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1 Disciplina: Ergonomia NORMA REGULAMENTADORA 17 METODOLOGIA ANALISE ERGONOMICA DO TRABALHO Prof Dra Juliana Machion Gonçalves Universidade Federal da Paraíba Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia de Produção Norma Regulamentadora – NR 17 Estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores confortodesempenho eficiente segurança Para se avaliar o conforto, é imprescindível a expressão do trabalhador • prefere escolher livremente sua postura, dependendo das exigências da tarefa e do estado de seu meio interno; • prefere utilizar alternadamente toda a musculatura corporal e não apenas determinados segmentos corporais; • tolera mal tarefas fragmentadas com tempo exíguo para execução principalmente quando esse tempo é imposto por uma máquina, pela gerência, pelos clientes ou colegas de trabalho. Ou seja, prefere impor sua própria cadência ao trabalho; • é compelido a acelerar sua cadência (ritmo) quando estimulado pecuniariamente ou por outros meios, não levando em conta os limites de resistência de seu sistema musculoesquelético; O que são as características psicofisiológicas??? • sente-se bem quando solicitado a resolver problemas ligados à execução das tarefas, logo, não pode ser encarado como uma mera máquina, mas sim como um ser que pensa e age; • tem capacidades sensitivas e motoras que funcionam dentro de certos limites, que variam de um indivíduo a outro e ao longo do tempo para um mesmo indivíduo; • suas capacidades sensório motoras modificam-se com o processo de envelhecimento, mas perdas eventuais são amplamente compensadas por melhores estratégias de percepção e resolução de problemas desde que possa acumular e trocar experiência; • organiza-se coletivamente para gerenciar a carga de trabalho, ou seja, nas atividades humanas a cooperação tem um papel importante, muito mais que a competitividade. O que são as características psicofisiológicas??? Sumário NR 17 17.2. Levantamento, Transporte e Descarga Individual de Materiais 17.3. Mobiliário dos Postos de Trabalho 17.4. Equipamentos dos Postos de Trabalho 17.5. Condições Ambientais de Trabalho 17.6. Organização do Trabalho ANEXO I - Trabalho Dos Operadores De Checkout ANEXO II - Trabalho em Teleatendimento/Telemarketing Levantamento, Transporte e Descarga Individual de Materiais O objetivo desta Nota Técnica é a difusão da equação do NIOSH (National Institute for Occupational Safety and Health, USA) para sua aplicação prática e para o cálculo do peso máximo recomendado na manipulação manual de cargas, podendo-se, assim, redesenhar o posto de trabalho e evitar o risco de sofrer de lombalgia devido à manipulação de cargas. • Distância horizontal da carga ao corpo; • Distância vertical da carga ao corpo; • Rotação do corpo; • Deslocamento vertical da carga; • Frequência de levantamentos por minuto; • Dificuldade de manuseio de carga. Mobiliário dos postos de trabalho • Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição. • Bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis • Assentos • Suporte para os pés, que se adapte ao comprimento da perna do trabalhador. • Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser colocados assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por todos os trabalhadores durante as pausas. NR 17 • Atender antropometria • Boa postura • Apoio para os pés, independente da cadeira • sistema com esteira eletromecânica para com comprimento de 2,70 metros ou mais; • sistema de comunicação com pessoal de apoio e supervisão; • sem quinas vivas ou rebarbas • Cadeira O POSTO DE TRABALHO ANEXO 1 NR 17 - SUPERMERCADO Equipamentos dos Postos de Trabalho Leitura de documentos para digitação, datilografia ou mecanografia • Ajuste da tela do equipamento à iluminação do ambiente, protegendo-a contra reflexos • Teclado deve ser independente e ter mobilidade, • Distância visual • serem posicionados em superfícies de trabalho com altura ajustável. NR 17 EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS a) balança localizada frontalmente e nivelada com a superfície do checkout; d) teclado para digitação localizado a uma distância máxima de 45 centímetros da borda interna do checkout; e) número máximo de oito dígitos para os códigos de mercadorias que sejam pesadas. ANEXO 1 NR 17 - SUPERMERCADO Condições Ambientais de Trabalho Atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto NBR 10151 usada para procedimento de medições índice de temp efetiva entre 20oC e 23oC TERMO HIGRÔMETRO umidade relativa do ar não inferior a 40% ANEMÔMETRO velocidade do ar não superior a 0,75m/s; níveis de ruído - NBR 10152 Considerar 65 dB (A) e a curva de avaliação de ruído (NC) de valor não superior a 60 dB para situações fora a NBR 10152 Iluminação Evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos. A medição deve ser feita no campo de trabalho onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se de luxímetro Quando não puder ser definido o campo de trabalho, este será um plano horizontal a 0,75m do piso. Condições Ambientais de Trabalho Valores de iluminâncias NBR 5413 Organização do trabalho a) as normas de produção; b) o modo operatório; c) a exigência de tempo; d) a determinação do conteúdo de tempo; e) o ritmo de trabalho; f) o conteúdo das tarefas. 17.6.3. Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da análise ergonômica do trabalho, deve ser observado o seguinte: ... devem ser incluídas pausas para descanso; NR 17 O empregador deve adotar medidas para evitar que a atividade de ensacamento de mercadorias se incorpore ao ciclo de trabalho ordinário e habitual dos operadores de checkout, tais como: • a) manter, no mínimo, um ensacador a cada três checkouts em funcionamento; • b) proporcionar condições que facilitem o ensacamento pelo cliente; • c) outras medidas que se destinem ao mesmo fim. ENSACAMENTO DE MERCADORIAS ANEXO 1 NR 17 - SUPERMERCADO O POSTO DE TRABALHO EQUIPAMENTOS ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ANEXO 2 NR 17 Metodologia da Análise Ergonômica do Trabalho Metodologia da Análise Ergonômica do Trabalho ANÁLISE DA DEMANDA Indicadores Queixas Fiscalização Queda da Produtividade Problemas de Qualidade Análise Síntese C o n h e c im e n to e A ç ã o s o b re a s S it u a ç õ e s d e t ra b a lh o M et o d o lo gi a d e A n ál is e E rg o n ô m ic a d o T ra b al h o ANÁLISE DA EMPRESA E POPULAÇÃO Observações gerais da empresa e dos trabalhadores, identificando problemas ANÁLISE DA TAREFA Caracterização da tarefa, Identificação dos fatores de risco O que você faz? ANÁLISE DA ATIVIDADE Diferença real e prescrito, descrição detalhada do processo + determinantes (modo operatório, regulação e estratégias, carga de trabalho e variabilidade Como você faz? PROPOSTA DE SOLUÇÃO Aplicação do Ergonomic Check Point Especificação Prototipagem IMPLANTAÇÃO DE MELHORIA Priorização das ações Teste Implementação Validação Readequação DIFUSÃO Caderno de Boas Práticas, Efetivação da melhoria na área DIAGNÓSTICO Relação entre os riscos ergonômicos, demanda, tarefa e atividade ANÁLISE DA DEMANDA Indicadores Queixas Fiscalização Queda da Produtividade Problemas de Qualidade Análise Síntese C o n h e c im e n to e A ç ã o s o b re a s S it u a ç õ e s d e t ra b a lh o M et o d o lo gi a d e A n ál is e E rg o n ô m ica d o T ra b al h o ANÁLISE DA EMPRESA E POPULAÇÃO Observações gerais da empresa e dos trabalhadores, identificando problemas ANÁLISE DA TAREFA Caracterização da tarefa, Identificação dos fatores de risco O que você faz? ANÁLISE DA ATIVIDADE Diferença real e prescrito, descrição detalhada do processo + determinantes (modo operatório, regulação e estratégias, carga de trabalho e variabilidade Como você faz? PROPOSTA DE SOLUÇÃO Aplicação do Ergonomic Check Point Especificação Prototipagem IMPLANTAÇÃO DE MELHORIA Priorização das ações Teste Implementação Validação Readequação DIFUSÃO Caderno de Boas Práticas, Efetivação da melhoria na área DIAGNÓSTICO Relação entre os riscos ergonômicos, demanda, tarefa e atividade A demanda deve ser estudada para direcionar a análise. Esta pode ser “reconstruída” pelo ergonomista e seus interlocutores; isto é, nos primeiros contatos entre ergonomistas e trabalhadores pode-se chegar à conclusão de que a origem do problema, da queixa, de problemas ligados a produtividade e qualidade, fiscalizações, etc. Como analisar a demanda? Através de observações, coleta de indicadores e entrevistas com todos ao atores envolvidos ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO Análise da Demanda A análise começa por uma demanda que pode ter diversas origens. ✓ número elevado de doenças ou acidentes (demanda de saúde) ✓ reclamações de sindicato de trabalhadores (demanda social) ✓ notificação de auditores-fiscais do trabalho ✓ ações civis públicas (demandas legais) ✓ queixa ou reclamação. Da parte das empresas, uma demanda ✓ necessidade de melhorar a qualidade de um processo, produto ou serviço prestado ✓ maiores ganhos de produtividade. DEMANDA ✓ número elevado de doenças ou acidentes (demanda de saúde) ✓ reclamações de sindicato de trabalhadores (demanda social) ✓ notificação de auditores- fiscais do trabalho ✓ ações civis públicas ✓ queixa ou reclamação. DEMANDA Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT) Taxa de Freqüência (TF) - NBR14280 Taxa de Gravidade (TG) - NBR14280 Índice de afastamentos Demanda social via processo ou carta Notificação Notificação / Demandas legais - Processo Corlet, Nórdico ou Questionário de Percepção INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS Comunicado de Acidente de Trabalho por CID M (CAT) Taxa de Frequência (TF) Taxa de Gravidade (TG) Taxa de Incidência (TI) Taxa de Prevalência (TP) Índice de afastamentos (afastamentos por mês por CID) OUTROS INDICADORES (produção, produtividade, qualidade) DEMANDA A demanda se iniciou a partir de altos índices de afastamento por problemas musculoesqueléticos e queda da produtividade a) Fragilidade de gestão: seu time de liderança estava muito focado nos volumes de produção devido ao crescimento e expansão da sua operação fabril, os líderes com menor tempo na função não tinham total habilidade para lidar com determinadas situações, como pessoas com afastamentos e queixas, não gerando a produtividade esperada; a) Fragilidade nos processos: insatisfação dos operadores, gerando passivo de afastamentos, sem apoio e auxílio da empresa. DEMANDA Diagrama de Corlett Casos - Planta Rio Claro 0 10 20 30 40 50 60 jun/02 jul/02 ago/02 set/02 out/02 nov/02 dez/02 jan/03 fev/03 mar/03 abr/03 Mês N ú m e ro d e c a s o s Circulatório - Esf. Físico Neuro Musculoesquelético Psico-fisiológicos Total Global Afastamentos Queixas Queixas - Planta Rio Claro 0 10 20 30 40 50 60 Jun-02 Jul-02 Aug-02 Sep-02 Oct-02 Nov-02 Dec-02 Jan-03 Feb-03 Mar-03 Apr-03 Mês N ú m e ro d e q u e ix a s Circulatório - Esf. Físico Neuro Musculoesquelético Psico-fisiológicos Total Global DEMANDA Os trabalhadores faltam ao trabalho por motivos de saúde ou particulares. Os trabalhadores vão ao ambulatório médico da empresa para consultas ou pedir remédios (em geral para dores localizadas) ANÁLISE DA DEMANDA Indicadores Queixas Fiscalização Queda da Produtividade Problemas de Qualidade Análise Síntese C o n h e c im e n to e A ç ã o s o b re a s S it u a ç õ e s d e t ra b a lh o M et o d o lo gi a d e A n ál is e E rg o n ô m ic a d o T ra b al h o ANÁLISE DA EMPRESA E POPULAÇÃO Observações gerais da empresa e dos trabalhadores, identificando problemas ANÁLISE DA TAREFA Caracterização da tarefa, Identificação dos fatores de risco O que você faz? ANÁLISE DA ATIVIDADE Diferença real e prescrito, descrição detalhada do processo + determinantes (modo operatório, regulação e estratégias, carga de trabalho e variabilidade Como você faz? PROPOSTA DE SOLUÇÃO Aplicação do Ergonomic Check Point Especificação Prototipagem IMPLANTAÇÃO DE MELHORIA Priorização das ações Teste Implementação Validação Readequação DIFUSÃO Caderno de Boas Práticas, Efetivação da melhoria na área DIAGNÓSTICO Relação entre os riscos ergonômicos, demanda, tarefa e atividade Observar: • produtos: tipos, qualidade, materiais, exigências dos clientes; • história da empresa e perspectivas futuras: política de desenvolvimento, origem, estrutura administrativa, evolução, políticas, estratégias; • geoeconomia: ambiente geográfico, aprovisionamento de matéria-prima e de material de consumo, vias de acesso, mercado de mão-de-obra, clima, localização, qualidade do tecido social e industrial de suporte; • dimensão técnica da produção: tecnologia, características das matérias-primas, variações sazonais da produção; ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO Análise da empresa • organização da produção: fluxogramas do processo, principais etapas e tarefas, arranjo físico, tecnologia, automação, metas produtivas, capacidade de produção, índice de produtividade, percentagem de refugo, percentagem de utilização da capacidade instalada, taxa de ocupação das máquinas, o vocabulário/jargão utilizado, observação das latas de lixo, modelos de gestão, gestão de estoques, gestão da qualidade; • organização do trabalho: horários, turnos, cadências, ritmos, políticas de remuneração, repartições de tarefas, polivalência, qualificações, terceirização, grau e forma de equipes, organogramas; • dimensão legislativa e regulamentos: ambiental, sanitária, civil e penal; propriedade industrial, insalubridade, periculosidade e penosidade; • resíduos: exigências quanto aos rejeitos industriais, destino/reciclagem do lixo, qualidade, processamento. ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO A análise da população de trabalhadores: a)política de pessoal, faixa etária, evolução da pirâmide de idades, rotatividade, antiguidade na função atual e na empresa, tipos de contrato, experiência, categorias profissionais, níveis hierárquicos, b) características antropométricas, pré-requisitos para contratação, nível de escolaridade e capacitação, estado de saúde, morbidade, mortalidade, absenteísmo etc. Se quisermos adaptar o trabalho ao homem, é logicamente impossível promover essa adaptação se não conhecermos a população à qual a mesma se destina. ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO ANÁLISE DA DEMANDA Indicadores Queixas Fiscalização Queda da Produtividade Problemas de Qualidade Análise Síntese C o n h e c im e n to e A ç ã o s o b re a s S it u a ç õ e s d e t ra b a lh o M et o d o lo gi a d e A n ál is e E rg o n ô m ic a d o T ra b al h o ANÁLISE DA EMPRESA E POPULAÇÃO Observações gerais da empresa e dos trabalhadores, identificando problemas ANÁLISE DA TAREFA Caracterização da tarefa, Identificação dos fatores de risco O que você faz? ANÁLISE DA ATIVIDADE Diferença real e prescrito, descrição detalhada do processo + determinantes (modo operatório, regulação e estratégias, carga de trabalho e variabilidade Como você faz? PROPOSTA DE SOLUÇÃO Aplicação do Ergonomic Check Point EspecificaçãoPrototipagem IMPLANTAÇÃO DE MELHORIA Priorização das ações Teste Implementação Validação Readequação DIFUSÃO Caderno de Boas Práticas, Efetivação da melhoria na área DIAGNÓSTICO Relação entre os riscos ergonômicos, demanda, tarefa e atividade Consiste na caracterização do trabalho prescrito Engloba a caracterização detalhada dos aspectos técnicos e organizacionais da situação de trabalho em estudo e dos fatores de risco associados às mesmas. INSTRUMENTOS FICHA DE CARACTERIZAÇÃO DA TAREFA ANÁLISE DA TAREFA A prensa X ARAUJO E SILVA, 2017 ANÁLISE DA DEMANDA Indicadores Queixas Fiscalização Queda da Produtividade Problemas de Qualidade Análise Síntese C o n h e c im e n to e A ç ã o s o b re a s S it u a ç õ e s d e t ra b a lh o M et o d o lo gi a d e A n ál is e E rg o n ô m ic a d o T ra b al h o ANÁLISE DA EMPRESA E POPULAÇÃO Observações gerais da empresa e dos trabalhadores, identificando problemas ANÁLISE DA TAREFA Caracterização da tarefa, Identificação dos fatores de risco O que você faz? ANÁLISE DA ATIVIDADE Diferença real e prescrito, descrição detalhada do processo + determinantes (modo operatório, regulação e estratégias, carga de trabalho e variabilidade Como você faz? PROPOSTA DE SOLUÇÃO Aplicação do Ergonomic Check Point Especificação Prototipagem IMPLANTAÇÃO DE MELHORIA Priorização das ações Teste Implementação Validação Readequação DIFUSÃO Caderno de Boas Práticas, Efetivação da melhoria na área DIAGNÓSTICO Relação entre os riscos ergonômicos, demanda, tarefa e atividade Resultados Objetivos Meios Estado interno “Regulações” Modos operatórios Carga de trabalho Física Cognitiva Organizacional Variabilidade ESTRATÉGIAS ANÁLISE DA ATIVIDADE Descrição da Atividade Observação sistemática da atividade Dados referentes a serem coletados • ações imprevistas ou não programadas; • espaço de trabalho, posturas, deslocamentos realizados pelo(s) operador(es); • campo visual do operador e localização dos sinais; • riscos de ofuscamento; • acuidade visual exigida pela tomada de informação; • esforços dinâmicos: deslocamentos a pé, transportes de cargas, utilização de escadas e outros. Devem ser levadas em conta a frequência, a duração, a amplitude e a força exigida; • esforços estáticos: postura exigida por uma determinada atividade, estimativas de duração da atividade e frequência. • exigências antropométricas: posição dos comandos em relação às zonas de alcance das mãos e dos pés; Análise da Atividade Dados referentes aos dispositivos / Equipamentos : • número e variedade de comandos das máquinas; • posição, distância relativa dos sinais e dos comandos associados; • grau de precisão da ação do operador sobre o comando das máquinas; • intervalo entre o aparecimento do sinal e o início da ação; • rapidez e frequência das ações realizadas pelo operador; • grau de complexidade nos movimentos de diferentes comandos, manobrados sequencialmente ou simultaneamente; • grau de realismo dos comandos; • disposição relativa dos comandos e cronologia de sua utilização; Análise da Atividade Posturas É o estudo do posicionamento relativo das partes do corpo no espaço Postura sentada Postura em pé Postura deitada Postura deitada • Sobrecarrega a musculatura do pescoço, responsável por sustentar a cabeça. • As medidas do espaço de trabalho são reduzidas • Evitar o contato direto de estruturas ósseas com o chão • Limitar o tempo em função de extensão de coluna e pescoço Postura em pé • Essa postura proporciona grande liberdade de movimentos, facilitando o uso dinâmico de braços, pernas e tronco • Exige trabalho estático da musculatura dos membros inferiores e tronco para manter a postura. • Deslocamentos contínuos • Manipulação de cargas • Alcances amplos frequentes • Operações frequentes em vários locais de trabalho • Aplicação de forças NOTA TÉCNICA 060/2001 Postura sentada • Trabalhar sentado permite maior controle dos movimentos porque o esforço para manter o equilíbrio postural é reduzido. • Baixa solicitação da musculatura dos membros inferiores, • Redução da sensação de desconforto e cansaço; • Evita posições forçadas do corpo; • Menor consumo de energia; • Circulação sanguínea pelos membros inferiores. NOTA TÉCNICA 060/2001 Posição corporais adotadas no trabalho 16,94% 78,86% 0,47% 4,54% 35,64% 30,96% 0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00% 80,00% 90,00% P o rc e n ta g e m d a s a ti v id a d e s r e a li z a d a s Andando Em pe Sentado Agachado Inclinado Girando Percepção de sobrecarga física 27,44% 11,59% 10,98%8,54%7,32% 6,71% 6,10% 1,83% 19,51% Abastecimento Conexões manuseio da tampa no teste Abastecimento da bancada de fixação Pegar componente Fixar componente com parafusadeira Encaixar componente na tampa Rosquear parafuso no micro Outras Atividades disparadoras de desconforto 22,22% 19,84% 16,67% 7,14% 7,14% 6,35% 20,63% Teste da tampa Conexão Abastecimento Fixar componente com parafusadeira micro-chave Pegar componente Outras ANÁLISE DA ATIVIDADE QUESTIONÁRIO DE PERCEPÇÃO Pesquisa na qual os autores de pesquisa e os atores sociais se encontram reciprocamente implicados: os atores na pesquisa e os autores na ação. Durante o processo, manifestam-se valores inerentes à conduta da ação e afetos inerentes à interação entre pessoas ou grupos. Todos esses aspectos são objeto de análise e de controle por parte dos interessados. Aprendizagem Avaliação Pesquisa Ação OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE ANÁLISE DA ATIVIDADE As informações coletadas e os itens discutidos em todos os precedentes passos, uma vez passados no “crivo” de relevância em função da problemática adotada, são estruturados em conhecimentos comunicáveis. Entrevistas e discussões em grupos Seminário Conclusões Relatório Pesquisa-ação • Fase exploratória • Quadro teórico • Entrevistas • Entrevistas semi-estruturadas • Coleta de informações • Análise da Entrevista • Seminários • Relatórios • Conclusão Pesquisa – ação Fase exploratória (o contexto da empresa e seu funcionamento) Fase da pesquisa aprofundada (delimitação dos elementos críticos a serem aprofundados) Fase da implementação (definição e implementação das etapas das ações do comitê) Fase da ação (Capacitação) Fase da ação (Projetos) Fase da ação (Análise e Diagnóstico) Fase da avaliação (Capacitação) Fase da avaliação (Projetos) Fase da avaliação (Análise e Diagnóstico) • Acopla pesquisa e ação em um processo no qual os atores participam, junto com os pesquisadores, elucidando a realidade em que estão inseridos, identificando problemas coletivos, buscando e experimentando soluções em situação real. Grupo focal para levantamento de problemas DATA: 10 / 03 / 2011 . DATA: 29 / 03 / 2011 . NOME DOS PASTICIPANTES R.E. NOME DOS PASTICIPANTES R.E. xxxx 76891 xxxx 76891 xxxx 63274 xxxx 63274 xxxx 72766 xxxx 72766 xxxx 79996 xxxx 79996 HÁ RODIZIO NA ÁREA ? HÁ RODIZIO NA ÁREA ? ( )SIM ( )SIM (x)NÃO (x)NÃO HÁ PAUSA NA ÁREA ? HÁ PAUSA NA ÁREA ? ( )SIM ( )SIM (x)NÃO (x)NÃO • Chapa pesada (Jobim) PROBLEMAS APRESENTADOS SOLUÇÕES APRESENTADAS: 1º POSTO: • Ferramenta alta (Frontier) • Movimentação para o mesmo lado • Ciclo é muito rápido, repetitivo REUNIÃO DO GRUPO FOCAL - LEVANTAMENTO DAS SOLUÇÕES LOCAL: Prensa X PERÍODO? PERÍODO? • Oléo da prensa (canaleta) • Frismostamp • Acionar o esguicho • Bi-manual baixo REUNIÃO DO GRUPO FOCAL - LEVANTAMENTO DOS PROBLEMAS LOCAL: Prensa X PERÍODO? • Chão com desnível 2º POSTO: • Falta de rodízio 1º POSTO: • Confecção de uma plataforma • Automação da entrada de materiais • Implementar pausas • Confecção de uma plataforma • Padronizar o ciclo de limpeza da prensa •Confecção de um carrinho com dosador • Luva (molha à mão e a chapa desliza) • Mangote (molha tudo) • Sapatão (fica enxarcado) • Cilindro de óleo (trocar) • Sujeira na área de trabalho • Modificar o acionamento para o pé • O operador regula bi-manual • Confecção de uma plataforma • Manutenção das luminárias, máquinas, ferramentas • O operador regula bi-manual • Confecção de uma plataforma ou automação da retirada de peças PERÍODO? • Máquina de lavar quebrada • Falta de limpeza dos panos, passa cavaco para a outra peça 3º POSTO: ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- • Aquisição de uma mesa pantográfica • Padronizar a altura de empilhamento ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 3º POSTO: • Realizar troca do filtro da máquina de lavar, para limpeza dos panos ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- • Automação da entrada de materiais • Modificar a luva para borracha • Mangote ser impermeável • Sapatão ser como bota de borracha OS DESTAQUES QUE ESTÃO EM PRETO SÃO OS PROBLEMAS RELACIONADOS AOS PONTOS LEVANTADOS NO EWA E NO QUESTIONÁRIO DE PERCEPÇÃO QUE SÃO OS REQUESITOS EM: • Implementar o rodizio nos postos • Falta de manutenção da prensa • Desnível do chão • Iluminação • Altura do Bi-manual • Confecção de um carrinho com dosador • Padronizar o ciclo de limpeza da prensa 2º POSTO: ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- • Aquisição de uma mesa pantográfica ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Tomada de decisão Risco de acidente Restrições no trabalho Atenção • Mesa difícil de retirar da prensa (Jobim) Espaço de trabalho Postura de trabalho • Falta de espaço para lavagem e secagem dos panos • Empurrar carrinho para área de peças prontas (pesado e se tem risco de segurança) • Falta de ventilação e iluminação • Demora na retirada do pallet cheio de peças (almoxarifado) • Altura do empilhamento • Centro de custo estourado, para pedir panos
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