Nessa atividade podem ser envolvidos outros participantes como os irmãos, por exemplo. MATERIAIS OBJETIVO A partir dessa atividade é possível trabalhar diversos aspectos da linguagem receptiva como a compreensão de ordens simples e complexas e o vocabulário receptivo. A linguagem expressiva pode ser trabalhada a partir da expansão do vocabulário expressivo, construção de frases simples e complexas e da atividade dialógica incluindo a troca de turnos. Habilidades como atenção e memória de trabalho também podem ser estimuladas nesse contexto. X PIQUENIQUE DAS FRUTAS Podem ser utilizados comandos baseados em ordens simples: “Vamos começar pela banana. Onde a banana está?”; “Você gosta dessa fruta?”; “Coloque a bana- na na mesa”; comandos baseados em ordens complexas segmentadas: “Pegue a banana.” “Agora coloque a banana na toalha.” Ou ainda comandos baseados em ordens complexas não-segmentadas: “Pegue a banana e coloque em cima da to- alha vermelha.” COMANDOS A SEREM DADOS DESCRIÇÃO Ao iniciar a atividade, o fonoaudiólogo convida a criança para fazer um pique- nique. Certifica-se que a criança saiba o que é um piquenique, e, se necessário, retomar a explicação. Em seguida, contar que neste piquenique “especial” só en- tram as frutas, e que juntos irão descobrir quais frutas foram escolhidas para este momento. Após esta introdução, o fonoaudiólogo apresenta as frutas e juntos exploram e conversam sobre elas. Trabalhando o lúdico e o faz de conta, o fonoaudiólogo pode contar uma história de que as frutas participantes deste piquenique estabe- leceram uma ordem de serem saboreadas, porque todas querem ser experimen- tadas. A criança deverá, então, escolher a fruta a ser experimentada. Pode ser um mo- mento interessante para introduzir novos sabores. Juntos, o fonoaudiólogo e a criança irão conversar sobre a fruta, seu tamanho, cor, sabor etc. Num nível de complexidade maior, pode-se pedir que a criança arrume a mesa do piquenique seguindo as ordens do fonoaudiólogo, que pode, conforme nível de dificuldadeda(s) criança(s), emitir ordens simples ou complexas. X PIQUENIQUE DAS FRUTAS Outra possibilidade é estabelecer comparações entre as frutas trabalhando outros conceitos: “Qual é maior, o morango ou a maçã?”; sugerir que a criança separe por categorias: “Vamos colocar aqui todas as frutas vermelhas” ou ainda “Vamos se- parar as azedas das doces”. CAIXA SURPRESA Autora: Aline Adriano Faixa etária: A partir de 3 anos 05 Estratégia X CAIXA SURPRESA Figuras de personagens – poderão ser selecionados os personagens preferidos da criança como forma de motivação; Figuras que representem ações como por exemplo: criança escovando os den- tes; crianças jogando; adulto cozinhando etc.; Obs.: Cada figura de personagem deve esconder uma figura de ação. Uma forma de organizar a atividade seria colar uma figura de ação no verso de uma figura de personagem. A quantidade de figuras, bem como a complexidade das ações de- vem ser adequadas à idade da criança e ao seu desenvolvimento de linguagem. Por exemplo, figuras com maior riqueza de detalhes são mais adequadas a crian- ças mais velhas, figuras mais simples e objetivas podem ser utilizadas com crian- ças menores ou com maior comprometimento de linguagem. Computador ou celular. MATERIAIS OBJETIVO A partir dessa atividade é possível trabalhar a linguagem receptiva em diferentes graus de complexidade, o aspecto sintático e a narrativa também são aspectos trabalhados. DESCRIÇÃO No início da atividade o fonoaudiólogo deverá explicar a criança como ela será de- senvolvida. Apresentar os personagens podendo conversar com a criança sobre eles, perguntar quais são os preferidos, pedir características. Em seguida, explicar que cada um dos personagens escondem uma ação que de- verá ser descrita por ela. Em seguida, o fonoaudiólogo pede a criança que escolha um personagem e mostra a ação que ele esconde. O fonoaudiólogo então per- X Podem ser realizadas diversas perguntas à criança: “Quem está na imagem?”; “O que ele(a) está fazendo?”; “Onde ele(a) está?”. É possível perguntar à criança se ela realiza alguma das ações em casa e de que forma, quais são as diferenças e semelhanças com as imagens. Pedir que ela de- mostre algumas ações por meio de gestos pode tornar a atividade interessante! Por fim, em um nível de maior complexidade, solicitar que a criança associe as imagens e tente criar uma sequência estimulando, dessa forma, a habilidade narrativa. COMANDOS A SEREM DADOS CAIXA SURPRESA gunta o que está acontecendo na imagem e a criança deverá responder podendo receber o apoio do fonoaudiólogo com pistas e perguntas que direcionem sua resposta. CHARADA ANIMAL Autora: Fernanda Tessaro Faixa etária: A partir de 3 anos 06 Estratégia X CHARADA ANIMAL Figuras de animais associados aos nomes de cada um para serem compartilha- das pela tela do celular ou computador; Figuras representativas dos diferentes tipos de habitat. MATERIAIS OBJETIVO A partir dessa estratégia é possível trabalhar habilidades de compreensão de ordens simples e complexas, expansão de vocabulário receptivo e expressivo, habilidades dialógicas. DESCRIÇÃO A atividade deve ser iniciada com o reconhecimento dos animais envolvidos na atividade. Nesse momento, além das imagens, o fonoaudiólogo pode utilizar ví- deos e músicas a fim se tornar a atividade mais interessante. Explorar o som dos animais, onde mora e o que come também é uma forma interessante de conduzir essa etapa. A quantidade de animais apresentados deve estar de acordo com a idade da criança e com seu desenvolvimento de linguagem. Envolver muitas op- ções pode elevar a complexidade da tarefa. Na sequência, apresentar também os diferentes habitats representados nas fi- guras. Conversar sobre cada um deles e suas características e perguntar para a criança se ela conhece algum lugar como aqueles; Selecionar um habitat e deixar disponível na tela todos os animais selecionados. A atividade pode então ser iniciada da seguinte forma: “Preste atenção! Qual é o animal que vive na água?”; “Quem é que vive na fazenda?”; Conforme a criança responde, o fonoaudiólogo poderá brincar com uso da ono- matopeia do animal encontrado e utilizar músicas representativas. Além disso, caso a criança tenha em casa miniaturas de animais ou um bicho de pelúcia, ela X A seleção de comandos a serem utilizados irá depender do nível de linguagem expressiva e receptiva da criança. Por exemplo, se a criança apresenta dificuldade em responder, o fonoaudiólogo deve dar uma ordem simples exigindo como resposta o uso do apontar, caso ela olhe para o item e não aponte poderá ser dado auxílio com uso de pista gestual. São exemplos de comandos simples: “Quem faz muuuu?”; “Onde está o sapo?”; “Aponta o gato?”. Para as crianças que apresentem maior desenvolvimento de linguagem, as tarefas serão iniciadas com os mesmos comandos, porém maior número de imagens. São exemplos de comandos a serem utilizados nesse contexto: “Vamos encontrar um animal que mora na água e é verde”; “Dois animais que moram na fazenda, um bota ovo e outro dá leite”. Outra possível variação para essa atividade é utilizar, ao invés dos locais, o que cada animal come. Diversas adaptações podem ser realizadas de acordo com as necessidades da criança. COMANDOS A SEREM DADOS CHARADA ANIMAL poderá apresentar à terapeuta e determinar o local onde moram. Essas são for- mas de engajar ainda mais a criança na tarefa. X CHARADA ANIMAL FALA, FAZ E DEPOIS TROCAMOS A VEZ Autora: Marcele Viana Faixa etária: A partir de 3 anos 07 Estratégia X FALA, FAZ E DEPOIS TROCAMOS A VEZ O que houver disponível no ambiente, sendo assim é importante pedir ao res- ponsável pela criança que deixe alguns objetos disponíveis para a terapia; Cronômetro ou ampulheta projetado na tela; MATERIAIS OBJETIVO A atividade permite trabalhar a linguagem receptiva e funções executivas como, memória de trabalho, atenção sustentada, planejamento, organização, e gerenciamento do tempo. DESCRIÇÃO Inicialmente orientar a criança a explorar os objetos disponíveis em casa, solici- tar que os nomeie e descreva sua função; O fonoaudiólogo também pode ter objetos à sua disposição e apresentá-los a criança também descrevendo suas funções; Em seguida, explicar que serão dados alguns comandos e que eles terão um de- terminado tempo para executá-los, mostrando o cronômetro na tela e explicando como ele funciona; Iniciar a atividade fornecendo um determinado comando à criança, o tempo pode ser reduzido conforme sua habilidade assim como a complexidade do comando pode ser aumentada; Por fim, invertem-se os papéis e a criança deverá dar a ordem ao fonoaudiólogo. X Iniciar com comandos simples como “Pegue o pente”; “Tire a caneta da mesa”. Passar para comandos mais complexos: “Pegue o pente e penteie seu cabelo”; “Pegue o lápis e desenhe uma bola”. COMANDOS A SEREM DADOS FALA, FAZ E DEPOIS TROCAMOS A VEZ CONTE-ME DO SEU FINAL DE SEMANA Autoras: Indianara Thomé Pereira Andres Daniela Nogueira Faixa etária: 3 a 4 anos 08 Estratégia X CONTE-ME DO SEU FINAL DE SEMANA Fotos impressas ou no celular compartilhadas previamente com o fonoaudiólogo. MATERIAIS OBJETIVO A atividade tem como objetivo favorecer o diálogo além de trabalhar a habilidade sintática e narrativa. DESCRIÇÃO O fonoaudiólogo combinar anteriormente com a família o envio de fotos com fatos que a criança tenha vivenciado durante o final de semana; A partir do suporte visual a criança conta o que fez, o fonoaudiólogo faz a cor- reção estruturando as sentenças e fazendo com que a criança reproduza adequa- damente, até que suas produções se tornem independentes; O fonoaudiólogo pode conduzir a atividade da seguinte forma: “Olha que foto legal! Quem está nela?”; “Onde vocês estavam?”; “Você se divertiu nesse dia?”. COMANDOS A SEREM DADOS HISTÓRIA INFANTIL Autora: Andréa Liliane Farias Silva de CamposFaixa etária: 3 aos 6 anos 09 Estratégia X HISTÓRIA INFANTIL História infantil disponível no formato digital (vídeos ou apresentação em Power point) que possa ser compartilhado na tela do celular ou computador; Fichas individuais com os principais personagens, local da história e principais acontecimentos. MATERIAIS OBJETIVO A partir dessa atividade é possível trabalhar a linguagem receptiva a partir da compreensão de ordens simples e complexas e ampliar o vocabulário receptivo. É possível ainda trabalhar as habilidades sintática e narrativa, além da atenção e memória de trabalho. DESCRIÇÃO Inicialmente, contar a história infantil selecionada com apoio visual das ima- gens da história (em formato digital); Após essa etapa, recontar a história identificando os principais personagens mostrando as fichas com suas imagens; Feito essa identificação conversar sobre cada um dos personagens, se forem animais, por exemplo, associar ao som que produzem, conversar sobre o lugar onde vivem e o que comem. Por fim, solicitar que a criança reconte a história. Nessa etapa, podem ser dis- ponibilizadas as imagens do livro digital como forma de apoio. O fonoaudiólogo pode auxiliar nessa etapa fazendo perguntas a fim de direcionar a criança. Uma possível variação para atividade é modificar a história, invertendo persona- gens e acontecimentos. Lembre-se sempre de adaptar a estratégia àquilo que se pretende trabalhar com a criança ao seu nível de linguagem. Crianças com maior X Inicialmente o fonoaudiólogo pode solicitar a nomeação dos personagens, onomatopeias e descrição dos cenários: “Que animal é esse?”; “Eles estão na praia! O que mais tem aí?”; “Que barulho o carro faz?”. Solicitar que a criança reconte a história oferecendo o apoio necessário: “Onde a chapeuzinho foi? O que ela carregava na cesta?”. Uma opção é recontar a história deixando lacunas para que a criança complete: “A........(galinha) queria fazer um bolo para comemorar a nova estação com seus amigos da floresta. Foi procurar o ............(cachorro) para pedir ajuda...”. Em um maior nível de complexidade fazer associações entre a história e a vida da criança: “Você tem um cachorro como o da história?”; “Eles estão em uma fazenda! Você já foi em algum lugar como esse?”. COMANDOS A SEREM DADOS HISTÓRIA INFANTIL dificuldade irão necessitar de maior apoio e não chegarão a construir uma narra- tiva. Nesse caso, pode ser trabalhada a construção de frases simples ou mesmo a nomeação de figuras. TAPÃO Autora: Juliana Bitar Faixa etária: 3 a 6 anos 10 Estratégia X TAPÃO Figuras de objetos de diferentes categorias semânticas. MATERIAIS OBJETIVO A estratégia permite trabalhar o acesso ao léxico e categorias semânticas, memória de trabalho, atenção e controle inibitório. DESCRIÇÃO Mais uma vez, é importante apresentar à criança todas as figuras que serão utilizadas na atividade. Elas poderão ser organizadas, por exemplo, em uma apre- sentação de Power point e deverão ser compartilhadas na tela. O fonoaudiólogo deverá passar uma a uma e conversar sobre cada uma delas; Em seguida, o fonoaudiólogo seleciona uma classe semântica como, por exem- plo, vestuário. Explica à criança que irá passar as figuras na tela e, cada vez que a figura for uma roupa, a criança deverá bater a mão na mesa e dizer o nome figura; Para cada acerto da criança, ela deverá ganhar um ponto e, atingido uma de- terminada pontuação ganha o direito de assistir um vídeo do seu interesse, por exemplo. São exemplos de comandos a serem fornecidos: “Vamos iniciar o jogo, cada vez que um animal aparecer você deve bater na mesa e dizer seu nome”; “Para cada acerto você ganha um ponto e perde um cada vez que errar”; Outra adaptação é quanto a velocidade com que as figuras são apresentadas, para crianças com maior dificuldade, reduzir a velocidade e aumentar de forma gradativa até chegar ao limite da criança. COMANDOS A SEREM DADOS PESCARIA DIVERTIDA Autoras: Cristiana Marques Valéria Nehmeh Fernanda Belgamasco Faixa etária: 3 anos até 8 anos 11 Estratégia X PESCARIA DIVERTIDA Figuras de diferentes peixes que possam ser compartilhados na tela; Em cada peixe deve existir figuras, palavras, sílabas ou letras, conforme o obje- tivo da atividade. MATERIAIS OBJETIVO A atividade permite trabalhar habilidades de consciência fonológica como rima, aliteração, consciência de silábica e sintática. Obs.: Pode ser aplicada de diferentes formas a depender do objetivo selecionado. DESCRIÇÃO A atividade será realizada de forma gradativa, respeitando a hierarquia do de- senvolvimento da consciência fonológica. Inicialmente, deixar disponível na tela todos os peixes com as figuras, palavras ou sons. Se o objetivo for trabalhar a rima e aliteração: A criança deverá selecionar na tela os peixes figuras ou palavras que rimam ou que aliteram. Caso a criança tenha dificuldade de perceber a rima e/ou aliteração, o fonoaudiólogo poderá facilitar acentuando a sílaba tônica ou sílaba inicial enquanto nomeia as figuras para que a criança perceba com mais facilidade. Se o objetivo for trabalhar a consciência silábica: Selecionar na tela os peixes com sílabas para formar palavras. Após a formação da palavra, a criança deverá bater palmas contando quantas sílabas esta palavra contém; Se o objetivo for trabalhar a consciência sintática: selecionar uma palavra alvo e formar uma frase a partir dela; X Os comandos podem variar conforme o objetivo da atividade. Para rimas, por exemplo: “Na tela temos vários peixes, cada um possui uma figura, você deverá analisá-las e escolher os pares de peixes que rimam”. Para aliteração: “Na tela temos vários peixes, cada um possui uma figura, você deverá analisá-las e escolher as que começam com o mesmo som, formando pares de peixes”. Para a consciência silábica: “Que palavra podemos formar com essas sílabas?”; “Quantas sílabas essa palavra tem?”; Para a habilidade sintática: “Vamos escrever a frase que você criou?”; “Quantas palavras sua frase tem?” Outra opção é o fonoaudiólogo elaborar uma frase e pedir que a criança avalie se ela está correta: “Eu vou falar uma frase e quero que você preste bastante atenção e diga se ela está correta ou não”; ”Agora você irá corrigi-la, como é a forma correta de falar esta frase?”. COMANDOS A SEREM DADOS PESCARIA DIVERTIDA Dependendo da idade e desenvolvimento da criança, o fonoaudiólogo pode soli- citar que ela escreva as palavras ou frases envolvidas na atividade. MÚSICA DA BARATA Autora: Angela Teixeira Senise Faixa etária: A partir de 4 anos 12 Estratégia X MÚSICA DA BARATA Letra com as estrofes da música da Barata: A barata diz que tem um anel de formatura / É mentira da barata, ela tem a casca dura / A barata diz que foi passear de avião / É mentira da barata ela foi de cami- nhão / A barata diz que tem um sapato de veludo / É mentira da barata ela tem o pé peludo / A barata diz que tem uma cama de marfim / É mentira da barata ela dorme no capim. Cartão com imagens: Casca da barata (casca dura); Caminhão; Pé peludo; Ba- rata dormindo no capim. MATERIAIS OBJETIVO A atividade permite trabalhar a percepção e identificação de rimas. DESCRIÇÃO O fonoaudiólogo inicia cantando a música da barata junto com a criança. Pode ser utilizado um vídeo para tornar a atividade mais interessante; Em seguida, o fonoaudiólogo coloca novamente a música, dessa vez somente o áudio, e mostra imagens que correspondem à rima de cada estrofe. Finalmente, o fonoaudiólogo deverá deixar as figuras visíveis na tela, ele irá en- tão cantar a música e pedir que a criança aponte ou nomeie a figura que corres- ponde a rima do final da estrofe. São exemplos de comandos a serem fornecidos: “A Barata diz que tem um sapato de veludo. É mentira da Barata ela tem... E agora qual que rima com sapato de veludo?”; “O que cantamos agora?”; “Ela vai de caminhão ou ela tem o pé peludo?”.COMANDOS A SEREM DADOS CAIXA SURPRESA DAS EMOÇÕES Autoras: Aline Silva de Almeida Andréa Liliane Farias Silva de Campos Faixa etária: 4 a 5 anos 13 Estratégia X CAIXA SURPRESA DAS EMOÇÕES Figuras ou fotos que representem diferentes expressões faciais; Vídeos de personagens do interesse da criança; MATERIAIS OBJETIVO O objetivo da atividade é trabalhar o diálogo a partir da troca de turnos e manutenção do diálogo, além de estimular o reconhecimento de sentimentos e expressões faciais no outro. DESCRIÇÃO Apresentar para a criança as figuras e as diferentes expressões faciais as asso- ciando com os sentimentos. É importante verificar nesse momento se a criança compreende esses conceitos; Pedir que a criança escolha na tela uma das expressões e pedir que ela a des- creva. Em seguida, ela deverá imitá-la na câmera junto com o fonoaudiólogo. É possível perguntar nesse contexto em que momento a criança utiliza a expressão selecionada e qual sentimento está associado a ela. Por fim, o fonoaudiólogo pode compartilhar um vídeo no qual um personagem do interesse da criança apresente a expressão da rodada. Além de assistir ao ví- deo, é interessante conversar com a criança sobre o que foi visto. Alguns comandos que podem ser utilizados: “Qual figura você escolheu?”; “Essa pessoa está feliz ou triste?”; “Ele está chorando? Em que situações você chora?”; “Vamos fazer juntos a expressão de medo?”. COMANDOS A SEREM DADOS X CAIXA SURPRESA DAS EMOÇÕES JOGO DAS CARTAS: PARTES DA CASA Autoras: Adriana da Silva Araújo Carolina Gasparini Nachif Faixa etária: 4 a 6 anos 14 Estratégia X JOGO DAS CARTAS: PARTES DA CASA Cartas com figuras coloridas de imagem de objetos relacionados aos ambientes da cozinha, sala, quarto, banheiro, lavanderia e jardim. MATERIAIS OBJETIVO A atividade permite trabalhar a atenção sustentada, controle inibitório, habilidades de memória, troca de turnos e habilidade sintática. DESCRIÇÃO Inicialmente conversar com a criança sobre os cômodos da casa. Pedir que ela faça referência à sua própria casa aproximando a atividade do contexto conheci- do por ela. Em seguida, apresentar as figuras previamente selecionadas na tela e pedir que a criança nomeie cada um dos objetos. Solicitar que a criança escolha uma parte da casa e, com os objetos na tela, pe- dir que ela nomeie todos os objetos que pertencem àquele cômodo. O fonoaudiólogo deverá explicar à criança que irá passar as figuras na tela e, cada vez que aparecer uma figura que represente um objeto do cômodo selecio- nado, ela deverá bater palmas; Uma possível variação da atividade, aumentando a complexidade, é pedir que a criança descreva quais ações podemos realizar em cada um dos cômodos da casa, pedir que escolha seu cômodo favorito e, se possível, mostre ao fonoaudió- logo o que tem nele. X Podem ser utilizados comando como: “Vamos conhecer as partes da casa, em qual cômodo você está agora?” “Vamos começar com a cozinha, cada vez que um objeto da cozinha aparecer você deverá bater palmas”. “Qual seu cômodo favorito?”; “O que você gosta de fazer lá?”. COMANDOS A SEREM DADOS JOGO DAS CARTAS: PARTES DA CASA CADÊ A FIGURA? Autora: Lais Dias Alves Faixa etária: 4 a 6 anos 15 Estratégia X CADÊ A FIGURA? Uma prancha com figuras diversificadas ou até mesmo uma imagem de ação ou paisagem que possa ser compartilhada na tela do computador ou celular. MATERIAIS OBJETIVO A atividade favorece a compreensão de comandos simples e complexos, a ampliação de vocabulário além de trabalhar a habilidade de memória auditiva. DESCRIÇÃO Para iniciar a atividade, o profissional irá apresentar a imagem para a criança, irão conversar sobre as figuras que aparecem na imagem e após essa etapa ela será tirada da tela; Em seguida, o fonoaudiólogo dirá três palavras que deverão ser memorizadas pela criança; A prancha volta à vista da criança e ela deverá indicar qual(is) das palavras apa- recem na imagem, ou seja, algumas palavras não estarão na imagem; Dependendo do nível de memória e compreensão da criança a atividade pode exigir um pouco mais da compreensão com perguntas negativas, como: “Qual das palavras ditas não aparece na imagem?”; A imagem pode ter poucas figuras inicialmente ou ser mais elaborada e pode-se iniciar somente com duas palavras para memorização e aumentar ao longo da atividade. Alguns possíveis comandos são: “Eu vou dizer três palavras e você vai dizer qual delas aparece na imagem”; “Eu vou dizer três palavras e você vai dizer qual delas não aparece na imagem”. COMANDOS A SEREM DADOS O QUE É, O QUE É? Faixa etária: 4 a 7 anos 16 Estratégia Autora: Carla Casagrande X O QUE É, O QUE É? Figuras de animais, frutas, meios de transporte etc., que deverão ficar visíveis na tela; Cartas com dicas e descrições das figuras selecionadas. MATERIAIS OBJETIVO A partir da estratégia é possível trabalhar habilidades de linguagem receptiva como a compreensão de ordens simples e complexas, ampliação do vocabulário receptivo e expressivo além do aspecto semântico, habilidades atencionais e de memória. DESCRIÇÃO Inicialmente mostrar para a criança as figuras com as quais iremos brincar, e verificar se ela conhece todos; Explicar que a brincadeira será de adivinhação (o que é, o que é?), sendo que o fonoaudiólogo irá perguntar e a criança irá responder; Deixar disponível na tela as figuras selecionadas. Uma sugestão é iniciar com menos imagens e aumentar conforme o desempenho da criança; O fonoaudiólogo pega uma carta e lê as dicas para a criança identifique a minia- tura ou a figura. Outra opção é inverter os papéis de modo que a criança de dicas à terapeuta. X Se a criança souber o que é cada categoria, começar com perguntas do tipo: “O que é, o que é? É uma fruta vermelha.”; “É um animal que voa”. Aumentando o nível de complexidade, colocar um número maior de figuras de diferentes classes semânticas e perguntar: “É um brinquedo e podemos chutar”; “É uma fruta pequena” ou ainda “É um animal grande que vive no mar”; “É uma fruta amarela que o macaco gosta”. COMANDOS A SEREM DADOS O QUE É, O QUE É? REPÓRTER POR UM DIA Faixa etária: 5 a 6 anos 17 Estratégia Autora: Carla Casagrande X REPÓRTER POR UM DIA Microfone – pode ser improvisado com uma escova de cabelo ou um rolo de papelão. Câmera do próprio computador ou celular. MATERIAIS OBJETIVO A atividade tem como objetivo favorecer as habilidades dialógicas com trocas de turno. DESCRIÇÃO Inicialmente o fonoaudiólogo deverá conversar com a criança e selecionar um assunto a ser abordado na entrevista, por exemplo, parque de diversões. A criança será a jornalista e entrevistará o fonoaudiólogo (dona do parque de diversões), o responsável que acompanha o atendimento com a criança poderá ser o cinegra- fista. A criança deverá entrevistar o fonoaudiólogo sobre o parque usando o microfo- ne, sendo assim, antes de iniciar, a criança e o fonoaudiólogo poderão conversar sobre as perguntas que podem ser feitas de acordo com o assunto selecionado. Nesse caso a criança irá conduzir a atividade a partir das perguntas feitas ao fonoaudiólogo. Contudo, caso a criança não consiga iniciar a atividade dessa forma, é possível inverter os papéis de modo que o fonoaudiólogo de o modelo, exemplificando o papel do repórter no diálogo. COMANDOS A SEREM DADOS X REPÓRTER POR UM DIA PEPPA: MINHA FESTA DE ANIVERSÁRIO Autoras: Cristiana Marques Fernanda Belgamasco Valéria Nehmeh Faixa etária: 5 a 6 anos 18 Estratégia X PEPPA: MINHA FESTA DE ANIVERSÁRIO Vídeos que envolvam um contexto, por exemplo, aniversário; Exemplo: O aniversário da Peppa Pig – selecionar o vídeo de acordo com o inte- resse da criança. Imagens de ações e objetos que compõem uma festa de aniversário; Fotos da criança em festas de aniversário fornecidas pelos responsáveis. MATERIAIS OBJETIVO A atividade tem como objetivo trabalhar habilidadesnarrativo-discursivas, troca de turnos e jogo simbólico. DESCRIÇÃO O fonoaudiólogo deverá ler o livro ou assistir o vídeo do aniversário da Peppa Pig ou de outro personagem de interesse da criança. Caso o fonoaudiólogo opte por assistir ao filme selecionado, deverá fazer pausas para se certificar de que a criança está compreendendo a história. Contudo se optar pela leitura do livro, deve ler pausadamente e ir mostrando as figuras, fazendo a entonação e as vozes dos personagens. Após concluir esta etapa, o fonoaudiólogo deverá compartilhar na tela imagens de ações e objetos relacionados a uma festa de aniversário e solicitar que a crian- ça descreva a sequência temporal dos fatos e a função de cada um dos objetos na festa; Com a ajuda do fonoaudiólogo e apoio das figuras a criança poderá ser incenti- vada a recontar o que foi visto no vídeo; Por fim, pedir que a criança mostre e descreva as fotos do próprio aniversário ressaltando semelhanças e diferenças com o vídeo assistido. X São exemplos de comandos a serem fornecidos: “Hoje é aniversário da Peppa!”; “Ela acordou muito cedo, por que será que Peppa acordou tão cedo?”; ““Vamos cantar parabéns?!”; “Será que ela gostou da festa do seu aniversário?”; “E no seu aniversário, o que você mais gostou?”. COMANDOS A SEREM DADOS PEPPA: MINHA FESTA DE ANIVERSÁRIO O QUE EU PRECISO? Autora: Letícia Carla da Silveira Mersoni Faixa etária: 5 a 8 anos 19 Estratégia X O QUE EU PRECISO? Figuras de diversas classes semânticas (alimentos, utensílios de cozinha, mate- riais escolares, objetos de higiene pessoal, móveis da casa etc.). MATERIAIS OBJETIVO A partir dessa atividade é possível ampliar o vocabulário receptivo e expressivo, além da compreensão de sentenças simples e complexas no contexto dialógico. DESCRIÇÃO Ao iniciar a atividade, o fonoaudiólogo apresenta as diversas figuras de diferen- tes classes semânticas, pedindo à criança que as nomeie. É possível combinar com o responsável da criança que disponibilize alguns objetos da casa a fim de tornar a atividade mais interessante. Dessa forma, a criança poderá relacionar as imagens apresentadas em tela com os objetos concretos disponíveis. Na sequência, o fonoaudiólogo deve associar os objetos à sua função ques- tionando qual objeto é usado para cada atividade. Por exemplo: “Qual destes eu uso para escrever?”. O fonoaudiólogo convida a criança para brincar de ser seu ajudante, dizendo-lhe que precisa que pegue sobre a mesa os objetos que vai precisar, caso estejam disponíveis em casa, ou aponte na tela as figuras que cor- respondem a eles: “Eu preciso fazer algumas tarefas e preciso de um ajudante para mostrar os ob- jetos. Você me ajuda?”. O fonoaudiólogo apresenta situações em que a criança deduzirá a resposta e pegará o objeto que está sendo requerido, por exemplo: “Eu esqueci de pentear o cabelo. O que eu preciso?”. Para cada uma das rodadas, o fonoaudiólogo poderá aumentar o número de imagens disponíveis tornado a atividade mais complexa. Outra possibilidade é associar a atividade à personagens do interesse da criança e criar uma dinâmi- ca de pontuação. Ex.: “O baby shark precisa escovar os dentes, o que ele precisa X Outros exemplos de comandos utilizados são: “Qual destes eu uso para escrever?”; “Eu preciso lavar as mãos, o que pode me ajudar?”; “Quero escovar os dentes e depois lavar o rosto. O que eu vou precisar?”; “Estou com fome e vou fazer um sanduíche. O que eu preciso?”. COMANDOS A SEREM DADOS O QUE EU PRECISO? usar?”. Quando a criança atingir determinada pontuação ganha o direito de esco- lher um vídeo curto do seu interesse. EXPLORANDO A MÚSICA Autoras: Renata Henriques de Oliveira Vanise Cristine Furstenau Faixa etária: 3 a 4 anos 20 Estratégia X EXPLORANDO A MÚSICA Música Infantil “A Galinha e o Galo Carijó” (Galinha Pintadinha). MATERIAIS OBJETIVO A partir da atividade é possível trabalhar a habilidade de narrativa, além dos aspectos semânticos, lexicais e sintáticos da linguagem. DESCRIÇÃO Inicialmente a criança e o fonoaudiólogo devem ouvir junto uma música infantil. Vamos exemplificar aqui com a música da “galinha e o galo Carijó”. A música pode ser apresentada somente em áudio ou também em vídeo dependendo do objetivo. O fonoaudiólogo e a criança podem, então, cantar a música juntos. Nesse mo- mento é importante observar se a criança compreendeu todos os trechos da mú- sica e soube reproduzi-los; Na etapa seguinte o fonoaudiólogo irá auxiliar a criança na construção da nar- rativa: “Vamos contar o que acontece na música?”; “Quais animais aparecem na música?”; “O que aconteceu com a galinha?”; “O que o galo fez?”; “O que a galinha estava sentindo?”. Nesse momento, dependendo do desempenho da criança, o fonoaudiólogo po- derá dar pistas a partir de figuras projetadas na tela e que auxiliem a criança a recontar a história da música; Ao final da atividade, a criança poderá ser incentivada a encenar alguns momen- tos da música ou mesmo fazer um desenho dos personagens. X A seleção de comandos irá depender do desenvolvimento de linguagem da criança. Para crianças com maior dificuldade, explorar aspectos como os personagens e lugares pode ser uma boa opção. Para crianças maiores ou com maior compreensão, o fonoaudiólogo deverá explorar comandos mais complexos como a relação entre os personagens e seus sentimentos, por exemplo. COMANDOS A SEREM DADOS EXPLORANDO A MÚSICA QUEM BATE PRIMEIRO? Autora: Márcia Gomes Cassita de Souza Faixa etária: A partir de 5 anos 21 Estratégia X QUEM BATE PRIMEIRO? Figuras com os fonemas alvo que se pretende trabalhar; Figuras com outros sons que estão sendo trabalhados. MATERIAIS OBJETIVO A partir dessa atividade é possível trabalhar aspectos atencionais, controle inibi- tório, memória de trabalho e o nível fonológico da linguagem. DESCRIÇÃO Apresentar à criança às figuras e palavras alvo. Pedir que a criança nomeie cada uma delas. Auxiliar a criança na identificação das palavras que contém o fonema alvo; O fonoaudiólogo deverá explicar à criança que irá passar as figuras na tela e, cada vez que aparecer uma figura com o fonema alvo, a criança deverá bater pal- mas. Para cada acerto a criança ganha um ponto. Alguns exemplos de comando a serem utilizados pelo fonoaudiólogo são: “Toda vez que aparecer uma figura que tem o som (determinar o fonema alvo), temos que bater palmas”; “Cada vez que você acertar irá ganhar um ponto”; “Quando você fizer 10 pontos, poderá escolher um vídeo para assistir”. Caso a criança apresente dificuldade no fonema alvo, o fonoaudiólogo poderá fornecer apoio auditivo e visual (articulação). COMANDOS A SEREM DADOS DOMINÓ CONSCIENTE! Autoras: Fernanda Tessaro Letícia Carla da Silveira Mersoni Faixa etária: 6 a 10 anos 22 Estratégia X DOMINÓ CONSCIENTE! Fichas de figuras previamente selecionadas. É importante selecionar pares de pa- lavras sendo que uma deve ter a sílaba inicial igual a final da outra palavra, por exemplo: JARRA – RATO – TOMADA – DADO – DOMINÓ – NOVE – VELA – LA- RANJA – JAQUETA – TAÇA – SAPATO – TOMATE – TIJOLO – LOJA. MATERIAIS OBJETIVO A atividade permite trabalhar a consciência fonológica, além de habilidades atencionais e de memória de trabalho. DESCRIÇÃO Inicialmente mostrar à criança os cartões, garantindo que ela conheça a todas elas. Uma estratégia é pedir que a criança nomeie cada uma delas; Selecionar um par de palavras como “CAMA” e “MACACO”, pedir que a criança identifique quantas sílabas tem cada uma das palavras e quais são elas. Pergun- tar se as palavras têm alguma sílaba em comum e a partir dessa identificação exemplificar como irá funcionar o jogo; O fonoaudiólogo deverá deixar disponível na tela todas as figuras. Pedir que a criança selecione uma para iniciar. Em seguida, ela deverá identificar qual, entre as demais figuras, começa com a sílaba final da figura escolhida e assim sucessiva- mente até o final do jogo.Uma opção para garantir uma participação mais ativa da criança é pedir que ela escreva as palavras e dessa forma possa fazer as separações de sílabas de forma concreta, usar palmas para auxiliar nessa tarefa pode ser uma estratégia interes- sante. DISCRIMINAÇÃO AUDITIVA E VISUAL E RECONHECIMENTO DE SONS AMBIENTAIS Autora: Marilisa M. Baioni Lemos Faixa etária: A partir de 5 anos 23 Estratégia X DISCRIMINAÇÃO AUDITIVA E VISUAL E RECONHECIMENTO DE SONS AMBIENTAIS Áudios de sons ambientais – som de carro, liquidificador, chuveiro etc. Fichas com figuras ilustrativas referentes aos mesmos sons. MATERIAIS OBJETIVO A estratégia permite estimular habilidades de atenção e discriminação auditiva. DESCRIÇÃO Iniciar a atividade apresentando à criança as fichas ilustrativas e associadas aos seus respectivos sons; Depois, deixar as figuras disponíveis na tela e apresentar um a um os sons am- bientais para que a criança os relacione; Em um nível de complexidade maior, o fonoaudiólogo pode solicitar que a crian- ça nomeie o objeto e diga em qual parte da casa pode ser encontrado. Uma outra opção é solicitar à criança que mostre algum objeto da sua casa que goste muito. Pedir que ela descreva sua função e a razão para que seja seu objeto preferido. Vários comandos podem ser dados, dependendo do nível de linguagem receptiva e expressiva da criança. No caso de crianças com maior dificuldade usar comandos como: “Mostre o chuveiro” ou “O que faz este barulho?” Se a criança já compreende todos esses comandos mais simples, pode-se partir, como o descrito acima, para associação da função do objeto: “Para que serve o chuveiro?”. COMANDOS A SEREM DADOS ONDE O MONSTRINHO MORA? Autora: Beatriz Barros Santos Trindade Faixa etária: A partir de 7 anos 24 Estratégia X ONDE O MONSTRINHO MORA? Figuras de casas diferentes que possam ser compartilhadas na tela do compu- tador ou celular; Figuras de monstros; Figuras que associem cada um dos monstros a uma determinada casa; Fichas com as dicas do jogo. MATERIAIS OBJETIVO A atividade permite trabalhar a memória operacional, atenção sustentada, leitura e compreensão leitora. DESCRIÇÃO Iniciar a atividade apresentando à criança as figuras dos monstros e das casas, de forma separada. Explicar que cada um dos monstros mora em uma determina- da casa e que ele deverá ajudar o fonoaudiólogo a encontrar a casa de cada um; Deixar disponível na tela, no início de cada rodada, todas as casas e solicitar que a criança escolha uma. Em seguida, mostrar à criança o cartão com a dica correspondente da casa selecionada a fim de que a criança identifique o monstro que mora lá; A criança deverá ler as dicas compartilhadas na tela. De forma geral, as dicas são relacionadas às características do monstro. É possível que a criança desenhe o monstro conforme as características lidas e, por fim, identifique, entre as figuras, qual é o monstro correspondente; Caso a criança faça a associação entre a casa e o morador de forma adequada, o fonoaudiólogo deve compartilhar na tela a figura que associa os dois, confirman- do assim a resposta da criança. X Diversos comandos podem ser utilizados ao longo da atividade: “Escolha uma das casas”; “Leia as dicas, vamos tentar descobrir quem mora nessa casa”; “Tente desenhar o monstro descrito”; “Com qual dos monstros seu desenho se parece?”. Se a criança tiver dificuldade na hora de ler a carta, o fonoaudiólogo pode auxiliar na leitura e interpretação da pista. COMANDOS A SEREM DADOS ONDE O MONSTRINHO MORA? CONTE-ME DO SEU FINAL DE SEMANA Autoras: Indianara Thomé Pereira Andres Daniela Nogueira Faixa etária: 3 a 4 anos 25 Estratégia X Fotos impressas ou no celular compartilhadas previamente com o fonoaudiólogo. MATERIAIS OBJETIVO A atividade tem como objetivo favorecer a atividade dialógica além de trabalhar a habilidade sintática e narrativa. DESCRIÇÃO O fonoaudiólogo combinar anteriormente com a família o envio de fotos com fatos que a criança tenha vivenciado durante o final de semana; A partir do suporte visual a criança conta o que fez, o fonoaudiólogo faz a cor- reção estruturando as sentenças e fazendo com que a criança reproduza adequa- damente, até que suas produções se tornem independentes; O fonoaudiólogo pode conduzir a atividade da seguinte forma: “Olha que foto legal! Quem está nela?”; “Onde vocês estavam?”; “Você se divertiu nesse dia?”. COMANDOS A SEREM DADOS CONTE-ME DO SEU FINAL DE SEMANA ESTÁ NA TELA E ESTÁ NA CARTA! Autor: Hugo Carvalho Faixa etária: 3 a 5 anos 26 Estratégia X Vídeos de histórias infantis curtas; Flashcards com fotos de diversos elementos que estão presentes ou não nas histórias a serem exibidas; MATERIAIS OBJETIVO A partir da atividade podem ser trabalhadas habilidades de linguagem receptiva tais como a compreensão de ordens simples e complexas além de habilidades de memória visual. DESCRIÇÃO A atividade inicia com a apresentação da história infantil selecionada. É impor- tante orientar o responsável que estiver acompanhando a criança em casa a es- colher um ambiente tranquilo com poucos estímulos ou competição de ruídos a fim de favorecer sua a atenção. Fazer perguntas à criança relacionadas à história: “O que o gato foi fazer no te- lhado?”; “O que o avô de Joãozinho comeu antes de dormir?”. Apresentar os flashcards, e solicitar à criança que identifique os elementos presentes nos desenhos: “Mostre as frutas que você viu na fazenda.”; “Quais frutas você não viu?”. Essa etapa pode ser repetida com diferentes categorias semânticas. ESTÁ NA TELA E ESTÁ NA CARTA! X Mais uma vez, os comandos irão depender do nível de compreensão da criança. Portanto, podemos começar perguntando sobre cores primárias, por exemplo. Caso ela tenha dificuldade em nomeá-las, podemos incluir cartões com as cores, nomeando-as com a criança. Outra opção é realizar perguntas e apresentar de forma concomitante opções de resposta, por exemplo: “Qual a cor dos shorts do Joãozinho?” enquanto mostra 3 opções de cores. Sempre que possível, aumentar a complexidade da atividade a partir de comandos como: “Qual o nome do gatinho e a cor do seu pelo?”. COMANDOS A SEREM DADOS ESTÁ NA TELA E ESTÁ NA CARTA! ALUNOS TURMA 1 Aline Adriano Aline Silva de Almeida Andréa Liliane Farias Silva de Campos Beatriz Barros Santos Trindade Cristiana Marques Daniela Nogueira Fernanda Belgamasco Fernanda Tessaro Hugo Carvalho Indianara Thomé Pereira Andres Juliana Bitar Letícia Carla da Silveira Mersoni Marcele Viana Márcia Gomes Cassita de Souza Marilisa M. Baioni Lemos Mônica Vaz de Campos Renata Henriques de Oliveira Valéria Nehmeh Vanise Cristine Furstenau TURMA 2 Adriana da Silva Araújo Carla Casagrande Carolina Gasparini Nachif Lais Dias Alves TURMA 3 Angela Teixeira Senise Cintia Marineli X ABE, C. M. Elaboração de um checklist de habilidades comunicativas verbais para levantamento do perfil pragmático infantil em fonoaudiologia. Dissertação (Mestrado em Ciências). Universidade de São Paulo. Faculdade de Odontologia de Bauru, Bauru, 2013. AZONI, C.A.S.; GUARNIERI, C.; LOPES-HERRERA, S.A. Intervenção Fonoaudiológica nas alterações da Memória Visual e Auditiva. In: GUARNIERI, LOPES-HERRERA (2015). Dicas e Estratégias para Intervenção em Linguagem Oral Infantil. Ribeirão Preto: Editora Booktoy, 2015. cap. 8 , p. 3118-136. CAPOVILLA AG, CAPOVILLA F. Prova de Consciência Sintática (PCS). São Paulo. Memnon Editora, 2006. FREIRE, T. E-Book sobre Consciência Fonológica. Consciência Fonológica: Atividades na Escola.2018. Disponível em: https://faag.com.br/editorafaag/livros/ conscienciafonologica/ Acesso em: setembro. 2019 GUARNIERI, C; LOPES-HERRERA, S.A. Dicas e Estratégias para intervenção fonoaudiológica em linguagem infantil. Ribeirão Preto, Book Toy, 2016. LOPES-HERRERA, S.A.; MAXIMINO, L.P.(Org) Fonoaudiologia: intervenção e alteração da linguagem oral infantil. RibeirãoPreto: Editora Booktoy,2012. LOPES-HERRERA, S.A. Alterações da linguagem na infância. Material Didático. Curso de aprimoramento em linguagem oral infantil: Atualizações para a prática profissional de fonoaudiólogos. Techknowledge Treinamentos, 2018. MAYER, M.G.G.; LOPES-HERRERA, S.A. Intervenção Fonoaudiológica nas alterações da compreensão/linguagem receptiva. In: GUARNIERI, LOPES-HERRERA (2015). Dicas e Estratégias para Intervenção em Linguagem Oral Infantil. Ribeirão Preto: Editora Booktoy, 2015. cap. 3, p. 31-45 REFERÊNCIAS X REFERÊNCIAS STAMPA, M. Estimulando o desenvolvimento da aprendizagem por meio de habilidades auditivas. Aprendizagem e desenvolvimento das habilidades auditivas: Entendendo e praticando em sala de aula. 2ªed. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2015.
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