Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Funcionamento Desde o primeiro tomógrafo, os princípios básicos de funcionamento permanecem ate hoje, com um tubo de raios X que gira ao redor do paciente, emitindo radiação de forma constante através de um feixe em leque. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Funcionamento A radiação atravessa o paciente e atinge uma camada de detectores no lado oposto do tubo. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Considerações iniciais Foi desenvolvida na década de 70 por Godfrey Newbold Hounsfield e seus colaboradores com a realização do primeiro exame de crânio; No decorrer do tempo esse método vem passando por grande evolução, saindo da primeira geração da década de 70, que levava aproximadamente 5 minutos para efetuar a varredura de um corte; Nos dias atuais, se leva alguns segundos para varrer o volume do exame e gerar dezenas ou mesmo centenas de imagens. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Considerações iniciais Auxilia nos dias de hoje na área médica no diagnóstico de usuários com nódulos, aneurismas, abcessos, lesões múltiplas, cânceres e traumatismo. ANATOMIA IMAGINOLÓGICA BÁSICA EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA A anatomia em tomografia computadorizada (TC) é, em grande parte, estudada em imagens transversais, já que as imagens nesta modalidade são adquiridas no plano axial; Quando o exame apresenta reformatações multiplanares (pós processamento de imagens) faz-se necessário o estudo da anatomia em diferentes planos (coronal, sagital, oblíquo). FÍSICA DA FORMAÇÃO DA IMAGEM EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Gantry: onde se encontram o tubo gerador de raios X e os detectores TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA FÍSICA DA FORMAÇÃO DA IMAGEM EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Com a aplicação de uma corrente de alta tensão no tubo de raios X, os elétrons serão repelidos do catado e atraídos pelo anodo; A energia de desaceleração espécie convertida em calor (99%) e raios X (1%) FÍSICA DA FORMAÇÃO DA IMAGEM EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Para o ajuste da quantidade de raios X, em tomografia computadorizada, devemos aumentar a corrente (mA), ou seja, quanto maior a corrente (mA), maior o número de elétrons disponíveis; A qualidade do feixe de radiação, em tomografia computadorizada, é diretamente proporcional a tensão (Kv) aplicada ao tubo, ou seja, quanto maior a tensão aplicada ao tubo, maior será a energia de aceleração dos elétrons, e o poder de penetração do feixe de raios X e consequentemente, melhor a qualidade da imagem. Os sinais gerados pelo feixe atenuado nos detectores são utilizados para reconstruir as imagens. Para produzir a imagem todo sistema é rotacionado ao redor do paciente, produzindo informações de atenuação de raios X de diferentes slices do individuo em diferentes ângulos. EVOLUÇÃO TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Gerações Primeira geração Utilizava um feixe único de raios X e um único detector que acompanhava o tubo numa rotação de 180 graus; Aproximadamente 5 minutos para obtenção de uma única imagem; Limitado apenas a TC de crânio. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Gerações Segunda geração Feixe de raios X em forma de leque; 30 ou mais detectores; Aproximadamente 15 segundos para obtenção de uma imagem, e ainda limitado a rotação de 180 graus. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Gerações Terceira geração Feixe de raios X em forma de leque; Conjunto com ate 960 detectores que giram junto com o tubo numa rotação completa de 360 graus; Tempo de aquisição extremamente reduzido, comparado aos de primeira e segunda geração; TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Gerações Quarta geração Desenvolvidos na década de 80, possuem um anel fixo com 4800 detectores ou mais; Sendo assim a fileira de detectores não acompanha mais a rotação do tubo; Por meio de movimentos rotatórios contínuos, curtos feixes de radiação são emitidos, o que proporciona menores tempos de aquisição. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Gerações Quinta geração Movimento de rotação do tubo de raio X com translação da mesa; Permite aquisição volumétrica de dados e consequentemente, estudos vasculares, por reconstruções multiplanares 2D e 3D. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Componentes Gantry: área de aquisição onde se encontra o tubo de raios X e os detectores; Mesa: local para acomodar o usuário, ou objeto de exames; Mesa de comando: área de comando do equipamento, composta por monitores e teclados); Computador: processamento de todos os comandos. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Componentes Visão interna TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Detectores Convertem a radiação em sinais elétricos, os quais são enviados a um computador que os transforma em imagens através de complexos cálculos matemáticos. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Formação da imagem A área onde o paciente esta, é dividida virtualmente em quadrados, formando uma grade; Cada quadrado é denominado PIXEL TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Formação da imagem A grade que é formada pelos pixels tem sempre um formato quadrado ou retangular e é denominada MATRIZ. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Formação da imagem Quanto maior o numero de pixels atribuídos para uma determinada área, menor o tamanho dos mesmos e, consequentemente, maior a definição da imagem. Melhorar a definição da imagem = aumentar numero de pixels = aumentar a matriz TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Formação da imagem Cada imagem gerada possui uma espessura o VOXEL, cuja altura é formada pela altura do corte TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Numero CT Cada estrutura do corpo apresenta densidade diferente; Os coeficientes de atenuação são medidos em unidades Hounsfield (UH); Nesta escala é atribuído o valor 0 para água, e -1.000 para o ar; Esses valores são representados na imagem por tons de cinza. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Numero CT A água é utilizada como referencia porque seu coeficiente de atenuação é similar ao dos tecidos moles, e é um material fácil de obter para calibração do equipamento; O numero CT para os ossos é +1.000. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Padrões de atenuação Padrão “ar” Padrão “água” Padrão “cálcio” TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Escala de Hounsfield TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Numero CT TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA PITCH Na TC helicoidal, o tubo de raios X efetua giros de 360 graus ininterruptamente ao redor do paciente; A mesa de exame se desloca com velocidade constante pré-programada através do gantry. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA PITCH Essa velocidade de mesa é regulada pelo PITCH; Aumentando o PITCH, aumenta a velocidade de progressão da mesa; O tamanho do PITCH refere-se ao espaço entre as voltas a cada 360 graus e o movimento da mesa. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA PITCH TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA PITCH: PITCH menor: significa maior aquisição (rotações completas ou duplicadas), mais informação e melhor imagem; PITCH maior: implica em “voltas incompletas” e perda equivalente na qualidade da imagem. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA RESUMINDO... TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Como funciona a TC TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA O SLICE Os raios X penetram na camada axial do objeto, chamada de “SLICE”. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA O “VOXEL” e o “PIXEL” O “SLICE” é dividido virtualmente em pequenos elementos de volume chamados “VOXELS”; Os elementos da figura são chamados de PIXELS. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA A “Matriz” O valor da atenuação da radiação, é medido, codificado e transferido para o computador. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Geração da imagem A matriz numérica é convertida em imagem preto e branco correspondente a uma escala de cinza. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Tomografia Helicoidal Aquisição volumétrica de dados, feita de modo continuo, enquanto a mesa é movida parao interior do gantry numa velocidade constante; A fonte de raio x faz rotações constantes ao redor do paciente; A mesa move-se numa velocidade constante. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA TC Convencional vs TC Espiral TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA TC Convencional vs TC Espiral TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Os 4 “C”s da TC Espiral 1) Rotação do Tubo Detector: Continua 2) Radiação: Continua 3) Aquisição de dados: Continua 4) Movimento da mesa: Continua TC Espiral = Scan volumétrico TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Vantagens da TC Espiral Redução de artefatos respiratórios e movimentos; Redução nos tempos de exame; Maior conforto para o paciente; Menor dose de radiação; Melhor visualização de estruturas vasculares. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Vantagens da TC Espiral Menor quantidade de contraste; Reconstruções multiplanares e tridimensionais; Imagens continuas, sem a perda de lesões por deslocamento dos órgãos internos. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Artefatos – o que pode causar? 1) Implantes metálicos. 2) Movimentos fisiológicos detectáveis (cardíaco). 3) Materiais resinados de alta densidade (próteses). 4) Escolha impropria da técnica de exame.
Compartilhar