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AV1 Pratica Trabalhista 2020.1

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA AMAZÔNIA – GRADUAÇÃO –DIREITO
CCJ0262 – PRATICA SIMULADA DO TRABALHO Turma: 3002
DATA: 13/04/2020
ALUNO (A): Isabely Ferreira Braga
Matrícula: 201701106469
AVALIAÇÃO – AV1
Questão 1 – Paulo foi empregado da microempresa Tudo Limpo Ltda. de 22/02/15 a 15/03/16. Trabalhava como auxiliar de serviços gerais, atuando na limpeza de parte da pista de um aeroporto de pequeno porte. Durante todo o contrato, prestou serviços na Aeroduto, Empresa Pública de Gerenciamento de Aeroportos. Ao ser dispensado e receber as verbas rescisórias, ajuizou reclamação trabalhista em face da empregadora e da tomadora dos serviços, pretendendo adicional de insalubridade porque trabalhava em local de barulho. A ação foi distribuída para a 99ª Vara de Trabalho de Salvador. No dia da audiência, a primeira ré, empregadora, fez-se representar pelo seu contador, assistido por advogado. A segunda ré, por preposto empregado e advogado. Foram entregues defesas e prova documental, sendo que, pela segunda ré, foi juntada toda a documentação relacionada à fiscalização do contrato entre as rés, o qual ainda se encontra em vigor, bem como exames médicos de rotina realizados nos empregados, inclusive o autor, os quais não demonstravam nenhuma alteração de saúde ao longo de todo o contrato, além dos recibos do autor de fornecimento de EPI para audição. Superada a possibilidade de acordo. O processo seguiu concluso para a sentença, a qual decretou a revelia e confissão da primeira ré por não estar representada regularmente. Julgou procedentes os pedidos de pagamento de adicional de insalubridade em grau máximo. Outrossim, condenou a segunda ré, subsidiariamente, em todos os pedidos, fundamentando a procedência na revelia e confissão da 1ª ré. Diante disso, explique e fundamente, em um texto argumentativo de no mínimo 20 linhas, quais as teses defendidas pelo advogado da reclamada em sede de Recursos Ordinário para impugnar a sentença.
Recorrente 1: Microempresa Tudo Limpo
Recorrente 2: Aeroduto Empresa Publica de Gerenciamento de Aeroportos
Recorrido: Paulo
Resposta: Diante do caso descrito o advogado deverá entrar com um recurso ordinário na forma do art. 895, I da CLT. Logo as teses a serem defendidas pelo advogado são tais:
Prova testemunhal e pericial
No caso descrito foram indeferidos os pedido de prova testemunhal e pericial, sendo que para a comprovação dos fatos se faz necessária a oitiva de testemunhas ou outros meios de provas se for o caso como por ex. a pericial, isso vai de encontro com os princípios da CF/88, principalmente ampla defesa e contraditório na forma do art. 5º, LV da mesma. Ou art. 845 da CLT.
Adicional de insalubridade
O entendimento sobre adicional de insalubridade está na Sumula 80 do TST, ciente desta se o fornecimento de EPI’s for realizado de forma correta como comprova os recibos assinados pelo recorrido, exclui o pagamento do adicional. Diante disso a reforma se dá, pois o juiz a quo fixou grau maximo de periculosidade sem antes fazer o pedido da realização de um laudo pericial e se houvesse algum risco foi da parte do próprio recorrido que não fez uso dos materiais entregues na forma do art. 195, § 2º CLT o não cabimento do adicional também se dar na forma do art. 191, II da CLT.
Revelia
Em relação ao 1º recorrente teve revelia sim, levando em consideração o art. 844 da CLT, que dispõe “o não comparecimento em audiência importa (...) revelia; apesar de representada pelo contador, porém com a reforma trabalhista não se aplica mais esse modo. No entanto a 2º recorrente, de modo que se fez presente na audiência e juntou documentos de comprovação da fiscalização feita aos serviços empregatícios e etc... Não se caracterizou revel.
Responsabilidade Subsidiária
A súmula 331, V do TST, entende a responsabilidade de entidade pública quando for comprovada a falta de fiscalização no cumprimento das obrigações e nas responsabilidades oriundas do contrato firmado com a empresa prestadora de serviços. A 2º recorrente, Aeroduto fiscalizou integralmente o cumprimento dos termos contratuais durante o decorrer do contrato e já que se trata de empresa publica não de discuti a responsabilidade, logo inexiste a responsabilidade subsidiária em razão da fiscalização contratual da Aeroduto sendo necessário o pedido de exclusão de obrigação.

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