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Realidade do DF

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Prof. Danuzio Neto 
 Aula 05 
 
 
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 Realidade do Distrito Federal para Agente e Escrivão da PCDF 
 
 
Aula 05 – Realidade do 
Distrito Federal 
Realidade do Distrito Federal para 
Agente e Escrivão da PCDF 
Prof. Danuzio Neto 
Prof. Danuzio Neto 
 Aula 05 
 
 
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SUMÁRIO 
SUMÁRIO 2 
RESUMO HISTÓRICO E RESUMO DAS REGIÕES ADMINISTRATIVAS 3 
RESUMO HISTÓRICO............................................................................................................... 3 
RESUMO REGIÕES ADMINISTRATIVAS................................................................................... 6 
RA I – BRASÍLIA – Plano Piloto .............................................................................................. 6 
RA II – GAMA ........................................................................................................................ 6 
RA III – TAGUATINGA ........................................................................................................... 7 
RA IV – BRAZLÂNDIA ........................................................................................................... 8 
RA V – SOBRADINHO ........................................................................................................... 8 
RA VI – PLANALTINA ............................................................................................................ 8 
RA VII – PARANOÁ ............................................................................................................. 10 
RA VIII - NÚCLEO BANDEIRANTE ....................................................................................... 10 
RA IX – CEILÂNDIA ............................................................................................................. 11 
RA X – GUARÁ .................................................................................................................... 11 
RA XI – CRUZEIRO .............................................................................................................. 12 
RA XII – SAMAMBAIA ......................................................................................................... 12 
RA XIII - SANTA MARIA ....................................................................................................... 12 
RA XIV - SÃO SEBASTIÃO ................................................................................................... 13 
RA XV - RECANTO DAS EMAS ............................................................................................ 13 
RA XVI - LAGO SUL............................................................................................................. 13 
RA XVII - RIACHO FUNDO ................................................................................................... 13 
RA XVIII - LAGO NORTE ...................................................................................................... 14 
RA XIX – CANDANGOLÂNDIA ............................................................................................ 14 
RA XX - ÁGUAS CLARAS ..................................................................................................... 14 
RA XXI - RIACHO FUNDO II ................................................................................................. 14 
RA XXII - SUDOESTE/OCTOGONAL .................................................................................... 15 
RA XXIII – VARJÃO ............................................................................................................. 15 
RA XXIV - PARK WAY .......................................................................................................... 16 
RA XXV - SCIA (Setor Complementar de Indústria e Abastecimento ...................................... 17 
RA XXVI - SOBRADINHO II .................................................................................................. 18 
RA XXVII - JARDIM BOTÂNICO ........................................................................................... 18 
RA XXVIII – ITAPOÃ ............................................................................................................ 18 
RA XXIX - SIA (Setor de Indústria e Abastecimento) .............................................................. 18 
RA XXX - VICENTE PIRES .................................................................................................... 19 
RA XXXI – FERCAL .............................................................................................................. 19 
RA XXX II – Sol Nascente/Pôr do Sol .................................................................................... 20 
RA XXXIII – ARNIQUEIRA .................................................................................................... 20 
RESUMO DIRECIONADO 21 
 
 
Prof. Danuzio Neto 
 Aula 05 
 
 
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 Realidade do Distrito Federal para Agente e Escrivão da PCDF 
 
RESUMO HISTÓRICO E RESUMO DAS REGIÕES 
ADMINISTRATIVAS 
 
Olá, prezado aluno! 
Para facilitar nossos estudos, preparei dois resumos sobre o Distrito Federal: um trata sobre as Regiões 
Administrativas e outro diz respeito à cronologia histórica desta Unidade Federativa. 
Bom proveito e ótimo estudo! 
Professor Danuzio Neto 
 
RESUMO HISTÓRICO 
• 1750 – A partir deste ano as ideias mudancistas passam a ser mais consistentes. 
• 1751 – O cartógrafo Francisco Tosi Colombina, apontado por alguns como pioneiro da ideia 
mudancista, esteve em terras goianas fazendo estudos cartográficos. 
• 1761 – Por volta de 1761, o Marquês de Pombal "... pensa em erguer no sertão uma cidade, não 
apenas Capital da Colônia, mas do Reino, a meio caminho da África e das Índias, na rota das linhas vitais 
do seu comércio". 
• 1763 – A capital é transferida de Salvador para o Rio de Janeiro. 
• 1789 – Os inconfidentes mineiros falam em mudar a capital do Rio de Janeiro para a cidade mineira 
de São João Del Rey. 
• 1808 - O jornalista Hipólito José da Costa Pereira Furtado de Mendonça funda, em Londres, o jornal 
Correio Braziliense, onde passa a defender, em sucessivos artigos, a ideia da construção de uma nova 
capital no interior do Brasil. Este jornal, que deu espaço inédito para a questão, chegava 
clandestinamente ao Brasil. 
• 1822 - José Bonifácio foi um dos grandes defensores da ideia de interiorização da Capital do Brasil. 
Por ter se apropriado do nome Brasília, que circulou numa publicação anônima no Rio de Janeiro no ano 
de 1822, Bonifácio levou o crédito por ter feito oficialmente a sugestão do nome. 
• 1839 - Francisco Adolfo de Varnhagem, Visconde de Porto Seguro, que era engenheiro, historiador 
e diplomata, encaminha correspondência ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro onde, entre 
outros assuntos, demonstra a necessidade de se interiorizar a Capital do Brasil. Para o Visconde de Porto 
Seguro, a transferência da capital para uma região interiorana era uma das bandeiras mais importantes 
do país. 
• 1852 - O senador pernambucano Antônio Francisco de Paula de Holanda Cavalcante de 
Albuquerque, "Visconde de Albuquerque", inspirado nos ideais de Varnhagem, apresenta no Parlamento 
do Império um projeto de mudança da capital para o interior do país. 
• 1883 - O padre italiano D. Bosco teve o seu famoso sonho onde ele viu e apontou o surgimento de 
uma nova civilização entre os paralelos 15 e 20 – e que é apontada como Brasília. 
• 1889 - Em 15 de novembro, com a proclamação da República, os novos governantes já afirmam, 
dentre os seus primeiros atos, que o Rio de Janeiro ficaria sendo "provisoriamente” sede do Poder 
Federal. 
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 Realidade do Distrito Federal para Agente e Escrivão da PCDF• 1891 - Em 24 de fevereiro, é promulgada a 1ª Constituição da República, que determina, em seu 
artigo terceiro: “Fica pertencendo à União, no planalto central da República, uma zona de 14.400 
quilômetros quadrados, que será oportunamente demarcada para nela estabelecer-se a futura Capital 
federal”. 
• 1892 - O Marechal Floriano Vieira Peixoto, Presidente da República, constitui a Comissão 
Exploradora do Planalto Central do Brasil, sob a chefia do astrônomo Luiz Cruls, diretor do Observatório 
Astronômico do Rio de Janeiro, para estudar e demarcar a área do novo Distrito Federal. Em apenas sete 
meses, percorrendo mais de quatro mil quilômetros do Planalto Central Brasileiro, a Comissão elaborou 
um minucioso levantamento sobre a topografia, o clima, a hidrografia, a geologia, a flora, a fauna, 
recursos minerais e materiais de construção existentes na região. 
• 1893 - A Missão Cruls entrega ao Ministro da Indústria, Viação e Obras Públicas, um Relatório Parcial 
que possibilitou a edição do primeiro mapa do Brasil indicando a posição da zona demarcada para o 
futuro Distrito Federal, na região do Planalto Central do Estado de Goiás, denominada "Quadrilátero 
Cruls". 
• 1894 - A Comissão Exploradora do Planalto Central do Brasil entregou o "Relatório Geral", também 
conhecido como "Relatório da Comissão Exploradora do Planalto Central do Brasil" ou "Relatório Cruls". 
• 1922 - Em 07 de setembro, como parte das comemorações do 1º Centenário de nossa 
Independência, é lançada a Pedra Fundamental da Nova Capital do Brasil no Morro Centenário, nos 
arredores de Planaltina. 
• 1946 - O Brasil se redemocratiza após o período ditatorial de Getúlio Vargas. Com a nova 
Constituição, a mudança da Capital para o Planalto Central é incluída nas Disposições Transitórias. Neste 
mesmo ano, o presidente Eurico Gaspar Dutra nomeia a Comissão de Localização da Nova Capital, 
chefiada pelo General Djalma Polli Coelho. Esta comissão, após dois anos de trabalho, referenda o 
Quadrilátero Cruls como sendo o local ideal para se construir a nova Capital. 
• 1953 - As circunstâncias políticas fazem com que o presidente Getúlio Vargas, que antes ignorava a 
transferência da capital federal, reveja suas posições e nomeie nova comissão, presidida pelo general 
Aguinaldo Caiado de Castro, que contrata a firma americana Donald J. Belcher & Associates 
Incorporated, para escolher o sítio ideal para se construir a nova Capital Federal. A firma indicou cinco 
sítios identificados em mapa por cores diferentes. 
• 1954 - Após o suicídio de Vargas, seu vice-presidente, Café Filho, assume a presidência e escolhe o 
Sítio Castanho como a área que deve sediar o novo Distrito Federal. 
• 1955 - Na cidade de Jataí, em Goiás, Juscelino Kubitschek, em seu primeiro comício como candidato 
à Presidência, informa que faria cumprir a Constituição construindo a nova Capital do Brasil. 
• 1956 - Em 1º de fevereiro, já empossado como Presidente da República, Juscelino Kubitschek de 
Oliveira, reunido com toda a sua Assessoria, Secretariado e Ministros de Estado cria Comissões para 
cuidar de cada uma de suas Metas, inclusive a "Meta Síntese", que era a construção da nova Capital do 
Brasil. Em 18 de abril, JK envia ao Congresso Nacional a "Mensagem de Anápolis" acompanhada de um 
projeto de Lei referente à mudança da capital. Esta Mensagem iria se transformar na Lei nº. 2874, que 
além de delimitar oficialmente o território do novo Distrito Federal no "sítio castanho", organizou a 
Companhia Urbanizadora da Nova Capital – NOVACAP e definiu o nome de Brasília para a nova Capital 
Federal. A primeira diretoria da NOVACAP foi quem elaborou e organizou o Edital do Concurso Nacional 
do Plano Piloto da Nova Capital do Brasil, publicado no Diário Oficial da União do dia 30 de setembro de 
1956. Em 02 de outubro, Juscelino conheceu pela primeira vez o local onde seria construída a nova 
Capital. Em 17 de outubro, um grupo de amigos de JK, preocupados com a acomodação do presidente 
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em suas viagens de inspeção das obras em Brasília, decidiu construir o Catetinho, que, provisoriamente, 
funcionaria como residência e sede do governo. O projeto do Catetinho foi assinado por Oscar Niemeyer. 
• 1957 – A Comissão Julgadora do Plano Piloto da Nova Capital apresenta o nome do autor do projeto 
vencedor, Lúcio Costa. Em 03 de maio, por conta do início das obras de construção da Nova Capital, o 
Presidente Juscelino manda celebrar uma missa de Ação de Graças, no ponto mais elevado do Plano 
Piloto, onde hoje está a Praça do Cruzeiro. Em 1º de outubro de 1957, em concorrida cerimônia no Palácio 
do Catete, o Presidente da República sanciona o projeto de Lei aprovado pelo Congresso Nacional, e que 
se tornou a Lei nº. 3273, que estabeleceu oficialmente a data de 21 de abril de 1960 como a mudança da 
capital da República para Brasília – o que de fato aconteceu. 
• 1959 - Segundo o IBGE, cerca de 60 mil operários trabalhavam na construção da cidade neste ano. 
Na chamada Cidade Livre, o núcleo pioneiro, todas as atividades são isentas de impostos. Faltando pouco 
mais de um ano para a inauguração, contava-se em Brasília e arredores mais de 100 mil habitantes. 
• 1960 - Após aproximadamente 41 meses de construção, em 21 de abril, Brasília é inaugurada. 
Durante a missa comemorativa é lida uma mensagem radiofônica do papa João XXIII. Neste mesmo dia 
há a instalação dos Três Poderes da República e também é inaugurado o Museu da Cidade. Ao término 
desta cerimônia, o Presidente Juscelino declara que a capital estava oficialmente transferida do Rio de 
Janeiro para Brasília. 
• 1962 - É empossado o primeiro conselho da Universidade de Brasília, que teve seu campus batizado 
com o nome do seu 1º reitor, o antropólogo Darcy Ribeiro. Também neste ano é inaugurada a Catedral 
de Brasília e algumas embaixadas e o Ministério das Relações Exteriores são transferidos para Brasília. 
 
 
 
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RESUMO REGIÕES ADMINISTRATIVAS 
RA I – BRASÍLIA – Plano Piloto 
A Região Administrativa de Brasília, a número I, é também chamada de PLANO PILOTO. 
Brasília é a capital do Brasil e também onde está localizada a sede do Distrito Federal. 
Oficializada como Região Administrativa em 10/12/64, Brasília é conhecida principalmente por ser a capital 
do Brasil e por conta do funcionalismo público. Brasília possui também o comércio como importante atividade 
econômica. 
Como o Distrito Federal, segundo a Constituição Federal, não pode ser dividido em municípios, apenas 
para Brasília é aceitável utilizar a palavra cidade, no sentido de ser um território geograficamente organizado em 
que se vive em comunidade. Para todas as demais Regiões Administrativas não é aceitável utilizar a palavra cidade 
– e muito menos a terminologia município, por conta da proibição constitucional. 
A RA também é caracterizada pela maneira peculiar como seus endereços foram elaborados, já que as 
localizações são feitas por números e letras; e os retornos em formato de trevo (também conhecidos como 
tesourinhas) eliminam a necessidade de semáforos. 
A estrutura básica do Plano Piloto, que foi desenhada por Lúcio Costa a partir do traçado de dois eixos que 
se cruzam em ângulo reto, foi construída em três anos. Por conta do formato semelhante a de um avião, as áreas 
residenciais do Plano Piloto são chamadas de Asa Norte e Asa Sul (sendo que o corpo do avião é o Eixo 
Monumental, que apresenta 16 quilômetros de extensão). As Asas Norte e Sul juntas apresentam 14,3 quilômetros 
de extensão e têm como via principal o Eixo Rodoviário, que é formado por uma pista principal com seis faixas, 
chamada de eixão, e eixos auxiliares conhecidoscomo eixinhos. Segundo Lúcio Costa, porém, o desenho de 
Brasília não se inspira num avião, mas em asas de borboleta. 
ATENÇÃO: Ao lado do Cruzeiro, Candangolândia e Sudoeste, o Plano Piloto está tombado tanto pelo 
Iphan quanto pela Unesco. Esta região costuma ser chamada de Poligonal Tombada. 
 
RA II – GAMA 
Oficializada como Região Administrativa em 10/12/64, está a 30,2 quilômetros do Plano Piloto de Brasília 
e surgiu para abrigar os operários que trabalhavam na construção da barragem do Lago Paranoá. 
O nome desta RA é uma homenagem ao padre Luiz Gama Mendonça, que celebrou a primeira missa no 
local. 
Por ser polo econômico e geográfico para cidades goianas vizinhas, como Novo Gama, Valparaíso e 
Luziânia, Gama é conhecida como a capital do Entorno. 
A Região Administrativa do Gama é formada por área urbana e rural. A área urbana está dividida em 6 
(seis) setores: Norte, Sul, Leste, Oeste, Central e de Indústria. 
O projeto da cidade lembra o formato de uma colmeia. 
As quadras possuem formato hexagonal e, internamente um, formato triangular, com uma média de 96 a 
100 lotes. Em cada triângulo, há um setor comercial. 
Por conta de sua dinamicidade, o Gama possui movimentos culturais próprios, como o Festival de Música 
Popular e as apresentações de filmes e peças teatrais no Cineclube Porta Aberta. Além disso, há também as 
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belezas naturais da região, como o Parque Recreativo do Gama, onde uma cachoeira e piscinas naturais atraem 
milhares de visitantes. 
 
RA III – TAGUATINGA 
Oficializada como Região Administrativa em 10/12/64, o nome desta RA surgiu do tupi-guarani tauá-tingá, 
que significa barro branco. 
Considerada a capital econômica do Distrito Federal, Taguatinga abriga mais de 12 mil empresas e 100 
mil trabalhadores. Por conta de sua indústria moderna e do seu comércio forte, a RA é uma das maiores 
arrecadadoras de ICMS dentre todos os municípios brasileiros. 
Com seus arranha-céus e uma animada vida noturna, Taguatinga está bem diferente da cidade que nasceu 
como acampamento de operários da construção de Brasília – e que mais tarde iria abrigar as invasões formadas 
ao redor do Plano Piloto. 
Taguatinga divide-se em três setores: Central, composto pela Avenida Central, praças, comércio, hotéis, 
bancos e escritórios; Norte e Sul, formados por quadras residenciais, comerciais e industriais. 
Tombada pelo Patrimônio Histórico, a Praça do Relógio, no Setor Central, é um dos pontos mais 
movimentados da RA. 
Praça do Relógio 
 
Fonte: https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2018/06/15/praca-do-relogio-em-taguatinga-e-revitalizada/ 
 
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RA IV – BRAZLÂNDIA 
Oficializada como Região Administrativa em 10/12/64, Brazlândia surgiu antes mesmo de Brasília, em 
1852, com um pequeno povoado nas proximidades da fazenda da família Braz, de onde foi batizada. 
Ponto importante que já foi cobrado em prova: apenas as Regiões Administrativas Planaltina e Brazlândia 
eram cidades goianas que já existiam antes mesmo da criação do atual Distrito Federal. Para sermos mais exatos, 
Brazlândia era um distrito goiano e Planaltina uma cidade. 
Maior produtora de morango da região Centro-Oeste, Brazlândia se destaca por sua forte vocação 
agrícola. A RA, inclusive, sedia anualmente a festa do morango. 
As suas chácaras e fazendas formam um cinturão verde, o que torna a região a principal abastecedora dos 
hortigranjeiros do DF, produzindo goiaba, leite, dentre outros produtos do campo. 
A RA tem ainda belezas naturais típicas do Planalto Central, como a cachoeira do Rio do Sal, a Chapada 
Imperial, o Paraíso na Terra e o Poço Azul. 
 
RA V – SOBRADINHO 
Oficializada como Região Administrativa em 10/12/64, Sobradinho é caracterizada por seus morros, 
cachoeiras, clima ameno e belezas que a tornam um lugar único para o ecoturismo no DF. Por causa dessas 
características, a RA também é conhecida como a Petrópolis do Planalto. 
Sobradinho, diga-se de passagem, originou-se de uma fazenda do mesmo nome. 
Seus primeiros moradores foram as famílias transferidas do Acampamento Bananal e da Vila Amauri, 
próxima à vila Planalto, cuja área foi inundada quando se formou o Lago Paranoá. 
Em sua área industrial, a especialização local está na produção de minerais não-metálicos, principalmente 
o cimento. Além disso, a RA, que foi escolhida para abrigar as instalações do Polo de Cinema e Vídeo do Distrito 
Federal, tem uma grande quantidade de artesãos, na confecção de trabalhos em madeira, couro e pedra, que 
comercializam seus produtos em feiras livres. 
 
RA VI – PLANALTINA 
Oficializada como Região Administrativa em 10/12/64, é a cidade mais antiga do Distrito Federal (os 
primeiros registros datam do século XVIII). Não podemos esquecer que Planaltina e Brazlândia são as cidades 
goianas que já existiam antes mesmo da criação do atual Distrito Federal. Brazlândia era um distrito goiano e 
Planaltina uma cidade. 
É conhecida por celebrações tradicionais como a Folia do Divino, a Via-Sacra do Morro da Capelinha e o 
Vale do Amanhecer, que alimentam o turismo religioso. 
Até hoje as produções de feijão, milho, soja, trigo, café, hortaliças e frutíferas, além dos rebanhos bovino, 
suíno e aves movimentam a riqueza local. 
A mais antiga das regiões administrativas do Distrito Federal ainda conserva ruas estreitas e casarões 
centenários. 
Batizada de Planaltina em 1917, a cidade serviu, em 1922, para o lançamento da pedra fundamental da 
futura capital, que atualmente é um dos pontos turísticos da cidade. 
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Os principais pontos turísticos da RA são: a Lagoa Bonita, a Cachoeira do Pipiripau e o Vale do Amanhecer, 
uma das maiores comunidades místicas do país. 
A mais importante reserva ambiental da América do Sul, a Estação Ecológica de Águas Emendadas, 
também se localiza próximo à RA. 
O evento mais importante da RA é a Via-Sacra, encenada no Morro da Capelinha, durante as 
comemorações da Semana Santa. 
Pedra fundamental de Brasília 
 
 
Via-Sacra, no Morro da Capelinha 
 
Fonte: https://www.metropoles.com/distrito-federal/transito-no-morro-da-capelinha-sera-alterado-para-a-via-sacra?amp 
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RA VII – PARANOÁ 
Inicialmente, chamava-se Vila Paranoá. 
Oficializada como Região Administrativa em 10/12/64, o Paranoá surgiu, em 1957, com a chegada dos 
primeiros trabalhadores para as obras da barragem do lago que leva o mesmo nome. 
Caracteriza-se também por uma Reserva Particular de Patrimônio Natural – RPPN Córrego Aurora, com 
uma área de três hectares de vegetação de mata e cerrados originais. 
 
RA VIII - NÚCLEO BANDEIRANTE 
Oficializada como Região Administrativa em 25/10/89, o Núcleo Bandeirante foi a maior área de 
povoamento anterior à construção de Brasília. 
Conhecida como "Cidade Livre" durante a construção de Brasília, onde o comércio era livre e não se 
cobrava impostos, funcionou como centro comercial e recreativo daqueles que estavam diretamente ligados à 
construção da nova capital. 
Em 1956, a Cidade Livre foi fundada pela NOVACAP I com o principal objetivo de atender aos 
trabalhadores da construção civil. Era o ponto de chegadas dos migrantes que iam trabalhar na construção de 
Brasília. 
Segundo Milton Santos: 
Daí, ao lado das imponentes edificações do Plano Piloto, os casebres típicos de "bidonville" de 
aglomerações como o Núcleo Bandeirante, também chamado "Cidade Livre". Esta resultouda 
necessidade de alojar os construtores da Capital e os que, tendo ou não ocupação fixa, se sentiram 
atraídos pelos trabalhos da construção. Chamou-se "Cidade Livre" para evidenciar a oposição 
relativamente à outra, construída segundo normas rígidas. 
 
Segundo João Almino: 
A Cidade Livre atraía também gente de todo o Brasil, com um predomínio de mineiros e 
nordestinos. Quando os novos candangos não podiam morar com suas famílias nos acampamentos das 
obras, vinham para as áreas comerciais, dominadas por árabes e nordestinos, ou para as invasões que 
foram surgindo, Morros do Urubu e do Querosene, Vila Esperança, Vila Tenório, IAPI, Divinéia, Vicentina 
e Sarah Kubitschek. (...) os lotes eram distribuídos em regime de comodato e, como a escritura não era 
definitiva, deveriam ser devolvidas à Novacap no final de 1959; que não se davam alvarás para 
residências, que deveriam ser destruídas quando Brasília fosse inaugurada - primeira cidade destacável, 
a Cidade Livre era construída para ser destruída. 
 
Nesta RA funcionava o Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira (HJKO), tombado pelo Patrimônio 
Histórico do GDF, e onde hoje funciona o Museu Vivo da Memória Candanga. 
Nesta RA ainda foram implantados o Setor Industrial Bernardo Sayão (gemologia, gráfica e informática) e 
a Placa da Mercedes (armazenamento, indústria e abastecimento). 
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RA IX – CEILÂNDIA 
Oficializada como Região Administrativa em 25/10/89, Ceilândia, que oferece um terço dos postos de 
trabalho aos seus moradores, é a RA com a maior densidade urbana. 
Surgida a partir da Campanha de Erradicação de Invasões (CEI), realizada em 1971 pelo Governo do DF, de 
onde se originou o nome da Ceilândia, a RA é ainda o segundo maior colégio eleitoral do DF. 
Com a maioria dos seus habitantes formada por migrantes que vieram de Goiás, Minas Gerais, da região 
Norte e, principalmente, do Nordeste, a RA é um ponto de convergência e de difusão da cultura nordestina. Um 
exemplo é Casa do Cantador, projetada por Oscar Niemeyer para sediar a Federação Nacional das Associações de 
Cantores, repentistas e Poetas Cordelistas, que promovem encontros e festivais. 
Fachada da Casa do Cantador, em Ceilândia, homenagem aos nordestinos 
 
Fonte: http://brasilia.memoriaeinvencao.com/casa-do-cantador/ 
 
RA X – GUARÁ 
Oficializada como Região Administrativa em 25/10/89, o Plano Diretor do Guará foi modificado a fim de 
permitir a construção de prédios mais altos e a fundação de novas quadras residenciais. 
A sua feira livre, que acontece nos fins de semana, é uma das mais famosas do DF. 
O Guará nasceu de mutirão de funcionários da Novacap, que em 1967 começaram a construir suas casas, 
sob orientação de arquitetos e engenheiros. Foi fundada com o objetivo de abrigar funcionários públicos do 
Governo do Distrito Federal. Com o passar dos anos e o crescimento populacional, o Guará alcançou grande 
desenvolvimento social e econômico, despontando como uma das regiões administrativas com a maior renda per 
capita do DF. 
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A RA foi assim batizada por conta do Córrego Guará, que corta sua área e que provavelmente foi batizado 
assim em homenagem ao lobo-guará, espécie comum no Planalto Central. 
A ideia original do Guará é do urbanista Lucio Costa, que também desenhou o Plano Piloto. 
A RA ainda dispõe de um moderno kartódromo, o principal do DF. 
 
RA XI – CRUZEIRO 
Oficializada como Região Administrativa em 25/10/89, o Cruzeiro, que abrigou desde a sua fundação 
brasileiros vindos do Rio Janeiro, nasceu antes da inauguração da capital federal. 
A ocupação do Cruzeiro ocorreu em 1955 nas terras da Fazenda Bananal (área desapropriada para a 
construção da nova capital) para abrigar funcionários públicos do Rio de Janeiro transferidos para Brasília. Em 
1958, começaram as primeiras construções de casas geminadas para receber esse pessoal. 
Não podemos esquecer de antes da fundação de Brasília, a capital do país ficava justamente no Rio de 
Janeiro. 
Concebido como parte do Plano Piloto, o Cruzeiro foi fundado em novembro de 1959. A equipe de Lucio 
Costa foi responsável pelo projeto urbanístico do local e do nome inicial, Setor de Residências Econômicas Sul 
(SRES), atual Cruzeiro Velho. No final dos anos 1960, o setor vizinho, o Cruzeiro Novo, deu nova conformação ao 
desenho urbano, habitado por funcionários do GDF e da iniciativa privada. No decênio seguinte, com a 
implantação da Área Octogonal Sul; o setor ganha, então, uma nova configuração. 
A sua principal atração cultural é a Associação Recreativa Unidos do Cruzeiro (Aruc), que é a maior campeã 
do Carnaval candango e foi declarada Patrimônio Cultural Imaterial do DF pelo governo local. 
Por conta dessa tradição, tornou-se ainda conhecida como um reduto do samba. 
Está inserida na área tombada pelo Patrimônio Cultural da Humanidade. 
 
RA XII – SAMAMBAIA 
Oficializada como Região Administrativa em 25/10/89, a cidade, como tantas outras do Distrito Federal, 
nasceu a partir do grande fluxo de trabalhadores durante o processo de formação da capital do país. 
Samambaia recebeu os primeiros moradores em 1985 e as casas foram construídas, em parte, com o apoio 
do Programa de Olarias Comunitárias, organizado pela artesã e ex-secretária do Desenvolvimento Social, Maria 
do Barro. 
 
RA XIII - SANTA MARIA 
Oficializada como Região Administrativa em 04/11/1992, Santa Maria surgiu como um núcleo rural da 
Região Administrativa do Gama e é fruto de um programa de distribuição de lotes realizado pelo governo do 
Distrito Federal. 
 
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RA XIV - SÃO SEBASTIÃO 
Oficializada como Região Administrativa em 10/05/1994, São Sebastião pertencia às fazendas 
Taboquinha, Papuda e Cachoeirinha. Com o início das obras da construção de Brasília, no entanto, as fazendas 
foram desapropriadas e no local foram instaladas olarias para atender à construção civil. Estas olarias, porém, logo 
depois seriam desativadas. 
 
RA XV - RECANTO DAS EMAS 
Oficializada como Região Administrativa em 28/07/1993, a região antes era ocupada por pequenas 
chácaras, onde florescia uma planta chamada canela-de-ema, de onde vem o nome da RA. A sua economia hoje é 
sustentada, principalmente, pelo comércio de rua. 
 
RA XVI - LAGO SUL 
Oficializada como Região Administrativa em 10/01/1994, está próxima do Aeroporto Internacional de 
Brasília. 
É a RA mais nobre da capital e ostenta índices de renda e de qualidade de vida semelhantes aos de alguns 
dos países europeus mais desenvolvidos. 
Dentre seus principais atrativos estão: Ermida Dom Bosco, Jardim Botânico, Pontão do Lago Sul e Ponte JK. 
É composta de casas individuais de alto padrão. 
 
RA XVII - RIACHO FUNDO 
Oficializada como Região Administrativa em 15/12/1993, a região é responsável por boa parte do 
abastecimento agrícola do Distrito Federal. 
Nela, localiza-se a Fundação Cidade da Paz, entidade não-governamental, que mantém e administra a 
Universidade Holística Internacional e ainda o Instituto de Saúde Mental. 
O Riacho Fundo originou-se da Granja do mesmo nome, localizada às margens do ribeirão Riacho Fundo, 
criada logo após a inauguração de Brasília, onde havia uma vila residencial para os funcionários. Para acabar com 
as favelas na periferia das cidades e núcleos urbanos, o Governo criou o programa de assentamento e, como parte 
desse programa, loteou a Granja Riacho Fundo em 13 de março de 1990, transferindo para lá moradores da Invasão 
do Bairro Telebrasília e outras localidades do Distrito Federal.O assentamento transformou-se na RA XVII pela Lei 
nº 620/93 e o Decreto nº 15.514/94. 
A Granja também sediou, por longa data, a Residência Oficial dos Governos Militares, criada logo após a 
inauguração de Brasília e, mais tarde, transformada em Instituto de Saúde Mental. Hoje o local é considerado uma 
área de preservação ambiental (APA) devido a sua grande contribuição ecológica, por nele situarem-se nascentes 
de diversos córregos – incluindo o próprio Córrego Riacho Fundo, que inspirou o nome da cidade – e, sobretudo, 
pela diversidade da fauna e da flora nativos da região, ainda preservados. 
Em 1993, o local tornou-se a XVII Região Administrativa do Distrito Federal e, posteriormente, foi dividida 
em duas, tendo sido criado então o parcelamento do Riacho Fundo II, que em 2003 passou a ser uma nova Região 
Administrativa. 
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RA XVIII - LAGO NORTE 
Oficializada como Região Administrativa em 10/01/1994, está localizado numa península. 
Juntamente com o Lago Sul, possui o segundo maior número de piscinas por habitante do mundo. 
A RA possui um Centro de Atividades, principal área de comércio, Shoppings Centers e o Clube do 
Congresso, situado no final da península. 
 
RA XIX – CANDANGOLÂNDIA 
Oficializada como Região Administrativa em 27/01/94, e conhecida como cidade-mãe, o nome da RA é 
uma homenagem aos pioneiros construtores de Brasília (conhecidos como candangos). 
O primeiro acampamento foi construído em 1956 pela NOVACAP, criado pelo presidente Juscelino 
Kubitschek, abrigando a sede da empresa, um caixa forte para fazer o pagamento dos salários dos operários, um 
posto de saúde, um hospital, um posto policial, dois restaurantes – o da NOVACAP e o dos Serviços de 
Alimentação Popular, SAPs, uma escola para os filhos dos pioneiros, além das residências para as equipes técnicas 
e administrativas da empresa. 
Está inserida na área tombada pelo Patrimônio Cultural da Humanidade. 
 
RA XX - ÁGUAS CLARAS 
Oficializada como Região Administrativa em 06/05/2003, é uma das mais recentes do Distrito Federal, 
mesmo assim foi subdividida em 2019, dando origem à RA Arniqueira. 
Seu nome é uma referência ao córrego de Águas Claras que nasceu na região e abastece o Lago Paranoá. 
Com alta densidade populacional, seu perfil demográfico aponta para grandes contingentes de jovens 
famílias de classe média. 
Fazendo jus ao projeto pioneiro do urbanista Paulo Zimbres, responsável pela urbanização da cidade em 
meados de 92. Todas as praças da cidade recebem nomes da fauna brasileira. Por sua vez, ruas e 
avenidas, recebem nomes de plantas da nossa flora. 
A RA abriga o Parque Ecológico de Águas Claras, que foi criado em 15 de abril de 2000, pela Lei 
Complementar nº 287. Este Parque tem como objetivos proteger o acervo genético da flora e da fauna nativas da 
região, áreas de nascente e recargas de aquíferos, proporcionando a realização de atividades voltadas para a 
educação ambiental, cultural e de lazer, visando o desenvolvimento de pesquisas ecológicas. 
 
RA XXI - RIACHO FUNDO II 
Oficializada como Região Administrativa em 06/05/2003, teve início com a ocupação de pessoas que 
ficaram acampadas à beira da pista, próximo ao balão do Recanto das Emas, em busca do direito à moradia 
própria, em 1995. 
 
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RA XXII - SUDOESTE/OCTOGONAL 
Oficializada como Região Administrativa em 06/05/2003, o Sudoeste/Octogonal é formado por áreas 
residenciais que seguem o padrão de seis andares sobre pilotis, setores comerciais, quadras mistas, o Hospital das 
Forças Armadas e o Instituto Nacional de Meteorologia – INEMET. 
A RA XXII está inserida na área tombada pelo Patrimônio Cultural da Humanidade. 
 
RA XXIII – VARJÃO 
Oficializada como Região Administrativa em 06/05/2003, está localizada na borda da vertente escarpada 
da chapada da Contagem, tendo formato irregular condicionado pelos obstáculos naturais, escarpas e o ribeirão 
do Torto. 
No final da década de 1950, as terras do Varjão pertenciam à Fazenda Brejo ou Torto e estavam localizadas 
no município de Planaltina. 
Segundo informações do Governo do Distrito Federal, o início do povoamento da Vila Varjão ocorreu na 
década de 1960, com a chegada das primeiras famílias que vieram desenvolver atividades agrícolas. No começo 
do ano de 1970, as pessoas que tinham a posse da área dividiram os lotes entre os empregados, embora a terra 
fosse de propriedade do GDF e administrada pela Companhia Imobiliária de Brasília – TERRACAP. A partir de 
então, novas divisões foram feitas e os lotes redistribuídos entre parentes próximos e amigos de forma irregular e 
desordenada, principalmente entre 1977 e 1982. 
Em 1991 o GDF assinou o Decreto nº 13.132, de 19 de abril de 1991, criando a Vila Varjão, estabelecendo a 
fixação da população no local e determinando a elaboração de um projeto urbanístico para sua implantação 
definitiva. 
Em 1997, com o objetivo de regularizar a situação fundiária de toda a área da Vila Varjão e, em 
atendimento às exigências ambientais, o GDF encomendou um novo projeto urbanístico e um Relatório de 
Impacto de Vizinhança – RIVI. 
Em 1998, por meio do Decreto 19.022, de 04 de fevereiro de 1998, foi criada a Comissão Urbanizadora e 
de Legalização da Vila do Varjão. 
E, finalmente, em maio de 2003 por meio da Lei Nº 3.153, de 6 de Maio de 2003 foi criada oficialmente a 
Região Administrativa do Varjão, RA XXIII. 
Inserida até então no espaço geográfico da Região Administrativa do Lago Norte, por meio da Lei nº 
3.153/2003, a Vila Varjão tornou-se a RA XXIII, Região Administrativa do Distrito Federal. 
A população do Varjão, como todo DF, é constituída predominantemente por imigrantes nordestinos que 
mesclaram seus hábitos e costumes aos do Centro-Oeste. De qualquer forma, a predominância da influência 
cultural nordestina é evidente não só na alimentação e na linguagem, mas também nos hábitos e manifestações 
culturais e religiosas. 
As casas feitas de madeira, que antes eram fruto de invasão atualmente são raras, pois o início do processo 
de regularização da região fez com que a cara da comunidade fosse mudando. 
Merece destaque a Central de Reciclagem do Varjão, que coleta e recicla toneladas de lixo diariamente 
que são recolhidos da própria RA e do Lago Norte. 
 
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RA XXIV - PARK WAY 
Oficializada como Região Administrativa em 29/12/2003, o Setor de Mansões Park Way foi criado para ser 
uma região exclusivamente residencial, sendo que a maioria da sua população vive em condomínios fechados 
horizontais e em grandes mansões, motivo pelo qual também é conhecida como Região de Mansões Park Way 
(RMPW). 
Quem vive nesta área nobre do DF precisa percorrer, em média, 10 km para fazer compras. Não há padaria, 
mercado, banco, farmácia ou salão de beleza. 
A RA é também referência pela preservação ambiental, pois abriga reservas ecológicas e importantes 
recursos hídricos. 
O Núcleo Hortícola Suburbano de Vargem Bonita, área rural do Park Way, é responsável por boa parte da 
renda e sustento de 260 famílias que moram na Vargem Bonita. O local é um dos maiores produtores de hortaliça 
do DF, foi criado em 1959 para abastecer a população de Brasília. Os pioneiros, principalmente de origem 
japonesa, vieram do estado de São Paulo, incentivados pelo Governo Federal. Os produtos são comercializados 
no centro de abastecimento Ceasa, em feiras de produtores, verdurões e supermercados do DF. Além desse 
núcleo rural, existem outros, a Córrego da Onça e Ipê Coqueiros. 
É importante destacarmostambém que Vargem Bonita concentra um dos maiores redutos nipônicos 
do Distrito Federal. Além do hortifruti, oferece a legítima culinária japonesa e também atividades culturais do 
Japão como o grupo de dança e percussão Ryukyu Koku Matsuri Daiko. Duas atividades que já fazem parte do 
calendário da região é a festa japonina no mês de julho e o festival gastronômico em outubro. 
Com relação ao meio ambiente, a região abriga inúmeras reservas naturais, com vegetação típica do 
cerrado, como a Fazenda Água Limpa da Universidade de Brasília, que junto com os córregos e nascentes 
transformou o bairro em sinônimo de calmaria e qualidade de vida aos moradores e aos seus visitantes. 
Outra característica importante do local é ligada aos atrativos turísticos e culturais, baseado em 
monumentos e edificações tombadas enquadradas no patrimônio histórico, alguns deles são Catetinho e Casa 
Niemeyer. O Brasília Country Club ocupa uma área de 184 hectares de muito verde e água. Oferece aos seus 
associados opções de lazer, esporte e diversão. Além disso, foi um dos primeiros locais visitados por Juscelino 
Kubitschek. 
A Quadra 28 é bastante visitada, já que o morador, Gil Marcelino, transcende sua arte às ruas do Park Way. 
O artista decorou na beira do asfalto, animais da fauna brasileira todos feitos de concreto e fibra em tamanhos 
originais. A Quadra é conhecida como 28 a “Quadra da Arte”. Em 14 de fevereiro de 2012, a Quadra foi declarada 
como patrimônio cultural do Distrito Federal, lei Nº 4.759. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O artista Gil Marcelino, com algumas de suas obras 
 
Fonte: https://www.metropoles.com/pelas-cidades/park-way/exposicao-a-ceu-aberto-na-quadra-28-do-park-way/amp 
 
RA XXV - SCIA (Setor Complementar de Indústria e Abastecimento 
Foi oficializada como Região Administrativa em 27/01/2004. 
O Setor Complementar de Indústria e Abastecimento é a junção da Cidade Estrutural e da Cidade do 
Automóvel. A primeira foi criada por imigrantes que buscavam no lixo uma fonte de renda, os quais se 
estabeleceram no chamado “Lixão”, com moradias precárias. 
A cidade do automóvel foi criada para retirar do Plano Piloto as agências de vendas de carros, 
principalmente da Avenida W3 – Asa Norte. 
De acordo com a Codeplan, a formação da Estrutural tem sua origem em uma invasão de catadores de lixo 
próximo ao aterro sanitário do Distrito Federal existente há décadas naquela localidade. Pessoas eram atraídas 
para o lixão em busca de meios de sobrevivência e, nessa busca, foram fixando seus barracos para moradia. 
Em 1989, foi criado o Setor Complementar de Indústria e Abastecimento – SCIA em frente à Estrutural, 
época em que se previa a remoção da invasão, para outro local. Tentativas foram realizadas neste sentido, mas 
sem sucesso. No início dos anos 90 aquele conjunto de barracos adjacentes ao lixão foi-se ampliando e 
transformando na “Invasão da Estrutural”. No início pouco menos de 100 domicílios encontravam-se fincados no 
local. A conhecida invasão ampliou-se e mais tarde foi transformada em Vila Estrutural pertencente então à Região 
Administrativa do Guará. Em janeiro de 2004 a Lei nº 3.315 cria o Setor Complementar de Indústria e 
Abastecimento – SCIA que foi transformado em Região Administrativa XXV e a Vila Estrutural como sua sede 
urbana. 
A atividade remunerada da população urbana é mais voltada para as atividades de serviços gerais. 
No geral, percebe-se que é uma Região com grande fragilidade social. 
 
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RA XXVI - SOBRADINHO II 
Oficializada como Região Administrativa em 27/01/2004, surgiu devido à sua proximidade com a cidade de 
Sobradinho, de onde a maioria dos seus moradores veio. Sobradinho II foi desmembrado de Sobradinho em 27 de 
janeiro de 2004. 
Segundo o Governo do Distrito Federal, Sobradinho não possuía um projeto de expansão urbana, o que 
gerou um grande problema com o crescimento das famílias locais e com a chegada, constante, de novos 
moradores. Diversos lotes passaram a abrigar mais de uma família. Em 1990, para resolver o problema que afetava 
diversas regiões do Distrito Federal, foi criado o Programa de Assentamento de População de Baixa Renda. Foi 
quando a Região Administrativa experimentou um boom populacional. 
Em agosto de 1991, com o objetivo de dar continuidade ao programa de assentamento da camada de baixa 
renda, o Governo desapropriou as glebas de terras situadas na fazenda Paranoazinho e na Fazenda Sobradinho, 
lugar denominado de Largo do Saco da Lagoa, ambas situadas na Região Administrativa de Sobradinho. 
 
RA XXVII - JARDIM BOTÂNICO 
Oficializada como Região Administrativa em 31/08/2004, possui extensa área verde, alto índice de 
qualidade de vida e é formada por condomínios horizontais. 
As terras da Região Administrativa XXVII pertenciam às fazendas Taboquinha e Papuda. 
O nome Jardim Botânico, é derivado do Jardim Botânico de Brasília, área de preservação ambiental que se 
localiza na região administrativa do Lago Sul, em área vizinha à região administrativa do Jardim Botânico. 
 
RA XXVIII – ITAPOÃ 
Oficializada como Região Administrativa em 03/01/2005, presenciou, na década de 90, um crescente 
número de imigrantes. 
Segundo o GDF, a ocupação da área, anteriormente pertencente a Sobradinho, mas mais próxima da 
região administrativa do Paranoá, começou como uma invasão irregular. Sem medidas por parte do Governo do 
Distrito Federal, a invasão cresceu, trazendo migrantes de várias partes do Brasil. Para legalmente poder atender 
à população, em 3 de janeiro de 2005, o Governo criou a região administrativa de Itapoã, oferecendo assim 
melhores condições. 
 
RA XXIX - SIA (Setor de Indústria e Abastecimento) 
Oficializada como Região Administrativa em 14/07/2005, apesar de ter o SIA surgido antes mesmo da 
inauguração da Capital, o Setor de Indústria e Abastecimento é responsável por mais da metade da 
arrecadação de ICMS do DF. Nesse local, os construtores da cidade armazenavam material para as obras. 
Conforme informações do GDF, o Setor de Indústria e Abastecimento – SIA nasceu com o projeto original 
de Brasília, para abrigar empresas que demandavam grandes áreas para suas instalações e desenvolvimento nas 
atividades de indústria e abastecimento do Distrito Federal. 
Mais tarde, no ano de 1967, o governo resolveu construir, numa área de cerrado, adjacente ao SIA, um 
setor habitacional para abrigar justamente os trabalhadores da região, além de funcionários públicos e moradores 
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de invasões e núcleos provisórios, criando assim o SRIA – Setor Residencial Indústria e Abastecimento, que se 
transformaria na Região Administrativa do Guará. 
No dia 31 de agosto de 1973, foi criada pelo decreto n.º 2.356 a Administração Regional do Setor 
Residencial, Indústria e Abastecimento (SRIA), composta das áreas ocupadas pelo SIA, Guará I e Guará II. 
Somente em 25 de outubro de 1989, a partir do decreto n.º 11.921, a cidade perdeu a 
denominação SRIA para tornar-se oficialmente a RA Guará. Em 2005, a SIA seria oficializada também como 
Região Administrativa. 
 
RA XXX - VICENTE PIRES 
Oficializada como Região Administrativa em 26/05/2009, a história de Vicente Pires remonta ao período 
colonial, já que seu nome se origina de Vicente Pires da Mota, homem de confiança do Rei de Portugal. 
Vicente Pires nos anos 60 foi habitada por índios, e nos anos 70 por fazendeiros. 
A partir de 1989, a RA ganhou nova densidade, quando o então Governador José Aparecido resolveu 
centralizar para as Colônias AgrícolasVicente Pires, Samambaia e São José, o processo de expansão da área de 
produção rural da Colônia Agrícola de Águas Claras. A partir de convênio intermediado pelo GDF e realizado por 
meio da Fundação Zoobotânica, foi feito um contrato de uso do solo para produção agrícola com cerca de 360 
chacareiros, cujo prazo tinha um tempo de uso estipulado em 30 anos. 
Essas famílias transferiram-se para essa região, quando passou a produzir hortifrutigranjeiro, hortaliças, 
leite de cabra e bovino, flores e vários de tipos de fruta, como a manga, banana, laranja, mexerica, limão e uva, 
além de milho e feijão. 
Vicente Pires também se destacou pela grande produção de vinho e criação de pombos-correios, que são 
bastante conhecidos em vários países da Europa, África e América do Sul. 
A riqueza da região também é creditada pela fertilidade do solo e pela abundância de água, escorridas 
pelos córregos Vicente Pires e Samambaia. 
 
RA XXXI – FERCAL 
Oficializada como Região Administrativa em 29/01/2012, de suas terras foram extraídos os recursos 
naturais para a construção da Capital. 
Atualmente, é a maior região geradora de impostos de todo o Distrito Federal, por conta das grandes 
empresas produtoras de cimento, usinas de asfalto e derivados, que estão ali instaladas. A RA ainda possui 
cachoeiras, grutas, cavernas, riachos, trilhas e áreas de preservação ambiental. 
 A Fercal está situada às margens da APA Cafuringa, é muito rica em recursos minerais, a exemplo do 
calcário que contribui significativamente para o crescimento socioeconômico da região, complementado pela 
beleza geográfica e outras riquezas naturais e culturais que servem de atrações turísticas por meio das pequenas 
cachoeiras, grutas, cavernas, riachos, trilhas e áreas de preservação ambiental. 
Constam no calendário de eventos da Cidade a Folia de Reis, Folia do Divino, os Arraiás, Grupos de 
Rezadeiras, Grupos de Catiras, Grupos de Cavalgadas, a tradicional Festa da Pamonha, a Feira de Empreendedores 
e de Produtores Rurais, aos domingos, a Feira Cultural (sexta feira – quinzenal), o Campeonato Anual de Futebol 
Amador e Mini copas e o já tradicional Aniversário da Fercal que se comemora no mês de setembro. 
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A Fercal, é a 1ª Cidade Operária do Distrito Federal, considerando a sua existência em função das grandes 
e pequenas empresas instaladas. 
A Fercal contribui, ainda, para o abastecimento de produtos agrícolas nas feiras da própria Região, 
Sobradinho I, Sobradinho II, Grande Colorado e CEASA, que fica localizada na SIA. 
 
RA XXX II – SOL NASCENTE/PÔR DO SOL 
Oficializada como Região Administrativa em 14/08/2019. 
Segundo a Agência Brasília, o chefe do Executivo local, o governador Ibaneis Rocha, assinou o documento 
de criação desta região administrativa durante o programa Câmara Mais Perto de Você, da Câmara Legislativa do 
Distrito Federal (CLDF), que realiza sessões legislativas itinerantes. A sessão foi realizada na nova RA. 
Demanda antiga da população, a proposta foi aprovada por 21 deputados distritais em segundo turno. O 
objetivo principal do governo, ao criar a região, é melhorar a qualidade de vida dos habitantes. 
Ibaneis Rocha destacou que a sanção da lei não soluciona os problemas locais, mas, sim, o primeiro passo 
para o desenvolvimento das ações que o governo pretende adotar. “Todos diziam que era a maior favela horizontal 
da América Latina. Estamos dando dignidade à população. Vamos dar saúde, educação, segurança e, 
principalmente, a regularização, para acabar com as invasões. Os moradores ganharam representatividade e voz”, 
declarou. 
O governador assegurou que, com a criação da região administrativa, haverá economia para o Estado. 
“Vamos racionalizar recursos e conseguir investir melhor e, se for para ter despesa para atender o povo carente, 
pode ter certeza que vou fazer. Quero dar, aqui, o desenvolvimento que todas as regiões do DF merecem”. 
A lei de criação da nova RA prevê o remanejamento de servidores da Administração Regional de Ceilândia 
para o novo órgão. Segundo a norma, Ceilândia prestará o apoio necessário para a região. Ibaneis Rocha também 
pediu aos órgãos agilidade nas obras. 
 
RA XXXIII – ARNIQUEIRA 
Oficializada como Região Administrativa em 27/08/2019. 
Arniqueira era uma área rural, ocupada desde o início do Distrito Federal. Paulatinamente, a área foi-se 
transformando em área urbana que atualmente se encontra em processo de regularização. 
Segundo a Agência Brasília, a nova região administrativa abrange uma área de 1,3 mil hectares, que 
envolvem os bairros Areal, Área de Desenvolvimento Econômico (ADE) e as QSs 6, 7, 8, 9 e 10. De acordo com a 
norma que criou Arniqueira, Águas Claras, cidade vizinha, prestará todo o apoio necessário, além do 
remanejamento de servidores para trabalharem na recém-criada sede administrativa. 
Inicialmente um setor de chácaras, Arniqueiras, ao longo dos anos de 1990, foi crescendo 
desordenadamente, tendo sido reconhecida como setor habitacional apenas em 2002, por meio da Lei 
Complementar n° 785. Um dos grandes problemas na área é a regularização dos terrenos. 
Segundo dados de 2018 da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), 83% das 
residências, a maioria localizada em condomínios, não se encontram em situação regular. “Toda essa região é 
irregular na questão documental; com a criação da RA e a regularização dos terrenos, as pessoas vão poder adquirir 
suas escrituras”, explica o administrador de Águas Claras, Ney Robsthon. 
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RESUMO DIRECIONADO 
 
Número Região administrativa Fundação 
I Plano Piloto 21 de abril de 1960 
II Gama 12 de outubro de 1960 
III Taguatinga 5 de junho de 1958 
IV Brazlândia 5 de junho de 1933 
V Sobradinho 13 de maio de 1960 
VI Planaltina 19 de agosto de 1859 
VII Paranoá 25 de outubro de 1957 
VIII Núcleo Bandeirante 19 de dezembro de 1956 
IX Ceilândia 27 de março de 1971 
X Guará 21 de abril de 1969 
XI Cruzeiro 30 de novembro de 1959 
XII Samambaia 25 de outubro de 1989 
XIII Santa Maria 10 de fevereiro de 1990 
XIV São Sebastião 25 de junho de 1993 
XV Recanto das Emas 28 de julho de 1993 
XVI Lago Sul 10 de janeiro de 1964 
XVII Riacho Fundo 13 de março de 1990 
XVIII Lago Norte 1 de janeiro de 1964 
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Número Região administrativa Fundação 
XIX Candangolândia 27 de janeiro de 1956 
XX Águas Claras 16 de dezembro de 1992 
XXI Riacho Fundo II 7 de fevereiro de 1994 
XXII Sudoeste/Octogonal 6 de maio de 1989 
XXIII Varjão 6 de maio de 1970 
XXIV Park Way 13 de março de 1961 
XXV SCIA 25 de outubro de 1989 
XXVI Sobradinho II 11 de outubro de 1991 
XXVII Jardim Botânico 31 de agosto de 2004 
XXVIII Itapoã 3 de janeiro de 2005 
XXIX SIA 21 de abril de 1969 
XXX Vicente Pires 26 de maio de 1989 
XXXI Fercal 11 de setembro de 1956 
XXXII Sol Nascente/Pôr do Sol 14 de agosto de 2019 
XXXIII Arniqueira 27 de agosto de 2019 
 
 
 
 
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TESTE A SUA DIREÇÃO 
 
Olá, tudo bem? Preparei uma pequena bateria para que você possa 
avaliar se compreendeu bem os temas abordados nas duas últimas aulas. O 
objetivo deste teste é permitir um excelente diagnóstico da sua preparação 
até aqui. Só assim você saberá se está realmente evoluindo, ou seja, se está 
caminhando na Direção correta. 
É provável que, ao resolver as questões, você perceba “lacunas de 
conhecimento”, aspectos que precisa reforçar, assuntos queprecisa reler etc. 
Não hesite em voltar às aulas anteriores e relembrar tudo aquilo que julgar 
necessário. Mais importante do que terminar logo o curso é avançar de maneira sólida, consistente. Se ainda assim 
alguma dúvida permanecer, lembre que você pode me procurar por meio do nosso fórum, ok? 
Faça um excelente teste de Direção! 
 
 
 
 
 
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Exercícios para revisão 
1. “Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno” é formada exclusivamente pelas 
cidades-satélites de Brasília 
( ) Verdadeiro 
( ) Falso 
 
2. A Lei Complementar federal 94/98, que instituiu a RIDE, tem como uma de suas prioridades criar programas 
de emprego para que os migrantes do Nordeste possam voltar para os seus Estados de origem. 
( ) Verdadeiro 
( ) Falso 
 
3. Apesar da proximidade que existe entre alguns municípios goianos e o Distrito Federal, não há cidades de 
Goiás na “Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno”. 
( ) Verdadeiro 
( ) Falso 
 
4. Tendo em vista que precisa haver expressa determinação da correspondente Lei Complementar, novos 
municípios não poderão integrar a “Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno”. 
( ) Verdadeiro 
( ) Falso 
 
5. Apesar de ter surgido com o intuito nobre de aprofundar a integração de comunidades locais com o Distrito 
Federal, a Lei que instituiu a “Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno” não apresenta 
qualquer possiblidade de ser implantado programa com esta finalidade. 
( ) Verdadeiro 
( ) Falso 
 
6. Tendo em vista o seu poder econômico maior, apenas a União arcará com os custos dos programas 
necessários para a articulação e efetivação da RIDE. 
( ) Verdadeiro 
( ) Falso 
 
7. “Cidade-satélite” é a nova nomenclatura usada para designar as Regiões Administrativas do Distrito Federal. 
( ) Verdadeiro 
( ) Falso 
 
8. Brasília é considerada uma metrópole nacional pelo IBGE. 
( ) Verdadeiro 
( ) Falso 
 
9. Segundo o censo de 2010, naquele ano, pela primeira vez, a população do Distrito Federal ultrapassou a 
barreira dos 3 milhões de moradores. 
( ) Verdadeiro 
( ) Falso 
 
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10. A densidade populacional do Distrito Federal é semelhante à das demais regiões do Distrito Federal. 
( ) Verdadeiro 
( ) Falso 
 
11. Em 2017, pela primeira vez, a população da Ride ultrapassou a barreira dos 3 milhões de habitantes. 
( ) Verdadeiro 
( ) Falso 
 
12. O Tratado de Tordesilhas foi um acordo firmado entre o Reino de Portugal e a Coroa Espanhola que tinha o 
intuito de dividir, entre estes dois reinos, as terras "descobertas e por descobrir" fora da Europa.. 
( ) Verdadeiro 
( ) Falso 
 
13. Se o Tratado de Tordesilhas fosse respeitado rigidamente, parte do atual território de Goiás e a maior parte 
do atual território do Centro-Oeste não pertenceriam à Coroa Portuguesa, pois estariam sob domínio espanhol. 
( ) Verdadeiro 
( ) Falso 
 
14. O território brasileiro, que foi inicialmente povoado pelo litoral, presenciou, durante o século XVI, algumas 
penetrações que eram feitas no nacional território de maneira esparsa. 
( ) Verdadeiro 
( ) Falso 
 
15. A União Ibérica, que se estendeu pelo período de 1580 a 1640, não exerceu qualquer influência sobre a 
configuração territorial brasileira. 
( ) Verdadeiro 
( ) Falso 
 
 
 
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Gabarito 
 
1 – F 6 – F 11 – F 
2 – F 7 – F 12 – V 
3 – F 8 – V 13 – V 
4 – F 9 – F 14 – V 
5 – F 10 – F 15 – F 
 
 
 
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Resolução dos exercícios 
1. “Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno” é formada exclusivamente pelas 
cidades-satélites de Brasília 
( ) Verdadeiro 
(X) Falso 
 
COMENTÁRIO: 
A Ride é formada pelo Distrito Federal, por quatro municípios mineiros e por 29 municípios goianos (Abadiânia, 
Água Fria de Goiás, Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Alto Paraíso de Goiás, Alvorada do Norte, Barro Alto, 
Cabeceiras, Cavalcante, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Flores de Goiás, 
Formosa, Goianésia, Luziânia, Mimoso de Goiás, Niquelândia, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, 
Planaltina, Santo Antônio do Descoberto, São João d’Aliança, Simolândia, Valparaíso de Goiás, Vila Boa e Vila 
Propício). 
Item FALSO. 
 
2. A Lei Complementar federal 94/98, que instituiu a RIDE, tem como uma de suas prioridades criar programas 
de emprego para que os migrantes do Nordeste possam voltar para os seus Estados de origem. 
( ) Verdadeiro 
(X) Falso 
 
COMENTÁRIO: 
Em nenhum lugar da Lei Complementar fala algo parecido sobre “volta” de migrantes aos seus Estados de origem. 
Item FALSO. 
 
3. Apesar da proximidade que existe entre alguns municípios goianos e o Distrito Federal, não há cidades de 
Goiás na “Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno”. 
( ) Verdadeiro 
(X) Falso 
 
COMENTÁRIO: 
A Ride é formada pelo Distrito Federal, por quatro municípios mineiros e por 29 municípios goianos. 
Item FALSO. 
 
4. Tendo em vista que precisa haver expressa determinação da correspondente Lei Complementar, novos 
municípios não poderão integrar a “Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno”. 
( ) Verdadeiro 
(X) Falso 
 
COMENTÁRIO: 
Segundo a Lei, os Municípios que vierem a ser constituídos a partir de desmembramento de território de Município 
da Ride passarão a compor, automaticamente, a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e 
Entorno. 
Item FALSO. 
 
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5. Apesar de ter surgido com o intuito nobre de aprofundar a integração de comunidades locais com o Distrito 
Federal, a Lei que instituiu a “Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno” não apresenta 
qualquer possiblidade de ser implantado programa com esta finalidade. 
( ) Verdadeiro 
(X) Falso 
 
COMENTÁRIO: 
A Lei apresenta a possiblidade de criação, por exemplo, de “Programa Especial de Desenvolvimento do Entorno do 
Distrito Federal”. Além disso, apresenta também dispositivo que indica de onde podem surgir os recursos para a 
manutenção deste Programa. 
Item FALSO. 
 
6. Tendo em vista o seu poder econômico maior, apenas a União arcará com os custos dos programas 
necessários para a articulação e efetivação da RIDE. 
( ) Verdadeiro 
(X) Falso 
 
COMENTÁRIO: 
Os programas e projetos prioritários para a Ride, com especial ênfase para os relativos à infraestrutura básica e 
geração de empregos, serão financiados com recursos da União, do Distrito Federal, dos Estados de Goiás e Minas 
Gerais e pelos Municípios abrangidos pela Ride. Além disso, também poderão ser usados valores oriundos de 
operações de crédito (empréstimos). 
Item FALSO. 
 
7. “Cidade-satélite” é a nova nomenclatura usada para designar as Regiões Administrativas do Distrito Federal. 
( ) Verdadeiro 
(X) Falso 
 
COMENTÁRIO: 
É o contrário. “Região Administrativa” é o termo utilizado para se referir às antigas “cidades-satélites”. 
Item FALSO. 
 
8. Brasília é considerada uma metrópole nacional pelo IBGE. 
(X) Verdadeiro 
( ) Falso 
 
COMENTÁRIO: 
Segundo o estudo Regiões de Influência das Cidades do IBGE, há uma “Grande Metrópole Nacional”, que é São 
Paulo, o maior conjunto urbanodo país, e duas “Metrópoles Nacionais”, que são Rio de Janeiro e Brasília. 
Item VERDADEIRO. 
 
 
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9. Segundo o censo de 2010, naquele ano, pela primeira vez, a população do Distrito Federal ultrapassou a 
barreira dos 3 milhões de moradores. 
( ) Verdadeiro 
(X) Falso 
 
COMENTÁRIO: 
Foi segundo as estimativas de 2017 que o IBGE divulgou pela primeira vez que a população do Distrito Federal seria 
de mais de 3 milhões de pessoas. 
Item FALSO. 
 
10. A densidade populacional do Distrito Federal é semelhante à das demais regiões do Distrito Federal. 
( ) Verdadeiro 
(X) Falso 
 
COMENTÁRIO: 
A densidade populacional do Distrito Federal é superior à da Ride como um todo. A do DF é de 444,66 habitantes 
por Km², enquanto a da Ride é de 76,92. 
Item FALSO. 
 
11. Em 2017, pela primeira vez, a população da Ride ultrapassou a barreira dos 3 milhões de habitantes. 
( ) Verdadeiro 
(X) Falso 
 
COMENTÁRIO: 
A população da Ride já tem mais de três milhões de habitantes há alguns anos. Atualmente, inclusive, sua 
população já passou dos quatro milhões de pessoas. Foi a população do Distrito Federal que, em 2017, ultrapassou 
pela primeira vez a barreira dos três milhões de habitantes. 
Peço atenção a este ponto! Não podemos confundir população do Distrito Federal com população da Ride. 
Item FALSO. 
 
12. O Tratado de Tordesilhas foi um acordo firmado entre o Reino de Portugal e a Coroa Espanhola que tinha o 
intuito de dividir, entre estes dois reinos, as terras "descobertas e por descobrir" fora da Europa. 
(X) Verdadeiro 
( ) Falso 
 
COMENTÁRIO: 
É bom complementar a informação dizendo que se tratava das terras descobertas e por descobrir por estes dois 
reinos. 
Item VERDADEIRO. 
 
 
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13. Se o Tratado de Tordesilhas fosse respeitado rigidamente, parte do atual território de Goiás e a maior parte 
do atual território do Centro-Oeste não pertenceriam à Coroa Portuguesa, pois estariam sob domínio espanhol. 
(X) Verdadeiro 
( ) Falso 
 
COMENTÁRIO: 
Inicialmente, parte do território de Goiás não pertencia à Coroa Portuguesa. 
Item VERDADEIRO. 
 
14. O território brasileiro, que foi inicialmente povoado pelo litoral, presenciou, durante o século XVI, algumas 
penetrações que eram feitas no nacional território de maneira esparsa. 
(X) Verdadeiro 
( ) Falso 
 
COMENTÁRIO: 
Estas penetrações iniciais foram os primeiros passos de uma interiorização do território brasileiro. 
Item VERDADEIRO. 
 
15. A União Ibérica, que se estendeu pelo período de 1580 a 1640, não exerceu qualquer influência sobre a 
configuração territorial brasileira. 
( ) Verdadeiro 
(X) Falso 
 
COMENTÁRIO: 
Durante a União Ibérica, Portugal e Espanha estavam sob o mesmo governo, o que fez com que o Tratado de 
Tordesilhas não fizesse mais sentido. Neste período começou a haver uma confusão entre os limites de territórios 
de influência espanhola e de territórios de influência portuguesa. 
Item FALSO. 
 
Fim do teste. Até o próximo encontro! 
Saudações, 
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SUMÁRIO 
SUMÁRIO 2 
REALIDADES ECONÔMICA E CULTURAL 3 
REALIDADE ECONÔMICA ........................................................................................................ 3 
Dados do IBGE sobre a economia do Distrito Federal .............................................................. 3 
Empregos por setor ............................................................................................................... 5 
Renda no Distrito Federal ...................................................................................................... 5 
Serviços em Brasília .............................................................................................................. 5 
Agropecuária do DF e o comércio exterior ............................................................................... 6 
A forte economia de Ceilândia ............................................................................................... 7 
O Polo Industrial de Ceilândia ................................................................................................ 7 
Polos industriais do DF .......................................................................................................... 7 
Setor de Indústria e Abastecimento........................................................................................ 8 
Setor Complementar de Indústria e Abastecimento ................................................................ 8 
Mercado de luxo em Brasília .................................................................................................. 8 
Indústria no Distrito Federal .................................................................................................. 8 
Desemprego no DF ................................................................................................................ 8 
Movimentos pendulares ........................................................................................................ 9 
Transporte público ................................................................................................................ 9 
Economia do Entorno do Distrito Federal ............................................................................... 9 
REALIDADE CULTURAL ......................................................................................................... 12 
Contextualização cultural .................................................................................................... 12 
As capitais .......................................................................................................................... 12 
A áurea mística ................................................................................................................... 12 
As linhas de Brasília ............................................................................................................ 13 
A Literatura ........................................................................................................................ 16 
Bibliotecas .......................................................................................................................... 17 
Festival de cinema de Brasília .............................................................................................. 17 
A música, o rock .................................................................................................................. 18 
Paralamas do Sucesso......................................................................................................... 18 
O sertanejo ......................................................................................................................... 18 
Cavalhadas e a Festa do Divino em Pirenópolis .................................................................... 18 
Planaltina e o teatro ........................................................................................................... 19 
Museus e centros culturais ................................................................................................... 19 
Museu Vivo da Memória Candanga ...................................................................................... 20Memorial JK ........................................................................................................................ 20 
Personalidades nascidas no Distrito Federal ......................................................................... 20 
QUESTÕES COMENTADAS PELO PROFESSOR 21 
LISTA DE QUESTÕES 34 
GABARITO 43 
RESUMO DIRECIONADO 44 
 
 
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REALIDADES ECONÔMICA E CULTURAL 
 
REALIDADE ECONÔMICA 
 
Dados do IBGE sobre a economia do Distrito Federal 
Em novembro de 2018, o IBGE divulgou o ranking dos Produtos Internos Bruto por estado. A publicação 
tinha como base dados de 2016. Por este documento, o Distrito Federal estava na oitava posição dentre os estados 
mais ricos do país. O DF possui o maior PIB em valores absolutos da Região Centro-Oeste. 
Em 2016, o Distrito Federal tinha um PIB de R$ 235,497 bilhões. 
Com estes dados, Brasília permanece com o maior Produto Interno Bruto (PIB) do País, por indivíduo, em 
2016. A capital brasileira atingiu R$ 79.099,77 no PIB per capita. O valor é 2,6 vezes maior do que o nacional, de R$ 
30.411. 
No Brasil inteiro os dados sobre economia de cada estado são levantados pelo Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com órgãos estaduais de estatística. A instituição oficial do sistema de 
contas regionais de Brasília é a Companhia de Planejamento do DF (Codeplan). 
A variação do PIB brasiliense teve aumento de 3,6% para 3,8%, entre 2015 e 2016. Foi a segunda maior 
entre as unidades da federação, abaixo apenas de Roraima (0,2%). No mesmo período, o PIB nacional teve 
retração de 3,3%. 
No ranking geral, o Distrito Federal acumulou, em 2015, R$ 235,497 bilhões no PIB, o que o manteve na 
oitava colocação no País, com participação de 3,8% em relação ao PIB do Brasil, de R$ 6,267 trilhões. A liderança 
é de São Paulo com 32,5%, seguido do Rio de Janeiro (10,2%) e Minas Gerais (8,7%). O último lugar é de Roraima 
(0,2%). 
Esses 3,8% são compostos por crescimento no setor de serviços, com variação positiva de 0,6%, queda de 
4,7% na indústria e de 3% na agropecuária. 
Serviços, o principal setor da economia no DF, ganhou participação relativa, saindo de 94,3% para 
94,9%, no mesmo período. No Brasil, houve contração de 2,3%. As atividades que mais cresceram foram 
domésticas (14,2%), educação e saúde mercantis (9,7%), e financeiras, de seguros e serviços relacionados (4,7%). 
Apesar da forte queda da atividade agropecuária no Distrito Federal, o certo é que este setor não tem tanto 
peso assim na economia desta Unidade Federativa, que tem um território pequeno e com pouca área cultivável. A 
agropecuária no Distrito Federal consiste, basicamente, da agricultura. 
 
 
 
 
 
 
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A pequena importância da agropecuária pode ser verificada pelo gráfico elaborado pelo IBGE para 
representar a cidade de Brasília (referentes a 2013, mas pouca coisa mudou na representatividade de cada setor): 
 
Fonte: https://cidades.ibge.gov.br/painel/economia.php?codmun=530010 
 
 
Fonte: https://cidades.ibge.gov.br/painel/economia.php?codmun=530010 
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Empregos por setor 
Por conta de sua estrutura econômica, o setor de serviços é o que mais contrata trabalhadores com 
carteira assinada no Distrito Federal. 
Dentre as áreas que mais contratam, destacam-se: a imobiliária, hoteleira, de transportes, comunicações, 
ensino e serviços médicos e odontológicos. O gráfico abaixo, ainda que baseado em dados de 2013, dá uma clara 
demonstração da força do setor de serviços na contratação de pessoas em Brasília. 
 
Fonte: https://cidades.ibge.gov.br/painel/economia.php?codmun=530010 
 
Renda no Distrito Federal 
Segundo dados oficiais do IBGE, o rendimento nominal mensal domiciliar per capita, em 2017, no Distrito 
Federal, era de R$ 2.548,00, o dobro da média nacional. 
 
Serviços em Brasília 
De acordo com o IBGE, pouco mais de 90% da economia de Brasília orbita em torno do setor de serviços, 
o que faz deste o mais importante para a economia local. Há, em Brasília, uma grande variedade de serviços, sendo 
que alguns segmentos possuem destaque, tais como: 
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• Comunicações – Estações públicas e privadas de televisão com oficinas regionais (Rede 
Globo, SBT, Rede Bandeirantes, Rede Record, Rede TV!) e as principais oficinas da TV Câmara, TV 
Senado e TV Justiça; 
• Finanças – Estão sediados em Brasília o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco Central 
do Brasil, Banco Rural, Banco de Brasília, entre outros; 
• Tecnologia da informação – Destacam-se neste segmento, dentre outras, Politec, Poliedro e CTIS; 
• Entretenimento 
• Serviços legais 
• Escolas 
• Universidades 
• Restaurantes 
 
Agropecuária do DF e o comércio exterior 
Em 2016, o volume de exportações do Distrito Federal alcançou a cifra de US$ 114,3 milhões, sendo que a 
carne foi o maior responsável por esta performance, com 83% dos negócios. 
Em seguida, os produtos mais exportados foram soja, cereais, farinhas e preparações. 
Ainda sobre o setor agropecuário, o DF responde pela produção de 6% dos ovos galados do país — que são 
os ovos que vão virar frango. Nas Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa), 92% dos ovos 
comercializados são produzidos no próprio DF. 
O DF ainda ganha destaque especificamente em três tipos de cultura, por ter o melhor rendimento do país: 
feijão irrigado, feijão das águas e milho irrigado. Destacam-se também o morango produzido em Brazlândia e o 
trigo do Paranoá. 
No primeiro trimestre de 2017, a balança comercial do Distrito Federal apresentou importantes sinais de 
melhora da economia: as vendas externas mais que dobraram (alta de 100,4%), totalizando US$ 154 milhões, e as 
importações tiveram uma queda de 22,97%, indo para US$ 600 milhões. Desta forma, o déficit nas transações com 
o exterior foi de US$ 445 milhões – ou seja, o déficit em outros momentos era ainda pior. No ano passado, por 
exemplo, o fluxo de comércio internacional com o Distrito Federal resultou num saldo negativo de US$ 1,326 
bilhão. Apesar do bom resultado, de janeiro a junho de 2017 o DF ocupou apenas a vigésima-primeira posição no 
ranking dos estados exportadores e o décimo-sexto lugar na relação dos importadores por unidade da Federação, 
conforme dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). 
Tradicionalmente, a balança comercial do DF é deficitária, já que esta Unidade Federativa, por meio do 
Ministério da Saúde, realiza muitas importações de medicamentos que posteriormente são enviados a outras 
unidades da Federação (estas compras, ainda que repassadas para os estados, são computadas como importações 
do DF). No primeiro semestre de 2018 as importações de remédios tiveram uma queda de 20,5%. Ainda assim, 
eles foram responsáveis por 80% de todo o volume importado pelo Distrito Federal. A relação dos principais 
produtos importados abrange ainda, dentre outros, a energia elétrica. 
No primeiro semestre de 2017, a soja em grão, que teve uma forte alta de 646,9% de vendas, apresentou-
se como principal produto da pauta exportadora do DF. Em segundo lugar da pauta apareceu a carne de frango, 
que teve um aumento de 11,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Ouro em formas 
semimanufaturadas ficou em terceiro lugar dentre os itens com maior relevância nas exportações do Distrito 
Federal. Comparativamente com 2016, as exportações tiveram uma alta de

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