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Estruturas de Concreto III Prof. MSc. Priscilla Camargo Introdução 1. Escadas Estruturas de Concreto III Ementa da disciplina • Apresentação e introdução da disciplina • Proporção dos degraus • Tipos de escadas e Cargas nas escadas • Esforços solicitantes • Empuxo ao vazio 2. Reservatórios • Tipos e modelos • Dimensionamento e detalhamento • Bielas e tirantes • Modelo resistente • Dimensionamento e detalhamento 3. Consolos Curtos 4. Fundamentos do Concreto Protendido • Conceituação inicial • Materiais, dispositivos e sistemas de protensão • Esforços solicitantes • Perdas de protensão • Critérios de projeto Estruturas de Concreto III Prof. MSc. Priscilla Camargo Conteúdo Programático 2 1. Introdução a reservatórios 2. Tipos de reservatórios 3. Modelos de reservatórios 4. Carregamentos 5. Cálculo dos esforços solicitantes 6. Exemplo de dimensionamento 7. Exercícios Conteúdo Anterior 1. Dimensionamento de escada com vãos perpendiculares entre si (L) Estruturas de Concreto III Prof. MSc. Priscilla Camargo 1. Introdução a reservatórios 3 Do ponto de vista estrutural, denomina-se reservatório todas as estruturas que tenham a função de armazenar líquidos. São unidades hidráulicas de acumulação e passagem de água, situados em pontos estratégicos do sistema de modo a atender as seguintes situações: • Garantia de quantidade de água • Regularizar as vazões de adução e de distribuição • Condicionamento das pressões nas redes de distribuição • Reserva para combate a incêndios e outras situações emergenciais Estruturas de Concreto III Prof. MSc. Priscilla Camargo 1. Introdução a reservatórios 4 Subdividem-se em dois grandes grupos: Reservatórios Térreos e Elevados. • Reservatório Térreo: são aqueles que descarregam as cargas da água armazenada diretamente para o solo ou para as fundações. (abastecido pela rede pública) • Reservatório Elevados: são aqueles que já utilizam de um elemento ou até mesmo de uma estrutura para descarregam as cargas para as fundações. (abastecido por bombas) O reservatório elevado se apoia nos pilares da caixa da escada do edifício. A altura NÃO deve ultrapassar cerca de 2,5 m, para evitar esforços exagerados nas lajes. Estruturas de Concreto III Prof. MSc. Priscilla Camargo 1. Introdução a reservatórios 5 Os reservatórios usuais de edifícios são formados por um conjunto de placas, podendo ter uma ou mais células (finalidade de permitir a limpeza sem interrupção no abastecimento de água). Nas lajes de tampa devem existir aberturas de inspeção independentes para cada uma das células. As dimensões usuais dessas aberturas são de 60x60 cm, sendo cobertas por placas pré-moldadas, capaz de evitar entrada de água da chuva ou animais. Estruturas de Concreto III Prof. MSc. Priscilla Camargo 1. Introdução a reservatórios 6 As ligações devem possuir mísulas (aumento da peça), para aumentar o grau de engastamento, reduzir fissuração e facilitar a aplicação da impermeabilização. Espessura mínima das paredes: h3 = 12+c cm, h2 = 12+c cm e h1 = 7 cm. Estruturas de Concreto III Prof. MSc. Priscilla Camargo 2. Tipos de reservatórios 7 São classificados quando a: Posição em relação ao terreno Posição em relação à rede Montante ou jusante da rede Forma Retangular, circular, hexagonal... Materiais de construção Aço, concreto, PVC... Estruturas de Concreto III Prof. MSc. Priscilla Camargo 2. Tipos de reservatórios 8 Quanto à proporção entre suas dimensões Quanto à posição em relação ao nível do solo Quanto ao número e distribuição de células Estruturas de Concreto III Prof. MSc. Priscilla Camargo 2. Tipos de reservatórios 9 Obs: Nos reservatórios enterrado não é permitido a reserva de água potável. Estruturas de Concreto III Prof. MSc. Priscilla Camargo 3. Modelos de reservatório 10 Reservatórios elevados em concreto maciço Reservatório enterrado Estruturas de Concreto III Prof. MSc. Priscilla Camargo 4. Carregamento nos reservatórios 11 • No processo de dimensionamento de qualquer estrutura, a correta definição das cargas é uma etapa de extrema importância para o cálculo. • Onde é definido: que tipo de carregamento atuará, de que maneira atuará e qual a sua intensidade. • Nos reservatórios elevados em concreto armado a carga hidrostática atua de diferentes maneiras nos elementos que compõem a estrutura (tampa, laje de fundo e paredes). Estruturas de Concreto III Prof. MSc. Priscilla Camargo 4. Carregamento nos reservatórios 12 Mas está sujeita ao seu peso próprio, revestimento (devido à impermeabilização), e ainda uma carga acidental para laje de forro sem acesso a pessoas, como recomendado na NBR 6120, e peso da terra (se existir) A laje da tampa não recebe influência do carregamento hidrostático Estruturas de Concreto III Prof. MSc. Priscilla Camargo 4. Carregamento nos reservatórios 13 NOTAS: • Se o reservatório for elevado, consideramos somente o efeito da carga vertical máxima. • Se o reservatório for enterrado ou semi, apoiado em pilares ou diretamente no solo, temos algumas particularidades (NBR 6120) Onde h é a altura máxima de água no reservatório (m) 10.h Estruturas de Concreto III Prof. MSc. Priscilla Camargo 4. Carregamento nos reservatórios 14 Pode ser calculada também da seguinte forma: Considerando a ordenada máxima da carga (carga triangular) P = 10.h onde h é a altura máxima de água no reservatório, em m. Estruturas de Concreto III Prof. MSc. Priscilla Camargo 5. Cálculo dos esforços solicitantes 15 Reservatório Enterrado REGRA: Ø Quando dois nós giram no mesmo sentido: articulação. Ø Quando dois nós giram em sentido contrário: engaste. Estruturas de Concreto III Prof. MSc. Priscilla Camargo 5. Cálculo dos esforços solicitantes 16 Reservatório Elevado REGRA: Ø Quando dois nós giram no mesmo sentido: articulação. Ø Quando dois nós giram em sentido contrário: engaste. Estruturas de Concreto III Prof. MSc. Priscilla Camargo 5. Cálculo dos esforços solicitantes 17 • Os momentos fletores e as reações de apoio são encontrados através de tabelas. E as condições de contorno das lajes são igual à: • Uma vez que as placas são calculadas isoladamente, resultam dois valores distintos para os momentos negativos em uma aresta engastada. Estruturas de Concreto III Prof. MSc. Priscilla Camargo 5. Cálculo dos esforços solicitantes 18 • Os momentos negativos para o dimensionamento das armaduras de ligação das lajes podem ser considerados com os seguintes valores: 𝑙𝑖𝑔𝑎çã𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 − 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒: 𝑋𝑝 = (𝑋1 + 𝑋2) 2 𝑙𝑖𝑔𝑎çã𝑜 𝑓𝑢𝑛𝑑𝑜 − 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 1 𝑒 𝑓𝑢𝑛𝑑𝑜 − 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 2: 𝑌 = (𝑌𝑓 + 𝑌1) 2 𝑙𝑖𝑔𝑎çã𝑜 𝑓𝑢𝑛𝑑𝑜 − 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 3 𝑒 𝑓𝑢𝑛𝑑𝑜 − 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 4: 𝑋 = (𝑌𝑓 + 𝑌2) 2 𝑀𝑥 = 𝑀𝑥𝑓 + ∆𝑀𝑥 𝑀𝑦 = 𝑀𝑦𝑓 + ∆𝑀𝑦 Estruturas de Concreto III Prof. MSc. Priscilla Camargo 5. Cálculo dos esforços solicitantes 19 • CORREÇÃO DOS MOMENTOS: Os momentos finais nas lajes de fundo são dados por: 𝑀𝑥 = 𝑀𝑥𝑓 + ∆𝑀𝑥 𝑀𝑦 = 𝑀𝑦𝑓 + ∆𝑀𝑦 ∆𝑀𝑥 = 2(𝛾A𝑥. ∆𝑋 + 𝛾C𝑥. ∆𝑌) ∆𝑀𝑦 = 2(𝛾A𝑦. ∆𝑋 + 𝛾C𝑦. ∆𝑌) • Onde 𝛾A𝑥 , 𝛾C𝑥 , 𝛾A𝑦 e 𝛾C𝑦 são obtidos em tabelas auxiliares, em função da relação de lado das lajes.
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