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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL LICENCIATURA EM QUÍMICA FÍSICA II Acadêmicos: CLEODAIR; JOAO; KRYSTIANE KATIA DAMIM MOVIMENTO HARMONICO SIMPLES PÊNDULO SIMPLES Realeza, 27 de agosto de 2016 SUMÁRIO I- OBJETIVOS .............................................................................................................2 II - INTRODUÇÃO................................................................................…....................2 III - METODOLOGIA.....................................................................................................3 IV - CONCLUSÃO E RESULTADOS ….......................................................................7 V - REFERÊNCIAS .....................................................................................................8 2 I. Objetivos A partir dos experimentos realizados no laboratório, conceito de Oscilações, aprofundando a concepção de Movimento Harmônico Simples, comprovar os valores para os períodos do sistema massa-mola e do pêndulo simples e calcular a aceleração da gravidade no local, comparando com a aceleração da gravidade da Terra. (g= 9,8) II. Introdução O Movimento Harmônico Simples (MHS) é um movimento oscilatório, pode ser definido como o movimento realizado por um corpo de massa (m) preso a uma mola ligada a um suporte rígido, suscetível a uma força proporcional ao deslocamento do corpo. Seguindo a Lei de Hooke, se a massa é deslocada a partir da posição de equilíbrio, uma reposição do mesmo vai ser exercida pela mola, chamada de elasticidade, no entanto, se o sistema está na posição de repouso, diz-se em equilíbrio estático. A mola deste experimento segue a Lei de Hooke, tal relação é representada por: F = -kx Eq.1 No MHS, a frequência f – ou número de oscilações dados por segundo – é dada como característica relevante, no qual sua unidade no SI é dada por hertz (1 Hz = 1 oscilação por segundo). É estabelecer uma relação entre o período T – tempo necessário para completar uma oscilação – do movimento à frequência, sendo esta propriedade inversamente proporcional à outra: T = 1/f Eq. 2 No qual a constante elástica k, expresso em N/m no Sistema Internacional, é equivalente a mɷ². Visto que ɷ=2πf, e aplicando-o à Eq. 2, o período do Movimento Harmônico Simples pode, também, ser expresso: Eq. 3 O Pêndulo Simples, é o modelo mais simples e que tem maior utilização, consiste de um fio leve, de comprimento L, sua extremidade superior é fixada em um ponto, que ele possa oscilar livremente, (resistência do ar desprezível), com amplitudes pequenas. E em sua extremidade inferior, uma esfera de massa m; ( máximo = 15o) (fig.1). 3 Figura 1: Pêndulo simples e as forças que atuam sobre a esfera de massa m Quando o pêndulo é deslocado de sua posição de equilíbrio, ele oscila sob a ação da força peso, apresentando um movimento periódico. As forças que atuam sobre a esfera de massa m são: a força peso e a força de tração T. Usando o conceito de pêndulo simples podemos relacioná-lo e consequentemente achar a aceleração da gravidade. O período de um pêndulo, T, é o tempo que ele leva para dar uma oscilação completa, ou seja, o tempo que leva para sair da sua posição inicial e voltar para a mesma posição. Para medir este tempo vamos medir o tempo t que leva para dar 10 oscilações completas, n: qT = t / n A frequência é o número de oscilações, n, que o pêndulo executa em uma unidade de tempo, t. O período desse pêndulo pode ser calculado pela expressão: T = 2 (L / g)1/2 raiz III. Metodologia a. Materiais utilizados: 01 Pêndulo simples 01 Gancho 01 Tripé; 4 01 Haste de suspensão 05 massas 01 Fio fino 01 Mola helicoidal 01 Cronômetro 01 Régua milimetrada 01 Trena 01 Balança b. Determinação da constante elástica de uma mola Mediu-se com uma régua milimetrada o comprimento da mola sem deformação [Tabela 1: Xi (m)], e os pesos a serem utilizados [Tabela 1: m (kg)], medidos em uma balança. Em seguida foi pendurado na mola cada uma das cinco (05) massas, medindo o novo comprimento da mola com deformação: [Tabela 1: Xf (m)]. Foi puxada a extremidade inferior do sistema a certa distância d, soltando-o, e cronometrando o tempo necessário para que ocorressem 10 oscilações. Este procedimento foi repetido com os outros pesos. Os dados foram registrados na TABELA 1: Massa m (kg) P (N) Xi (m) Xf (m) X (m) 1 0,01072 0,105056 0,039 0,064 0,025 2 0,02055 0,20139 0,039 0,096 0,057 3 0,03137 0,307426 0,039 0,134 0,095 4 0,04121 0,403858 0,039 0,17 0,131 5 0,04985 0,48853 0,039 0,204 0,165 Tabela 1: Deformações sofridas pela mola em diferentes massas penduradas. A figura abaixo mostra o gráfico da mola deste experimento: 5 c. Oscilador harmônico simples Primeiramente mediu-se uma massa de 0,05029 que foi pendurada na mola. Em seguida a puxou-se a massa de modo que a mola fica-se deformada além da sua posição de equilíbrio, soltando-a e medindo assim com o cronometro o tempo de 10 oscilações completas da massa. Foi repetido este procedimento mais nove vezes e anotados na tabela Medição Tempo de 10 oscilações (s) Tempo de 1 oscilação (s) Tm(s) 1 7,81 0,781 0,7881 2 8,69 0,869 3 8,40 0,840 4 7,25 0,725 5 7,44 0,744 6 7,88 0,788 7 7,53 0,753 8 7,68 0,768 9 7,78 0,778 10 8,35 0,835 6 d. Pêndulo Simples Inicialmente, o pêndulo foi suspenso no tripé de apoio e com auxílio da trena, mediu- se o comprimento de 20 cm do fio. (Lembrando de que o comprimento do pêndulo deve ser medido desde o início do fio até o centro do objeto). Em seguida, o pêndulo foi deslocado um de certo ângulo e solto. Com o auxílio de um cronômetro, mediu-se o tempo de dez oscilações. Repetiu-se este processo cinco vezes para diminuir a imprecisão. Encontrando o tempo total que foi dividido pelo número de oscilações e encontrou-se o tempo “T” de uma oscilação, assim sendo calculado a média t (s). O procedimento foi repetido cinco (05) vezes, com comprimentos do fio sendo aumentados em 20 cm. Em cada um dos comprimentos adotados mediu-se o tempo cinco vezes, então foram calculados os valores de T = t /10, do desvio padrão da média do período T² (Tabela 2). Utilizando a equação 4 2L/T², calculou-se a aceleração da gravidade local média (g), em metros por segundo ao quadrado (m/s²) para cada comprimento do pêndulo (Tabela 4). Comprimento Do pêndulo L (m) Número De Oscilações Número Da Medida Tempo p/ 10 oscilações Tempo p/ 1 oscilação Soma dos tempos de 1 oscilação Tempo t(s) média T² (s²) 0,20 10 1 8,25 0,825 4,568 0,9136 0,833569 2 8,72 0,872 3 9,56 0,956 4 9,53 0,953 5 9,62 0,962 0,40 10 1 12,85 1,285 6,448 1,2896 1,66306816 2 13,03 1,303 3 12,84 1,284 4 12,91 1,291 5 12,85 1,285 0,60 10 1 15,56 1,556 7,78 1,556 2,421136 2 15,25 1,525 3 15,56 1,556 4 15,68 1,568 5 15,75 1,575 0,80 10 1 17,72 1,772 8,893 1,7786 3,16341796 2 17,87 1,787 3 17,97 1,797 4 17,87 1,787 5 17,50 1,750 1 20,03 2,003 7 1,00 10 10,009 2,0018 4,00720324 2 20,09 2,009 3 19,91 1,991 4 20,00 2,000 5 20,06 2,006 Tabela 2: Medidas do período T com variação do comprimento L. L (m) T² (s²) g (m/s²) Média g (m/s²) Obtida g (m/s²) Padrão Percentual de Erro relativo 0,20 0,833569 9,462539994 0,40 1,66306816 9,485696605 0,60 2,421136 9,773527799 0,80 3,16341796 9,973617271 48,53725667 1,00 4,00720324 9,841875 9,707451334 (m/s²) 9,81 (m/s²) 1,03% Tabela 3: Cálculo da gravidade local através da equação g = 4 2L/T² Comparando a medida da aceleração gravitacional obtida experimentalmente em sala de aula (aceleração determinada pela equação do período utilizando os dados experimentais - Tabela 3) com o valor existente na literatura científica (9,8 m/s²) e determinou-se o “desvio percentual” através da fórmula: O erro relativo se baseia em: Valor medido (9,707451334m/s²) menos o valor padrão (9,81 m/s²), multiplica-se o resultado por 100% e divide-se pelo valor padrão, que é igual a aproximadamente 1,03%. IV. Conclusão e Resultados Feitos os devidos cálculos para a constante k com a mola estática, notou-se que os valores de k tiveram um valor aproximado do visto na teoria com a mola em MHS, comprovando assim, a lei que diz que o período depende somente da massa e da constante da mola. Através da equação da Lei de Hooke, analisando e comparando-se os valores obtidos com o comportamento do gráfico montado a partir dos dados experimentais, concluiu-se que quanto maior o comprimento, maior o período. Sendo que, os pequenos erros observados são consequência de erros de leitura das medidas, leitura de tempo, assim como as aproximações nos cálculos, o que pode ter influenciado também é o paralelismo do fio de certa forma não foi mantido. 8 No cálculo da aceleração da gravidade local, a porcentagem de erro encontrada foi de 1,03. Embora estas situações, achamos nosso resultado satisfatório, devido à diferença de erro ter ficado abaixo de 5%. V. Referências HALLIDAY, David; RESNICK, Robery; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física, volume 2, 9ª edição, LTC, 2013.
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