atividade 4 de função social da escola

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Pergunta 1
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“A escola, ao mesmo tempo em que pode ser conservadora e tecnicista, tem o poder de ser
emancipadora e crítica. E, como qualquer aparato social, essa mudança de estrutura e funcionamento
muda de acordo com a política e as propostas para a escola de cada partido no poder, além de
também partilhar dos saberes e crenças daqueles que fazem parte da organização da escola, levando-
se em conta que esta instituição é uma construção coletiva.” (PIERRI, p. 9)Fonte: EAD-BR. PIERRI,
S.I.P. O pedagogo e a função social da escola. CAPÍTULO 4 – A escola e suas transformações: quais
contextos?
 
Agora observe o gráfico abaixo:
Fonte: http://inep.gov.br/indicadores-financeiros-educacionais 
Em relação ao texto e aos dados do gráfico podemos dizer que:
Os dados confirmam a afirmação da autora de que a política educacional é muito
determinada pelo governo e – em última instância – pelo projeto político de cada
partido que governa em cada momento.
Os dados confirmam a afirmação da autora de que a política educacional é muito
determinada pelo governo e – em última instância – pelo projeto político de cada
partido que governa em cada momento.
Resposta correta. Gráfico confirma a afirmação da autora pois até 2002, com reflexos
nos anos seguintes, havia uma determinada política social e econômica no governo do
Brasil, nominada pela autora de neoliberal. Esta política defende e prática redução dos
gastos públicos – inclusive na educação. Por isso valores eram baixos. A partir de 2003
outra política foi eleita pelos brasileiros e isso acarretou aumento nos investimentos na
educação em geral, inclusive na educação básica.
Pergunta 2
“A educação elementar foi inicialmente formada para os curumins, mais tarde estendeu-se aos filhos
dos colonos. Havia também os núcleos missionários no interior das nações indígenas. A educação
média era totalmente voltada para os homens da classe dominante, exceto as mulheres e os filhos
primogênitos, já que estes últimos cuidariam dos negócios do pai. A educação superior na colônia era
exclusivamente para os filhos dos aristocratas que quisessem ingressar na classe sacerdotal; os
demais estudariam na Europa, na Universidade de Coimbra. Estes seriam os futuros letrados, os que
voltariam ao Brasil para administrá-lo” (RIBEIRO, 1993, p. 15).Fonte: RIBEIRO, P. R. S. História da
educação escolar do Brasil. Paidéia, n. 4, Ribeirão Preto, fev./jul. 1993, p. 15-30.
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Assinale a alternativa que contém o que o trecho destacado acima evidencia acerca da educação:
A educação reflete a sociedade na qual se insere, de modo que se molda a partir dos
interesses da classe dominante, atuando para a manutenção do status quo.
A educação reflete a sociedade na qual se insere, de modo que se molda a partir dos
interesses da classe dominante, atuando para a manutenção do status quo.
Resposta correta. A educação, estando inserida e sendo um reflexo da sociedade, se
molda a partir dos interesses da classe dominante. Dessa forma, o contexto social,
político e econômico é determinante para compreender de que forma a educação se
estrutura e como as relações sociais se reproduzem em seu interior.
Pergunta 3
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“Mulheres e homens, somos os únicos seres que, social e historicamente, nos tornamos capazes de
aprender. Por isso, somos os únicos em que aprender é uma aventura criadora, algo, por isso mesmo,
muito mais rico do que meramente repetir a lição dada. Aprender para nós é construir, reconstruir,
constatar para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco e à aventura do espírito” (FREIRE,
1996, p. 28)Fonte. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia, São Paulo, Paz e Terra, 1996.
 
Assinale a alternativa correta a respeito do pensamento de Paulo Freire:
O papel do educador é levar a dúvida, o questionamento sobre o porquê de as coisas
serem como são e construir o conhecimento com o aluno, a partir de seus saberes.
O papel do educador é levar a dúvida, o questionamento sobre o porquê de as coisas
serem como são e construir o conhecimento com o aluno, a partir de seus saberes.
Resposta correta. Isso envolve construção do conhecimento, reconhecimento da
importância da relação professor-aluno e respeito ao conhecimento do aluno. “Essa é a
educação que o autor chama de ‘educação bancária’ (FREIRE, 1987, p. 57) entendida
como aquela em que se deposita no educando os conhecimentos que interessam ao
opressor, sem possibilidade de discussão e intervenção do estudante no assunto em
questão – cabe ao aluno aceitar o depósito sem discutir ou demonstrar opinião.”
(PIERRE, p. 6)
Pergunta 4
O objetivo de movimentos como o Escola sem Partido é impedir que o estudante desenvolva
pensamento crítico e autônomo, que seja incapaz de contestar, discutir, questionar, que se limite à
aceitação passiva do que lhe impõem. Um aluno descompromissado com sua própria formação – o
que interessa é passar de ano.Fonte: EAD-BR. PIERRI, S.I.P. O pedagogo e a função social da
escola. CAPÍTULO 4 – A escola e suas transformações: quais contextos?
 
Considere as afirmações abaixo:
 
I. Além do que diz o texto, seus defensores pretendem dar voz a apenas uma visão, a liberal,
defensora do status quo e apagar as críticas a este regime.
II. A rigor, se adotado, exigiria que todas as vezes que o professor emitisse qualquer opinião, de
religião a sistemas econômicos, passando por interpretações de fatos históricos, deveria também falar
a respeito de todas as outras visões possíveis.
III. Esta proposta é essencial para evitar a doutrinação de professores formados em universidades
públicas e, portanto, distantes da realidade do país.
 
É correto o que se afirma em
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I e II.
I e II.
Resposta correta. Apenas a afirmação III não está de acordo com os argumentos
apresentados pela autora, que é crítica à ideia. Para a autora, ainda, “o movimento quer
determinar aos professores o que falar e como falar, de acordo com os interesses
daqueles que defendem o fim da liberdade de expressão na escola” (p. 8)
Pergunta 5
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A escola é, também e fundamentalmente, um espaço político, moldado pelo contexto em que se
insere. Nesse sentido, ao olharmos para a educação brasileira atual é preciso nos colocar o desafio de
entender a situação na qual o país se encontra e como ela afeta o modelo educacional vigente. Esse
processo poderia ser resumido a uma pergunta: de que modo o neoliberalismo afeta a educação
brasileira? 
Assinale a alternativa que corresponde ao impacto do neoliberalismo na educação do país:
Aprofunda o caráter profissionalizante da educação, a partir da perspectiva de que um
cidadão crítico e ativo na sociedade não é o trabalhador ideal para o mercado de
trabalho.
Aprofunda o caráter profissionalizante da educação, a partir da perspectiva de que um
cidadão crítico e ativo na sociedade não é o trabalhador ideal para o mercado de
trabalho.
Resposta correta. O neoliberalismo tem um grande impacto na educação brasileira. Não
só se reflete nas leis e na atuação do Ministério da Educação, como também fortalece
um determinado modelo de educação. Modelo, esse, que se sustenta pela manutenção
da ordem vigente e pela formação de mão de obra para o mercado de trabalho em
detrimento da formação de sujeitos críticos.
Pergunta 6
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Na construção de uma educação crítica e emancipatória, o professor tem um papel fundamental. É ele
que, mesmo em um contexto que fortalece a educação profissionalizante, traz discussões para a sala
de aula que estimulam os estudantes a pensarem e questionarem a realidade em que vivem.
Sabemos, no entanto, que a educação brasileira não é, majoritariamente, crítica e emancipatória.
Devemos nos questionar, portanto, qual as dificuldades encontradas pelos professores na construção
dessa educação. 
 
Considere as afirmações abaixo:
 
I. Os professores se apoiam, muitas vezes, exclusivamente no conteúdo do livro didático, de modo a
priorizar a construção coletiva do conhecimento. 
II. Muitos educadores acreditam na sociedade tal qual ela se estrutura hoje e, portanto, não têm
interesse na construção de uma educação questionadora. 
III. O comodismo pressiona diversos professores a abrir mão de uma educação crítica e profunda, uma
vez que a preparação desse tipo de aula é mais difícil e requer mais tempo. 
IV. A falta de conhecimento e de uma formação contínua dos professores dificulta a construção de
uma educação crítica. 
 
É correto apenas o que se afirma em
II, III e IV.
II, III e IV.
Resposta correta. Diversos fatores contribuem para que os professores não construam,
em sala de aula, uma educação crítica e questionadora. A falta de formação e
conhecimento, o comodismo e os limites dos materiais didáticos são alguns dos
elementos que contribuem para a transmissão passiva do conteúdo em detrimento da
construção crítica e coletiva do conhecimento.
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Pergunta 7
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A educação nas escolas não é um processo descolado da realidade em que vivemos. Assim, ela
reflete os interesses de classe e as dinâmicas de relação que vivenciamos em nosso cotidiano,
adquirindo uma dimensão política fundamental. É a partir dessa compreensão que alguns estudiosos
como Paulo Freire defendem uma escola que não se sustente pela transmissão passiva de saberes,
mas que construa coletivamente um conhecimento crítico e ligado à realidade dos estudantes. 
Considere as afirmações abaixo acerca da dimensão política da escola: 
I. Os professores devem cumprir o papel de romper com aquilo que parece ser natural, mas que é, na
verdade, imposto e construído através da história. 
II. As escolas têm como função social a formação de indivíduos críticos e ativos na transformação da
sociedade. 
III. Quando não questionada e transformada pela comunidade escolar, a escola atua para a
manutenção da sociedade como ela é e, por consequência, das desigualdades que ela carrega. 
É correto o que se afirma em
I, II e III.
I, II e III.
Resposta correta. A escola e o processo de ensino-aprendizagem se localizam em um
contexto político, social e econômico da sociedade e são moldados por ele. Assim, não é
possível pensar em uma educação neutra, mas em uma educação que reflete os ideais
de quem a constrói. A escola assume, dessa forma, uma dimensão política fundamental.
Pergunta 8
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“Para que sejam desfavorecidos os mais favorecidos, é necessário e suficiente que a escola ignore, no
âmbito dos conteúdos do ensino que transmite, dos métodos e técnicas de transmissão e dos critérios
de avaliação, as desigualdades culturais entre as crianças das diferentes classes sociais. Tratando
todos os educandos, por mais desiguais que sejam eles de fato, como iguais em direitos e deveres, o
sistema escolar é levado a dar sua sanção às desigualdades iniciais diante da cultura (BOURDIEU,
1998a, p. 53).”Fonte: Bourdieu, P. A escola conservadora: as desigualdades frente à escola e à
cultura. In: Nogueira, M. A.; Catani, A. (Orgs.). Pierre Bourdieu: escritos de educação. Petrópolis:
Vozes, 1998a. p. 39-64.
 
Considere as asserções abaixo e a relação proposta entre elas. 
 
I. É preciso construir o processo de ensino-aprendizagem a partir do que une os mais diversos
estudantes, ou seja, a partir das vivências comuns que compartilham.
 PORQUE
 
II. Pensar a educação a partir da realidade de cada estudante contribui para amenizar as
desigualdades existentes no interior da sala de aula.
 
Assinale a alternativa que contém a afirmação correta:
A asserção I é uma proposição falsa, mas a II é verdadeira
A asserção I é uma proposição falsa, mas a II é verdadeira
Resposta correta. Construir uma educação emancipadora, que dialogue com a realidade
dos estudantes e se volte às suas necessidades, perpassa compreender e trabalhar com
as desigualdades existentes em sala de aula. Assim, quando enxergamos cada
estudante a partir de sua vivência, conseguimos construir um ensino capaz de formar
sujeitos de diferentes classes sociais, gêneros, orientações sexuais, religiões e cores de
pele.
Pergunta 9
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Sexta-feira, 25 de Setembro de 2020 11h08min46s BRT
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A dinâmica de ensino das escolas e o modelo de educação como um todo refletem o contexto político,
social e econômico no qual se inserem. Se queremos, portanto, refletir mais profundamente acerca da
educação em nosso país, é necessário refletir como se organiza nossa sociedade. Nesse sentido, a
sociologia, ciência que estuda as relações sociais, cumpre um papel fundamental na construção de
uma educação emancipatória. 
 
Com base nisso, considere as afirmações abaixo acerca do papel da sociologia na educação: 
 
I. Refletir acerca da realidade da escola, buscando compreender os problemas e contradições
existentes em seu interior.
II. Combater as diferentes vivências e realidades dos estudantes, de modo a amenizar as
desigualdades sociais.
III. Contribuir para uma formação mais igualitária dos estudantes em sua totalidade, a partir da
construção coletiva do conhecimento e da educação de qualidade para todos. 
 
É correto o que se afirma em
I e III, apenas.
I e III, apenas.
Resposta correta. A sociologia cumpre um papel fundamental na educação na medida
em que nos ajuda a compreender mais profundamente as relações sociais no interior da
escola e a amenizar as desigualdades em sala de aula. Essa ciência atua, nesse sentido,
para analisar os problemas e contradições da escola e, a partir deles, construir uma
educação mais igualitária e emancipatória, capaz de lidar com as diferentes realidades
vivenciadas pelos estudantes.
Pergunta 10
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Há um debate recorrente sobre o papel da educação. De um lado defensores de uma educação que
priorize uma visão crítica, que leve os alunos a questionar a realidade. De outro lado apoiadores de
uma educação conteudista, que priorize conteúdos e o saber fazer.
Sobre este debate, considere as asserções abaixo:
I. O debate que opõe conteúdo e crítica gera uma falsa dicotomia.PORQUE
II. No mundo globalizado e com alto desemprego não se pode pensar uma educação que não
transmita conteúdos, que não ensine a fazer, ou seja, uma educação voltada para o trabalho.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
A asserção I é uma proposição verdadeira, mas a II é falsa.
A asserção I é uma proposição verdadeira, mas a II é falsa.
Resposta correta. Sim, é uma falsa dicotomia. Não é possível a crítica sem domínio do
conteúdo. No entanto esse conteúdo não é ‘assimilado’ nem deve ser voltado apenas
para o fazer, para o trabalho, mas deve ser construído coletivamente, incorporando o
saber já acumulado pela humanidade e reinterpretado pelos alunos, sujeitos do presente.
Logo, afirmação I. é verdadeira, mas a II é falsa.
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