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Apostila Obstetricia

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21/08/2020
1
Adaptações Fisiológicas
na Gestação
Profa. Dra. Marcia Franco Zambelli
Estruturas Ósseas
Crista ilíaca
Promotório 
sacral
Acetábulo
Sínfise 
púbica
Tubérculo Púbico
Abertura superior 
da pelve
Articulação 
sacroilíaca
Articulação 
Lombosacra
Ramo 
isquiático Ramo 
Púbico
Fossa 
Ilíaca
Forame 
obturado
Vista Anterior da Pelve
21/08/2020
2
Estruturas Ósseas
Crista ilíaca
Asa do Ílio
Sínfise 
púbica
Espinha 
isquiática
Articulação 
sacroilíaca
Articulação 
lombosacra
Forame 
obturado
Cóccix
Crista 
sacral 
mediana
Tuberosidade 
Isquiática
Osso ísquio
Espinha
Isquiática
Vista Posterior da Pelve
Assoalho Pélvico
21/08/2020
3
21/08/2020
4
Ovulação  liberação do folículo pelo ovário  trompas uterinas 
fecundação (12 a 24 horas)  nidação (5 a 6 dias).
Nidação ocorre normalmente na parede uterina posterior/superior
Placenta: órgão responsável pela nutrição do embrião/feto a partir da 6ª semana
de gestação. Responsável pela respiração, excreção e circulação fetal.
 Duração da gravidez: 40 semanas ou 280 dias (10 meses lunares)
 DPP: 
+ 7 ao 1o dia da última menstruação
- 3 do mês 
- Atenção: Qdo a soma dos dias der maior que 30, despreza-se a 
dezena, considera apenas a unidade, e subtrai 2 do mês!
- Ex: 26/06/2007
GRAVIDEZ
21/08/2020
5
SISTEMA ENDÓCRINO
Gonadotrofina Coriônica Humana (HCG)
- Prova para gravidez
Efeitos:
 Sobrevivência do corpo lúteo
SISTEMA ENDÓCRINO
Progesterona
- Importante na implantação da gravidez
Efeitos:
 ↓ tônus da musculatura lisa
 ↓contratilidade uterina
 ↑ gordura e temperatura corporal
 desenvolvimento das células produtoras de leite
 estimula o centro respiratório
21/08/2020
6
SISTEMA ENDÓCRINO
Estrogênio
Efeitos:
 ↑retenção hídrica
 ↑flexibilidade das articulações 
 crescimento do útero e ductos mamários
 vascularização da mucosa vaginal
SISTEMA ENDÓCRINO
Relaxina
Efeitos:
 dispersão das fibras de colágeno → ↑ flexibilidade da sínfise púbica e 
articulação sacroilíaca
 inibição das contrações uterinas (relaxa o miométrio)
21/08/2020
7
SISTEMA ENDÓCRINO
Lactogênio Placentário Humano (HPL)
Efeitos:
 hiperglicemiante, principalmente na 2ª metade da gravidez
SISTEMA ENDÓCRINO
Prolactina
Efeitos:
 Síntese de leite
 A partir da 20ª semana: pré-colostro em pequena quantidade
21/08/2020
8
SISTEMA ENDÓCRINO
Ocitocina
- Níveis ↑ com estimulação do mamilo 
e sucção
- Seus receptores ↑ na gl. mamária na 
gravidez
Efeitos:
 Contração uterina
 Ejeção do leite
SISTEMA CARDIOVASCULAR
 ↑ FC (10 a 20 bpm)
 ↑ volume sistólico 
 ↑ débito cardíaco (após a 32ª sem, tende a ↓) 
 ↓ resistência vascular periférica
 ↓ PA sistólica; ↓ ↓ PA diastólica
 ↑ pressão venosa
21/08/2020
9
SISTEMA HEMATOLÓGICO
 Anemia fisiológica ou de diluição 
 Anemia adquirida: por deficiência de ferro 
 ↓ hematócrito (↑ volume plasmá co > eritrócitos)
 ↓ plaquetas no úl mo trimestre
SISTEMA RESPIRATÓRIO
 Deslocamento superior do diafragma
 ↑ diâmetro AP e transverso do tórax
 ↓ volume residual
 ↑ consumo de O2
 ↑ do volume corrente e da 
capacidade inspiratória
 ↑ volume‐minuto (ventilação 
pulmonar)
 Sensação de dispnéia
 Hiperemia e congestão do trato 
respiratório superior
21/08/2020
10
SISTEMA URINÁRIO
 Dilatação dos ureteres e pelves renais
 Maior estagnação de urina → infecção urinária
 Estiramento da área do trígono vesical → 
incompetência das válvulas uretrovesicais
 ↑ peso e tamanho dos rins 
 ↑ do fluxo renal e da filtração glomerular
 Elevação progressiva da bexiga
 Polaciúria
 Predisposição à incontinência urinária 
SISTEMA GASTROINTESTINAL
 Náuseas e vômitos
 Azia (↓ tônus estômago; ↑ secreção gástrica)
 Amolecimento e hiperemia das gengivas
 Ptialismo (sialorréia, hipersalivação)
 Lentidão do esvaziamento gástrico e da motilidade intestinal
 Tendência à constipação intestinal
 Predisposição à hemorróidas
21/08/2020
11
SISTEMA GENITAL
 ↑ peso uterino (5 a 6 vezes)
 amenorréia
 espessamento da mucosa vaginal
 ↑ vascularização, elas cidade e amolecimento dos da 
vagina, vulva e assoalho pélvico
SISTEMA TEGUMENTAR
 Pigmentação das aréolas, linha média do abdome (linha nigra),
vulva e face ‐ “Cloasmas”
 Predisposição a estrias, secundárias a ganho de peso excessivo /
predisposição genética.
 Predisposição a varizes, secundárias a ganho de peso excessivo, ↓
retorno venoso e predisposição genética.
 ↑ atividade gl. sudoríparas e sebáceas
21/08/2020
12
LINHA NIGRA
MAMAS
 ↑ peso (500‐800g) e vascularização
 pigmentação da aréola e mamilo
 colostro a partir da 10ª semana e diferenciação das células 
alveolares em unidades secretoras
21/08/2020
13
REDE VENOSA DE HARLEY
TUBÉRCULO DE MONTGOMERY
21/08/2020
14
GANHO PONDERAL
 Ganho Ponderal: 12,5 Kg
• Feto: 3,5kg
• Liq. amniótico, placenta: 2kg
• Útero: 1 kg
• Mamas: 500g
• Liq.extravascular e sangue: 2,5 kg
• Reservas maternas: 3kg
ESTADO EMOCIONAL
 Oscilações de humor
 Sonolência
 Irritação
 Ansiedade
21/08/2020
15
SISTEMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO
Tendências:
 deslocamento anterior do centro de gravidade
 hiperlordose lombar, hipercifose torácica e   hiperlordose cervical
 protrusão dos ombros
 anteriorização da cabeça
 ↑ anteversão pélvica
 hiperextensão dos joelhos
SISTEMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO
Tendências:
 Sobrecarga de peso nos calcanhares
 Aplainamento do arco longitudinal medial
 Instabilidade pélvica
 Diastase dos reto‐abdominais: fisiológica até 3 cm
 Parestesia em MMSS
21/08/2020
16
ESTUDO DIRIGIDO
1. Descreva três funções da placenta.
2. Calcule a data provável do parto:
a) Data da última menstruação (DUM) dia 
17/04/2019.
b) Data da última menstruação (DUM) dia 
28/03/2019.
21/08/2020
17
ESTUDO DIRIGIDO
3. Sabe-se que os níveis de hormônios 
elevam-se durante o período gestacional. 
Cite pelo menos 2 efeitos de cada um dos 
hormônios citados abaixo nas gestantes.
a) Progesterona.
b) Estrógeno.
c) Relaxina.
d) Ocitocina 
ESTUDO DIRIGIDO
4) Qual deve ser o ganho ponderal das 
gestantes durante toda a gravidez?
Explique como os fisioterapeutas podem 
auxiliar neste controle do ganho de peso.
21/08/2020
18
ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA GESTAÇÃO
Fisioterapia e Gestação
‐ Alívio de dores e desconfortos;
‐ Prevenir e tratar disfunções musculo‐
esqueléticas e uroginecológicas;
‐ Preparar para o parto;
‐ Atividade fisíca orientada.
OBJETIVOS:
21/08/2020
19
‐ Primeiro contato com a gestante;
‐ Importante para a definição e
direcionamento da conduta fisioterapêutica.
AVALIAÇÃO
MODELO
AVALIAÇÃO
21/08/2020
20
NOME: 
________________________________________________________________
DATA DA AVALIAÇÃO: ____ / ____ / ________
ENDEREÇO: ________________________________ TEL.: 
_____________________
ESTADO CIVIL: Aspectos emocionais IDADE: Gravidez de risco?
IDADE GESTACIONAL: __________________ PROFISSÃO: 
__________________
NOME DO MÉDICO PRÉ-NATALISTA: 
____________________________________
DUM: _________________ DPP: ___________________ GPA: 
Causa/Multípara
PA: ___________ FC: _____________ FR: ____________ PESO (Kg): 
_____________
QUEIXA PRINCIPAL: Fatores de risco? 
_________________________________
Ó
Anamnese
Baracho, 2007
‐ Atividade / Participação 
‐ Escala funcional específica da gestante
Atividade\ Participação                      Data\pontuação
________________________           _____________________
Anamnese
21/08/2020
21
ESCALA VISUAL ANALÓGICA
0 ____________________________10
Anamnese
AVALIAÇÃO POSTURAL EM ORTOSTATISMO
VISTA ANTERIOR: 
_____________________________________________________
VISTA LATERAL: 
______________________________________________________
VISTA POSTERIOR: 
____________________________________________________
AVALIAÇÃO POSTURAL ASSENTADA: 
___________________________________
MAMAS
SIMETRIA: 
____________________________________________________________
CONDIÇÃO MAMILAR:_________________________________________________
TIPO DE 
MAMILO:______________________________________________________
Exame Físico
Baracho, 2007
21/08/2020
22
Diastase abdominal
“A presença de uma diastase dos retos
reduz potencialmente a capacidade dos
músculos da parede abdominal
contribuírem para sua função na
estabilidade do tronco, no alinhamento
pélvico, no apoio das vísceras pélvicas, na
defecação, na micção e no 2º estágio do
trabalho de parto”
AVALIAR ALUNA!
Strauhal M.J. Exercício terapêutico em obstetrícia. In: Hall C.M; Brody L.T.  Exercício 
terapêutico na busca da função. Ed. Guanabara Koogan. 2001. 215‐34. 
(Baracho, 2007)
Exame Físico
Baracho, 2007
21/08/2020
23
‐ Capacidade de contração dos músculos do 
Assoalho Pélvico?
Toque?
Exame Físico
O treinamento dos MAP durante a gravidez é
efetivo para reduzir a IU durante a gravidez e no pós‐
parto imediato. Nenhum efeito adverso do
treinamento dos MAP foi relatado.
Treinamento MAP - IU
Bo, K e cols. 2014
21/08/2020
24
Treinamento MAP
‐ Ensinar à pcte sobre os MAP e funções do trato urinário
inferior.
‐ Explicar a correta contração dos MAP.
‐ Deixá‐la praticar.
‐ Exercícios para casa, 8‐12 contrações máximas.
3X por dia.
‐ Pedir a ela que sugira quando e onde os exercícios devem ser
feitos.
Bo,K e cols. 2007
Treinamento MAP
Quais gestantes devem
fazer os exercícios para os
MAP?
21/08/2020
25
Treinamento MAP
AVALIAÇÃO
Sistema Músculo‐Esquelético:
 Lombalgias
 Pubalgias
 Sacroileítes
 Síndrome do piriforme
 Síndrome do Túnel do Carpo
 Cervico‐dorsalgias
21/08/2020
26
Dor
Posturas Viciosas Tensão 
Emocional 
Tensão Muscular
Tratamento - Lombalgia
Exame Físico – Específico Lombalgia
• Diastase do músculo reto abdominal
• Avaliação Postural
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27
Tratamento - Lombalgia
‐ Exercícios de alongamento das musculaturas encurtadas
Tratamento - Lombalgia
21/08/2020
28
‐ Exercícios de fortalecimento das musculaturas enfraquecidas
Tratamento - Lombalgia
Tratamento - Lombalgia
‐ Orientações posturais e de atividade de vida diária
Como dormir
Como se levantar
21/08/2020
29
Tratamento - Lombalgia
Como calçar sapatos Atividade de trabalho
Tratamento - Lombalgia
Pegar objeto no chão
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30
Tratamento - Lombalgia
Carregar sacolas
Tratamento - Lombalgia
Como se assentar na cadeira
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31
Tratamento - Lombalgia
Pegar objetos no alto Atividade doméstica
Tratamento - Lombalgia
‐ Exercícios de estabilização lombo‐pélvica
21/08/2020
32
Todas as mulheres sem contra-indicações 
deveriam ser encorajadas a participar de 
exercícios aeróbicos e de fortalecimento muscular 
na gravidez
EXERCÍCIOS NA GRAVIDEZ
 Evita ganho excessivo de peso;
 ↓ desconfortos musculoesqueléticos;
 Mantém condicionamento físico;
 ↓ risco de pré-eclâmpsia e Diabetes gestacional
 Aumenta a auto-estima e ↓ stress, insônia e ansiedade
 Preparação para o parto
Kramer & MacDonald, 2009; Penney 2008; ACSM, 2006; 
Joint SOGC/CSEP Clinical Practice Guideline, 2003
Quais são os benefícios?
21/08/2020
33
Relativas:
 Aborto espontâneo prévio
 Parto pré-termo prévio
 Desordens cardiovasculares ou respiratórias leves / 
moderadas
 Anemia (Hb<100g/L)
 Má nutrição ou desordens alimentares
 Gravidez gemelar após 28ª semana
 Outras condições médicas significativas
(Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada / SOGC Clinical Practice Guideline, 
2003)
Quais são as contra-indicações?
Absolutas:
 Ruptura de membranas
 Parto pré-termo
 Desordens hipertensivas da gravidez
 Incompetência cervical
 Crescimento fetal restrito
 Gestação múltipla (≥3)
 Placenta prévia após 28ª semana
 Sangramento persistente no 2º e 3º trimestres
 Diabetes tipo I incontrolado, desordem tireoideana ou outras 
desordens sérias cardiovasculares, respiratórias ou 
sistêmicas 
 Infecção aguda
(Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada / SOGC Clinical Practice Guideline, 
2003)
21/08/2020
34
Riscos potenciais para o feto:
 Estímulo às contrações uterinas; 
 Diminuição do fluxo sanguíneo uteroplacentário;
 Hipoglicemia fetal secundária ao aumento de consumo de 
glicose pelos músculos ativos;
 Hipertermia
(Penney, 2008; Schlussel et al, 2008)
Exercícios leves a moderados não são 
fator de risco, desde que não existam 
contra-indicações
Quando e como iniciar um programa?
Vantagens do 2º semestre:
 Fim/↓ da hiperemese gravídica e sonolência
 Limitações físicas do 3º trimestre ainda não se iniciaram
Antes de iniciar, realizar avaliação dos riscos para a realização 
de exercícios
(Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada / SOGC Clinical Practice Guideline, 
2003)
21/08/2020
35
Disponível em: http://www.csep.ca/forms.asp
(Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada / SOGC Clinical Practice Guideline, 
2003)
- Exercícios aeróbicos:
 deveriam ser feitos para manter condicionamento, sem 
tentativa de alcançar picos ou treinar para competições.
 Escolher atividades com baixo risco de perda de equilíbrio e 
trauma fetal, como: caminhada, bicicleta estacionária, 
natação, hidroginástica. 
 Gestantes previamente sedentárias: iniciar com 15 minutos, 
3x/semana, aumentando gradativamente para 30 minutos, 
4x/semana.
 Incluir período de aquecimento e resfriamento.
Quais os tipos de exercícios recomendados?
Joint SOGC/CSEP Clinical Practice Guideline, 2003
21/08/2020
36
- Talk Test: se não for possível conversar durante a atividade, 
reduzir a intensidade
- Escala de Percepção Subjetiva de Esforço de Borg
Baracho, 2007; Joint SOGC/CSEP Clinical Practice Guideline, 2003
(MUITO, MUITO LEVE)
(UM POUCO LEVE)
(RAZOAVELMENTE LEVE)
(UM POUCO INTENSO)
(INTENSO)
(MUITO INTENSO)
(MUITO, MUITO INTENSO)
Qual a intensidade adequada?
 Frequência Cardíaca
Exemplo: gestante de 29 anos
220-29=191; 
0,7 x 191 = 133 bpm
21/08/2020
37
- Exercícios de fortalecimento e alongamento muscular:
 Prescrever exercícios de acordo com a avaliação
 Evitar manobra de Valsalva (atenção aos ex. isométricos)
 Evitar posição supina por tempo prolongado, principalmente 
após 16ª semana de IG
 Evitar alongamentos passivos vigorosos
Joint SOGC/CSEP Clinical Practice Guideline, 2003; 
http://www.csep.ca/forms.asp
21/08/2020
38
Preferir exercícios que oferecem estabilidade para a região 
lombar
Realizar exercícios adequadamente alimentada e ingerir 
água antes e após os exercícios
 Evitar locais quentes, especialmente durante o 1º trimestre
 Vestimenta adequada
(Baracho,2007; Harris, 2005Joint SOGC/CSEP Clinical Practice Guideline, 2003 )
Quais cuidados adicionais deveriam ser tomados?
 Interromper os exercícios e entrar em contato com 
médico nos casos de:
- Falta excessiva de ar
- Dor no peito
- Pré síncope
- Contrações uterinas dolorosas
- Saída de líquido amniótico
- Sangramento vaginal
(Baracho,2007; Harris, 2005Joint SOGC/CSEP Clinical Practice Guideline, 2003 )
21/08/2020
39
Tratamento – Pubalgia e sacroileíte
‐ Alongamento da musculatura encurtada
‐ Fortalecimento da musculatura enfraquecida
Tratamento – Pubalgia e sacroileíte
21/08/2020
40
Tratamento – Pubalgia e sacroileíte
Exame Físico – Síndrome do Piriforme
• Avaliação Postural: observando principalmente a
pelve (retro e anteroversão, simetria das
proeminências ósseas)
• Teste de flexibilidade
Principalmente músculo piriforme  
• Teste de força muscular: principalmente de 
musculatura estabilizadora da pelve
21/08/2020
41
Exame Físico – Síndrome do Piriforme
• Teste especial
Teste de Lasegue
• Palpação: trajeto do músculo
piriforme
Síndrome Pélvica cruzada (Janda e Jull apud Magee, 2002)
Síndrome do Piriforme
(Kapandji, 1990) 
Tratamento – Síndrome do Piriforme
‐Massagem: inibição de Trigger Points
21/08/2020
42
Tratamento – Síndrome do Piriforme
‐ Compressas frias ou mornas
Tratamento – Síndrome do Piriforme
‐ Alongamentos
‐ Fortalecimento de musculatura estabilizadora da pelve21/08/2020
43
Exame Físico – Síndrome do Túnel do 
Carpo
• Palpação: verificar edema
• Testes especiais
Teste de Tinel (pressão – percurssão)
Teste de Compressão Carpal
Teste de Phalen (60 seg.)
Teste de Phalen Reverso (“prece”)
Magee,  2002
Tratamento – Síndrome do Tunel do 
Carpo
‐ Bombeamento  da região do túnel do carpo 
21/08/2020
44
- Alongamento de retináculo
- Alongamento de flexores e extensores do carpo
Tratamento – Síndrome do Tunel do 
Carpo
Tratamento – Síndrome do Tunel do 
Carpo
‐ Uso de órteses??
21/08/2020
45
ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NO 
TRABALHO DE PARTO
O Parto
 É caracterizado pela presença de contrações uterinas
de intensidade e freqüência crescentes, que produzem
como resultado o apagamento e a dilatação
progressivos da cérvix uterina e a descida da
apresentação fetal.
21/08/2020
46
Características Principais do 
Trabalho de Parto
1) Cólicas abdominais:
 Característica indispensável do TP
 Início do TP: 2/10’/25”
 Freqüência, intensidade e duração crescentes
 Provocam dilatação cervical
Corrêa, 2004
 Nem sempre existe ou pode não ser percebida
3) Eliminação de líquido pelos genitais
 Pode ocorrer nas gestantes que não estão em TP
2) Eliminação do tampão mucoso
21/08/2020
47
Períodos do Trabalho de Parto
Primeiro Período: Dilatação
 Inicia-se com as contrações e termina com 10cm de dilatação do 
colo uterino
 Parturiente pode adotar a postura que achar mais confortável, 
desde que não existam contra-indicações
 Monitoramento e registro das contrações uterinas, da dilatação 
cervical e das condições fetais e maternas 
 Enteroclisma, tricotomia, amniotomia, ocitocina, anestesia
Segundo Período: Expulsão
 Começa com dilatação total do colo e termina com expulsão do feto
 Quando necessário, uso de fórceps/vácuo-extrator e Episiotomia
21/08/2020
48
Posições de Parto
 Litotomia ou decúbito dorsal
 Decúbito Lateral Esquerdo
 Gaskin (4 apoios)
 Semi-sentada
 Sentada
 Cócoras
Benefícios da Verticalização
 efeito positivo da gravidade
 redução do risco de compressão aorto-cava
 maior eficiência e força de contração uterina
 melhora do alinhamento do feto para passagem através da 
pelve 
 aumento dos diâmetros pélvicos ântero-posterior e transverso 
nas posições de cócoras e ajoelhada 
 maior conforto às parturientes 
 assegura os intercâmbios materno-feto-placentários durante 
mais tempo, diminuindo o risco de sofrimento fetal 
Grupta & Hofmeyr, 2006; Golara et al, 2001; Humphrey et al, 1974
21/08/2020
49
Terceiro Período: Dequitação ou Secundamento
 Saída completa da placenta após expulsão fetal
 Manual ou espontânea
 Revisão do canal de parto; episiorrafia
Quarto Período: Observação
 Estado geral, sangramento genital, involução uterina
21/08/2020
50
Parto Cesárea
 Indicações:
 Desproporção céfalo-pélvica
 Apresentação pélvica
 Placenta prévia
 Enfermidades maternas ou intercorrências gestacionais, como 
diabetes e síndromes hipertensivas
 Sofrimento fetal agudo ou crônico
Objetivos:
 ↓ dores e desconfortos
 Auxiliar no posicionamento da parturiente
 Incentivar a participação ativa da parturiente durante o processo
Fisioterapia no TP
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Posicionamento
Ortostatismo:
 Contrações uterinas mais eficientes 
Deambulação: 
 menor tempo de TP e menor uso de analgesia. 
 deve ser encorajada se as membranas estiverem íntegras e se a 
apresentação estiver encaixada após o rompimento da 
membrana
Posição sentada: 
 Menor tempo médio na fase ativa do trabalho de parto
Bola Suíça:
 Lúdica
 Melhora a percepção de tensão e relaxamento dos 
músculos do assoalho pélvico
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ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NO 
PUERPÉRIO
PUERPÉRIO
 Classificação:
Puerpério Imediato: 1º ao 10º dia
Puerpério Tardio: 11º ao 40º dia
Puerpério Remoto: 41º ao 60º dia
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Útero:
 Involução uterina
 Lóquios: secreção vaginal pós-parto
1º ao 5º dia: sanguinolento
5º ao 10º dia: serossanguinolento
11º ao 21º dia: seroso
Genitália externa:
 Hiperemia e edema (traumatismo local)
 Atrofia por carência estrogênica
 Episiotomia: relato de dor 
 Hemorróidas (↑ Pabdominal no período expulsivo)
ADAPTAÇÕES ANATÔMICAS E 
FISIOLÓGICAS DO PUERPÉRIO
Mamas:
 Lactação 24 a 72 horas após o parto (↑prolactina)
Parede abdominal:
 Torna-se flácida; sensação de “vazio” abdominal
 Diastase abdominal
Aparelho Urinário: 
 Hiperdistensão vesical e ↑ urina residual
 Pode surgir incontinência urinária
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Aparelho Cardiovascular:
 Perda sangüinea de 500 (parto normal) a l000 mL (cesariana)
 ↓FC 
 ↑ Transitório do DC; tende a diminuir em 20% dos níveis 
gestacionais
 ↓ Pressão venosa nos MMII
Aparelho Respiratório: 
 Hipocinesia diafragmática por fadiga pós-parto vaginal 
 ↓ Ventilação alveolar pós-cesariana
Aparelho Digestório:
 ↓ Peristaltismo intestinal
Peso:
 Perda de 5-6 Kg logo após o parto
 Diurese, sudorese, involução uterina e lóquios: perda adicional de 2-5 Kg
 Final do 6º mês de pós-parto: peso final, em média 1,4 Kg acima do peso 
pré-gestacional 
Alterações Psíquicas:
 Choros, labilidade emocional, alterações de humor
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ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA 
NO PUERPÉRIO IMEDIATO
Avaliação:
 Coleta de dados no prontuário.
 Atendimento: após 6 horas (PN) e 8 horas (PC)
 Estabelecimento de contato com a puérpera
 Dados vitais
 Aparelho respiratório:
- Padrão respiratório
- Expansibilidade da caixa torácica
 Avaliação das mamas:
- Aspecto: flácida, túrgida, estrias
- Volume, simetria
- Tipo de mamilo: protruso ou normal; plano; invertido
- Expressão mamilar
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 Avaliação abdominal:
- Timpanismo abdominal
- Involução uterina (fundo uterino=nível cicatriz umbilical)
- Diastase abdominal
Não realizar em pós-cesariana!
 Sistema Urinário e Assoalho Pélvico:
- Diurese
- História de incontinência urinária ou anal
- Avaliação da habilidade de contração do assoalho pélvico
 Avaliação dos membros inferiores:
- Sinais e sintomas de trombos
- Edema
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 Conduta:
 Reeducação da função respiratória
 Alívio de dores e/ou tensões musculares:
− Estímulo ao aparelho circulatório
− Estímulo ao peristaltismo intestinal
− Estímulo à musculatura abdominal
 Reeducação do assoalho pélvico (propriocepção)
 Orientações quanto ao posicionamento e mudanças de decúbito
 Orientações quanto à postura nos cuidados com o bebê
 Orientações quanto à amamentação
ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA 
NO PUERPÉRIO REMOTO
Atendimentos realizados em ambulatório ou 
clínica 30-40 dias após o parto, por 2-3 meses
Objetivos:
 Reeducação do assoalho pélvico
 Reeducação Postural
 - Preparação para o retorno às atividades habituais
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AMAMENTAÇÃO
 Banho de sol
 Não usar cremes ou óleos na região areolar
 Usar sutiã durante toda a gravidez
 Atividade educativa
 Colostro: obtido até 7 dias pós-parto 
(rico em imunoglobulina)
 Leite de transição: 7-15 dias pós-parto
 Leite maduro: a partir do 15º dia pós-parto.
 Composição: água, proteínas, lipídeos, carboidratos, minerais e vitaminas.
O LEITE HUMANO
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BENEFÍCIOS DO ALEITAMENTO
Mãe: 
 Facilita o estabelecimento do vínculo afetivo
 Favorece a involução uterina
 Favorece o retorno do peso pré-gestacional
Bebê: 
 Protege contra infecções
 Diminui a probabilidade de desencadear processos alérgicos
- “Pega” correta
- Posicionamento adequado da mãe e do bebê
- Uso do sutiã
- Não passar cremes ou óleos na aréola e mamilo
- Hidratação 
 Orientações quanto à amamentação
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Sinais de pega correta:
A boca do bebê está bem aberta
O queixo do bebê toca o peito
O lábio inferior do bebê está virado para fora
O bebê suga, dá uma pausa e suga 
novamente – com sucções lentas e profundas
A mãe pode ouvir o bebê deglutindo
 Se as mamas estiverem ingurgitadas, dificultando a pega e a 
sucção, orientar a mãe a fazer massagem iniciando na região areolar ecirculando toda a mama e ordenhar em seguida para aliviar a mama. 
Ministério da Saúde
COMPLICAÇÕES
FISSURAS
 Podem ocorrer por técnica inadequada
 Tratamento: correção da técnica, ordenha, banho de sol, evitar 
pomadas e evitar higiene excessiva
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INGURGITAMENTO
 Ocorre quando oferta é maior que demanda
 Sinais e sintomas: ↑ volume mamário; edema; tensão na 
região aréolo-mamilar; dificuldade de drenagem; endurecimento
 Tratamento: ordenha, compressa fria
MASTITE
 Processo infeccioso agudo - Staphylococcus aureus
 Porta de entrada mais comum: mamilos fissurados
 Sinais e sintomas: Febre; dor; rubor; calor; mal-estar; calafrios; 
vômitos
 Tratamento: higienização, antibioticoterapia, analgésico, 
ordenha da mama, compressa fria.

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