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Metodologia AET 2017 para alunos

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Disciplina: Ergonomia
NORMA REGULAMENTADORA 17
METODOLOGIA ANALISE ERGONOMICA DO 
TRABALHO 
Prof Dra Juliana Machion Gonçalves
Universidade Federal da Paraíba
Centro de Tecnologia
Departamento de Engenharia de Produção
Norma Regulamentadora – NR 17
Estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de 
trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores
confortodesempenho eficiente
segurança
Para se avaliar o conforto, é 
imprescindível a expressão do 
trabalhador
• prefere escolher livremente sua postura, dependendo das exigências da tarefa e do 
estado de seu meio interno;
• prefere utilizar alternadamente toda a musculatura corporal e não apenas 
determinados segmentos corporais;
• tolera mal tarefas fragmentadas com tempo exíguo para execução principalmente 
quando esse tempo é imposto por uma máquina, pela gerência, pelos clientes ou 
colegas de trabalho. Ou seja, prefere impor sua própria cadência ao trabalho;
• é compelido a acelerar sua cadência (ritmo) quando estimulado pecuniariamente ou 
por outros meios, não levando em conta os limites de resistência de seu sistema 
musculoesquelético;
O que são as características psicofisiológicas???
• sente-se bem quando solicitado a resolver problemas ligados à execução das tarefas, 
logo, não pode ser encarado como uma mera máquina, mas sim como um ser que pensa e 
age;
• tem capacidades sensitivas e motoras que funcionam dentro de certos limites, que 
variam de um indivíduo a outro e ao longo do tempo para um mesmo indivíduo;
• suas capacidades sensório motoras modificam-se com o processo de envelhecimento, 
mas perdas eventuais são amplamente compensadas por melhores estratégias de 
percepção e resolução de problemas desde que possa acumular e trocar experiência;
• organiza-se coletivamente para gerenciar a carga de trabalho, ou seja, nas atividades 
humanas a cooperação tem um papel importante, muito mais que a competitividade.
O que são as características psicofisiológicas???
Sumário NR 17
17.2. Levantamento, Transporte e Descarga Individual de Materiais
17.3. Mobiliário dos Postos de Trabalho
17.4. Equipamentos dos Postos de Trabalho
17.5. Condições Ambientais de Trabalho
17.6. Organização do Trabalho
ANEXO I - Trabalho Dos Operadores De Checkout
ANEXO II - Trabalho em Teleatendimento/Telemarketing
Levantamento, Transporte e Descarga Individual de Materiais
O objetivo desta Nota Técnica é a difusão da equação do NIOSH (National Institute for 
Occupational Safety and Health, USA) para sua aplicação prática e para o cálculo do peso 
máximo recomendado na manipulação manual de cargas, podendo-se, assim, redesenhar 
o posto de trabalho e evitar o risco de sofrer de lombalgia devido à manipulação de 
cargas.
• Distância horizontal da carga ao corpo;
• Distância vertical da carga ao corpo;
• Rotação do corpo;
• Deslocamento vertical da carga;
• Frequência de levantamentos por minuto;
• Dificuldade de manuseio de carga.
Mobiliário dos postos de trabalho
• Sempre que o trabalho puder ser executado na posição
sentada, o posto de trabalho deve ser planejado ou
adaptado para esta posição.
• Bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis
• Assentos
• Suporte para os pés, que se adapte ao comprimento da
perna do trabalhador.
• Para as atividades em que os trabalhos devam ser
realizados de pé, devem ser colocados assentos para
descanso em locais em que possam ser utilizados por
todos os trabalhadores durante as pausas.
NR 17
• Atender 
antropometria
• Boa postura
• Apoio para os pés, 
independente da 
cadeira
• sistema com esteira 
eletromecânica para 
com comprimento de 
2,70 metros ou mais;
• sistema de 
comunicação com 
pessoal de apoio e 
supervisão;
• sem quinas vivas ou 
rebarbas
• Cadeira
O POSTO DE TRABALHO
ANEXO 1 NR 17 - SUPERMERCADO
Equipamentos dos Postos de Trabalho
Leitura de documentos para digitação,
datilografia ou mecanografia
• Ajuste da tela do equipamento à iluminação
do ambiente, protegendo-a contra reflexos
• Teclado deve ser independente e ter
mobilidade,
• Distância visual
• serem posicionados em superfícies de
trabalho com altura ajustável.
NR 17
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS
a) balança localizada frontalmente e nivelada com a superfície do checkout;
d) teclado para digitação localizado a uma distância máxima de 45 centímetros da borda interna do
checkout;
e) número máximo de oito dígitos para os códigos de mercadorias que sejam pesadas.
ANEXO 1 NR 17 - SUPERMERCADO
Condições Ambientais de Trabalho
Atividades que exijam solicitação intelectual e
atenção constantes, tais como: salas de controle,
laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento
ou análise de projetos, dentre outros, são
recomendadas as seguintes condições de conforto
NBR 10151 usada para procedimento de medições
índice de temp efetiva 
entre 20oC e 23oC 
TERMO HIGRÔMETRO
umidade relativa do ar
não inferior a 40%
ANEMÔMETRO
velocidade do ar não
superior a 0,75m/s;
níveis de ruído - NBR 10152
Considerar 65 dB (A) e a curva de avaliação de ruído 
(NC) de valor não superior a 60 dB para situações 
fora a NBR 10152
Iluminação
Evitar ofuscamento, reflexos incômodos,
sombras e contrastes excessivos.
A medição deve ser feita no campo de trabalho
onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se de
luxímetro
Quando não puder ser definido o campo de
trabalho, este será um plano horizontal a 0,75m
do piso.
Condições Ambientais de Trabalho
Valores de iluminâncias
NBR 5413
Organização do trabalho
a) as normas de produção;
b) o modo operatório;
c) a exigência de tempo;
d) a determinação do conteúdo de tempo;
e) o ritmo de trabalho;
f) o conteúdo das tarefas.
17.6.3. Nas atividades que exijam sobrecarga
muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros,
dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da
análise ergonômica do trabalho, deve ser observado o
seguinte:
... devem ser incluídas pausas para descanso;
NR 17 
O empregador deve adotar medidas para 
evitar que a atividade de ensacamento de 
mercadorias se incorpore ao ciclo de 
trabalho ordinário e habitual dos operadores 
de checkout, tais como:
• a) manter, no mínimo, um ensacador a 
cada três checkouts em funcionamento;
• b) proporcionar condições que facilitem o 
ensacamento pelo cliente;
• c) outras medidas que se destinem ao 
mesmo fim.
ENSACAMENTO DE MERCADORIAS
ANEXO 1 NR 17 - SUPERMERCADO
O POSTO DE TRABALHO
EQUIPAMENTOS
ORGANIZAÇÃO DO 
TRABALHO
ANEXO 2 NR 17 
Metodologia 
da Análise
Ergonômica do 
Trabalho
Metodologia da Análise
Ergonômica do Trabalho
ANÁLISE 
DA DEMANDA
Indicadores
Queixas
Fiscalização
Queda da Produtividade
Problemas de 
Qualidade
Análise
Síntese
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ANÁLISE 
DA EMPRESA E 
POPULAÇÃO 
Observações gerais 
da empresa e dos 
trabalhadores, 
identificando 
problemas
ANÁLISE 
DA TAREFA
Caracterização da 
tarefa, 
Identificação dos 
fatores de risco
O que você faz?
ANÁLISE DA 
ATIVIDADE
Diferença real e 
prescrito, descrição 
detalhada do processo + 
determinantes (modo 
operatório, regulação e 
estratégias, carga de 
trabalho e variabilidade
Como você faz? 
PROPOSTA DE 
SOLUÇÃO
Aplicação do 
Ergonomic Check 
Point
Especificação
Prototipagem
IMPLANTAÇÃO DE 
MELHORIA
Priorização das 
ações
Teste
Implementação 
Validação
Readequação
DIFUSÃO
Caderno de Boas 
Práticas,
Efetivação da 
melhoria na área
DIAGNÓSTICO
Relação entre os 
riscos 
ergonômicos, 
demanda, tarefa e 
atividade
ANÁLISE 
DA DEMANDA
Indicadores
Queixas
Fiscalização
Queda da Produtividade
Problemas de 
Qualidade
Análise
Síntese
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ANÁLISE 
DA EMPRESA E 
POPULAÇÃO 
Observações gerais 
da empresa e dos 
trabalhadores, 
identificando 
problemas
ANÁLISE 
DA TAREFA
Caracterização da 
tarefa, 
Identificação dos 
fatores de risco
O que você faz?
ANÁLISE DA 
ATIVIDADE
Diferença real e 
prescrito, descrição 
detalhada do processo + 
determinantes (modo 
operatório, regulação e 
estratégias, carga de 
trabalho e variabilidade
Como você faz? 
PROPOSTA DE 
SOLUÇÃO
Aplicação do 
Ergonomic Check 
Point
Especificação
Prototipagem
IMPLANTAÇÃO DE 
MELHORIA
Priorização das 
ações
Teste
Implementação 
Validação
Readequação
DIFUSÃO
Caderno de Boas 
Práticas,
Efetivação da 
melhoria na área
DIAGNÓSTICO
Relação entre os 
riscos 
ergonômicos, 
demanda, tarefa e 
atividade
A demanda deve ser estudada para direcionar a análise.
Esta pode ser “reconstruída” pelo ergonomista e seus 
interlocutores; isto é, nos primeiros contatos entre ergonomistas 
e trabalhadores pode-se chegar à conclusão de que a origem 
do problema, da queixa, de problemas ligados a produtividade e 
qualidade, fiscalizações, etc.
Como analisar a demanda? Através de observações, coleta de 
indicadores e entrevistas com todos ao atores envolvidos
ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO
Análise da Demanda
A análise começa por uma demanda que pode ter diversas 
origens.
✓ número elevado de doenças ou acidentes (demanda de 
saúde) 
✓ reclamações de sindicato de trabalhadores (demanda 
social) 
✓ notificação de auditores-fiscais do trabalho 
✓ ações civis públicas (demandas legais) 
✓ queixa ou reclamação. 
Da parte das empresas, uma demanda
✓ necessidade de melhorar a qualidade de um processo, 
produto ou serviço prestado 
✓ maiores ganhos de produtividade.
DEMANDA
✓ número elevado de 
doenças ou acidentes 
(demanda de saúde) 
✓ reclamações de sindicato 
de trabalhadores 
(demanda social) 
✓ notificação de auditores-
fiscais do trabalho
✓ ações civis públicas
✓ queixa ou reclamação. 
DEMANDA  Comunicado de Acidente de Trabalho
(CAT)
 Taxa de Freqüência (TF) - NBR14280
 Taxa de Gravidade (TG) - NBR14280
 Índice de afastamentos
 Demanda social via processo ou carta
 Notificação
 Notificação / Demandas legais -
Processo
 Corlet, Nórdico ou Questionário de
Percepção
INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS
 Comunicado de Acidente de Trabalho por CID M (CAT)
 Taxa de Frequência (TF)
 Taxa de Gravidade (TG)
 Taxa de Incidência (TI)
 Taxa de Prevalência (TP)
 Índice de afastamentos (afastamentos por mês por CID)
OUTROS INDICADORES (produção, produtividade, qualidade)
DEMANDA
A demanda se iniciou a partir de altos índices de afastamento por
problemas musculoesqueléticos e queda da produtividade
a) Fragilidade de gestão: seu time de liderança estava muito focado nos
volumes de produção devido ao crescimento e expansão da sua operação fabril, os líderes com menor tempo na
função não tinham total habilidade para lidar com determinadas situações, como pessoas com afastamentos e
queixas, não gerando a produtividade esperada;
a) Fragilidade nos processos: insatisfação dos operadores, gerando passivo de afastamentos, sem apoio e auxílio
da empresa.
DEMANDA
Diagrama de Corlett
Casos - Planta Rio Claro
0
10
20
30
40
50
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jun/02 jul/02 ago/02 set/02 out/02 nov/02 dez/02 jan/03 fev/03 mar/03 abr/03
Mês
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Circulatório - Esf. Físico Neuro Musculoesquelético Psico-fisiológicos Total Global
Afastamentos
Queixas 
Queixas - Planta Rio Claro
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Jun-02 Jul-02 Aug-02 Sep-02 Oct-02 Nov-02 Dec-02 Jan-03 Feb-03 Mar-03 Apr-03
Mês
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Circulatório - Esf. Físico Neuro Musculoesquelético Psico-fisiológicos Total Global
DEMANDA
Os trabalhadores faltam ao
trabalho por motivos de saúde ou
particulares.
Os trabalhadores vão ao
ambulatório médico da empresa
para consultas ou pedir remédios
(em geral para dores localizadas)
ANÁLISE 
DA DEMANDA
Indicadores
Queixas
Fiscalização
Queda da Produtividade
Problemas de 
Qualidade
Análise
Síntese
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ANÁLISE 
DA EMPRESA E 
POPULAÇÃO 
Observações gerais 
da empresa e dos 
trabalhadores, 
identificando 
problemas
ANÁLISE 
DA TAREFA
Caracterização da 
tarefa, 
Identificação dos 
fatores de risco
O que você faz?
ANÁLISE DA 
ATIVIDADE
Diferença real e 
prescrito, descrição 
detalhada do processo + 
determinantes (modo 
operatório, regulação e 
estratégias, carga de 
trabalho e variabilidade
Como você faz? 
PROPOSTA DE 
SOLUÇÃO
Aplicação do 
Ergonomic Check 
Point
Especificação
Prototipagem
IMPLANTAÇÃO DE 
MELHORIA
Priorização das 
ações
Teste
Implementação 
Validação
Readequação
DIFUSÃO
Caderno de Boas 
Práticas,
Efetivação da 
melhoria na área
DIAGNÓSTICO
Relação entre os 
riscos 
ergonômicos, 
demanda, tarefa e 
atividade
Observar:
• produtos: tipos, qualidade, materiais, exigências dos clientes;
• história da empresa e perspectivas futuras: política de desenvolvimento, origem, 
estrutura administrativa, evolução, políticas, estratégias;
• geoeconomia: ambiente geográfico, aprovisionamento de matéria-prima e de material 
de consumo, vias de acesso, mercado de mão-de-obra, clima, localização, qualidade do 
tecido social e industrial de suporte;
• dimensão técnica da produção: tecnologia, características das matérias-primas, 
variações sazonais da produção;
ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO
Análise da empresa
• organização da produção: fluxogramas do processo, principais etapas e tarefas, arranjo 
físico, tecnologia, automação, metas produtivas, capacidade de produção, índice de 
produtividade, percentagem de refugo, percentagem de utilização da capacidade 
instalada, taxa de ocupação das máquinas, o vocabulário/jargão utilizado, observação das 
latas de lixo, modelos de gestão, gestão de estoques, gestão da qualidade;
• organização do trabalho: horários, turnos, cadências, ritmos, políticas de remuneração, 
repartições de tarefas, polivalência, qualificações, terceirização, grau e forma de equipes, 
organogramas;
• dimensão legislativa e regulamentos: ambiental, sanitária, civil e penal; propriedade 
industrial, insalubridade, periculosidade e penosidade;
• resíduos: exigências quanto aos rejeitos industriais, destino/reciclagem do lixo, 
qualidade, processamento.
ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO
A análise da população de trabalhadores: 
a)política de pessoal, faixa etária, evolução da pirâmide de idades, rotatividade, 
antiguidade na função atual e na empresa, tipos de contrato, experiência, categorias 
profissionais, níveis hierárquicos, 
b) características antropométricas, pré-requisitos para contratação, nível de 
escolaridade e capacitação, estado de saúde, morbidade, mortalidade, absenteísmo 
etc. 
Se quisermos adaptar o trabalho ao homem, é logicamente impossível 
promover essa adaptação se não conhecermos a população à qual a 
mesma se destina.
ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO
ANÁLISE 
DA DEMANDA
Indicadores
Queixas
Fiscalização
Queda da Produtividade
Problemas de 
Qualidade
Análise
Síntese
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ANÁLISE 
DA EMPRESA E 
POPULAÇÃO 
Observações gerais 
da empresa e dos 
trabalhadores, 
identificando 
problemas
ANÁLISE 
DA TAREFA
Caracterização da 
tarefa, 
Identificação dos 
fatores de risco
O que você faz?
ANÁLISE DA 
ATIVIDADE
Diferença real e 
prescrito, descrição 
detalhada do processo + 
determinantes (modo 
operatório, regulação e 
estratégias, carga de 
trabalho e variabilidade
Como você faz? 
PROPOSTA DE 
SOLUÇÃO
Aplicação do 
Ergonomic Check 
Point
EspecificaçãoPrototipagem
IMPLANTAÇÃO DE 
MELHORIA
Priorização das 
ações
Teste
Implementação 
Validação
Readequação
DIFUSÃO
Caderno de Boas 
Práticas,
Efetivação da 
melhoria na área
DIAGNÓSTICO
Relação entre os 
riscos 
ergonômicos, 
demanda, tarefa e 
atividade
Consiste na caracterização do trabalho prescrito
Engloba a caracterização detalhada dos aspectos técnicos e
organizacionais da situação de trabalho em estudo e dos
fatores de risco associados às mesmas.
INSTRUMENTOS
 FICHA DE CARACTERIZAÇÃO DA TAREFA
ANÁLISE DA TAREFA
A prensa X
ARAUJO E SILVA, 2017
ANÁLISE 
DA DEMANDA
Indicadores
Queixas
Fiscalização
Queda da Produtividade
Problemas de 
Qualidade
Análise
Síntese
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ANÁLISE 
DA EMPRESA E 
POPULAÇÃO 
Observações gerais 
da empresa e dos 
trabalhadores, 
identificando 
problemas
ANÁLISE 
DA TAREFA
Caracterização da 
tarefa, 
Identificação dos 
fatores de risco
O que você faz?
ANÁLISE DA 
ATIVIDADE
Diferença real e 
prescrito, descrição 
detalhada do processo + 
determinantes (modo 
operatório, regulação e 
estratégias, carga de 
trabalho e variabilidade
Como você faz? 
PROPOSTA DE 
SOLUÇÃO
Aplicação do 
Ergonomic Check 
Point
Especificação
Prototipagem
IMPLANTAÇÃO DE 
MELHORIA
Priorização das 
ações
Teste
Implementação 
Validação
Readequação
DIFUSÃO
Caderno de Boas 
Práticas,
Efetivação da 
melhoria na área
DIAGNÓSTICO
Relação entre os 
riscos 
ergonômicos, 
demanda, tarefa e 
atividade
Resultados
Objetivos
Meios
Estado 
interno
“Regulações” Modos 
operatórios
Carga de trabalho
Física
Cognitiva
Organizacional
Variabilidade 
ESTRATÉGIAS
ANÁLISE DA ATIVIDADE
Descrição da Atividade
Observação sistemática da atividade
Dados referentes a serem coletados
• ações imprevistas ou não programadas;
• espaço de trabalho, posturas, deslocamentos realizados pelo(s) operador(es);
• campo visual do operador e localização dos sinais;
• riscos de ofuscamento;
• acuidade visual exigida pela tomada de informação;
• esforços dinâmicos: deslocamentos a pé, transportes de cargas, utilização de escadas e outros. 
Devem ser levadas em conta a frequência, a duração, a amplitude e a força exigida;
• esforços estáticos: postura exigida por uma determinada atividade, estimativas de duração da 
atividade e frequência.
• exigências antropométricas: posição dos comandos em relação às zonas de alcance das mãos 
e dos pés;
Análise da Atividade
Dados referentes aos dispositivos / Equipamentos :
• número e variedade de comandos das máquinas;
• posição, distância relativa dos sinais e dos comandos associados;
• grau de precisão da ação do operador sobre o comando das máquinas;
• intervalo entre o aparecimento do sinal e o início da ação;
• rapidez e frequência das ações realizadas pelo operador;
• grau de complexidade nos movimentos de diferentes comandos, manobrados 
sequencialmente ou simultaneamente;
• grau de realismo dos comandos;
• disposição relativa dos comandos e cronologia de sua utilização;
Análise da Atividade
Posturas
É o estudo do posicionamento relativo das partes do 
corpo no espaço
Postura sentada
Postura em pé
Postura deitada
Postura deitada
• Sobrecarrega a musculatura do pescoço, responsável por 
sustentar a cabeça.
• As medidas do espaço de trabalho são reduzidas
• Evitar o contato direto de estruturas ósseas com o chão
• Limitar o tempo em função de extensão de coluna e 
pescoço
Postura em pé
• Essa postura proporciona grande liberdade de 
movimentos, facilitando o uso dinâmico de braços, 
pernas e tronco
• Exige trabalho estático da musculatura dos 
membros inferiores e tronco para manter a postura.
• Deslocamentos contínuos 
• Manipulação de cargas 
• Alcances amplos frequentes
• Operações frequentes em vários locais de trabalho
• Aplicação de forças
NOTA TÉCNICA 060/2001
Postura sentada
• Trabalhar sentado permite maior controle 
dos movimentos porque o esforço para 
manter o equilíbrio postural é reduzido.
• Baixa solicitação da musculatura dos 
membros inferiores,
• Redução da sensação de desconforto e 
cansaço;
• Evita posições forçadas do corpo;
• Menor consumo de energia;
• Circulação sanguínea pelos membros 
inferiores. NOTA TÉCNICA 060/2001
Posição corporais adotadas no trabalho
16,94%
78,86%
0,47%
4,54%
35,64%
30,96%
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
70,00%
80,00%
90,00%
P
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Andando
Em pe
Sentado
Agachado
Inclinado
Girando
Percepção de sobrecarga física
27,44%
11,59%
10,98%8,54%7,32%
6,71%
6,10%
1,83%
19,51%
Abastecimento
Conexões
manuseio da tampa no teste
Abastecimento da bancada
de fixação
Pegar componente
Fixar componente com
parafusadeira
Encaixar componente na
tampa
Rosquear parafuso no micro
Outras
Atividades disparadoras de desconforto
22,22%
19,84%
16,67%
7,14%
7,14%
6,35%
20,63%
Teste da tampa
Conexão
Abastecimento
Fixar componente
com parafusadeira
micro-chave
Pegar componente
Outras
ANÁLISE DA ATIVIDADE
QUESTIONÁRIO DE PERCEPÇÃO
Pesquisa na qual os autores de pesquisa e os atores sociais se encontram
reciprocamente implicados: os atores na pesquisa e os autores na ação.
Durante o processo, manifestam-se valores inerentes à conduta da ação e afetos
inerentes à interação entre pessoas ou grupos. Todos esses aspectos são objeto de
análise e de controle por parte dos interessados.
Aprendizagem
Avaliação
Pesquisa Ação
OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE
ANÁLISE DA ATIVIDADE
As informações coletadas 
e os itens discutidos em 
todos os precedentes 
passos, uma vez 
passados no “crivo” de 
relevância em função da 
problemática adotada, 
são estruturados em 
conhecimentos 
comunicáveis.
Entrevistas e 
discussões em 
grupos
Seminário
Conclusões
Relatório
Pesquisa-ação 
• Fase exploratória
• Quadro teórico
• Entrevistas
• Entrevistas semi-estruturadas
• Coleta de informações
• Análise da Entrevista
• Seminários
• Relatórios
• Conclusão
Pesquisa – ação
Fase exploratória
(o contexto da empresa e seu 
funcionamento)
Fase da pesquisa aprofundada
(delimitação dos elementos críticos a 
serem aprofundados)
Fase da implementação
(definição e implementação das etapas 
das ações do comitê)
Fase da ação
(Capacitação)
Fase da ação
(Projetos)
Fase da ação 
(Análise e 
Diagnóstico)
Fase da avaliação
(Capacitação)
Fase da avaliação
(Projetos)
Fase da avaliação
(Análise e 
Diagnóstico)
• Acopla pesquisa e ação em 
um processo no qual os 
atores participam, junto 
com os pesquisadores, 
elucidando a realidade em 
que estão inseridos, 
identificando problemas 
coletivos, buscando e 
experimentando soluções 
em situação real.
Grupo focal para 
levantamento de 
problemas 
DATA: 10 / 03 / 2011 . DATA: 29 / 03 / 2011 .
NOME DOS PASTICIPANTES R.E. NOME DOS PASTICIPANTES R.E.
xxxx 76891 xxxx 76891
xxxx 63274 xxxx 63274
xxxx 72766 xxxx 72766
xxxx 79996 xxxx 79996
HÁ RODIZIO NA ÁREA ? HÁ RODIZIO NA ÁREA ?
( )SIM ( )SIM
(x)NÃO (x)NÃO
HÁ PAUSA NA ÁREA ? HÁ PAUSA NA ÁREA ?
( )SIM ( )SIM
(x)NÃO (x)NÃO
• Chapa pesada (Jobim)
PROBLEMAS APRESENTADOS SOLUÇÕES APRESENTADAS:
1º POSTO:
• Ferramenta alta (Frontier)
• Movimentação para o mesmo lado
• Ciclo é muito rápido, repetitivo
REUNIÃO DO GRUPO FOCAL - LEVANTAMENTO DAS SOLUÇÕES
LOCAL: Prensa X
PERÍODO? PERÍODO?
• Oléo da prensa (canaleta)
• Frismostamp
• Acionar o esguicho
• Bi-manual baixo
REUNIÃO DO GRUPO FOCAL - LEVANTAMENTO DOS 
PROBLEMAS
LOCAL: Prensa X
PERÍODO?
• Chão com desnível
2º POSTO:
• Falta de rodízio
1º POSTO:
• Confecção de uma plataforma
• Automação da entrada de materiais
• Implementar pausas
• Confecção de uma plataforma
• Padronizar o ciclo de limpeza da prensa
•Confecção de um carrinho com dosador
• Luva (molha à mão e a chapa desliza)
• Mangote (molha tudo)
• Sapatão (fica enxarcado)
• Cilindro de óleo (trocar)
• Sujeira na área de trabalho
• Modificar o acionamento para o pé
• O operador regula bi-manual
• Confecção de uma plataforma
• Manutenção das luminárias, máquinas, ferramentas
• O operador regula bi-manual
• Confecção de uma plataforma ou automação da retirada de peças
PERÍODO?
• Máquina de lavar quebrada
• Falta de limpeza dos panos, passa cavaco para a outra peça
3º POSTO:
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• Aquisição de uma mesa pantográfica
• Padronizar a altura de empilhamento
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-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
3º POSTO:
• Realizar troca do filtro da máquina de lavar, para limpeza dos panos
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• Automação da entrada de materiais
• Modificar a luva para borracha
• Mangote ser impermeável
• Sapatão ser como bota de borracha
OS DESTAQUES QUE ESTÃO EM PRETO SÃO OS PROBLEMAS RELACIONADOS 
AOS PONTOS LEVANTADOS NO EWA E NO QUESTIONÁRIO DE PERCEPÇÃO QUE SÃO OS REQUESITOS EM:
• Implementar o rodizio nos postos
• Falta de manutenção da prensa
• Desnível do chão
• Iluminação
• Altura do Bi-manual
• Confecção de um carrinho com dosador
• Padronizar o ciclo de limpeza da prensa
2º POSTO:
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• Aquisição de uma mesa pantográfica
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Tomada de decisão
Risco de acidente
Restrições no trabalho
Atenção
• Mesa difícil de retirar da prensa (Jobim)
Espaço de trabalho
Postura de trabalho
• Falta de espaço para lavagem e secagem dos panos
• Empurrar carrinho para área de peças prontas (pesado e se tem risco de segurança)
• Falta de ventilação e iluminação 
• Demora na retirada do pallet cheio de peças (almoxarifado)
• Altura do empilhamento
• Centro de custo estourado, para pedir panos

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