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Aula 05 - Ética em pesquisa

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Metodologia 
Científica
Ética em pesquisa
Sumário
• O que é ética;
• O Conselho Nacional de Saúde;
• Pesquisa em Psicologia;
•Algumas discussões levantadas;
•Propostas;
•Atualmente;
• Ética em Pesquisa: aspectos fundamentais:
•Termo de Consentimento Livre e Esclarecido;
•Sigilo em relação à identificação de participantes;
•A questão do plágio;
•Normas e Técnicas. 
O que é ética?
Por que falamos de ética na 
construção de pesquisas?
Ética
• Ética- ethos (grego): costuma/ caráter (jeito de agir)
• Moral- moris (latim): costume
Costume: 
• Refere-se a cultura, sociedade e história
• Fruto da vida em sociedade, não é “natural”
• Forma como organizamos nossas vidas
• São sustentados por valores (qualificação entre bom e mal,
criação de significações)
Ética
• Dimensão constituinte dos seres humanos em sociedade;
• Espaço de reflexão, atitude crítica;
• Reflexão crítica sobre a moral e a moralidade;
• Reflexão que tem a intenção de problematizar os valores
que sustentam as propostas da moralidade.
Ética
• Levando em conta os princípios da ética é que podemos olhar 
criticamente para as normas e valores presentes na moralidade.
Princípios da ética:
• Respeito ao outro (mútuo): reconhecer os outros; admitir a 
existência do outro. 
• Justiça: igualdade em direitos. Verificar a consistência da lei, para 
ver se ela é justa. Deve levar em conta o respeito e a diversidade. 
• Solidariedade: Gratuidade (faço algo porque considero o outro na 
sua integridade de outro). 
Os princípios éticos devem permitir que as pessoas
respondam à pergunta: “que vida eu quero viver?” (La
Taille, 2006, p. 36).
Aplicando-se essa definição à atividade de pesquisa,
uma ética em pesquisa deveria consistir em um
conjunto de princípios de valor que permitisse
responder:
que pesquisa se quer realizar? Deveria permitir
identificar o que é uma boa pesquisa.
Pesquisa em ciências humanas e sociais:
aquelas que se voltam para o conhecimento,
compreensão das condições, existência, vivência
e saberes das pessoas e dos grupos, em suas
relações sociais, institucionais, seus valores
culturais, suas ordenações históricas e políticas
e suas formas de subjetividade e comunicação,
de forma direta ou indireta, incluindo as
modalidades de pesquisa que envolvam
intervenção. (Cap. 1, Art. 2º, item XVI,
Resolução 510 abr/2016)
Quem normatiza as condições para que se 
realize pesquisa com seres humanos?
O Conselho Nacional de Saúde
Quem orienta e disciplina a atuação das(os) 
psicólogas(os) nas diferentes áreas, inclusive 
na produção de pesquisas?
O Conselho Federal de Psicologia
O Conselho Nacional de Saúde
O Conselho Nacional de Saúde (CNS) instância
máxima de deliberação do Sistema Único de
Saúde – SUS - de caráter permanente e
deliberativo, tem como missão a deliberação,
fiscalização, acompanhamento e monitoramento
das políticas públicas de saúde.
Com a ampliação da comunidade
científica/acadêmica, os debates sobre os
procedimentos adotados no campo de pesquisa
cresceram.
O Conselho Nacional de Saúde
Só a partir da década de 1990 passou a se considerar
que a aplicação de princípios não podia ser resolvida
exclusivamente em âmbito individual pelo
pesquisador.
Tal processo concretizou-se na edição da Resolução nº
196, do Conselho Nacional de Saúde (CNS, 1996), que
normatiza a realização de pesquisas que envolvem
seres humanos no Brasil.
O Conselho Nacional de Saúde
O fato representa um avanço no sentido de
estabelecer um controle social sobre as
atividades de pesquisa, o que é plenamente
legitimado pela própria história do
desenvolvimento científico.
O Conselho Nacional de Saúde
No campo da psicologia, esse debate tem sido
acalorado, reabastecido e tem se renovado
continuamente por diversas ocorrências
(encontros e desencontros) no relacionamento
dos pesquisadores (especialmente professores e
pós-graduandos) com os diversos comitês de
ética em pesquisa (CEPs) estabelecidos nos
termos da citada resolução, e com editores das
revistas científicas no País, bem como pelo
trâmite de projetos de lei no Congresso
Nacional.
O Conselho Nacional de Saúde
Discutiu-se, ao longo do desenvolvimento de
Projetos de Lei (PL’s) voltados às questões
éticas, que as pesquisas que envolvam seres
humanos só devem ser admissíveis quando
oferecerem possibilidade de gerar
conhecimento para entender, prevenir ou
aliviar um problema que afete o bem-estar.
Conselho Nacional de Saúde
A Resolução de 96 incorpora, sob a ótica do
indivíduo e das coletividades, os quatro
referenciais básicos da bioética: autonomia,
não maleficência, beneficência e justiça,
entre outros, e visa a assegurar os direitos e
deveres que dizem respeito à comunidade
científica, aos sujeitos da pesquisa e ao
Estado (Resolução CNS no 196/96,
Preâmbulo).
Pesquisa em Psicologia
Para a maioria das(os)
psicólogas(os)/pesquisadores, o acesso ao
próprio objeto de pesquisa não é nada
simples, e, por isso, a relação com os
participantes é uma questão
simultaneamente ética e técnica.
Pesquisa em Psicologia
Para estabelecer tal relação, é necessário valorizar não
só os princípios já citados mas também a
importância de os participantes se sentirem
bem, livres para opinar, além de sentirem que a
relação com o pesquisador não os ameaça nas
suas relações cotidianas.
Portanto, além de autônomos para decidir se
participam ou não, os participantes precisam sentir-se
seguros para exercer sua autenticidade. (Barros,
Borges e Leite, 2013).
Pesquisa em Psicologia
O princípio da autonomia do participante,
por sua vez, tenta evitar que ele seja
submetido a atrocidades, violências, abusos e
a outras práticas, admitindo-se que o
relacionamento com o pesquisador seja
também uma relação de poder, na qual
eventualmente o participante possa ser
coagido a submeter-se a tais atos.
Pesquisa em Psicologia
Esses princípios se relacionam a uma série de
outros princípios (valores éticos) que, para os
psicólogos/pesquisadores, são igualmente
importantes, alguns deles em decorrência do
próprio objeto de pesquisa da Psicologia, os
aspectos psicossociais da vida das pessoas.
Pesquisa em Psicologia
Para garantir os princípios já citados, é preciso
ter em vista princípios como o compromisso
com a qualidade do que fazem, com o
acolhimento dos outros.
Pesquisa em Psicologia
Assim, os princípios éticos não são aspectos a
serem apenas garantidos pelos procedimentos
burocráticos dos CEPs ou pelo uso do TCLE,
mas elementos intrínsecos ao processo de
desenvolvimento das pesquisas em ciências
humanas, principalmente daquelas que
adotam metodologias que pressupõem maior
proximidade e/ou envolvimento entre o
pesquisador e os pesquisados.
Pesquisa em Psicologia
O Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) é um
colegiado interdisciplinar e independente, com
“munus público”, que deve existir nas
instituições que realizam pesquisas
envolvendo seres humanos no Brasil, criado
para defender os interesses dos sujeitos da
pesquisa em sua integridade e dignidade e
para contribuir no desenvolvimento da pesquisa
dentro de padrões éticos (Normas e Diretrizes
Regulamentadoras da Pesquisa Envolvendo Seres
Humanos - Res. CNS n.º 196/96, II.4).
Pesquisa em Psicologia
La Taille (2010) desenvolveu argumentos no
sentido de que os princípios de dignidade e
liberdade deveriam ser os norteadores priorizados
na condução das pesquisas.
O primeiro – dignidade – refere-se ao direito à
integridade física e psicológica e ao respeito moral
por parte de outrem, e o segundo – liberdade – o
direito de não ser coagido por outrem, nem de
coagir as demais pessoas. Para o autor, esses dois
princípios são suficientemente abrangentes e mais
claros do que aqueles citados no preâmbulo da
Resolução no 196/96.
Algumas discussões levantadas:
O excesso de detalhamento e a redundância
do texto da Resolução impõem ao pesquisador
brasileiro, frente às suas condições de
trabalho, um conflito entre seu papel de
pesquisador e o de expert em elaboração de
processos burocráticos.
Propostas:
Desenvolvermobilização a fim de preparar
sugestões objetivas para a construção do
substitutivo ao Projeto de Lei;
Defender um projeto de lei mais focado no
plano ético e menos no plano moral;
Propostas:
Propor a simplificação do protocolo de pesquisa,
permitindo que os projetos tenham diferentes
formatos de acordo com a área do conhecimento,
o objeto de pesquisa, a abordagem do
pesquisador e os métodos e as técnicas
utilizadas, eliminando a solicitação de
documentos redundantes e a obrigatoriedade de
itens que não fazem sentido para todas as
pesquisas.
Propostas:
Flexibilizar a composição dos CEPs para que
possam ser organizados de modo a focalizar
uma área de conhecimento, o que
provavelmente tornará os CEPs mais
competentes na matéria dos projetos que
avaliam.
Atualmente....
Foi Homologada a Resolução Nº 510, de 07 de abril de 
2016
No dia 07 de abril de 2016 foi homologada pelo Conselho
Nacional de Saúde (CNS/MS) a Resolução Nº 510 que
dispõe sobre as normas aplicáveis a pesquisas em Ciências
Humanas e Sociais (CHS).
Este documento representa a construção de um importante
marco normativo por considerar as especificidades das
concepções e práticas de pesquisa e a pluralidade das
perspectivas teórico-metodológicas, adotadas nas
atividades em pesquisa no campo das Ciências Humanas e
Sociais. (ABRAPSO).
Atualmente....
Foi Homologada a Resolução Nº 510, de 07 de abril de 2016
Considerando que a ética é uma construção
humana, portanto histórica, social e cultural;
Considerando que a ética em pesquisa implica o
respeito pela dignidade humana e a proteção
devida aos participantes das pesquisas científicas
envolvendo seres humanos;
Considerando que o agir ético do pesquisador
demanda ação consciente e livre do participante;
Atualmente....
Foi Homologada a Resolução Nº 510, de 07 de abril de 2016
Considerando que a pesquisa em ciências humanas e sociais
exige respeito e garantia do pleno exercício dos direitos dos
participantes, devendo ser concebida, avaliada e realizada
de modo a prever e evitar possíveis danos aos participantes;
Considerando que as Ciências Humanas e Sociais têm
especificidades nas suas concepções e práticas de pesquisa,
na medida em que nelas prevalece uma acepção pluralista
de ciência da qual decorre a adoção de múltiplas
perspectivas teóricometodológicas, bem como lidam com
atribuições de significado, práticas e representações, sem
intervenção direta no corpo humano, com natureza e grau de
risco específico;
Atualmente....
Foi Homologada a Resolução Nº 510, de 07 de abril de 2016
Considerando que a relação pesquisador-participante se constrói
continuamente no processo da pesquisa, podendo ser redefinida a
qualquer momento no diálogo entre subjetividades, implicando
reflexividade e construção de relações não hierárquicas;
Considerando os documentos que constituem os pilares do
reconhecimento e da afirmação da dignidade, da liberdade e da
autonomia do ser humano, como a Declaração Universal dos
Direitos Humanos, de 1948 e a Declaração Interamericana de
Direitos e Deveres Humanos, de 1948;
Considerando a existência do sistema dos Comitês de Ética em
Pesquisa e da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa;
Atualmente....
Foi Homologada a Resolução Nº 510, de 07 de abril de 2016
Considerando que a Resolução 466/12, no artigo XIII.3, reconhece as
especificidades éticas das pesquisas nas Ciências Humanas e Sociais e
de outras que se utilizam de metodologias próprias dessas áreas, dadas
suas particularidades;
Considerando que a produção científica deve implicar benefícios atuais
ou potenciais para o ser humano, para a comunidade na qual está
inserido e para a sociedade, possibilitando a promoção de qualidade
digna de vida a partir do respeito aos direitos civis, sociais, culturais e
a um meio ambiente ecologicamente equilibrado; e
Considerando a importância de se construir um marco normativo claro,
preciso e plenamente compreensível por todos os envolvidos nas
atividades de pesquisa em Ciências Humanas e Sociais, resolve:
Ética em Pesquisa: aspectos 
fundamentais
• Termo de Consentimento Livre e 
Esclarecido;
• Sigilo em relação à identificação de 
participantes;
• A questão do plágio;
• Normas e Técnicas. 
DOS PRINCÍPIOS ÉTICOS DAS PESQUISAS EM
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
Art. 3o São princípios éticos das pesquisas em Ciências
Humanas e Sociais:
I - reconhecimento da liberdade e autonomia de todos
os envolvidos no processo de pesquisa, inclusive da
liberdade científica e acadêmica;
II - defesa dos direitos humanos e recusa do arbítrio e
do autoritarismo nas relações que envolvem os
processos de pesquisa;
III - respeito aos valores culturais, sociais, morais e
religiosos, bem como aos hábitos e costumes, dos
participantes das pesquisas;
DOS PRINCÍPIOS ÉTICOS DAS PESQUISAS EM
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
Art. 3o São princípios éticos das pesquisas em Ciências
Humanas e Sociais:
IV - empenho na ampliação e consolidação da
democracia por meio da socialização da produção de
conhecimento resultante da pesquisa, inclusive em
formato acessível ao grupo ou população que foi
pesquisada;
V – recusa de todas as formas de preconceito,
incentivando o respeito à diversidade, à participação de
indivíduos e grupos vulneráveis e discriminados e às
diferenças dos processos de pesquisa;
DOS PRINCÍPIOS ÉTICOS DAS PESQUISAS EM
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
Art. 3o São princípios éticos das pesquisas em Ciências
Humanas e Sociais:
VI - garantia de assentimento ou consentimento dos
participantes das pesquisas, esclarecidos sobre seu
sentido e implicações;
VII - garantia da confidencialidade das informações, da
privacidade dos participantes e da proteção de sua
identidade, inclusive do uso de sua imagem e voz;
VIII - garantia da não utilização, por parte do
pesquisador, das informações obtidas em pesquisa em
prejuízo dos seus participantes;
DOS PRINCÍPIOS ÉTICOS DAS PESQUISAS EM
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
Art. 3o São princípios éticos das pesquisas em Ciências
Humanas e Sociais:
IX - compromisso de todos os envolvidos na pesquisa de
não criar, manter ou ampliar as situações de risco ou
vulnerabilidade para indivíduos e coletividades, nem
acentuar o estigma, o preconceito ou a discriminação; e
X - compromisso de propiciar assistência a eventuais
danos materiais e imateriais, decorrentes da
participação na pesquisa, conforme o caso sempre e
enquanto necessário.
Termo de Consentimento Livre e 
Esclarecido (TCLE): 
Os Termos de Consentimento Livre e
Esclarecido (TCLE) é um documento que
tem por finalidade possibilitar, aos sujeitos
da pesquisa, o mais amplo esclarecimento
sobre a investigação a ser realizada,
seus riscos e benefícios, para que a sua
manifestação de vontade no sentido de
participar (ou não), seja efetivamente livre e
consciente.
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E
ESCLARECIDO
Eu, ...(nome do sujeito da pesquisa, nacionalidade,
idade, estado civil, profissão, endereço, RG), estou
sendo convidado a participar de um estudo
denominado...(título da pesquisa), cujos objetivos e
justificativas são: ...(apresentar a que o estudo se
destina e por que está sendo realizado)
A minha participação no referido estudo será no sentido
de ...(descrever o procedimento em linguagem
acessível ao leigo – se imprescindíveis os termos
técnicos, mencionar explicação entre parênteses).
Fui alertado de que, da pesquisa a se realizar, posso
esperar alguns benefícios, tais como: (descrever os
benefícios esperados, sempre em linguagem
acessível ao leigo)
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E
ESCLARECIDO
Recebi os esclarecimentos necessários sobre os possíveis
desconfortos e riscos decorrentes do estudo, levando-se
em conta que é uma pesquisa, e os resultados positivos
ou negativos somente serão obtidos após a sua
realização.
Assim, ...(descrever todos os eventuais desconfortos
e possíveis riscos de qualquer natureza que
possam decorrer da sujeição à pesquisa,
igualmente em linguagem acessível ao leigo).
Estou ciente de que minha privacidade será respeitada,ou seja, meu nome ou qualquer outro dado ou elemento
que possa, de qualquer forma, me identificar, será
mantido em sigilo.
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E
ESCLARECIDO
Também fui informado de que posso me recusar a
participar do estudo, ou retirar meu consentimento a
qualquer momento, sem precisar justificar, e de, por
desejar sair da pesquisa, não sofrerei qualquer prejuízo
à assistência que venho recebendo. Foi-me esclarecido,
igualmente, que eu posso optar por métodos
alternativos ,que são: ...(descrever a eventual
possibilidade de o sujeito da pesquisa optar por
métodos alternativos e quais são os existentes).
Os pesquisadores envolvidos com o referido projeto
são...(nomes dos pesquisadores e instituições a que
estão vinculados em relação à pesquisa) e com eles
poderei manter contato pelos telefones ...(telefones dos
pesquisadores)
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E
ESCLARECIDO
É assegurada a assistência durante toda pesquisa,
bem como me é garantido o livre acesso a todas as
informações e esclarecimentos adicionais sobre o
estudo e suas consequências, enfim, tudo o que eu
queira saber antes, durante e depois da minha
participação.
Tendo sido orientado quanto ao teor de todo
o aqui mencionado e compreendido a natureza e o
objetivo do já referido estudo, manifesto meu livre
consentimento em participar, estando totalmente
ciente de que não há nenhum valor econômico, a
receber ou a pagar, por minha participação.
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E
ESCLARECIDO
No entanto, caso eu tenha qualquer
despesa decorrente da participação na
pesquisa, haverá ressarcimento na forma
seguinte: ...(descrever se a forma de
ressarcimento será em dinheiro, ou
mediante depósito em conta-corrente,
cheque, etc) . De igual maneira, caso
ocorra algum dano decorrente da minha
participação no estudo, serei devidamente
indenizado, conforme determina a lei.
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E
ESCLARECIDO
No entanto, caso eu tenha qualquer
despesa decorrente da participação na
pesquisa, haverá ressarcimento na forma
seguinte: ...(descrever se a forma de
ressarcimento será em dinheiro, ou
mediante depósito em conta-corrente,
cheque, etc) . De igual maneira, caso
ocorra algum dano decorrente da minha
participação no estudo, serei devidamente
indenizado, conforme determina a lei.
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E
ESCLARECIDO
São Paulo, ... de ... de 2018.
Nome e assinatura do participante da 
pesquisa
Nome(s) e assinatura(s) do(s) 
pesquisador(es) responsável(responsáveis)
Sigilo em relação à 
identificação de participantes
• Resolução 510/16:
Art. 17. O Registro de Consentimento Livre e
Esclarecido, em seus diferentes formatos, deverá
conter esclarecimentos suficientes sobre a pesquisa,
incluindo:
IV - a garantia de manutenção do sigilo e da
privacidade dos participantes da pesquisa seja
pessoa ou grupo de pessoas, durante todas as fases
da pesquisa, exceto quando houver sua manifestação
explícita em sentido contrário, mesmo após o
término da pesquisa;
A questão do plágio
Sig.: apresentação feita por alguém, como de sua
própria autoria, de trabalho, obra intelectual etc.
produzido por outrem.
• O direito autoral como ponto de partida;
• O plágio na “era digital”;
A questão que envolve o plágio deve ser vista além da
dimensão legal, pois a atitude de usurpar a criação
intelectual de outra pessoa atravessa o campo da ética
e é de suma importância no campo institucional.
A questão do plágio
O Código Penal tem uma sessão que trata
especialmente dos Crimes Contra a Propriedade
Intelectual:
Crime de Violação aos Direitos Autorais no Art. 184
– Código Penal, que diz: Art. 184. Violar direitos de
autor e os que lhe são conexos: Pena – detenção, de
3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.
O problema ultrapassa a noção de crime.... Envolve
diretamente a questão da criação.
Normas Técnicas
ABNT é a sigla de Associação Brasileira de Normas
Técnicas, um órgão privado e sem fins-lucrativos
que se destina a padronizar as técnicas de produção
feitas no país.
As normas técnicas elaboradas e aprovadas pela
ABNT têm como objetivos: facilitar a comunicação e
proporcionar segurança à produção.
“Ensinar e aprender a criar são atos que requerem
uma linguagem comum.”
Referências
•Barros, S. , Borges, L. e Leite, C. Ética na Pesquisa em
Psicologia: Princípios, Aplicações e Contradições Normativas.
Psicologia: ciência e profissão, 2013.
•La Taille, Y. Moral e ética: dimensões intelectuais e afetivas.
Porto Alegre: Artmed, 2006.
•Kretschmann, A. Wiedemann Neto, N. Na pesquisa
científica: plágio involuntário e direito autoral. Revista
da AJURIS – v. 41 – n. 136 – Dezembro, 2014.
• Vieira S, Hossne WS. Metodologia científica para a área
da Saúde. 2nd ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2015.

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