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Trabalho de Educação Inclusiva

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – UNICID/POLO BREVES
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL 
E EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Trabalho apresentado à Universidade Cidade de São Paulo – UNICID – Polo Breves, como requisito avaliativo de conclusão da disciplina: “O Contexto Socioeducacional na Perspectiva da Inclusão”.
BREVES - PARÁ
SETEMBRO/2020
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – UNICID/PÓLO BREVES
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL 
E EDUCAÇÃO INCLUSIVA
NELMA KELLY CARDOSO ALVES
A IMPORTÂNCIA DA INCLUSÃO EDUCACIONAL DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS NO ENSINO REGULAR
BREVES – PARÁ
SETEMBRO/2020
A IMPORTÂNCIA DA INCLUSÃO EDUCACIONAL DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS NO ENSINO REGULAR
Nelma Kelly Cardoso Alves[footnoteRef:1] [1: Aluna do curso de Pós-Graduação em Educação Especial e Educação Inclusiva, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – UNICID/POLO BREVES. E-mail: nelma_dias20@hotmail.com] 
RESUMO: Este artigo tece considerações sobre a inclusão educacional de pessoas com necessidades educacionais especiais no ensino regular. O tema a ser abordado é uma breve noção histórica do contexto sócio educacional na perspectiva da educação inclusiva. A educação inclusiva é o processo de inclusão dos alunos com necessidades especiais, da pré-escola ao ensino superior. Escola inclusiva é aquela onde não existem campos demarcados, é preciso escapar dessa dicotomia, pois todos os educandos fazem parte da escola. O direito ao ensino regular tem possibilitado às crianças com necessidades educativas especiais o desenvolvimento de funções cognitivas e sociais, e aos professores envolvidos nesse processo, a busca de qualificação em várias áreas do conhecimento. Sendo assim, buscou-se no presente estudo discutir sobre o processo de inclusão, um breve percurso histórico. Foi utilizada como metodologia a pesquisa bibliográfica, recorrendo-se a autores e material disponível sobre a Educação inclusiva de alunos com deficiência.
PALAVRAS CHAVE: Educação Inclusiva. 
	
1 INTRODUÇÃO
A família, em qualquer sociedade, é o primeiro lugar de socialização do indivíduo, onde ele aprende a reconhecer a si e os outros, a comunicar-se e a falar, depois aprendem comportamentos, regras, sistemas de valores, concepções do mundo. Assim destaca Cambi (2005, p.80). 
Vivenciamos um momento em que mundialmente se fala na inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais, na rede regular de ensino. Sabemos que a legislação é explícita, quanto à obrigatoriedade em acolher e matricular todos os alunos, independente de suas necessidades ou diferenças. Por outro lado, é importante ressaltar que não é suficiente apenas esse acolhimento, mas que o aluno com necessidades educacionais especiais tenha condições efetivas de aprendizagem e desenvolvimento de suas potencialidades. Desta forma, é necessário e urgente, que os sistemas de ensino se organizem para que além de assegurar essas matrículas, assegurem também a permanência de todos os alunos, sem perder de vista a intencionalidade pedagógica e a qualidade do ensino. Na prática, encontramos ainda professores despreparados para essa realidade e com falta de uma rede de apoio para desenvolver o seu trabalho com qualidade.
Essa rede de apoio voltada para a construção de possibilidades de inclusão de crianças com deficiências na escola pode envolver além de diferentes profissionais do campo da educação, profissionais da área da saúde, como o terapeutas ocupacional, por meio do trabalho de apoio direto ou indireto ao professor, à família, à comunidade escolar e também à criança.
Inclusão educacional pressupõe considerar as diferenças individuais, a diversidade e suas implicações pedagógicas, aceitar, respeitar e valorizar essa diversidade como componente natural (e necessário) no processo de ensino-aprendizagem. 
2 Um breve percurso histórico do processo de inclusão dos alunos com necessidades especiais
Do século XVI ao XIX os deficientes começaram a ser atendidos em asilos, conventos e albergues, mas excluídos da sociedade, isolados nestas instituições, que funcionavam mais como prisões, sem tratamento especializado e nem programas educacionais.
Amaral (1995) comenta que as concepções filosóficas de marginalização e segregação das pessoas com deficiências banalizavam a questão do deficiente e eram demonstradas por atitudes sociais de forma subjacentes devido ao tratamento dado a esse grupo de pessoas Ibidem (1995, p.43), descreve:
A concepção filosófica dos greco-romanos legalizava a marginalização das pessoas com deficiência, à medida que o próprio Estado tinha o direito de não permitir que cidadãos "disformes ou monstruosos" vivessem e, assim sendo, ordenava ao pai que matasse o filho que nascesse nessas condições.
O comentário do autor evidencia a marginalização e exclusão sofrida pelos sujeitos deficientes, parcela considerável da sociedade, exclusão marcada sem dívida pelos rastros de maus tratos, abandonos, traduzidos pelas superstições, ignorância, e preconceito. No entanto, com a Declaração Universal dos Direitos Humanos. (1984) surge à primeira diretriz política que impulsiona uma nova visão sobre os portadores de deficiências percebendo-os, como cidadãos que têm direitos e deveres de participação na sociedade.
A Conferência Mundial sobre Educação para Todos, realizada na Tailândia em 1990, pode ser considerada, à primeira vista, o marco definidor das ações e políticas públicas, do final do século XX e início do século XXI, que tomam como ponto de partida o direito de toda pessoa à educação. Santos (1997), no entanto, afirma que uma discussão mais ampla sobre a inclusão não pode deixar de perceber que a mesma não se constitui, essencialmente, em novidade, uma vez que os princípios de uma educação inclusiva já estão delineados, pelo menos desde 1948, quando da aprovação da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
No Brasil, mudanças começaram a ocorrer na nomenclatura: de “alunos excepcionais” evoluiu para “alunos com necessidades educativas especiais”, o que ocorreu em 1986, pela Portaria CENESP/MEC, nº 69 (BRASIL, 1986), ainda que efetivamente não houvesse um avanço expressivo na inserção destes alunos no ensino regular.
Entendendo a inclusão educacional como política pública, como direito assegurado pela Constituição Federal Brasileira de 1988 e pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB nº 9.394/96) e, ainda, como ação educacional que possibilita ao aluno com necessidades educacionais especiais participar das atividades desenvolvidas no contexto da sala de aula regular, aprendendo os mesmos conteúdos que os demais colegas, se apropriando dos conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade, embora de maneiras diferentes, o que demanda um currículo flexível e adaptações de pequeno e de grande porte, implementadas pelo sistema educacional e pelo professor mediador do processo de ensino-aprendizagem, além de uma mudança de paradigma. 
Após inúmeras pressões políticas, sociais e educativas, atualmente tem-se inúmeras medidas legislativas que atestam o direito às pessoas com necessidades educativas especiais de frequentarem as instituições de ensino, fato que cresce a cada dia. Conforme a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), o Brasil é o país da América Latina que mais insere alunos com necessidades especiais em escolas regulares, seguido de México e Chile (BRASIL, 1998b).
Apesar dessa visão na época ter sido vinculada a ideia de assistencialismo beneficente, muitos teóricos começam a defender a integração do deficiente na sociedade de forma organizada como direito de fato.
Desse modo, destacamos que a tão falada e sonhada inclusão escolar é fruto de discussões e estudos de uma trajetória histórica socialmente construída, visto que o atendimento educacional de alunos com necessidades especiais percorreu vários modelos de educação, caracterizado como educação Especial, materializada em várias fases, com vista a atender as políticas que garantem a todos o direito àeducação até chegar à escola regular. 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerar a inclusão educacional como um processo que acontece em um contexto social, político, econômico, cultural e histórico, sofrendo suas determinações é fundamental para sua efetivação e para a implementação de mudanças.
Não temos dúvidas de que todos os indivíduos têm direito a uma educação de qualidade. No entanto, a dúvida que mais preocupa é como construir essa escola inclusiva, de qualidade para todos. 
Sabemos que a educação é o alicerce para o desenvolvimento de qualquer cidadão, e que incluir o aluno com necessidades educacionais especiais, é também, uma forma de respeitá-lo e garantir a possibilidade de seu crescimento. No entanto, percebemos que as dificuldades existem, não são poucas e ficam bem claras quando se parar, para observar de forma mais crítica. Afinal, colocar o aluno em sala regular e não atender o que realmente ele necessita, não é inclusão.
É como se tivesse sido dado apenas o primeiro passo de uma longa caminhada, de um difícil percurso de lutas para que se garantam a todos, as mesmas oportunidades de convivência, estudo, trabalho, lazer, enfim, oportunidades de acesso a todos os bens produzidos socialmente.
REFERÊNCIAS
AMARAL, Ligia. Histórias da exclusão: e de inclusão? - na escola pública. In CONSELHOREGIONALDEPSICÓLOGOS. Educação Especial em debate. SP: Casa do Psicólogo/Conselho Regional de Psicologia, 1997, p 23 34.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 05 de outubro de 1988. São Paulo: Saraiva 2000.
BRASIL, Constituição: República Federativa do Brasil. Brasília, Senado Federal, 1998.
BRASIL. Congresso Nacional. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB n° 9394 de 20 de dezembro de 1996. Brasília: Diário Oficial da União de 23 de dezembro de 1996.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Centro Nacional de Educação Especial. Portaria CENESP/MEC nº. 69, de 28 de agosto de 1986. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, 1986.
SANTOS, Mônica Pereira. A inclusão da criança com necessidades educacionais especiais. Disponível em: <www.regra.com.br/educação>. Acesso em: 1997. MANNHEIM, Karl. Liberdade, poder e planificação democrática. São Paulo: Mestre Jou, 1972.
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