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Relação entre Loucura e Ciência na História

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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURICIO DE NASSAU 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
DISCIPLINA PSICOPATOLOGIA
	
ATIVIDADE AVALIATIVA 2020.1
1) Observem os seguintes trechos da obra “O Alienista” de Machado de Assis (1882): 
O principal nesta minha obra da Casa Verde é estudar profundamente a loucura, os seus diversos graus, classificar-lhe os casos, descobrir enfim a causa do fenômeno e o remédio universal
O alienista fez um gesto magnífico, e respondeu:
—Trata-se de coisa mais alta, trata-se de uma experiência científica. Digo experiência, porque não me atrevo a assegurar desde já a minha ideia; nem a ciência é outra coisa, Sr. Soares, senão uma investigação constante. Trata-se, pois, de uma experiência, mas uma experiência que vai mudar a face da Terra. A loucura, objeto dos meus estudos, era até agora uma ilha perdida no oceano da razão; começo a suspeitar que é um continente.
Daí em diante foi uma coleta desenfreada. Um homem não podia dar nascença ou curso à mais simples mentira do mundo, ainda daquelas que aproveitam ao inventor ou divulgador, que não fosse logo metido na Casa Verde. Tudo era loucura. Os cultores de enigmas, os fabricantes de charadas, de anagramas, os maldizentes, os curiosos da vida alheia, os que põem todo o seu cuidado na tafularia, um ou outro almotacé enfunado, ninguém escapava aos emissários do alienista. Ele respeitava as namoradas e não poupava as namoradeiras, dizendo que as primeiras cediam a um impulso natural e as segundas a um vício. Se um
homem era avaro ou pródigo, ia do mesmo modo para a Casa Verde; daí a alegação de que não havia regra para a completa sanidade mental.
Os trechos retirados da obra “O Alienista” revelam criticamente as características e intenções da ciência representadas pelo discurso do médico Simão Bacamarte. Além disso, a obra mostra a visão sobre a loucura presente no século XIX no contexto brasileiro. Sabemos que a loucura é observada, nos tempos atuais, como doença mental. Entretanto, nem sempre foi assim. Considerando essa breve explanação e os trechos destacados, explorem e analisem a relação entre loucura e ciência ao logo da história. E ainda, explicitem as principais características históricas da assistência à Saúde Mental no contexto brasileiro. 
RESPOSTA:
Sabemos que, a construção histórica acerca da loucura a medida do tempo, tinha percepções sociais distintas, se constituía de outra forma de se enxergar a loucura. 
Reis e Matta (2005):
Na Grécia Antiga, a loucura era considerada uma manifestação divina. Os loucos eram vistos como profetas, porque falavam coisas que o homem comum não entendia. Outros achavam que eles tinham excesso de paixão, sentimento. Circulavam, nessa época, livremente pela cidade. Já na Era Medieval, a Igreja tinha o saber e o poder, uma vez que era a intermediária entre Deus e o homem.
Nessa época, a loucura era vista como manifestação do sobrenatural, algo demoníaco, houve perseguição e até condenação de morte aos seus portadores. Milane e Valente (2008) postula a cerca da loucura que, com o fim da Idade Média, com a multiplicação dos leprosos, uma epidemia muito contagiosa que se proliferou muito rapidamente e somente começou a ser controlada durante os fins das cruzadas. 
Os recursos então destinados para os leprosos e assistências aos mais pobres, foram destinadas aos portadores de doenças venéreas e posteriormente, aos acometidos por doenças mentais, também classes mais pobres, os vistos como vagabundos e páreas sociais como desafetos dos reis, prostitutas. Portanto, essa foi à forma de exclusão dos mesmos da sociedade. Milane e Valente (2008) vem dizer sobre as práticas de exclusão: “O gesto que aprisiona os loucos tem significações políticas, sociais, religiosas, econômicas e morais, há cumplicidade entre o poder burguês e a Igreja”. 
Reis e Matta (2005)
 Simbolizada na Europa pela Revolução Francesa, surgiu uma nova reestruturação do espaço social. Formalmente, não era mais permitido o encarceramento arbitrário de nenhum cidadão com a exceção dos loucos. Entendia-se que os loucos não podiam circular no espaço social como os outros cidadãos devido a sua alta periculosidade. Agora eram vistos como doentes, que necessitavam de tratamento. Com o objetivo de curá-los, passaram a ser internados em instituições destinadas especificamente a eles: nasceu o manicômio.
Milane e Valente (2008) diz “Assim, no final do século XVIII, a loucura era vista como ausência de liberdade, e o ato de trancafiar os loucos repressivamente apenas fazia aumentar sua loucura.”
Com a noção de loucura sendo revista pela sociedade, com o fim do chamado 'Grande Enclausuramento' a loucura passa a ser percebido como doença, um saber denominado alienismo ou medicina mental, com base em uma estrutura de cientifica. Inicia-se aqui, uma busca em descrever e agrupar os diferentes sintomas e os diferentes tipos de transtornos. Porém, a cerca do tratamento, Reis e Matta (2005) afirmam: “Não houve qualquer avanço em termos de terapêutica: os ditos doentes mentais passaram a permanecer toda a sua vida dentro dos hospitais psiquiátricos”. 
Os indivíduos com transtornos mentais, através das instituições de reclusão do chamo “asilo de alienados mentais” trouxeram confirmações pelo Pinel, que por sua vez foi percursor do fim do “Grande Enclausuramento” com suas contribuições e medidas humanitárias em relação aos doentes, havendo assim, um isolamento com proteção e um contato mais amigável com paciente, pois antes, os pacientes eram vistos como apenas doentes e perdiam o status de “seres humanos”. 
Foi esse pensamento inicial que acarretou o surgimento do tratamento moral. Millane e Valente (2008) “Foram considerados como resultado das tensões sociais e psicológicas excessivas, de causa hereditária ou, ainda, originadas de acidentes físicos, desprezando a crendice popular de que fossem resultado de possessão demoníaca.” Porém, a noção acerca do tratamento ainda não existência, pois acima de tudo, o asilo era lugar de repressão e também julgamento. Não havia emersão desses indivíduos a sociedade, mas a descoberta e classificação de um novo jeito de entender a loucura e rotular o indivíduo doente ao seu sintoma. 
A necessidade de entender a visão histórica a respeito da loucura, nos dá um direcionamento à respeito. É necessário uma reflexão que contemple a singularidade do sujeito, práticas direcionadas ao sujeito concreto. Sua dinâmica, suas nuances e deficiências sociais precisam ser observadas sem julgamentos, rotulações ou exclusões. A história nos mostra como não devemos agir, já que no inicio do século XX, o que se percebe a respeito dos manicômios é uma postura quase sub-humana com péssima alimentação e hospedagem para os seus residentes. 
A tentativa de afastar e aprisionar os doentes mentais revela uma noção de poder ao tentar anular e deslocar os rotulados como incapazes de viver em sociedade. Uma sociedade baseada no capitalismo, onde quem não produz é incluído. Uma visão social também da normalidade e padronização de condutas, onde não se aceita os diferentes. 
Oliveira (2019) “A pratica psiquiátrica do século XX se baseia fundamentalmente na divisão da população em normais e anormais exatamente na época em que se incrementa no Brasil a concepção de população como força de trabalho, força produtiva.”
A loucura só vem a ser objeto de intervenção por parte do Estado no início do século XIX, com a chegada da Família Real ao Brasil, depois de ter sido socialmente ignorada por quase trezentos anos. Nesse período de modernização e consolidação da nação brasileira como um país independente, passa-se a ver os loucos como “resíduos da sociedade e uma ameaça à ordem pública”. Aos loucos que apresentassem “comportamento agressivo não mais se permitia continuar vagando nas ruas, principalmente quando sua situação socioeconômica era desfavorável, e “seu destino passou a ser os porões das Santas Casas de Misericórdia, onde permaneciam amarrados e vivendo sob péssimas condições de higiene e cuidado”. PASSOS (2009a, p. 104 apud FONTE,2012).
Enquanto que a luta manicomial na Europa tem inicio em meados de 1924, no Brasil ela só vai ocorrer 1970. Na Europa, foi incrementado serviços de atenção comunitária, moradia assistidas e também emergências psiquiatras. Já no Brasil, é criado ambulatórios como alternativas às internações. Com a luta antimanicomial veio também, a criação de CAPS, os chamados Centros de Atenção Psicossocial, Serviços Residenciais Terapêuticos (SRTs) e Unidades Psiquiátricas em Hospitais Gerais (UPHG).
REFERENCIAS:
Torre, E. H. G., Amarante, P. MICHEL FOUCAULT E A “HISTÓRIA DA LOUCURA”: 50 ANOS TRANSFORMANDO A HISTÓRIA DA PSIQUIATRIA. Cadernos Brasileiros de Saúde Mental, Florianópolis, V. 3, n. 6, p. 41-64
Millani, H. F. B., Valente, M. L. L. C., O caminho da loucura e a transformação da assistência aos portadores de sofrimento mental. SMAD, Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog. (Ed. port.) v.4 n.2 Ribeirão Preto ago. 2008 http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-69762008000200009 Acesso em: 02/05/2020
REIS, Luciana de Sousa Brizon; MATTA, Tamara Silva Romanos da. Abordando a História da Loucura. Psicologado, [S.l.]. (2015). Disponível em https://psicologado.com.br/psicopatologia/saude-mental/abordando-a-historia-da-loucura Acesso em: 02/05/2020
Fonte, E. M. M., DA INSTITUCIONALIZAÇÃO DA LOUCURA À REFORMA PSIQUIÁTRICA: as sete vidas da agenda pública em saúde mental no brasil. v. 1, n. 18, 2012. https://periodicos.ufpe.br/revistas/revsocio/article/view/235235/28258 Acesso em: 02/05/2020
Oliveira, A. C., Pereira, J. G., Siqueira, L. G., HISTÓRIA DA LOUCURA: SÉCULO XX, 2019 http://redehumanizasus.net/historia-da-loucura-seculo-xx/ Acesso em: 02/05/2020
2) Leiam com atenção os três casos descritos abaixo: 
CASO 1Fabiana, 15 anos, é levada pela mãe ao serviço de saúde da sua comunidade. As duas comentam que Fabiana está muito agitada, com pensamento acelerado, sem conseguir dormir direito e com dificuldade de concentração.
CASO 2Mateus, 25 anos, relatou observar pensamentos que se repetem e sente que precisa realizar comportamentos, certos rituais, não conseguindo deixar de fazê-los.
CASO 3“Sr. João, homem idoso, foi levado à sala de emergência de um hospital. Ele não sabia seu próprio nome e parecia não reconhecer a própria filha, que o acompanhava. Mostrava estar confuso, desorientado e um pouco agitado. Tinha dificuldade para falar de modo claro e não conseguia concentrar sua atenção para responder até mesmo às perguntas mais simples. A filha do Sr. João relatou que ele havia começado a se comportar desse modo na noite anterior e que ficou, depois disso, desperto a maior parte do tempo, estava amedrontado e suas ideias pareciam embaralhadas. Ela disse à enfermeira que esse comportamento não era normal e estava preocupada com a possibilidade de ele estar ficando senil. Ela mencionou que o médico que cuidava do seu pai havia alterado a medicação para hipertensão e ela estava achando que o novo medicamento poderia ter causado o sofrimento.” (Barlow & Durand, 2008)
Explicitem o que vocês identificam nos casos apresentados. Há alteração de alguma função psíquica? Qual? Expliquem fundamentando a resposta.
CASO 1
De acordo com o relato de Fabiana e sua mãe, podemos identificar alterações psíquicas. Pode ser chamada de Delirium que de acordo com Dalgalarrondo (2008) é uma síndrome que diz respeito “ao rebaixamento leve ou moderado de consciência, acompanhados de desorientação temporoespacial, dificuldade de concentração, perplexidade, ansiedade em graus variáveis, agitação ou lentificação psicomotora”. 
 
Em relação ao rebaixamento da consciência, Obnubilação ou turvação da consciência, é o que mais se enquadra, pois se trata de um grau leve a moderado. Seus sintomas são dificuldade de concentração, diminuição do grau de clareza do sensorial, o pensamento ligeiramente confuso. 
Ao que se refere à concentração. Afirma Dalgalarrondo (2008) se verificarmos uma perda básica da capacidade de concentração, com fatigabilidade aumentada, o que dificulta a percepção dos estímulos ambientais e a compreensão, podemos chamar de hipoprosexia. 
Caso 2
Já Mateus, podemos notar com seu relato uma vigilância excessiva e desregulada. Hipertenacidade, devido aos pensamentos e pensamentos obsessivos. Dalgalarrondo (2008) vem dizer a respeito do TOC, o transtorno obsessivo compulsivo que, “o paciente demonstra alterações no controle executivo (funções frontais), na memória de trabalho (intimamente relacionada à atenção) e na seleção de respostas”. 
Caso 3
Dificuldade com estímulos internos e externos. Aprosexia a total abolição da capacidade de atenção, por mais fortes e variados que sejam os estímulos utilizados. Hipovigilância: diminuição da capacidade de estar atento a novos estímulos. Enquanto que a sensopercepção parece estar ligada ao juízo de realidade ilusório. Desorientação amnésica: é a incapacidade da pessoa em fixar os acontecimentos e de orientar-se no tempo, no espaço e em suas relações. Dalgalarrondo (2008) afirma: “Aqui, o indivíduo não consegue reter as informações ambientais básicas em sua memória. Não conseguindo fixar as informações, perde a noção do fluir do tempo, do deslocamento no espaço, passando a ficar desorientado temporoespacialmente.” 
 
3) Ao receber dois pacientes na emergência de um hospital, a equipe de saúde identifica, através do exame clínico, alterações em determinadas funções psíquicas. No primeiro paciente (caso 1), alterações da orientação e da consciência; no segundo paciente (caso 2), alterações da atenção e do pensamento. Elaborem o relato do caso de um dos pacientes, a partir das alterações observadas, explorando os elementos fundamentais da entrevista e avaliação clínica, assim como os aspectos relevantes na construção do processo diagnóstico. Nesse sentido, reflitam, também, sobre quais seriam as hipóteses diagnósticas do caso escolhido.
 
CASO 1 ( ) CASO 2 ( X )
Uma linha diagnóstica baseada na descrição da evolução dos sintomas apresentados pelo paciente. E uma linha etiológica que busca uma formulação hipotética sobre fatores etiológicos envolvidos no caso como, por exemplo, biológicos, psicológicos e sociais. Se necessário, um exame clínico deve ser feito com base na história dos sintomas, assim como escuta do paciente, anamnese. De modo geral, não existem sinais ou sintomas psicopatológicos totalmente específicos de determinado transtorno mental. É necessário explorar pontos como problemas psicossociais e eventos da vida desencadeantes ou associados, como falta de apoio familiar, separação, exposição a desastres. Já na avaliação global do nível de funcionamento psicossocial, é necessário analisar a capacidade de realizar a própria higiene, não saber lidar com os fatores sociais, funcionalidade do seio familiar. Além da entrevista, os testes de personalidade vão servir de auxilio, já que pessoas com TOC geralmente são pessoas mais sérias e formais, quase sem senso de humor. Preocupando sempre com regras e normas, buscando agir de forma muito limitadas. 
Delgallarodo (2008) trás formulações diagnósticas que servem como base:
 Que conflitos afetivos são mais importantes neste paciente? Conflitos relativos à sexualidade? Dinâmica afetiva da família? Conflitos relativos à identidade psicossocial? Que tipo de transferência o paciente estabelece com os profissionais de saúde? Que sentimentos contratransferenciais desperta nos profissionais que o tratam? Que mecanismos de defesa utiliza preponderantemente? Qual o padrão relacional do paciente? Qual a estrutura psicopatológica, do ponto de vista psicanalítico (estrutura neurótica, obsessiva, histérica, fóbica, etc.; estrutura psicótica; estrutura “perversa”, “autista”, etc.)?
Assim como o meio social do paciente, onde mora, qual a situação da sua habitação em termo de limpeza e comodidade. 
Ao fazer o diagnóstico, a primeira parte vai ser o Diagnóstico sindrômico, que é a descrição de sinais e sintomas, nesse caso vai ser pensamentos que se repetem esente que precisa realizar comportamentos compulsivos, relacionado às áreas dos sintomas são obsessões e compulsões por limpeza, simetria, tabus e ferimentos. Já no diagnóstico etiológico, ainda não há clareza em relação à causa. 
REFERENCIA:
Torre, E. H. G., Amarante, P. MICHEL FOUCAULT E A “HISTÓRIA DA LOUCURA”: 50 ANOS TRANSFORMANDO A HISTÓRIA DA PSIQUIATRIA. Cadernos Brasileiros de Saúde Mental, Florianópolis, V. 3, n. 6, p. 41-64