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GESTÃO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE Professora Esp. Delfina Maria Alves de Lima Diretoria de Design Educacional Débora Leite Diretoria de Pós-graduação e Graduação Kátia Coelho Diretoria de Permanência Leonardo Spaine Head de Produção de Conteúdos Celso Luiz Braga de Souza Filho Head de Pós-graduação e Extensão Fellipe de Assis Zaremba Gerência de Produção de Conteúdos Diogo Ribeiro Garcia Gerência de Projetos Especiais Daniel Fuverki Hey Supervisão do Núcleo de Produção de Materiais Nádila de Almeida Toledo Projeto Gráfico Thayla Guimarães Designer Educacional Produção de Materiais Editoração Ellen Jeane da Silva Ilustração Marta Kakitani Qualidade Textual Produção de Materiais DIREÇÃO Reitor Wilson de Matos Silva Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva Pró-Reitor de EAD Janes Fidélis Tomelin Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi NEAD - NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NEAD - Núcleo de Educação a Distância Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900 Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360 As imagens utilizadas neste livro foram obtidas a partir do site shutterstock.com C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de Educação a Distância; LIMA, Delfina Maria Alves de. Gestão da Qualidade e Produtividade. Delfina Maria Alves de Lima. Maringá-Pr.: UniCesumar, 2018. 51 p. “Pós-graduação Universo - EaD”. 1. Gestão. 2. Produtividade. 3. EaD. I. Título. ISBN 978-85-459-0095-5 CDD - 22 ed. 658 CIP - NBR 12899 - AACR/2 01 02 03 sumário 07| CONCEITOS E TÉCNICAS RELATIVOS AOS PRINCÍPIOS DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE 31| MECANISMOS PARA AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE 17| PROCEDIMENTOS UTILIZADOS NOS PROGRAMA DA QUALIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM • Apresentar uma abordagem geral relativa ao sistema de gestão da qualidade e como as estratégias adotadas no sistema podem afetar a produtividade. • Demonstrar que a falta de qualidade influencia diretamente nos custos vol- tados à produção de produtos e serviços. • Demonstrar a necessidade de procedimentos bem elaborados para que sejam minimizados os possíveis desvios no decorrer do processo produti- vo, bem como identificar os procedimentos utilizados nos programas de qualidade. • Avaliar a Qualidade Total como ferramenta de gestão tanto na obtenção de qualidade em produtos e serviços como na gestão organizacional. • Identificar os métodos apropriados para monitorar e medir as característi- cas envolvendo a produtividade, bem como uma avaliação da capacidade dos processos em alcançar os resultados inicialmente planejados. PLANO DE ESTUDO A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: • Conceitos e técnicas relativos aos princípios da qualidade e produtividade • Procedimentos utilizados nos programas da qualidade • Mecanismos de avaliação da produtividade GESTÃO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE INTRODUÇÃO introdução Caro(a) aluno(a), Cada vez mais, empresas de todos os portes e de todas as partes do planeta se preocupam em ser as melhores, mas, atualmente, com o advento de novas tecnologias e da informação rápida, ser o melhor já não atende às expectati- vas do cliente, que a cada dia está mais exigente, sendo essencial buscar algo maior: o diferencial. No Brasil, a partir da década de 90, com a criação da NBR ISO 8402:1994, a qualidade passou a ser tratada como um processo que envolve planejamento, controle, garantia e, principalmente, melhoria, ou seja, não basta ter um pro- cesso bom e perfeito, esse processo tem que estar em constante melhoria, pois os desejos e necessidades dos clientes são mutáveis, exigindo constan- te aperfeiçoamento das empresas. Estas, por sua vez, buscam estratégias para se tornarem mais ágeis e a qualidade transforma-se em premissa e obrigação. Surge, assim, a ênfase na inovação, no design, nas certificações e na utilização de novas ferramentas de gestão da qualidade para se fazer melhor e de forma mais rápida do que a concorrência. No passado recente, os planos e programas de qualidade ocorriam com foco específico na redução de defeitos físicos ou desconformidades e, muitas vezes, significando elevação de custos de produção. Atualmente, as novas téc- nicas têm objetivos diferentes: ao mesmo tempo em que reduzimos as não conformidades, devemos aumentar ou manter a satisfação do cliente, o tempo de duração dos ciclos e tarefas, a produtividade e o custo total. As constantes inovações tecnológicas, a automação industrial e comercial e os programas de treinamento e desenvolvimento de pessoas têm permitido às empresas melhorar a sua produtividade e, também, melhorar a qualidade. Muitas pessoas enxergam a qualidade como uma área isolada das demais, principal- mente das finanças. Os conhecimentos sobre a qualidade podem ser utilizados como uma ferramenta importante para melhorar a produtividade das empre- sas, portanto, essas duas áreas devem caminhar juntas dentro das organizações. O aumento da produtividade acompanhado pela qualidade tem sido deci- sivo para a sobrevivência e crescimento das empresas e, certamente, continuará determinando quais competidores permanecerão na vanguarda. INTRODUÇÃO introdução Portanto, é importante atenção dos gestores nas organizações, quando o assunto está relacionado com qualidade e os impactos que a produtividade pode ter na sua falta. Para a obtenção de uma gestão adequada, relacionada à produtividade, é necessário que o gestor, que indicará o direcionamento dos processos, saiba quais ferramentas e técnicas poderão ser utilizadas. Nessa aula, serão apresentadas diversas ferramentas relacionadas à qualidade, podendo ser utilizadas em conjunto ou separadamente. Qualidade O conceito de qualidade envolve múltiplos elementos com diferentes níveis de importância. Privilegiar algum deles ou deixar de considerar outros pode fragilizar CONCEITOS E TÉCNICAS RELATIVOS AOS PRINCÍPIOS DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE Pós-Universo 8 estrategicamente a empresa. Os conceitos de qualidade podem ser separados em fases, as quais nortearam os esforços da manutenção da “qualidade” ao longo do tempo. A preocupação com a qualidade não é algo novo. “ As empresas têm se preocupado com a “qualidade” do produto desde a época industrial. O que se pode considerar mais ou menos recente é a preocupação com o processo. Não só o processo fabril, mas também com todos os proces- sos de que a empresa lança mão para atender e satisfazer os consumidores. Essa preocupação como todos os processos industriais e administrativos é conhecida como Total QualityControl – TQC (ROBLES JÚNIOR, 2003, p.22). Para Palladini (2004, p. 31), qualidade é a condição necessária de aptidão para o fim a que se destina. Qualidade pode ser definida, também, como a adequação ao uso, segundo Juran e Gryna (1991, p. 11). Ainda, segundo Jenkins (1971, p. 27 apud QUALIDADE, online), qualidade é o grau de ajuste de um produto à demanda que pretende satisfazer. Assim, temos que qualidade pode ser conceituada de acordo com diversos fatores diretamente relacionados ao produto ou serviço. Pode-se observar que o que está em jogo não é o fato de como um produto ou serviço será realizado, mas o processo que envolve sua realização, considerando-se, para tanto, desde as premissas iniciais até a apresentação do produto final. É impor- tante destacar, também, que a produção não pode ser vista como a única responsável pelo sucesso ou fracasso de um produto. A interação entre os diversos processos que envolvem a área Produtiva, Operacional e Administrativa está diretamente rela- cionada para garantir um único resultado: a obtenção de um produto de qualidade, que tenha um diferencial em relação aos demais produtos disponíveis no mercado e atenda, de forma excelente, às expectativas dos clientes. Antes de se pensarem interação de processos, é preciso entender, primeiro, os conceitos de TQC – Total Quality Control, ou simplesmente “Controle de Qualidade Total”. Para se chegar aos conceitos de TQC, o trajeto foi longo, sendo necessária a contribuição de muitos estudiosos, autoridades e profissionais do assunto. Garvin (2002, p. 49), utilizou cinco abordagens para definir qualidade: transcedente, baseada no produto, baseada no usuário, baseada na produção e baseada no valor. Pós-Universo 9 Embora existam divergências em relação às visões da qualidade, o movimento normal nas empresas é a adoção da visão de valor, em que se busca a adequação de custo e preço. Todos os itens que agregam valor ao produto são, em suma, de grande importância, mas atrelar custo do produto ao preço que ele será ofertado é, sem dúvida, um desafio aos empreendedores. Paralelamente, o preço de um produto está diretamente relacionado com sua qualidade. Assim, o fato de um produto ter preço superior a outros similares pode indicar que esse produto agrega qualidade superior aos demais. Segundo Robles Jr. (2003), para a apuração dos custos da qualidade, alguns desses autores dedicaram apreciável espaço do conteúdo de suas obras. Dentre os autores que apresenta- ram capítulos específicos sobre custos da qualidade, destacam-se Juran (1991) e Feigenbaum (1994), que se aprofundaram no estudo da metodologia de apuração dos custos da qualidade. O que é qualidade Constantemente, a qualidade é associada com despesa. O que agrada mais ao cliente é a qualidade superior pelo mesmo valor pago ou, ainda, pelo menor valor pago. Embora as empresas apenas tirem de seus sistemas de produção o que colocam neles, os esforços devem ser cuidadosamente direcionados, se há a pretensão de que os resultados sejam satisfatórios. O gerenciamento da qualidade exige atenção de todo o sistema de transforma- ção, isto é: • A qualidade e a adequação das entradas: como foram analisados os requi- sitos do cliente antes da realização do produto ou serviço. • O modo como as entradas são entregues, armazenadas e transformadas em um produto ou serviço: as estratégias adotadas para chegar ao produto ou serviço convergente aos requisitos de entrada, ou seja, com os desejos e/ou necessidades do cliente. • O modo como o produto ou serviço é entregue ao cliente, usado e ins- talado: a apresentação final do produto ou serviço, tendo como saída do processo a satisfação do cliente. Pós-Universo 10 Vê-se claramente que a entrada, ou início, do processo produtivo está diretamente relacionada com o cliente, que estabelece requisitos de acordo com seu grau de ne- cessidade ou desejo e que, ao final, após o produto ou serviço finalizado, o grande balizador será a satisfação desse cliente, sendo essa satisfação a meta das organizações. Quando se fala em qualidade, é possível estabelecer as entradas e saídas do processo produtivo sem considerar o que o cliente deseja? Fonte: a autora. reflita Elementos da qualidade de um produto A qualidade do produto é determinada e percebida pelo cliente, porém, como as pró- prias definições demonstram, a qualidade pode ter diferentes focos, sendo, assim, um atributo complexo de um produto. Segundo Martins e Laugeni (2005, p. 498-499), a qualidade de um produto deve contemplar os oito elementos a seguir: • Características operacionais principais ou primárias: todo produto deve ter bom desempenho nesse tipo de característica. Assim, um telefo- ne deve realizar e receber ligações corretamente e uma câmera digital deve tirar fotos com boa definição de imagem. • Características operacionais adicionais ou secundárias: são atributos complementares ao produto que o tornam mais atrativo ou facilitam sua utilização, como o identificador de chamadas do telefone ou o estabiliza- dor de imagem em uma câmera digital, por exemplo. • Confiabilidade: é a probabilidade de o produto não apresentar falhas dentro de determinado período de tempo. A confiabilidade é bastante uti- lizada em produtos duráveis, constituindo fator de vantagem competitiva importante. Pós-Universo 11 • Conformidade: é a adequação às normas e às especificações utilizadas para a elaboração do produto. A conformidade costuma ser medida pela qualidade de defeitos ou de peças defeituosas, fora de especificação, que o processo de produção apresenta. • Durabilidade: medida pelo tempo de duração de um produto até sua deterioração física. A durabilidade e a confiabilidade estão diretamente re- lacionadas com o produto. • Assistência técnica: a maneira como são tratados o cliente e o produto no momento de um reparo. Idas constantes a uma assistência técnica, des- cortesia no atendimento, altos preços de conserto são fatores negativos para a imagem do produto. • Estética: baseada em critérios subjetivos, durante muitos séculos, associa- va-se qualidade à beleza – “o que é belo é bom” – e, de certa forma, esse conceito ainda é muito forte na venda dos produtos. Assim, deve-se dedicar atenção especial ao design do produto. • Qualidade percebida: o produto que parece ser bom é bom. Desse modo, novos produtos de marcas conhecidas e renomadas, mesmo que os fabri- cantes não tenham tradição na fabricação desse particular produto, terão associada a eles a imagem de boa qualidade. Assim, a obtenção de um produto de qualidade não diz respeito somente ao seu funcionamento ou aos atributos relacionados. Esse processo tem relação com as defi- nições das características do produto, com o relacionamento entre cliente e empresa e, ainda, com a percepção do cliente quanto a sua qualidade. Custos da qualidade Durante muito tempo, associou-se melhoria da qualidade a aumento de custos dos produtos. Deming (1990) mostrou que isso não era verdadeiro, citando constante- mente que, ao aumentar a qualidade, aumenta-se a produtividade. Contudo não era muito claro o que se entendia por “custos relacionados à qualidade” ou por “custos da qualidade”. Pós-Universo 12 Na prática, quando se fala em custo da qualidade, diz-se que este é a soma dos custos envolvidos no processo produtivo e que são necessários para se atingir os padrões de qualidade estabelecidos inicialmente no produto ou serviço. Os custos da qualidade são classificados em: de prevenção, avaliação, falhas internas e falhas externas. Os custos de falhas internas somadas às externas film strip- somente diminuem quando as atividades de prevenção e de avaliação aumentam. • Custo de prevenção: são os custos que as organizações utilizam para tentar minimizar quaisquer defeitos durante ou ao final de seu processo produti- vo em seus produtos ou serviços. • Custo de avaliação: são aqueles relacionados à atividade de avaliação, de- tecção ou inspeção da qualidade do produto ou serviço, a fim de evidenciar se os requisitos inicialmente definidos foram atendidos. • Custo de falhas: º Internas: são custos gerados por conta de falhas na produção, mas somente identificados a partir do produto acabado. º Externas: são custos ocorridos após o cliente ter recebido o produto e são relacionados com a utilização de garantias, devolução do produto, despesas judiciais em virtude de ações, entre outros. É importante analisar que o conjunto dessas medidas é que compõe o processo pro- dutivo adequado e com o custo da qualidade menor possível. Segundo pesquisa, 62% dos brasileiros preferem comprar produtos na- cionais, em detrimento dos importados, mesmo que para isso tenham de desembolsar um valor superior. Dados da pesquisa, publicada no UOL, InfoMoney, mostram resultado interessante sobre preferências do consumidor brasileiro. Veja a reportagem completa em: <http://www. folhavitoria.com.br/economia/blogs/gestaoeresultados/2011/11/01/ pesquisa-fiesp-preferencias-do-consumidor-brasileiro/>. Fonte: adaptado de Pesquisa... (online). fatos e dados Pós-Universo 13 Gerenciamento da qualidade total Termo conhecidocomo TQM, é uma filosofia empresarial alicerçada na satisfação do cliente, que envolve mais do que desejar ao cliente um bom dia ou lhe oferecer um cafezinho. Essas melhorias, apesar de bem-vindas, são superficiais e mostram maior preocupação com a aparência do que o real compromisso com a satisfação do cliente. “Uma das maiores aplicações do conceito de planejamento da qualidade é o pla- nejamento estratégico da qualidade, algumas vezes chamado de Gestão da Qualidade Total (TQM)” (JURAN; GRYNA, 1991, p.210). O TQM envolve o projeto de organizações que satisfaça frequentemente os seus clientes, possuindo dois elementos fundamentais: 1. Projeto cuidadoso do produto ou do serviço. 2. Garantia de que os sistemas da organização podem produzir o produto ou serviço projetado de maneira consistente. O objetivo da TQM, segundo Juran (1991), é o planejamento. Os objetivos da TQM podem ser descritos como o desenvolvimento do planejamento estratégico da qua- lidade. Como o planejamento estratégico ocorre no nível da alta administração da organização, uma decorrência evidente desse conceito é o envolvimento do pessoal que compõe os altos escalões da empresa no esforço pela qualidade. A implantação desse conceito de gestão da qualidade pode ter gerado algumas dificuldades, consideradas pelo próprio Juran (1991) como desvantagens naturais da TQM, em que: • Gera aumento de trabalho da administração superior (o que para muita gente é uma imensa vantagem). • Determina a possibilidade de gerar conflitos nos vários níveis organizacionais. • Não garante resultados imediatos. • Utiliza uma abordagem que, se otimiza a ação dos setores da empresa, não otimiza o funcionamento da empresa em sua totalidade. Pós-Universo 14 Porém já existem alguns procedimentos para minimização dessas restrições: • Os processos de trabalho em grupo criaram novas divisões nas atividades relativas à gestão da qualidade, que pulverizam a carga de trabalho sem sobrecarregar ninguém. • A existência de conflitos entre níveis tem sido atribuída à existência de con- flitos entre objetivos. Os processos de gestão baseados em políticas gerais da qualidade unificam objetivos e, por isso, minimizam conflitos. • Muitos mecanismos de gestão da qualidade têm investido na direção de resultados divididos em curto, médio e longo prazo, reduzindo erros e des- perdícios, minimizando custos, racionalizando atividades e alterando rotinas de trabalho que têm reflexos imediatos sobre itens como conforto, segu- rança e bem-estar dos operários. Juran (1991) afirma que a organização para a TQM requer a estruturação de um Comitê da Qualidade Total, bem como de um Departamento de Administração da Qualidade em tempo integral (JURAN; GRYNA, 1991, p.212). A realidade brasileira parece ter aceitado todas essas sugestões, menos uma: a criação do comitê. A cultura brasileira parece reservar um papel pouco relevan- te aos comitês, que parecem mais ser formados por pessoas com pouco poder de decisão e investidos em atividades de alcance e importância no mínimo discutíveis (são os casos dos comitês de senhoras, destinados a angariar fundos para o Lar dos Gatinhos Desamparados; os comitês dos notáveis, destinados a definir alternativas para o sabor do chá das cinco na Academia Brasileira de Letras; os de Florianópolis e tantos outros casos conhecidos). Daí o uso dos termos “equipes” e “times”, que querem dizer a mesma coisa, mas soam mais adequados (PALADINI, 2004). Produtividade O termo produtividade é, hoje, amplamente utilizado tanto em publicações espe- cializadas como rotineiramente em noticiários. Segundo Martins e Laugeni (2005), o termo produtividade foi utilizado pela pri- meira vez, de maneira formal, em um artigo do economista francês Quesnay, em 1766. Pós-Universo 15 Após mais de um século, em 1881, outro economista francês, Littre, usou o termo com o sentido de “capacidade para produzir”. No entanto, somente no começo do século XX o termo assumiu o significado da relação entre o produzido (output) e os recostos empregados para produzi-lo (input). A produtividade pode ser entendida como uma sincronia de estratégias voltadas à realização do produto com qualidade e eficiência, com o apoio de pessoas devida- mente treinadas, em prol da lucratividade da organização. Medida de produtividade da organização De acordo com Martins e Laugeni (2005), várias formas de avaliação de produtividade têm sido utilizadas, cada uma com suas vantagens e desvantagens e seus respectivos defensores. No entanto, são unânimes no que se refere aos benefícios decorrentes do aumento da produtividade, entre os quais podemos citar o aumento no lucro, maiores salários, menores preços e impactos positivos no nível de vida da sociedade. Economistas, engenheiros, administradores e contadores usam diferentes formas de medir a produtividade organizacional. A mais aceita, entretanto, utiliza indicado- res, que permitem avaliar as variações, ao longo do tempo, de uma grandeza não suscetível de medida direta. Na década de 90, qualidade e produtividade eram extremos opostos para muitas indústrias, situação que foi drasticamente alterada com a implementação da garan- tia da qualidade. Atualmente, produtividade e qualidade andam juntas, em razão das tecnologias utilizadas por exigência do mercado: “caso a empresa não produza em quantidade suficiente, não conseguirá preços competitivos”; por outro lado, se não oferece qualidade aos consumidores, não consegue vender seus produtos. A produtividade é basicamente definida como a relação entre os resultados obtidos e os recursos utilizados. Os resultados obtidos são definidos em unidades, por exemplo, toneladas, litros, caixas e unidades monetárias. Pós-Universo 16 O fato de se manter a qualidade atrelada à produtividade não significa que os custos serão reduzidos. É necessário que a organização tenha estratégias bem definidas para que, em conjunto com a qualidade, possa obter resul- tados positivos. atenção Para a realização do processo produtivo, é necessária a obtenção de recursos, que não são somente financeiros. É importante que a organização tenha montantes ne- cessários para garantir o processo, mas outros recursos também são indispensáveis, por exemplo, máquinas e equipamentos, mão de obra qualificada, matéria-prima ou outros necessários para garantir o desempenho da produção. Na melhoria da pro- dutividade, deve-se evoluir a partir de um valor de base para poder comparar os resultados. A produtividade total dos recursos é medida em termos financeiros, em que é calculado o resultado obtido por unidade monetária gasta nos diversos recursos. Em 2001, a empresa X foi incluída no projeto PDF (Programa de Desenvolvimento de Fornecedores) de determinado grupo. Esse convite desafiava a Alta Direção a propor e implementar melhorias em seu modelo de gestão. A solução encontrada, atuando como facilitador interno, apontava para a adequação do atual sistema de gestão da qualidade da organização aos re- quisitos da Norma ISO9001:2000. Determinada consultoria mapeou os processos e atividades e, em 7 meses, obteve a certificação na ABNT NBR ISO 9001:2000, como resultado, seus for- necedores foram capacitados e, em alguns casos, são destaques, recebendo diversos troféus de premiações. Fonte: adaptado de CCM... (online). saiba mais Pós-Universo 17 A implementação de um Sistema de Gestão de Qualidade envolve diversas práticas, sendo uma delas a implementação de procedimentos que auxiliarão na condução dos processos e atividades determinados. Procedimentos O desenvolvimento e a implementação de um programa de garantia da qualidade ne- cessitam de um suporte documental que reflita a política, a organização, as ações, as estratégias e as instruções do serviço. Todos os procedimentos realizados devem ser formalizados seguindo normas estabelecidas, depois de muito discutido e segundo o conhecimentoe as possibilidades técnicas e científicas de cada momento. PROCEDIMENTOS UTILIZADOS NOS PROGRAMA DA QUALIDADE Pós-Universo 18 Para a implantação de um programa da qualidade, primeiramente, é necessária a obtenção do suporte da alta administração e determinar um plano detalhado de atividades. Tal plano deve contemplar a comunicação que será realizada para toda a empresa durante o projeto sobre conceitos e objetivos do sistema de custos. O plano deverá abranger, também, a escolha, pela alta administração e pelas ge- rências participantes, dos itens dos custos de qualidade e das fontes de informação que serão utilizadas para a estimativa dos custos. Os dados necessários para o custeio devem ser obtidos a partir das informações oficiais da empresa e, também, por meio da criação dos sistemas necessários para a obtenção das informações não disponí- veis, evitando-se a utilização de estimativas (MARTINS; LAUGENI, 2005). Referente à coleta de informações, devem ser elaborados formulários apropriados. É fundamental, na implantação de um programa de custos da qualidade, que os fun- cionários participem na determinação do modo de coleta de dados e que os dados sejam coletados preferencialmente pelos funcionários responsáveis pela origem do custo, por exemplo, no retrabalho de um produto, o funcionário que gerou ou exe- cutou o retrabalho deve gerar a informação para o custeio. Não é aconselhável economia no tocante à capacitação dos colaboradores. Os funcionários devem ser minuciosamente treinados no preenchimento de formulários ou utilização de telas do sistema para se obter informações confiáveis sobre custos. Os elementos dos custos da qualidade devem ser revisados constantemente e, após um certo período, geralmente quando os apontamentos de custos chegam a um nível confiável, devem ser determinados objetivos de melhoria em conjunto com a alta administração. O progresso para o cumprimento dos objetivos estabelecidos deve ser moni- torado por meio do acompanhamento dos planos de ações elaboradas pelas áreas responsáveis pelas melhorias necessárias. O programa deve ser submetido a auditorias periódicas, realizadas com im- parcialidade. Os resultados do programa devem ficar disponíveis a toda empresa. Normalmente, essas informações são exibidas nos quadros de gestão à vista que in- formam, entre outras coisas, o desempenho da empresa durante o ano. Pós-Universo 19 Ferramentas de apoio à qualidade Devido à alta complexidade das empresas e de seus departamentos, ocorrem pro- blemas dos mais variados, os quais precisam ser resolvidos de forma rápida e eficaz, mediante a utilização de técnicas apropriadas a cada caso. As empresas precisam rever constantemente seus processos, evitando deixar sequelas em seus colaboradores. O emprego dessas técnicas propiciará o aumento da produtividade e da qualidade de seus produtos e serviços. A seguir, serão apresentadas 10 (dez) ferramentas de apoio que poderão auxiliar na resolução de diversos problemas organizacionais, na eliminação de desperdícios, no desenvolvimento e na geração de qualidade nos processos, na estrutura organi- zacional e no ambiente de trabalho. Brainstorming / Brainswriting Trata-se da tempestade de ideias. Consiste em reunir um grupo de funcionários com o propósito de gerar ideias e emitir opiniões acerca dos diversos assuntos vivencia- dos na empresa. Fases para a condução de uma sessão de brainstorming: • Escolha do coordenador. • Anotar as ideias apresentadas. • Priorização dos problemas. • Sessão de sugestões. • Relatório de resultados. Pós-Universo 20 Brainswriting Essa ferramenta tem o objetivo de auxiliar na contribuição de ideias sugeridas por determinado grupo de pessoas. O procedimento utilizado consiste em estabelecer um grupo de pessoas que terá ideias sobre determinado tema e, após colocá-las por escrito, são passadas para os demais colegas, que poderão contribuir com sugestões para melhoria, mas sem criticá-las. A ideia é passada para todos até retornar para a origem. Quando todos derem suas contribuições, o responsável deverá analisá-la, consolidar as informa- ções e entregar ao gestor da área, que avaliará as considerações, podendo, ou não, implementá-las. Diagrama de causa e efeito – DCE (espinha de peixe) Também conhecido como Espinha de Peixe, o Diagrama de Causa e Efeito é uma ferramenta utilizada no levantamento e identificação de causas que promovem impacto nos processos. O DCE consiste em uma representação gráfica semelhante a uma espinha de peixe, daí o seu apelido, em que a coluna central (representada por uma seta) aponta para o efeito ou consequência e as suas ramificações representam as causas que estão afetando o processo. Figura 1 - Diagrama de Causa e Efeito - Espinha de Peixe Fonte: Reyes e Vicino (online). Pós-Universo 21 Roteiro para elaboração do diagrama de causa e efeito: • Defina o problema (anomalia ou efeito) a ser analisado. • Levante as causas prováveis que possam estar contribuindo para gerar o problema em questão. • Elabore o diagrama propriamente dito, conforme figura a seguir. Figura 2 - Levantamento do processo de ensino e aprendizagem Fonte: Colenghi (2003, p. 214). Com o objetivo de analisar o processo, aplica-se “a técnica dos porquês”, que deve ser utilizada uma, duas ou quantas vezes forem necessárias, até chegar à causa funda- mental do problema, que é descobrir as causas que impedem que o processo tenha melhor desempenho. A partir de então, essas causas são eliminadas. Com relação à Figura anterior, Colenghi (2003) exemplifica a aplicação do modelo: Exemplo: Elemento: material/equipamento. Problema: Recursos audiovisuais inexistentes. • Por que não existem recursos audiovisuais? º Resposta: Porque nunca foram solicitados. Pós-Universo 22 • Por que nunca foram solicitados? º Resposta: Porque os interessados (alunos e professores) julgam que a direção da escola não irá adquiri-los. • Por que fazem esse julgamento? º Resposta: Porque tudo que é solicitado recebe como resposta um “não” da direção da escola. Solução: a. a) mostrar à direção da escola o quanto poderão ser úteis os recursos au- diovisuais no processo de ensino e aprendizagem; b. b) formalizar o pedido com a participação de todos os interessados (abaixo-assinado). Diagrama ou gráfico de pareto Desenvolvido a partir do princípio Vilfredo Pareto, economista italiano do século XIX, o Gráfico de Pareto demonstra de forma gráfica a ocorrência acumulada de di- ferentes ocorrências que facilitam a visualização da prioridade de ações corretivas em determinados processos. A relação desenvolvida por Pareto é conhecida como a regra 80:20, em que é possível identificar que existe um número reduzido de causas correspondente a 20%, que provoca 80% dos problemas relacionados aos proces- sos. Com esse método, é possível identificar problemas vitais e priorizar a resolução desses problemas para garantir o processo produtivo eficaz. Pós-Universo 23 Figura 3: Gráfico de Pareto Fonte: Gráfico... (online) Histograma Uma das ferramentas mais utilizadas no tratamento de informações relacionadas à qualidade é o Histograma, que são gráficos formados por um conjunto de retângulos cujas bases encontram-se sobre o eixo x, representando uma distribuição de variação dos dados determinados em algum processo. Para Colenghi (2003), o histograma é um tipo de gráfico composto por abcissas (eixo x) e ordenadas (eixo y), em que são colocadas barras ou retângulos contíguos que representam a distribuição da varia- ção dos dados que ocorrem dentro de um determinado processo. Essa ferramenta auxilia na identificação rápida de determinada situação, propor- cionando a tomada de decisão com segurança e agilidade. A elaboração do histograma possui os seguintes passos: a. É necessário identificar qual processo a organização deseja analisar. b. Do processo identificado, quaisdados deverão ser analisados. c. Com os dados identificados para análise, é necessário elaborar uma tabela com os dados e respectivos percentuais relativos ao total. Pós-Universo 24 d. Montar o histograma onde as escalas devem crescer da esquerda para a direita (eixo x) e de baixo para cima (eixo y). Para exemplificar, considere os dados mensais fictícios de uma empresa de telefo- nia em que os números de reclamações nos estados das regiões Sul e Sudeste são, respectivamente: • Rio Grande do Sul: 14.798 • Santa Catarina: 11.873 • Paraná: 7.912 • São Paulo: 19.645 • Rio de Janeiro: 17.209 • Espírito Santo: 9.401 • Minas Gerais: 16.952 A tabela a seguir demonstra o tratamento das informações para promover o histograma: Tabela 1 – Percentual de reclamações das regiões Sul e Sudeste Estado Reclamações % Rio Grande do Sul 14798 15% Santa Catarina 11873 12% Paraná 7912 8% São Paulo 19645 20% Rio de Janeiro 17209 18% Espírito Santo 9401 10% Minas Gerais 16952 17% Total 97790 100% Fonte: o autor. Pós-Universo 25 Figura 4 – Quadro comparativo Fonte: o autor. Analisando o histograma, pode-se verificar que o número de reclamações é supe- rior em São Paulo e o Rio de Janeiro encontra-se em segundo lugar. Já o estado do Paraná está em uma posição privilegiada, com apenas 8% das reclamações totais. Analisando friamente o histograma, a empresa de telefonia tomaria a decisão de atuar no estado de São Paulo para reduzir seus índices, mas deverá levar em consi- deração que esse estado tem uma população maior que os demais. Assim, o histograma pode ser uma ferramenta importante na tomada de deci- sões, porém os dados nele inseridos podem levar a conclusões erradas. Gráfico de controle Trata-se de uma ferramenta utilizada para verificar se um processo está dentro dos limites estatísticos de controle estabelecidos para ele, permitindo fazer os ajustes necessários. Colenghi (2003) sugere um roteiro para elaborar um gráfico de controle: a. Definir o processo a ser controlado. b. Estabelecer, por meio de dados estatísticos, o Limite Superior de Controle – LSC, o Limite Inferior de Controle – LIC e o Ponto Intermediário Médio – PIM. Pós-Universo 26 c. Montar o gráfico (Figura 6), o qual permitirá visualizar o percentual de refugo de peças e observar o que está estável e sob controle. Neste exemplo, obser- va-se que, na quinta semana (ponto indicado pela seta), alguma coisa saiu errada, deixando essa semana fora dos limites de controle aceitos. Portanto, as anomalias ocorridas nessa semana deverão ser analisadas e corrigidas. Figura 5 - Gráfico de Controle Fonte: Nogueira (2009, online). Planejamento estratégico O planejamento estratégico consiste em um esforço concentrado de todo o corpo diretivo da empresa, com base na missão e no negócio da empresa, por ele próprio definido, em levantar, analisar e propor soluções, mediante a elaboração de um plano de ação, objetivando garantir a qualidade desejada por seus clientes. É uma peça fundamental no processo de mudança. O planejamento estratégico procura prever e formular alternativas e ações neces- sárias para atender a requisitos de um ambiente dinâmico e complexo. Os clientes a cada dia ficam mais exigentes e, caso essas exigências não sejam atendidas, haverá sérios riscos para a sobrevivência da empresa, portanto, o planejamento estratégico deve ser contínua e permanentemente revisado. Pós-Universo 27 Informações preliminares para a elaboração do planejamento estratégico: a. competência para sua elaboração: compete ao próprio corpo diretivo da empresa (de todos os níveis hierárquicos); b. coordenação: o ideal é indicar uma pessoa externa à empresa e que possua grande experiência na condução de um trabalho dessa envergadura; c. local/tempo: o local deve ser externo à empresa para evitar interrupções aos participantes. O tempo dever ser integral, de 3 a 5 dias, de acordo com o desenvolvimento dos trabalhos. Etapas para elaborar o planejamento a. Definir e aprovar o negócio e a missão da empresa. b. Analisar o ambiente interno e externo. Figura 6- Análise do Ambiente Externo e Interno da Empresa Fonte: Faria (online). c. Elaborar o plano de ação: após a identificação das forças restritivas e im- pulsoras internas e externas, inicia-se o exercício do estabelecimento de ações preventivas e corretivas para combater as forças identificadas. Além de outras ações que possam inovar os processos atuais e futuros. As fases necessárias para elaborar o plano de ação são: Pós-Universo 28 • Estrutura de um plano de ação. • Objetivo do plano de ação. • Estratégias. d. Implantação. e. Acompanhamento e avaliação. A Equipe de Projeto do Planejamento Estratégico da empresa XYZ, sob a coordenação do gestor, reuniu-se para estabelecer mais uma etapa do cronograma de reuniões de Análise Swot, que objetiva analisar os pontos fortes e fracos da instituição e a avaliação das oportunidades e ameaças do cenário externo. A equipe pretende ouvir mais de 500 colaboradores sobre as principais demandas. As sugestões apresentadas nas reuniões de Análise Swot proporcionarão à equipe do Planejamento Estratégico uma visão ampla da opinião dos cola- boradores e esses dados possibilitarão a revisão do Planejamento Estratégico 2015-2020 da organização, com mais precisão e, com isso, buscar o aprimo- ramento na prestação dos serviços oferecidos pela empresa. Fonte: adaptado de Equipe... (online). saiba mais Síntese metodológica para implantar um plano de qualidade e de produtividade O plano de qualidade e produtividade deve ser realizado em 08 (oito) etapas: a. Conscientização pela alta administração: a cúpula da empresa deve se inteirar mais profundamente sobre a importância da qualidade e da pro- dutividade para a empresa e, também, compreendê-las e aceitá-las como a coisa mais importante para a sobrevivência da organização. Pós-Universo 29 b. Instituição da unidade responsável: os integrantes que trabalharão com a implantação devem ser pessoas dinâmicas, competentes e possuir um perfil voltado para a qualidade e produtividade. c. Treinamento: é necessário que a equipe seja devidamente preparada, educada e treinada para exercer as novas atribuições e aplicar as técnicas e as ferramentas recomendadas. d. Sensibilização: deve-se criar um clima favorável para que as mudanças possam ocorrer. e. Diagnóstico Estratégico: Realizar levantamentos internos (pelo próprio grupo de qualidade) de suas atribuições, dos processos que executam, dos problemas existentes, do grau de satisfação dos seus clientes internos e externos. f. Elaborar o plano de qualidade e produtividade: deve ser elaborado para consolidar todas as informações necessárias ao seu desenvolvimen- to. É o documento final que comanda e orienta os processos de qualidade e produtividade. g. Implantação: é o momento no qual as ideias saem do papel e passam à prática, em que se consolidam todos os esforços, visando à renovação dos produtos, dos serviços, dos processos e dos indivíduos. Essas mudanças visam garantir a plena satisfação das necessidades dos clientes. h. Acompanhamento e avaliação: realizar as avaliações periódicas dos resultados, visando identificar possíveis desvios, rever procedimentos, a duração, fazendo correções necessárias, pois o processo de melhoria deve ser contínuo. Com a aplicação das oito etapas identificadas, os planos de qualidade e de produti- vidade serão implementados sem a ocorrência de riscos. Pós-Universo 30 Todos os meses, determinada instituição de ensino recebe um relatório sobre o desempenho de cada um dos alunos da rede municipal. No computa- dor, as notas obtidas em provas se transformam em gráficos, que mostram a evolução dos estudantes ao longo da vida escolar. Se a nota de um deles fica abaixo da expectativa, uma equipe analisa o caso tentando encontrar possíveis causas do resultado inesperado. Tão logo o problema édetectado, estratégias são traçadas para solucioná-lo e evitar que as notas continuem caindo nos meses seguintes. Esse planejamento estratégico — comum no setor privado, mas inusitado no público — é um dos responsáveis pela melhoria na qualidade da edu- cação oferecida na cidade. “Conseguimos saber pelas avaliações que a tabuada é um dos problemas recorrentes dos alunos das séries iniciais e é mais acentuado no 5º ano. Por isso, os professores passaram a se reunir para criar estratégias para ensinar o assunto em todas as séries, evitando que ele seja um problema no fim do ciclo”, diz uma das professoras da instituição. Fonte: adaptado de Bibiano (2014, online). saiba mais Pós-Universo 31 A implantação de um sistema de gestão de qualidade é uma importante ferramen- ta estratégica, mas é preciso o entendimento de outras ferramentas para analisar a melhoria contínua do sistema. Ciclo PDCA O ciclo PDCA, também conhecido como Ciclo de Deming, é um ciclo de desenvol- vimento que tem foco na melhoria contínua, tendo como diretriz tornar mais claros e ágeis os processos envolvidos na execução da gestão, por exemplo, na gestão da qualidade, dividindo-a em quatro principais passos: MECANISMOS PARA AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE Pós-Universo 32 • Plan (Planejar): o primeiro passo tem o objetivo de estabelecer os objetivos e processos necessários para entregar resultados de acordo com os obje- tivos e metas inicialmente identificados. Ao estabelecer expectativas de resultado, a integridade e precisão da especificação também é uma parte da melhoria almejada. Assim, quando possível, começar em pequena escala para testar os possíveis efeitos do processo. • Do (Fazer): nessa etapa, o plano é implementado, o processo executado e o produto é realizado. Assim, já é possível coletar dados para mapeamen- to e análise dos próximos passos. • Check (Verificar): estudar o resultado medido e coletado no passo anterior e compará-lo em relação aos resultados esperados (objetivos estabeleci- dos no passo “PLANEJAR”) para determinar quaisquer diferenças. • Action (Ação ou corrigir): tomar ações corretivas sobre as diferenças signi- ficativas entre os resultados reais e planejados. Analisar as diferenças para determinar suas causas. Determinar onde aplicar as mudanças que incluem a melhoria do processo ou produto. O Ciclo PDCA é um processo que objetiva a melhoria contínua do processo produtivo e deve sempre ser avaliado, sendo que um novo plano de ação preventiva, correti- va ou de melhoria é aberto para contemplar a determinação das causas e as ações propostas, com acompanhamento até a análise crítica sempre que ocorrer. A tabela a seguir estabelece uma visão sistêmica do Ciclo PDCA na Manutenção dos Resultados e nas Melhorias com a solução de problemas: Pós-Universo 33 Tabela 2 – Ciclo PDCA PDCA FLUXO ETAPA OBJETIVO P 1 Identificação do problema Definir claramente o problema e re- conhecer sua importância 2 Observação Investigar as caractéristicas especí- ficas do problema com uma visão ampla e sob vários pontos de vistas. 3 Análise Descobrir as causas fundamentais 4 Plano de ação Conceber um plano para bloquear as causas fundamentais. D 5 Ação Bloquear as causas fundamentais C 6 Verificação Verificar se o bloqueio foi efetivo ? (Bloqueio foi efetivo?) A 7 Padronização Prevenir contra o reparecimento do problema. 8 Conclusão Recapitular todo o processo de solução do problema para trabalho futuro. Fonte: Campos (1999 apud BASTIANI, online). Pós-Universo 34 Figura 7 – Ciclo PDCA Fonte: Método... (2011, online) Qualidade e eficácia Quando se pensa em qualidade, paralelamente tem que se pensar em eficácia, pois esses conceitos estão intimamente ligados. Isso se dá ao fato de que todo produto, quando realizado, deve possuir atributos que agregam valor intrínseco e, ao mesmo tempo, seja desejado pelo cliente. Nesse sentido, qualidade e eficácia podem ser es- tabelecidas como: Qualidade: • Realizar o produto na primeira vez, sem necessitar refazê-lo. • Considerando as necessidades do consumidor, o produto deve satisfazê-lo. • O produto deve superar as necessidades do consumidor. • Os requisitos inerentes ao produto devem sem cumpridos. Eficácia: • Além de ter qualidade, o produto ou serviço deve ter utilidade ao cliente final, pois, na maioria dos casos, somente por esse motivo o produto ou serviço será adquirido. Pós-Universo 35 A eficácia pode ser medida utilizando-se a relação entre os Resultados Obtidos pelos Resultados Esperados. Esses resultados estão diretamente relacionados no proces- so produtivo e propiciam evidenciar o quanto o processo produtivo é eficaz, assim: Eficácia = Resultados Obtidos Resultados Esperados Fonte: Nakagawa (2001, p. 36). Com base na fórmula da eficácia, pode-se verificar que a medida dos resultados obtidos será o fator fundamental na obtenção de resultados positivos relacionados à eficácia. Isso significa que os resultados obtidos devem ser maiores que os espera- dos dentro do processo produtivo. Para a medição da qualidade, os pontos fundamentais estão relacionados entre as peças defeituosas e as peças produzidas e a fórmula é estabelecida de acordo com o que segue: Qualidade = Peças Defeituosas Peças Produzidas Fonte: Garvin (1982, p. 101). A mediação da qualidade apoia-se no conceito de conformidade: na verdade, a qualidade é o inverso na fórmula (supondo-se que as peças defeituosas sejam duas para um lote de produção de cem unidades, a qualidade será de 98%) (ROBLES JR., 2003). No 17º Fórum de Varejo da América Latina, o ministro do MDIC pontuou que os ganhos em produtividade se devem a vários fatores, como crescimento da taxa de investimento, qualificação dos trabalhadores, infraestrutura ade- quada e acesso a mercados externos. “O varejo passou por uma revolução com a incorporação da tecnologia da inovação. O nível de informações concentradas no setor é muito grande e fundamental para o processo de integração das cadeias produtivas no Brasil, além de aproximação com outros mercados como o americano e o europeu”, exemplificou. Fonte: Fórum... (online). saiba mais Pós-Universo 36 Produtividade e eficiência: A identificação da eficiência no processo produtivo é proveniente da relação entre a quantidade produzida e os recursos consumidos. Isso significa que a eficiência da organização ocorrerá quando o custo unitário de produção for o menor possível. Assim, a eficiência será maior quando o custo for menor. Eficiência = Quantidade Produzida Recursos Consumidos Fonte: Nakagawa (1987, p. 39). Com base na relação quantidade produzida x recursos consumidos, é possível veri- ficar que o indicador demonstra a eficiência quando os produtos ou serviços estão sendo realizados corretamente. Com relação à produtividade, sua medida é analisada por meio da relação entre a produção e os recursos fixos, conforme estabelecido a seguir: Produtividade = Produção Recursos Fixos Fonte: Nakagawa (1987, p. 39). Assim, verifica-se que a produtividade é estabelecida quando a produção for maior que os recursos fixos utilizados, sendo esses recursos aqueles relacionados com o número de empregados, o valor do capital investido ou outros recursos necessários ao processo produtivo. Outra visão da medição da produtividade é apresentada por Campos (1999, p. 21): Produtividade = Faturamento Custos A produtividade é a taxa de valor agregado pela empresa. A produtividade também demonstra a utilidade da sua aplicação em qualquer entidade: empresa manufatu- reira, empresa de serviços, hospitais, hotéis, prefeituras etc. A única questão refere-se à definição dos valores que deverão ser considerados no numerador e denomina- dor da fórmula (CAMPOS, 1999). Pós-Universo 37 Tais aferições objetivama obtenção de informações para a administração moni- torar a gestão da empresa, não perdendo de vista o atual ambiente competitivo, no qual o fator flexibilidade assume importância sem igual, dada a ênfase na economia de escopo, em que, em uma mesma planta/linha, são fabricados, simultaneamente, diferentes produtos e modelos. As organizações não possuíam qualidade em seus produtos e/ou serviços, come- çaram a sumir do mercado. Atualmente, sem produtividade ou sem a eficiência do processo produtivo, é muito difícil que uma empresa sobreviva no moderno cenário competitivo. É evidente que, quando uma organização adota como estratégia a junção de qualidade e produtividade, torna-se mais competitiva que suas concorrentes, pois, nos dias atuais, o cliente está cada vez mais exigente com os produtos ou serviços que adquire. Assim, em algumas empresas, a falta da qualidade e da produtividade é um fator fundamental na redução da lucratividade, o que pode comprometer a permanência da organização no mercado. Além disso, o indicativo “produtividade” é um dos maiores problemas na realização do produto, tendo em vista que, quando não há estratégia voltada para esse quesito, os custos podem aumentar, compro- metendo ainda mais a empresa, gerando preços pouco atrativos ao consumidor, o que, inevitavelmente, pode levar a empresa à falência. Surto de contaminação microbiológica de queijos por Staphylococcusaureaus na empresa XYZ. Foi notificado pela Vigilância Sanitária do município que 03 pessoas apresentaram sintomas de contaminação estafilocócica. A primeira ação foi reunir gerentes, supervisores e centro de qualidade para identificação do problema. Em seguida realizou-se brainstorming (através de análise dos dados de controles e registros) entre a equipe, para definição das possíveis causas. Selecionou-se as principais causas para a elaboração do Plano de Ação, utilizando a ferramenta 5W2H (What, Why, Where, Who, When, How and How Much). Em seguida, o plano de ação foi incluso no ciclo PDCA. Dessa forma, o pro- blema foi solucionado, não ocorrendo nenhum incidente posterior. Fonte: Estudo... (online). saiba mais atividades de estudo 1. Estabelecer a qualidade nos produtos e serviços é um grande desafio nas organiza- ções, atualmente, pois a competitividade e os altos níveis de exigência dos clientes fazem com que o processo produtivo agregue valor ao produto sem comprometer seu custo. Mas, para avaliar esse processo, a empresa deve ter atenção em todo o sistema, para garantir a qualidade do produto. Nesse contexto, é correto afirmar que: I. O cliente deve estar satisfeito com o produto ou serviços oferecido e essa análise é feita na entrega. II. O custo do produto deve ser o menor possível para não comprometer o lucro da empresa. III. Antes de iniciar a produção, a organização deve verificar a necessidade do cliente. IV. As saídas do produto devem ser convergentes com os requisitos de entrada, para que haja a satisfação do cliente. a) Somente a alternativa I está correta. b) Somente a alternativa II está correta. c) Somente a alternativa III está correta. d) Somente a alternativa IV está correta. e) Nenhuma das alternativas está correta. atividades de estudo 2. A satisfação do cliente tem uma relação direta com a qualidade do produto ou serviço que, em algumas empresas, é estabelecida por meio de um Sistema de Qualidade bem planejado e estrategicamente implementado, surgindo, assim, a chamado Gestão da Qualidade Total. Apesar de fornecer bons resultados, a implantação desse sistema gera alguns problemas nas organizações. Assinale verdadeiro ou falso sobre esse tema: I. Quando implantado o sistema, é possível verificar, imediatamente, que os resulta- dos obtidos são melhores que os anteriores. II. Na Gestão de Qualidade Total, toda a empresa aborda uma otimização do funciona- mento da empresa em sua totalidade. III. Por conta das estratégias e planejamento que a Gestão de Qualidade Total estabe- lece, os gestores tendem a aumentar seu trabalho. IV. Apesar de haver mudanças na empresa, não existe a possibilidade de conflito entre os colaboradores. a) F, V, F, F. b) F, F, V, F. c) V, F, F, V. d) V, F, V, F. atividades de estudo 3. Relativo às ferramentas utilizadas para apoio ao sistema de gestão da qualidade, associe as alternativas a seguir: (1) Brainswriting. (2) Diagrama de causa e efeito. (3) Diagrama de Pareto. (4) Histograma. )( É uma ferramenta de análise e representação de dados quantitativos, agrupados em classes de frequência que permitem distinguir a forma, o ponto central e a variação da distribuição. )( Todas as pessoas do grupo dão ideias sobre o assunto e as contribuições são ana- lisadas e consolidadas. )( É um gráfico de colunas que ordena as frequências das ocorrências, da maior para a menor, permitindo a priorização dos problemas, procurando levar a cabo o 80% das consequências advêm de 20% das causas. )( Facilita a identificação das causas de problemas que devem ser sanados ou mesmo os fatores que levam a determinado resultado que desejamos e a técnica utiliza- da é a dos “porquês”. a) 1, 3, 2, 4 b) 4, 1, 3, 2 c) 3, 2, 1, 4 d) 2, 4, 3, 1 atividades de estudo 4. Considerando um esforço concentrado de todo o corpo diretivo de uma organização, o planejamento estratégico tem o objetivo de levantar, analisar e propor soluções, mediante a elaboração de um plano de ação, objetivando garantir a qualidade dese- jada por seus clientes. A elaboração dessa importante ferramenta de gestão depende das seguintes etapas: I. É necessária uma definição do negócio e missão da empresa, bem como aprovação dessas premissas, para, posteriormente, realizar uma análise dos ambientes internos e externos. II. Após a elaboração do plano de ação baseado nas premissas, não há necessidade de acompanhamento, pois todas as ações foram aprovadas pelos gestores da empresa. III. A implantação é uma das fases necessárias para elaborar o plano de ação. IV. O plano de ação é elaborado a partir da identificação das forças restritivas e impul- soras internas e externas. a) Somente a alternativa I está correta. b) Somente as alternativas I e II estão corretas. c) Somente as alternativas I e III estão corretas. d) Somente as alternativas II e IV estão corretas. atividades de estudo 5. Complete as lacunas: O objetivo do _____________________ é tornar os processos da gestão de uma empresa mais ágeis, claros e objetivos. Seu foco é na _____________________. Pode ser utilizado em qualquer tipo de empresa, como forma de alcançar um nível de gestão melhor a cada dia, atingindo ótimos resultados dentro do sistema de gestão do negócio. Seus principais passos são: a) _______________________ : etapa em que os métodos são definidos; b) ________________________: etapa em que os dados são coletados e executados; c) _______________________: em que os resultados são verificados; d) _______________________: etapa em que correções são realizadas para melhorar o processo. I. Melhoria contínua, planejar, fazer, verificar e atuar, Ciclo PDCA. II. Ciclo PDCA, melhoria contínua, planejar, verificar, atuar, fazer. III. Ciclo PDCA, melhoria contínua, planejar, fazer, verificar e atuar. IV. Ciclo PDCA, melhoria contínua, fazer, verificar, atuar, planejar. a) Somente a alternativa a está correta. b) Somente a alternativa b está correta. c) Somente a alternativa c está correta. d) Somente a alternativa d está correta. e) Nenhuma das alternativas está correta. atividades de estudo 6. Quando se trata de qualidade, é possível estabelecer uma relação entre eficácia, pro- dutividade e eficiência. Quanto à qualidade e eficácia, podemos dizer que: I. A eficácia é uma relação entre os resultados obtidos pela produção. II. A relação entre os resultados obtidos e os resultados esperados corresponde à efi- cácia obtida. III. A relação entre os resultados esperados e osresultados obtidos corresponde aos índices de produção. IV. A eficácia de uma empresa pode ser medida positivamente, independente da qua- lidade do produto. a) Somente a alternativa I está correta. a) Somente a alternativa II está correta. a) Somente a alternativa III está correta. a) Somente a alternativa IV está correta. a) Nenhuma das alternativas está correta. resumo Um sistema de qualidade é uma ferramenta que agrega valor ao produto ou serviço e por meio dele as organizações podem adotar estratégias que trarão efeitos positivos no processo produ- tivo. A falta de qualidade tem como impacto o aumento significativo no processo produtivo e pode comprometer, inclusive, a lucratividade da empresa. Para minimizar esses custos, deve-se adotar procedimentos bem elaborados que contenham um direcionamento assertivo na produção para que não ocorram desvios nesse processo, ou seja, os problemas com os produtos finais devem ser minimizados. Mas somente procedimentos não são suficientes para garantir a produtividade, assim ferramentas de medição e avaliação do processo devem ser implementadas, tais como Diagrama de Causa e Efeito, Diagrama de Pareto, Histograma, entre outras diversas ferramentas existentes. Outra ferramenta de extrema importância é a utiliza- ção do Ciclo PDCA que abrange todo o processo desde o início até o término e fornece condições de planejamento estratégico para melhorar continuamente o processo produtivo. Atrelada a todas as ferramentas de qualidade está a Qualidade Total, que promove a relação entre o processo produtivo e as outras áreas da gestão organizacional, em que todos os colaborado- res podem ter envolvimento em prol de um único objetivo: produtividade. Para monitorar e medir as características que envolvem a produtividade, bem como uma ava- liação da capacidade dos processos em alcançar resultados planejados, as organizações devem manter indicadores adequados que possam indicar a eficiência e eficácia da produção. Essa ferra- menta deve ser utilizada constantemente para direcionar a tomada de decisão de forma assertiva. material complementar Fábrica de Loucuras Ano: 1986 Sinopse: quando uma fábrica de automóveis localizada em uma pequena cidade americana é fechada, um pânico generalizado toma conta do lugar, pois a maioria dos habitantes trabalha na fábrica. Até que um fun- cionário (Michael Keaton) vai até Tóquio, na tentativa de convencer os japoneses a assumirem a fábrica. Eles concordam com a proposta, mas como os métodos de trabalho oriental e ocidental são bem distintos, um choque cultural se torna inevitável. A questão principal do vídeo incide sobre a mudança de cultura, como base para promover a qualidade em uma empresa. Por se tratar de uma comédia, a assimi- lação do conteúdo é bem tranquila. referências ABNT, Associação Brasileira De Normas Técnicas. NBR ISO 9000:2008, NBR ISO 14001:2004. Rio de Janeiro, 2004. BIBIANO, B. Planejamento estratégico também pode ajudar a educação. Veja [online], 26 set. 2014. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/planejamento-estrategico-tambem- -pode-ajudar-a-educacao>. Acesso em: 13 jan. 2015. CAMPOS, V. F. Controle da Qualidade Total. 2 ed. Belo Horizonte: Fundação Cristiano Otoni, 1999. CARVALHO, M. M.; PALADINI, E.P. (Coord.). Gestão da Qualidade - Teoria e Casos. Rio de Janeiro: Campus, 2006. CCM Montagens Industriais. ECR Consultoria. Disponível em: <http://www.ecrconsultoria.com. br/estudo-de-caso/ccm-montagens-industriais>. Acesso em: 11 jan. 2015. COLENGHI, V. N. Organização e Métodos é qualidade total: uma interpretação perfeita. 2 ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003. 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