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EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Sistemas Organizacionais 1.1.Comportamento Organizacional e Gestão EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Organização É um subsistema do sistema social que visa atingir objectivos, previamente determinados e periodicamente revistos pelos centros de decisão através da utilização racional de recursos materiais e de pessoas que inseridas num meio cultural próprio desenvolvem as actividades que lhes forem confiadas. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão Dirigir recursos humanos, técnicos, materiais, e financeiros, integrados em unidades organizacionais dinâmicas que atinjam os seus objectivos para a satisfação daqueles que desejam servir e com um alto grau de senso de realização por partes daqueles que prestam serviço. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Sistema Conjunto de elementos ligados entre si, de forma a criarem um desenvolvimento interno e externo. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Comportamento Organizacional É o estudo do funcionamento e da dinâmica das organizações e da forma como os grupos e os indivíduos se comportam dentro delas. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Comportamento Organizacional Determinantes � Atitudes � Motivação � Conflitos � Liderança � Mudança � Valores � Comunicação EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Comportamento Organizacional Determinantes Atitudes São sistemas da organização de experiências, vivências, e conhecimentos relacionados com determinado objecto alvo (grupo, pessoa, objecto, acontecimento ou ideia) que condicionam os nossos comportamentos em relação a esse mesmo objecto alvo. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Comportamento Organizacional Determinantes Motivação A motivação consiste num conjunto de energias, forças, tensões, capazes de desencadear um comportamento. Trata- se de uma energia intrínseca ao indivíduo, que resulta da interacção existente entre as suas necessidades e os objectos do meio que as satisfazem. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Comportamento Organizacional Determinantes Conflitos São situações que se caracterizam por escassez de recursos e por um sentimento de hostilidade. Ou seja, trata-se de uma situação em que dois ou mais objectivos, pertencentes a uma ou mais pessoas, são mutuamente exclusivo, gerando atitudes de hostilidade. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Comportamento Organizacional Determinantes Liderança É um processo reciproco de mobilização por pessoas com certos motivos e valores, de recursos económicos, políticos ou outros, num contexto de competência e de conflito a fim de alcançar determinados objectivos, de forma independente ou em parceria, tanto pelos lideres como pelos seus seguidores. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Comportamento Organizacional Determinantes Mudança Passagem de um estado de relações sólidas, que necessita de um determinado grau de energia para se manterem, para um novo estado, para o qual é necessária aplicar uma determinada quantidade de energia. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Comportamento Organizacional Determinantes Valores Conjunto de princípios gerais, orientações fundamentais e crenças colectivas que caracterizam a cultura da empresa/organização, contribuindo para a sua sustentabilidade, e do desenvolvimento do ambiente externo que a envolve. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Comportamento Organizacional Determinantes Comunicação Estratégia que visa a construção de um universo simbólico, através da aproximação dos indivíduos aos objectivos e princípios da empresa/organização, apropriando-se dos elementos constitutivos desse universo(rituais, histórias, etc.) na construção e transmissão da informação pelos canais formais (circulares, boletins, reuniões, etc.) numa permanente troca de informação com o ambiente. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Sistemas Organizacionais 1.3. Conceitos e Definição EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Essência das Organizações Todas as organizações, independentemente da sua forma ou tipo, tem três características comuns a todas elas: � Existência de uma razão social; � Existência de uma razão material; � Ganhos de sinergia. 2 + 2 = 5 EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Sistemas Organizacionais Meio Sistema Cultural (valores, intenções, convicções) Tecnocognitivo (técnicas, domínio, conhecimentos) Psicossocial (personalidades, relações inter.) Estrutural (divisão formal informal do trab.) Gestão (planificação e Controlo) EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Sistemas Organizacionais � Subsistema Cultural : Compreende um conjunto de valores e de intenções determinados pela organização e pela sociedade. Este subsistema é muito importante devido à sua ligação com o meio, o que leva a que tenha uma visão global da organização. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Sistemas Organizacionais � Subsistema Tecnocognitivo : Este subsistema remete-nos para o conjunto de conhecimentos técnicos e científicos necessários para executar tarefas na organização. Estes conhecimentos dizem respeito às técnicas, aos equipamentos e processos essenciais para assegurar a transformação dos produtos e materiais que entram na organização. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Sistemas Organizacionais � Subsistema Psicossocial : A ênfase é dada ás pessoas e às relações inter-grupais. Engloba as condutas das pessoas, as suas motivações, as suas expectativas, os seus papeis e os seus estudos, as dinâmicas de grupo e as redes de influência. Este subsistema é influenciado pelos sentimentos, valores, atitudes, e aspirações de qualquer indivíduo que trabalha na organização. É o que frequentemente se chama de clima organizacional. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Sistemas Organizacionais � Subsistema Estrutural : Neste subsistema encontra-se a divisão e a integração das tarefas. A estrutura é frequentemente descrita sob a forma de regras e de procedimentos, de descrição de tarefas, assim como de diagramas organizacionais. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Sistemas Organizacionais � Subsistema de Gestão : Este subsistema tem um papel determinante e dominante. Ele representa o elo ligação entre os vários subsistemas. Tem seu cargo a planificação (política, estratégica e táctica), controla as operações e assegura a relação entre a organização e o meio. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Ciclo de Vida das Organizações nascimento crescimento maturação deterioração morte EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Nascimento: Intenção/Missão assenta num consenso; Determinam-se e distribuem-se as tarefas; Estrutura inicial de caracter informal; Poucas regras; Forte interacção e entre-ajuda entre as pessoas; Necessidade de hierarquia; Existência de personalidades fortes. Ciclo de Vida das Organizações EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Ciclo de Vida das Organizações Crescimento : Aumento das vendas; Necessidade de contratação de mais pessoal; Diversificação da produção; Necessidade de mais formalização; Despersonalização dos indivíduos; Multiplicação dos antagonismos em relação aos objectivos, mercados e produtos a escolher. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Ciclo de Vida das Organizações Maturação : Sentes-se um certo esgotamento na produção, no funcionamento dos serviços, e na exploração dos mercados; Aumento da burocracia e consolidação das regras, da cultura e da imagem da organização; Procura de expansão em outras organizações; EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Ciclo de Vida das Organizações Deterioração : Surgem certas dificuldades: os produtos já não satisfazem a procura, pessoas com cargos importantes abandonam a organização; Marginalização dos inovadores e resistência às suas ideias; Valorização da antiguidade de serviço em detrimento da criatividade e da inovação; Protecção contra as ameaças do meio.EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Ciclo de Vida das Organizações Morte : A organização deixa se ser viável; Aquisição de uma organização moribunda por outra forte e de maior dimensão; Grande dificuldade ou impossibilidade de se renovar; EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Organizações Conceitos � Cooperação: Interacção entre dois ou mais indivíduos para beneficio mútuo. Actividades Cooperativas Actividades Competitivas EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Organizações Conceitos Pirâmide de Maslow Fisiológicas Segurança e Sociais Auto-realização e Estima � Necessidades: Estados individuais e colectivos de insuficiência indispensáveis à sobrevivência. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Organizações Conceitos � Produção: Criação de bens materiais e imateriais ou serviços para a satisfação das necessidades do Homem. Que bens produzir? Em que quantidades? Como produzir? A quem se destinam? Organização Económica EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Ideia de Organização EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Ideia de Organização Formais : Produzem alguma coisa; Objectivos e resultados planeados e observáveis pelo exterior; Ordem e organização; Ex.: Empresa Informais : Produção e consumo interno; Objectivos e resultados espontâneos e não visíveis pelo exterior; Desordem e desorganização; Ex.: Família EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Tipos de Organizações � Económicas – produção e comercialização de bens e serviços (bancos e empresas); � Governamentais – prestação de serviços públicos (escolas, hospitais, etc.); � Não governamentais – fornecimento de serviços sem fins lucrativos (IPSS, ONG, ONGD); � Sociais – satisfação de necessidades de cultura, diversão, convivência, e ajuda mutua (clubes, associações de socorros mútuos); EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Tipos de Organizações � Segurança – protegem as pessoas e os seus bens contra os riscos de vida em sociedade (polícia, forças armadas, bombeiros); � Religiosas – satisfação das necessidades de culto (igrejas, sinagogas, mesquitas); EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Elementos das Organizações Tipos de elementos: Pessoas Materiais EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Elementos das Organizações Funções das pessoas: Operacionais Gestão EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Elementos das Organizações Funções de Gestão: estabelecimento de objectivos (planear); avaliação de resultados (controlar); motivar(dirigir); comunicar(dirigir); organizar actividades e funções (planear/ controlar/dirigir/organizar). Concretização de objectivos organizacionais através de outras pessoas! EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Elementos das Organizações Optimização e maximização dos resultados � Funções Operacionais : O que fazer Como fazer EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Sistemas Organizacionais 1.4. Perspectivas Externa e Interna das Organizações EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Ambiente Ambiente Geral Sociedade Ambiente Específico Tarefa EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Ambiente Geral das Organizações � Ambiente Económico – estrutura e organização económica, planeamento económico, sistema financeiro e fiscal, política de investimento e de consumo. � Ambiente Sociológico – estrutura e mobilidade das classes e dos papeis sociais, natureza da organização social, e desenvolvimento das instituições sociais. � Ambiente Político – sistema político-partidário, natureza da organização política, participação política, governação. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Ambiente Geral das Organizações � Ambiente Tecnológico – avanço científico e tecnológico, desenvolvimento e aplicação de novos conhecimentos. � Ambiente Cultural – ideologias, normas e valores, estilos de vida e de relações interpessoais. � Ambiente Educativo – grau de alfabetização da população, grau de especialização e de sofisticação do sistema educativo, formação profissional. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Ambiente Geral das Organizações � Ambiente Legal – natureza constitucional, legislação do poder central, regional e local, legislação respeitante ao sistema fiscal, à formação e às organizações, regulação dos sectores de actividade económica. � Ambiente Demográfico – distribuição populacional, sexo, idade, indicadores ambientais, urbanos e rurais EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Ambiente Específico das Organizações � Clientes – distribuidores e utilizadores dos bens e serviços. � Fornecedores – fornecimento de materiais, equipamentos e trabalho. � Concorrentes – de produtos idênticos ou diferentes direccionados para o(s) nosso(s) mercado(s). � Componente Sócio-Política – legislação aplicável á organização e aos seus produtos, as relações com os sindicatos EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Ambiente Específico das Organizações � Componente Tecnológica – exigência de novas tecnologias na produção, e desenvolvimento de novos produtos. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Mudança nas Organizações � Factores de mudança (ex.: anos 70-90/sec. XX) Crise Energética Aumento da concorrência industrial Interdependência económica Rápida evolução tecnológica EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Perspectiva Externa Relação com o ambiente Envolvente Transaccional (ET) Envolvente Contextual (EC) EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Perspectiva Externa Relação com o ambiente Social Política/Ética Económica Cultural Envolvente Contextual EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Perspectiva Externa Relação com o ambiente � EC – Características: A actividade das organizações desenvolvem- se dentro das sociedade e para as sociedade; A sua actividade tem que ser aceite e desejada pela sociedade; Esta envolvente condiciona as actividades internas e externas das organizações; As multinacionais tem que lidar com diferentes contextos (adaptação de produtos e de tecnologias). EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Perspectiva Externa Relação com o ambiente Fornecedores (imputs) Clientes (outputs) Recursos Físicos, Humanos e Financeiros Envolvente Transaccional EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Perspectiva Externa Relação com o ambiente � ET – Características : Conjunto de entidades, indivíduos ou organizações que estabelecem relações de troca de forma directa ou através de terceiros; Nesta envolvente existem relações reais e relações potenciais; Stakeholder – entidades detentores de interesse investido na organização. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Subsistema Operacional Subsistema de Gestão Subsistema Institucional Perspectiva Interna Relação com o ambiente EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Perspectiva Interna Relação com o ambiente � Subsistema Operacional: Produção de Outputs (optimização dos recursos para produzir); Como fazer (tecnologia e modos de produção) e com que recursos (humanos e materiais); Importância da programação e da rotinização; Ameaça das incertezas e da volatilidade dos mercados, ao nível da angariação de recursos e da colocação de outputs; Situação ao nível transaccional (Gestão Técnica). EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Perspectiva Interna Relação com o ambiente � Subsistema Operacional: Estabilidade Certeza Eficiência Produtiva Instabilidade e Incerteza dos Mercados versus EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Perspectiva Interna Relação com o ambiente � Subsistema de Gestão: Protege o subsistema operacional das incertezas dos mercados, negociando os imputs e os outputs de forma a favorecer a eficiência produtiva; Gestão de sistema de trocas – evitar a dependência em relação a uma só entidade; Análise custo-beneficio; Situação ao nível transaccional (Gestão Negocial). EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Perspectiva Interna Relação com o ambiente � Subsistema Institucional: Situa-se ao nível contextual(Gestão da Mudança); Atitude adptativa face à evolução da sociedade; Atitude pró-activa face à legitimação da sua existência. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Perspectiva Interna Relação com o ambiente Gestão da Mudança Gestão Negocial Gestão Técnica Subsistema Institucional Subsistema de Gestão Subsistema Operacional EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Caracterização da actualidade Dimensão Técnico- Económica � Mundialização; � Desregulamentação; � Evolução acelerada das tecnologias; � Intensificação da concorrência; � Aumento da competitividade; � Desaceleração do crescimento. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão Geral 2.1. Conceitos e Modelos de Gestão EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Conceito de Gestão Gestão é um conjunto de técnicas, instrumentos e teorias que de forma planeada e organizada, com controlo e liderança sobre todos os recursos (humanos, materiais, financeiros, logísticos e tecnológicos), lidando com as oportunidades e ameaças das variáveis macro e variáveis micro, alcançam resultados com eficácia e eficiência. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Conceito de Gestão Planeamento: É um processo que os gestores utilizam para identificar e seleccionar objectivos adequados e planos de acção. Existem três fases no processo de planeamento: (1) Decidir que objectivos a organização irá prosseguir; (2) Decidir qual a maneira como irá alcançar esses objectivos; e (3) Escolher os recursos que irá utilizar para alcançar esses objectivos. A forma como os gestores planeiam determina a eficiência e a eficácia na gestão da empresa. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Conceito de Gestão �Organizar: É um processo que os gestores utilizam para estabelecer um estrutura de relações funcionais que permite aos membros da empresa interagir e cooperar para alcançarem determinados objectivos. Na organização, os gestores fazem o desenho da estrutura da empresa de acordo com as várias áreas funcionais e com as tarefas que cada indivíduo realiza. O principal objectivo da função organizar é a criação de uma estrutura organizacional. Esta é um sistema formal de tarefas e de relações que coordena e motiva os indivíduos a trabalharem juntos e a alcançarem os objectivos. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Conceito de Gestão Liderar : Ao liderar, os gestores não só transmitem uma visão clara para os indivíduos seguirem, mas também proporcionando -lhes condições para que estes assumam um papel no alcance dos objectivos. A liderança depende do uso do poder, da influência, da visão, da persuasão e da comunicação de forma a coordenar o comportamento dos indivíduos e dos grupos para que as suas actividades e esforços actuem em harmonia. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Conceito de Gestão Controlar : No controle, os gestores avaliam até que ponto a empresa está a atingir os seus objectivos e intervêm na manutenção e no aumento da performance. Por exemplo, os gestores supervisionam a performance dos indivíduos, de departamentos e da organização como um todo para verificar se estão a atingir os níveis de performance desejados. Para exercitarem o controle, os gestores tem que decidir quais os objectivos que devem medir (relacionados com a produtividade, qualidade, etc.), e para tal tem que ter informações e sistemas de controle que lhes forneçam dados para verificarem da empresa, dos indivíduos que a constituem e também deles próprios. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Conceito de Gestão Desafios para a gestão num ambiente global � Vantagem Competitiva: Trata-se da capacidade que uma empresa tem de ultrapassar a performance de outras empresas porque produz bens e serviços mais eficaz e eficientemente do que os seus concorrentes. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Conceito de Gestão Desafios para a gestão num ambiente global � Aumento da Eficiência: As empresas aumentam a sua eficiência quando reduzem a quantidade de recursos que utilizam para produzir bens e serviços. As empresas estão constantemente à procura de novas formas de utilizar os seus recursos para aumentar a eficiência. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Conceito de Gestão Desafios para a gestão num ambiente global � Aumento da qualidade : As exigências das organizações globais também levaram ao aumento da qualidade dos bens e serviços. Surge então técnicas de aumento da qualidade que são aplicadas através da “Total Quality Management” (TQM). Os indivíduos envolvidos na TQM são organizados em equipas de controle de qualidade e são responsáveis por encontrar novas e melhores formas de realizarem as suas tarefas, tal como também devem avaliar a qualidade dos produtos e dos serviços que prestam. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Conceito de Gestão Desafios para a gestão num ambiente global � Aumento da inovação: A inovação nas empresas é entendida como um processo de criação e desenvolvimento de produtos e serviços que os consumidores desejam, ou o desenvolvimento de novas formas de produzir bens e serviços. Os gestores devem criar um clima organizacional em que os indivíduos são encorajados a inovar. Uma das melhores formas de incentivar os indivíduos a inovar é premiar o risco e a capacidade de iniciativa. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Conceito de Gestão Desafios para a gestão num ambiente global � Aumento da relação com os clientes: A fidelização dos clientes aos produtos e serviços das empresas é cada vez mais importante. Exemplo disso, é a formação comportamental e técnica que os bancos e as empresas de retalho dão aos colaboradores que lidam directamente com os clientes. Em muitas empresas tem sido atribuídas competências aos trabalhadores dos serviços de atendimento ao cliente no sentido de estes gerirem a qualidade do seu próprio serviço. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão � Benchmarking � Empowerment � Reengenharia � Gestão através das Novas Tecnologias � Management Buy-In e Management Buy-Out � Capital de Risco � Fusões e Aquisições � Cadeia de Valor � Outsourcing � Downsizing EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Benchmarking O Benchmarking é uma metodologia de elaboração de estudos comparativos sobre o desempenho das empresas nos seus diferentes níveis tecnológico, organizacional, comportamental e estratégico, aplicando-se também nas organizações do Estado e da sociedade civil com o objectivo de identificar as melhores práticas para depois as ensaiar, ajustar e implementar de forma criativa e inovadora. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Benchmarking Empresa Líder Acesso à informação Projecção ao nível dos objectivos EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Benchmarking Planificação da abordagem do Benchmarking: � Definir o objecto – aqui é definida a missão/assunto a que nos propomos, sendo dividida em função dos conhecimentos que temos sobre ele. � Seleccionar os alvos – deve ser seleccionada informação líder que possa ser comparável. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Benchmarking � Recolha de dados – aqui devem ser utilizados critérios de recolha como o custo e o tempo. As informações recolhidas devem ser classificadas como: internas (entrevistas de pessoal, arquivos, etc.), públicas (actas de conferências, estudos externos, recurso a consultores, etc.), e, no caso de nenhuma das outras apresentar resultados, as particulares (sondagens por correio ou por via telefónica). EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Benchmarking Análise das Observações: Nesta análise vamos fazer a comparação com os dados internos da nossa empresa/organização. Na comparação é aplicado um diferencial concorrencial que pode ser positivo ou negativo. Este diferencial vai medir o desempenho entre a empresa e os melhores competidores no mercado. O primeiro diferenciala ser analisado é o negativo porque revela resultados não satisfatórios e apresenta oportunidades de melhoria. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Benchmarking Integração dos dados: As metodologias que apresentam resultados e orientações, devem ser comunicadas a todos os sectores e indivíduos da empresa/organização que estejam envolvidos no benchmarking. A apresentação dos dados é feita também para os clientes e para os fornecedores. A melhor forma de integração dos dados consiste na conversão dos resultados do benchmarking em princípios operatórios. Estes princípios enquadram a empresa / organização nos elementos que irão provocar a mudança. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Benchmarking Realização das acções seleccionadas: Nesta fase são elaborados planos de acção para a aplicação dos métodos de benchmarking. Estes planos devem corresponder aos objectivos da empresa/organização. O plano deve incluir uma descrição do método e do modo como deverá contribuir para reduzir o diferencial. Deve também fixar um calendário, as responsabilidades de cada elemento envolvido, e o montante dos recursos a utilizar. O benchmarking deve ter duas previsões: uma num quadro do orçamento anual e outra num plano plurianual. Ambas as previsões são importantes, dado que indicam o que deve mudar num prazo mais ou menos longo. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Enpowerment O Enpowerment baseia-se na partilha de poder e de autoridade numa sociedade, dando responsabilidades e a oportunidade de as assumir a todos os que optimizam a relação entre o valor acrescentado e o seu custo unitário. Entende-se por Enpowerment como um processo de delegação de poder aos colaboradores, particularmente aqueles que integram a linha da frente, e que tomam várias decisões por dia. OU EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Enpowerment Delegação Responsabilização Implicação Total Subsidariedade Enpowerment (valor e mudança cultural) EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Enpowerment Poderes atribuídos: � Participar � Planear � Organizar � Coordenar � Informar � Agir � Avaliar � Melhorar � Encorajar No seu próprio trabalho! EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Enpowerment Implementação do Enpowerment na empresa: 1º) Conceber o objectivo: Em qualquer empresa onde seja implementado o enpowerment deve-se ter em conta a cultura da própria empresa. O gestor de topo, a quem cabe a decisão de querer implementar o enpowerment ou não, deve conhecer e compreender esta filosofia de gestão, para evitar eventuais erros. Um outra etapa da concepção do objectivo consiste em visitar empresas que tenham aplicado o enpowerment. Devem ser, preferencialmente, empresas de vários sectores de actividade, e as visitas devem ultrapassar os aspectos formais, e realizarem reuniões com gestores e equipas de diferentes áreas funcionais. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Enpowerment Implementação do Enpowerment na empresa: 2º) Ligar o empowerment à visão, valores, e objectivos da empresa: O enpowerment deve inscrever-se nos valores específicos de cada empresa e alinhar-se com a visão. É fundamental que todos compreendem como (valores) e porquê (missão) o enpowerment vai ajudar a empresa. O enpowerment deve também estar ligado aos objectivos individuais e de equipa. Em função da especificidade de cada tarefa, cada indivíduo deve estar apto a saber como fazer funcionar o enpowerment e quais os resultados esperados. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Enpowerment Implementação do Enpowerment na empresa: 3º) Dar os meios para o sucesso: Os meios disponibilizados devem ser partilhados. A comunicação é primeiro passo para que tal suceda. A informação tradicionalmente confidencial (custos, vendas, lucros) deve ser comunicada a todos os níveis hierárquicos. Existem determinados sistemas organizacionais, que tal como a comunicação, também são importantes para qualquer mudança cultural e organizacional. Falamos de sistemas como: a selecção, a avaliação, a gestão de carreiras, a remuneração, ou a disciplina. Para além da comunicação e dos sistemas organizacionais, é necessário dar a todos os elementos os meios de sucesso para desenvolverem novas competências. A formação assume aqui uma posição fundamental. Esta deve ser realizada ao nível técnico e ao nível humano. Entre as competências que podem ser desenvolvidas temos em consideração: a interacção, o trabalho em equipa, a gestão de conflitos, o estabelecimento de objectivos, etc. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Enpowerment Implementação do Enpowerment na empresa: 4º) Assegurar o progresso: Devem-se reforçar continuamente as acções realizadas pelos colaboradores ou pelas equipas. O feed--back continuo torna-se essencial. Devem ser valorizados os êxitos e sublinhados os aspectos a melhorar. Os gestores devem ajudar os colaboradores a gerirem o seu próprio enpowerment. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Reengenharia “A Reengenharia é uma revisão fundamental e uma radical dos processos operacionais para obter ganhos espectaculares nos desempenhos críticos que constituem hoje os custos, a qualidade, o serviço e a rapidez” Michael Hammer OU Mudança organizacional com base em processos e não em funções! EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Reengenharia Princípios de base da reengenharia: � Reinventar e não evoluir � Trabalhar a partir dos processos e libertar-se da organização existente EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Reengenharia Metodologia da Reengenharia: � 1º) Preparação – nesta fase trata-se de: Fazer uma lista dos processos da empresa; Escolher um ou mais processos a redefinir; Mobilizar todos. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Reengenharia � 2º) Organização – devem-se organizar: Meios (tempo, pessoas e orçamento); Intervenientes (líder, comité de condução, técnico de reengenharia, chefe de projecto, equipa de reengenharia); Aplicação (vão existir duas equipas de reengenharia: uma que testa e outra que ajusta as propostas). EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Reengenharia � 3º) Desenrolar do processo – encontra-se dividido nas seguintes fases: Fazer um balanço do processo actual (agentes, os destinatários, os pontos fracos e pontos fortes do processo); Reinventar o processo (visão do cliente/resultado procurado/simplificação do processo); Determinar o impacto do processo no funcionamento global da empresa (exe.: organização, recursos humanos, comunicação, motivação, etc.); Instalar (engloba a preparação das tarefas, do plano e dos meios; instalar o processo de acordo com o plano; verificar a adequação dos resultados com os objectivos; controlo da eficácia do processo e avaliação do desempenho). EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Reengenharia � 4º) Depois da reengenharia – após o processo é necessário: Acompanhar (medida dos desempenhos e comunicar os resultados); Controlar (aplicação das medidas ligadas ao novo processo); Gerir o impacto destas modificações (noutros processos) EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Gestão através das novas tecnologias Novas Tecnologias Recursos Humanos Informação Produção EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Gestão através das novas tecnologias Instrumentos disponíveis: � Internet Service Provider (ISP) � Workflow � Datamining � Groupware � Datawarehouse EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Gestão através das novas tecnologias Procedimentos a adoptar: � Identificar a estratégia da empresa tendo em conta o ambienteexterno e os seus limites internos (capacidade de absorção de novas tecnologias); � Determinar as novas tecnologias a adoptar em função do nível de informatização actual da empresa; � Repensar a organização da empresa em consequência das alterações tecnológicas; � Elaborar um esquema director do sistema de informação que irá ser utilizado; EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Gestão através das novas tecnologias Procedimentos a adoptar: � Definir um plano de acção com uma calendário preciso de actuação; � Acompanhar a mudança pondo o acento na formação do pessoal; � Elaborar e difundir uma cultura de empresa orientada para as novas tecnologias. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Fusões e Aquisições Fusão: Qualquer transacção que conduza à constituição de uma única Unidade económica a partir de duas ou mais sociedades. Aquisição: Compra de uma participação social que pode ser minoritária ou Tomada de controlo. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Fusões e Aquisições Tipos de Fusão: � Incorporação: Trata-se de uma transferência global de património de uma ou mais sociedades para outra que se designa de sociedade incorporante. A sociedade incorporante entrega por contrapartida aos sócios ou accionistas das empresas incorporadas, quotas ou acções representativas dos seu capital social, na base de um valor que é atribuído durante as negociações relativas ao património das empresas-alvo em relação ao valor da empresa incorporante. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Fusões e Aquisições � Concentração: Mediante a constituição de uma nova sociedade para a qual se transferem os patrimónios das empresas fundidas e se atribuem aos sócios ou accionistas da nova empresa as respectivas partes de capital, em função do valor atribuído durante as negociações a cada uma das empresas a serem fundidas na nova sociedade. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Fusões e Aquisições Tipos de Aquisição: Aquisições horizontais: Neste tipo de aquisição são adquiridas empresas concorrentes. Tanto a empresa que é alvo de aquisição como a empresa adquirente actuam no mesmo mercado, ou possuem a mesma tecnologia, ou o mesmo tipo de produto. Podem resultar sinergias ao nível do marketing ou da produção. As principais vantagens deste tipo de aquisições são a possibilidade de economias de escala, redução de custo e ainda o alargamento do leque de produtos e mercados. Também são aquisições que tendem a aumentar o poder da empresa sobre o mercado (ao nível dos fornecedores e dos consumidores). Para além do valor criado pelas sinergias, também pode haver transferência de valor de fornecedores e consumidores para os sócios e accionistas da empresa. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Fusões e Aquisições � Aquisições verticais : Trata-se da aquisição de empresas envolvidas em diferentes fases da cadeia de valor do negócio da adquirente . A aquisição pode ser efectuada a montante da adquirente (por exemplo, a aquisição de um fornecedor) ou a jusante da adquirente (neste caso, aquisição de um cliente). As principais motivações que suportam esta estratégia são a economia de custos, a garantia de qualidade dos produtos ou dos fornecimentos de matéria prima. Neste tipo de aquisição também pode existir sinergia se a tecnologia for semelhante. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Fusões e Aquisições � Aquisição de Diversificação: Trata-se de aquisições de empresas em diferentes áreas de Actividade da empresa adquirente. Podem distinguir-se dois tipos de diversificação: a diversificação pura (em que a empresa-alvo não tem qualquer elo de ligação com a empresa adquirente) ou diversificação concêntrica (em que existem alguns elos de ligação, nomeadamente tecnológico ou/e de marketing). EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Fusões e Aquisições Processo de Aquisição de empresas: � 1º) Estratégia empresarial: Nesta fase o adquirente efectua uma análise aos seus pontos fortes e pontos fracos, e em face das ameaças e oportunidades do meio ambiente define os seus objectivos de crescimento. Caso a estratégia da empresa adquirente, seja de Fusão/Aquisição, então deverá ter em conta as características da empresa-alvo. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Fusões e Aquisições � 2º) Pesquisa e selecção de candidatos: Trata-se de procurar no mercado a empresa-alvo, com as características definidas na fase anterior. � 3º) Abordagem e negociação inicial: Uma vez identificada a empresa-alvo vai sondar-se o mercado sobre a disponibilidade dos sócios ou accionistas de vender a sua posição no capital da empresa-alvo. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Fusões e Aquisições � 4º) Diagnóstico, avaliação da empresa-alvo e negociação do preço: Se existir algum interesse e abertura da parte dos accionistas ou sócios em alienar a sua participação segue-se, então, o diagnóstico da empresa e a sua avaliação, de modo a que o comprador possa fazer a sua oferta de compra. � 5º) Integração da empresa adquirida: Nesta etapa concretiza-se a aquisição e a empresa- -alvo passa a ser gerida pelos novos detentores do capital. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Fusões e Aquisições � 6º) Auditoria de pós-aquisição: Um ou dois anos após a aquisição, será aconselhável que a empresa adquirente faça uma análise e reflexão sobre o processo de aquisição e a integração da sociedade adquirida, introduzindo eventuais alterações na gestão e aprendendo com a experiência, para futuras possíveis aquisições. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Management Buy-In e Management Buy-Out Management Buy-Out (MBO): Os gestores de uma empresa tornam-se os detentores ou principais detentores do capital da empresa na qual trabalham. Management Buy-In (MBI): Os gestores de uma empresa tornam-se os detentores ou principais detentores do capital de outra empresa. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Management Buy-in e Management Buy-out Principais objectivos da equipa de gestão: • Maximizar a participação que detêm ou irão deter na empresa; • minimizar o investimento pessoal. Principais objectivos do vendedor: • Receber o valor mais alto possível na venda; • completar as negociações o mais rápido e discretamente possível, isto porque, caso a operação não se concretize, será importante manter boas relações com a equipa de gestão, para não prejudicar a empresa. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Management Buy-In e Management Buy-Out � poder realizar a operação num período de tempo relativamente curto sem estar sujeito a um grande número de garantias ou responsabilidades, uma vez que os compradores são os próprios gestores da empresa, dispondo deste modo de um nível elevado de informação e conhecendo assim todas as contingências existentes. Principais objectivos dos Investidores: � Estruturar o investimento de forma a que se atinja uma elevada taxa de retorno face ao risco incorrido; � assegurar que a equipa de gestão está comprometida com o sucesso da operação; EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Management Buy-In e Management Buy-Out � Assegurar que o negócio tem liquidez suficiente e capacidade de fundo de maneio para sobreviver e se expandir; � Definir uma estratégia de “saída” da empresa que permita remunerar adequadamente o seu investimento. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Management Buy-In e Management Buy-Out Tipos de operações de Buy-Out: � Management Buy-Out (MBO): Um MBO é uma operação de buy-out efectuada pela equipa de gestão da própria empresa. Este tipo de operações são frequentes em pequenase médias empresas, nas quais a equipa de gestão adquire uma parte significativa do capital, iniciando as negociações com os actuais detentores do capital da empresa (vendedor). As entidades que eventualmente financiam estas operações –bancos de investimento ou outras entidades – tomam uma posição discreta nas negociações com o vendedor e na estruturação do acordo de compra e venda. As garantias que os financiadores geralmente aceitam são os activos da empresa adquirida. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Management Buy-In e Management Buy-Out � Leverage Buy-Out (LBO): É uma operação de buy-out caracterizada por um elevado nível de financiamento, nomeadamente através de dívida bancária ou do envolvimento de sociedades ou fundos de capital de risco. Nestas operações, os financiadores assumem já um protagonismo estando directamente envolvidos nas negociações com o vendedor e exigindo um conjunto de acordos e de garantias, que lhes permita assegurar o seu investimento caso a equipa de gestão falhe alguns dos objectivos de performance previamente definidos. Num LBO a percentagem de capital que a equipa de gestores consegue obter após a realização da operação é normalmente reduzida, podendo aumentar de acordo com o desempenho da empresa. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Management Buy-In e Management Buy-Out Oportunidades para a realização de MBO: � Uma holding de empresas decidir vender a empresa-alvo como forma de liquidar o seu investimento. Geralmente, este processo tem por base razões de carácter estratégico. Algumas explicações para o aparecimento deste tipo de operações: a existência de um conflito de interesses com outras actividades da holding; o facto do negócio ter sido considerado como uma actividade “non core” para a holding; o facto do negócio não estar a gerar retorno de investimento exigido pelos accionistas. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Management Buy-In e Management Buy-Out � A venda da empresa é originada por problemas de sucessão, sendo esta uma situação típica de operações que têm por base empresas de carácter familiar. Desta forma, através de um buy- out é possível evitar a difusão pública do facto da empresa estar a ser vendida. Por outro lado, os detentores do capital dessa empresa podem também preferir vende-la aos seus gestores como forma de reconhecimento pelo trabalho desenvolvido. � A venda da empresa é originada por um processo de gestão judicial. Neste caso a empresa é gerir por um gestor nomeado por um tribunal. Esta pode ser a situação de empresas com negócios viáveis, mas com estruturas de capital inadequadas. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Management Buy-In e Management Buy-Out � A venda da empresa decorre de um processo de privatização. Nestes casos, o processo é geralmente montado de forma a que, ao invés de ser vendida como um todo, a empresa é dividida em pequenas unidades, por forma a maximizar o seu valor de venda. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Management Buy-In e Management Buy-Out Requisitos para uma operação de Buy-Out: � O negócio deve ser estável � Deve ser possível estimar com algum grau de segurança os cash-flows futuros do negócio; � A empresa deve estar bem posicionada no mercado e deter um bom portfolio de produtos; � A equipa de gestão deve ser competente e ter um currículo relevante para a operação. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Management Buy-In e Management Buy-Out Pretensões dos Investidores Financeiros num MBO: � Equipa de gestão competente e empenhada; � Empresa com produtos atractivos e presente em mercados que possibilitem a sua expansão; � Capacidade do negócio gerar cash-flows rapidamente; � Capacidade da empresa para contrair empréstimos, isto é, capacidade de geração de fluxos de caixa suficientes par cumprir com os serviços da dívida. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Management Buy-In e Management Buy-Out Condições para o MBO: � Capacidade de geração de fluxos financeiros (cash-flows) suficientes para fazer face ao serviço da dívida, às necessidades de fundo de maneio e às aquisições de activos necessários à prossecução e expansão do negócio. � Capacidade de geração de lucros crescentes. Os investidores financeiros estarão à procura de elevadas taxas de crescimento dos seu investimento, pelo que a empresa-alvo deverá estar inserida numa indústria com uma curva da procura capaz de manter os níveis de crescimento exigidos. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Management Buy-In e Management Buy-Out � Capacidade de antecipação de uma estratégia de “saída” para os investidores financeiros. Deste modo, o negócio deve revelar-se suficientemente atractivo para futuros compradores ou desenvolver uma dimensão adequada para a realização futura de uma Oferta Publica de Aquisição (cotação das acções da empresa em Bolsa de Valores). EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Capital de Risco Trata-se de um instrumento financeiro que consiste participação temporária e minoritária de uma Sociedade de Capital de Risco, no capital social de uma empresa. Esta sociedade disponibiliza fundos, torna-se sócia ou accionista da empresa financiada, participando directamente nos riscos de negócio dessa empresa. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Capital de Risco Capital de Risco Arranque Expansão Aquisição Reestruturação EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Capital de Risco Interesses de uma SCR: � Acentuado crescimento provisional das vendas � Gestão competente � Gestão ambiciosa � Capacidade de gestão em concretizar o plano de negócios EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Capital de Risco Benefícios das SCR: � Prepara a empresa para o mercado de capitais; � Promove/incentiva a estratégia empresarial na empresa; � As SCR facilitam os contactos através da sua rede de conhecimentos, quer nacional ou internacionalmente, tendo em vista o desenvolvimento de contactos comerciais, transferencia de tecnologia, etc.; � Capacidade de análise critica do status quo; � Sugestões válidas para o desenvolvimento do negócio, nomeadamente ao nível do marketing, dos sistemas de informação, etc.. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Capital de Risco Financiamento das SCR Bancos (de investimento Fundos Públicos (desenv. empres.) EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Capital de Risco Razões para a saída das SCR: • venda a outros investidores; • venda no mercado bolsista se a empresa estiver cotada; • recompra da participação pelos promotores; EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Capital de Risco Processo de Participação Financeira das SCR: • 1º) Abordagem às SCR • 2º) Análise do Plano de Negócios (PN) • 3º) Verificação de informações e obtenção de pareceres externos • 4º) Negociações finais e assinatura de contracto • 5º) Desenvolvimento do negócio e saída da SCR EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Capital de Risco Pressupostos Legais no CR: � Os termos de entrada, permanência e saída da SCR; � A transmissão de quotas e acções; � A distribuição de lucros; � O apoio financeiro e técnico a facultar à gestão da empresa; � A eleição e composição dos corpos sociais; � A informação periódica sobre a evolução da situação sócio-económica da empresa; � As consequências do incumprimento do acordo parassocial. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Downsizing Entende-se por Downsizing como a eliminação planificada dos postos de trabalho e dos recursos. Redução radical no tamanho da empresa, geralmente através da redução dos níveis hierárquicosou da venda de negócios não estratégicos. OU EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Downsizing Consequências Individuais do Downsizing: � Auto-protecção � Síndroma da sobrevivência � Cinismo e cepticismo � Ansiedade � Apreensão � Perca de implicação � Ausência de cooperação � Reacções depressívas EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Downsizing Consequências organizacionais do Downsizing: � Ausência de inovação � Ausência de visão a longo prazo � Conflitos internos � Sabotagem � Destruição de redes informais � Crescente burocratização � Aversão ao risco EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Cadeia de Valor Cadeia de Valor é o conjunto de actividades encadeadas entre si, que contribuem para gerar valor. Este conjunto de actividades faz parte integrante da acção que a empresa desenvolve correctamente para conceber, produzir, distribuir e prestar assistência a cada um dos seus produtos (bens ou serviços). Cada uma desta actividades pode contribuir para uma determinada posição na empresa, via produto, pelo domínio dos custos, ou por via da criação de uma base de diferenciação do produto (bem ou serviço) face aos da concorrência. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Cadeia de Valor Conceito de Valor: Segundo Porter, o valor encarado numa relação de Competitividade, isto é, o montante que os distribuidores e os consumidores, estão dispostos a pagar por aquilo (bem ou serviço) que uma empresa lhes fornece. A globalidade do valor total que o cliente está disposto a pagar, também denominado valor total ou receita total, resulta do valor/receita gerado pelas actividades de valor. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Cadeia de Valor Conceito de Actividades de Valor: São actividades físicas e tecnológicas distintas através das quais uma empresa cria, concebe e/ou produz um produto Valioso, que satisfaz uma necessidade para os clientes. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Cadeia de Valor Actividades que contribuem para a criação de valor: � Principais – criação do produto, venda e pós-venda � Suporte – apoiam as principais e apoiam-se integralmente entre si, proporcionando imputs adquiridos ao exterior, tecnologia, recursos humanos, e vários materiais, necessários para a produção do bem, e para o funcionamento da empresa a vários níveis. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Cadeia de Valor Dimensões da Cadeia de Valor: � logística interna � operações � marketing e vendas � serviço � aquisições/compras � desenvolvimento tecnológico � gestão de recursos humanos � Infra-estrutura da empresa EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Cadeia de Valor Metodologia baseada nos seguintes passos: -Identificar o valor acrescentado das actividades primárias -Identificar as actividades de suporte -Conhecer as ligações entre cada etapa da cadeia de valor (como é que cada actividade pode afectar os custos e execução da etapa seguinte) -Estudar a cadeia de valor para identificar fontes de vantagem competitiva com os rivais (onde se é mais eficiente EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Cadeia de Valor Cadeia de Valor (Michael Porter) LOGÍSTICA INTERNA PRODUÇÃO LOGÍSTICA EXTERNA COMERCIALIZAÇÃO E VENDA SERVIÇOS APROVISIONAMENTOS DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Actividades principais Actividades de suporte ORGANIZAÇÃO MARGEM EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Outsourcing Entende-se por Outsourcing como a satisfação de exigências internas, por subcontratação, com recurso a outras empresas. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Instrumentos de Gestão Outsourcing Pressupostos do Outsourcing: � Trata-se de contratar uma entidade exterior à empresa para executar serviços não estratégicos (que não produzem valor acrescentado para os clientes), em vez de os produzir internamente. � Liberta tempo para os gestores dedicarem mais atenção às core competence (competências estratégicas) da sua empresa. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão Geral 2.2. Conceitos e Funções da Empresa EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Conceito de Empresa EmpresaEspaço de Produção Realização Pessoal e Profissional EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Conceito de Empresa O conceito de empresa engloba diversas características, tais como: � trata-se de uma unidade económica de produção; � comporta um sistema sócio-económico; � tem uma determinada filosofia de negócio; � corre riscos; � tem um património; � tenta-se integrar socialmente; � um dos principais objectivos é a obtenção de lucros. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Conceito de Empresa A Empresa é uma organização económica de produção de bens e/ou serviços, que para tanto utiliza determinados meios, sendo o mais importante o humano, colocando-se a sua produção no mercado da qual espera vir a obter um beneficio denominado lucro, pois é ele que lhe permite regenerar-se, desenvolver-se na globalidade e assegurar o seu futuro. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Elementos constituintes da Empresa Empresa Terra TrabalhoCapital ComerciaisAdministrativo EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Elementos constituintes da Empresa Financeiros (Capital) Capital Financiamento Auto-financiamento Crédito EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Elementos constituintes da Empresa Físicos/Materiais (Terra) Terreno Edifícios Equipamento Maquinaria Tecnologia Matérias-Primas EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Elementos constituintes da Empresa Pessoal/Humano (Trabalho) Direcção (Nível Institucional) Executivos (Nível Intermédio) Técnicos (Nível Intermédio) Operacionais (Nível Operacional) EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Elementos constituintes da Empresa Comerciais Pesquisa de mercado Promoção Organização de vendas Força de vendas Canais de distribuição EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Elementos constituintes da Empresa Administrativo Organização Planeamento Controlo EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Dimensão das Empresas Micro Média Grande Pequena EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Dimensão das Empresas Média Empresa Principais Características: � Têm menos de 250 trabalhadores; � Volume de negócios anual que não exceda 40 milhões de Euros ou; � Balanço anual que não exceda 27 milhões de Euros. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Dimensão das Empresas Pequena Principais Características: � Têm menos de 50 trabalhadores; � Volume de negócios anual inferior a 7 milhões de Euros ou; � Balanço anual que não exceda os 5 milhões de Euros EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Dimensão das Empresas Micro-Empresa Micro Tem menos de 10 trabalhadores! EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Forma Jurídica da Empresa � Empresa em nome individual ou singular; � Sociedade em nome colectivo; � Empresa colectiva ou sociedade anónima; � Sociedade comercial; � Sociedade em comandita; � Sociedade por quotas. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão Geral 2.2.1. Gestão Financeira EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão Financeira Gestão Financeira Gestão Financeira Análise Financeira Função Financeira EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão Financeira Dimensões da Gestão Financeiras Função Financeira : A função financeira caracteriza-se pela obtenção, preparação, aplicação e controlo dos recursos financeiros que as empresas tem à sua disposição. Podemos observar a função financeira na análise financeira, ao nível das decisões financeiras tomadas, e na gestão financeira, enquanto se preparam e executam as decisões financeiras. O seu âmbito envolve decisões de longo, médio e curto prazo, afectando a tesouraria e estrutura financeirada empresa. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão Financeira Dimensões da Gestão Financeiras Análise Financeira : A análise financeira procura avaliar a adequabilidade dos recursos financeiros da empresa face às suas necessidades de exploração e de investimento, ou seja, avaliar o grau de equilíbrio financeiro, liquidez e solvabilidade existente, o nível de da rentabilidade, e da produtividade. A análise financeira constitui-se como o conjunto de técnicas que estudam a estrutura financeira da empresa. Para tal utiliza instrumentos contabilisticos tais como Balanços e Demonstrações de Resultados. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão Financeira Dimensões da Gestão Financeiras Gestão Financeira : Trata-se de um conjunto de técnicas que contribuem, por um lado, para a obtenção de oportuna de e ao menor custo dos recursos financeiros necessários ao funcionamento e desenvolvimento da empresa e, por outro, para a obtenção e controlo da rentabilidade das aplicações financeiras realizadas sem que, por uma e/ou outra área, venha a hipotecar a solvabilidade da empresa EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão Financeira Objectivos da Gestão Financeira Objectivos da Gestão Financeira : � Rentabilidade – este objectivo verifica-se na comparação entre os resultados obtidos e meios utilizados para esses resultados, significando a capacidade da empresa produzir um excedente relativamente aos meios empregues. A rentabilidade constitui-se, assim, como um indicador de eficácia da empresa. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão Financeira Objectivos da Gestão Financeira Objectivos da Gestão Financeira : � Solvabilidade – representa a capacidade que a empresa tem em assegurar a liquidação das suas dívidas, quer estas reportem a fornecedores quer estas se reportem a bancos, Estado ou outros entes públicos, aos trabalhadores, aos accionistas, aos sócios, etc.,. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão Financeira Fluxos Financeiros e Ciclos Financeiros Fluxo Financeiro Movimento monetário que representa o pagamento ou o recebimento por um bem ou serviço. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão Financeira Fluxos Financeiros e Ciclos Financeiros Fluxos Financeiros Induzidos Directos Indirectos Diferidos Imediatos Autónomos EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão Financeira Fluxos Financeiros e Ciclos Financeiros � Fluxos Financeiros Induzidos – resultam sempre de fluxos reais. � Fluxos Financeiros Autónomos – não resultam, directa ou indirectamente, de um fluxo real. � Fluxos Financeiros Directos – decorre de um fluxo real com dois intervenientes. � Fluxos Financeiros Indirectos – decorre de um fluxo real, mas com mais de dois intervenientes. � Fluxos Financeiros Imediatos – verifica-se durante a simultaneidade entre fluxo real e fluxo financeiro. � Fluxo Financeiro Diferido – traduzem-se por uma separação temporal entre fluxo real e fluxo financeiro. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão Financeira Fluxos Financeiros e Ciclos Financeiros Ciclos Financeiros Operações de Investimento Operações de Exploração Operações Financeiras EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão Financeira Fluxos Financeiros e Ciclos Financeiros � Ciclo de Operações de Investimento – tem origem na aplicação de recursos financeiros em activos fixos corpóreos, incorpóreos e/ou financeiros e termina aquando da sua realização. � Ciclo Financeiro das Operações de Investimento – ocorre aquando da aquisição dos elementos necessários à execução do investimento (aquisições de terrenos, equipamentos, viaturas, estudos, participações financeiras, etc.,.) e termina aquando da sua liquidação. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão Financeira Fluxos Financeiros e Ciclos Financeiros � Ciclo de Operações de Exploração – encontra-se ligado à actividade produtiva da empresa, e tem origem na aquisição de matéria-prima ou de serviços prévios ao processo de produção e termina na venda do produto ou da prestação do seu serviço. O seu Âmbito abarca a aquisição, aprovisionamento, produção, armazenagem e comercialização do produto. � Ciclo Financeiro de Operações de Exploração – inicia-se com a compra de matérias-primas, materiais ou serviços necessários à produção e só termina aquando do recebimento dos meios financeiros pela venda do produto ou pela prestação do serviço. Para além das etapas do Ciclo de Operações de Exploração, engloba ainda a concessão de crédito e a sua cobrança. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão Financeira Fluxos Financeiros e Ciclos Financeiros � Ciclo de Operações Financeiras – está bastante ligado aos fluxos financeiros autónomos e é constituído pelo conjunto de operações financeiras que decorrem dos pagamentos, recebimentos, financiamentos e repartição de dividendos. Podemos distinguir neste ciclo dois sub-ciclos: Ciclo de Operações de Capital (que tem por objecto a obtenção de fundos permanentes para o financiamento de activos fixos) e o Ciclo de Operações de Tesouraria (que tem como finalidade assegurar os meios financeiros de curto prazo necessários ao ciclo de exploração). EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão Financeira Instrumentos básicos da Gestão Financeira Demonstração de Resultados : Trata-se do documento contabilístico que evidencia o nível de actividade da empresa e a forma como o resultado líquido (positivo, negativo ou nulo) é atingido no decurso de determinado período de tempo. É um documento de avaliação do desempenho económico da empresa num determinado período e a forma como ele estruturalmente foi atingido. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão Financeira Instrumentos básicos da Gestão Financeira Resultados Correntes Extraordinários Líquidos Operacionais Financeiros EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão Financeira Instrumentos básicos da Gestão Financeira � Resultado Operacional – diz respeito ao lucro ou prejuízo gerado na actividade da empresa e obtêm-se pela diferença entre os proveitos (vendas) e os custos ligados ao ciclo de exploração Resultado de Exploração = Proveitos de Exploração – Custos de Exploração EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão Financeira Instrumentos básicos da Gestão Financeira � Resultado Financeiro – respeita aos lucros ou prejuízos decorrentes das decisões financeiras da empresa e apura-se pela diferença entre os proveitos financeiros e os custos financeiros. Resultado Financeiro = Proveitos Financeiros – Custos Financeiros EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão Financeira Instrumentos básicos da Gestão Financeira Resultado Corrente = Resultado de Exploração + Resultado Financeiro OU Resultado Corrente = Total dos Proveitos de Exploração e Financeiros – Total dos Custos de Exploração e Financeiros EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão Financeira Instrumentos básicos da Gestão Financeira � Resultado Extraordinário – traduz a diferença entre os custos com natureza extraordinária e os proveitos da mesma natureza constatados no exercício. Resultado Extraordinário = Proveitos Extraordinários – Custos Extraordinários EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão Financeira Instrumentos básicos da Gestão Financeira � Resultado Líquido – é o resultado global da empresa incorporando, por isso, os resultados correntes e extraordinários, bem assim como, o imposto sobre o rendimento (lucro) suportado pela empresa. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão Financeira Instrumentos básicos da Gestão Financeira Informação Económica Informação Financeira Demonstração de Resultados Balanço EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão Financeira Instrumentos básicos da Gestão Financeira Demonstração de Resultados : É um instrumento de desempenho da empresa ao nível da rentabilidade das vendas, da própria rentabilidade dos recursos afectos à exploração;em síntese a demonstração de resultados avalia a eficácia económica da empresa. Este instrumento pode ser apresentado em três formas: � Por Natureza; � Por Funções; � Para efeitos de Análise Financeira. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão Financeira Instrumentos básicos da Gestão Financeira � Demonstração de Resultados por Natureza : A apresentação da Demonstração de Resultados por Natureza agrega os proveitos e os custos da empresa pela homogeneidade da sua natureza. As rubricas que a constituem agrupam um conjunto uniforme de proveitos e custos privilegiando o critério cronológico da ocorrência de custos no ciclo de exploração da empresa. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão Financeira Instrumentos básicos da Gestão Financeira �Demonstração de Resultados por Funções : Nesta modalidade o Resultado Líquido é apurado pela evidência dos proveitos e dos custos agregados de forma funcional, fazendo-se a arrumação no respeito da enumeração das funções clássicas da empresa: Produção, Distribuição, Administrativa e Financeira. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão Financeira Instrumentos básicos da Gestão Financeira � Demonstração de Resultados para efeitos de Análise Financeira : A demonstração de resultados para efeitos de análise financeira agrega os custos de acordo com a natureza da sua relação com os proveitos. A estruturação dos custos é feita em custos fixos e custos variáveis, ou proporcionais, e custos fixos, ou de estrutura. Os custos variáveis são aqueles que se relacionam na proporção directa do comportamento dos proveitos, enquanto que os custos fixos têm um carácter autónomo relativamente ao volume das vendas. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão Financeira Instrumentos básicos da Gestão Financeira Balanço : O Balanço é um documento contabilístico que evidência a situação patrimonial da empresa num determinado momento, normalmente a 31 de Dezembro de cada ano. O Balanço é um documento estático, de síntese, uma espécie de inventário de valores, reportado a determinado momento, que expressa a fotografia financeira da empresa. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão Financeira Instrumentos básicos da Gestão Financeira Balanço Patrimonial Financeira Jurídica EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão Financeira Instrumentos básicos da Gestão Financeira � Balanço na óptica patrimonial: Representa o conjunto de activos e passivo que a empresa detém no momento. A diferença entre ambos chama-se Situação Líquida. � Balanço na óptica financeira : Evidencia as aplicações de fundos da empresa (investimento), equivalente ao activo na óptica patrimonial, e as origens de fundos (financiamento) que as suportaram, equivalentes ao passivo e situação líquida na óptica patrimonial. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão Financeira Instrumentos básicos da Gestão Financeira � Balanço na óptica jurídica : Significa o conjunto de bens e direitos sobre terceiros, que equivalem aos activos, e de deveres e obrigações que equivalem ao passivo da empresa. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão Financeira Instrumentos básicos da Gestão Financeira Equação fundamental do Balanço : Activo = Passivo – Situação Líquida OU Activo = Capitais Próprios – Capitais Alheios OU Aplicações de Fundos = Origens de Fundos EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão Geral 2.2.2. Gestão da Produção EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão da Produção Produção Qualidade PrazoCusto Procura Procura EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão da Produção Objectivos � Qualidade : Nas empresas existe uma política de qualidade que pode ter uma origem interna ou externa. Quando falamos em origem externa, estamos-nos a referir a organismos públicos ou privados que estabelecem norma de qualidade, por exemplo referente ao conteúdo de produtos alimentares, ou então às construções de prédios, a cargo do LNEC. As normas internas são normalmente estabelecidas pelas próprias empresas, nomeadamente através de departamentos de investigação. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão da Produção Objectivos � Prazos : O prazo, tal como o preço e a distribuição, é uma variável importante com a qual as direcções de produção tem que lidar. A elaboração dos prazos de produção deve ter em conta determinados como, a natureza dos mercados, a concorrência, e o ciclo de produção. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão da Produção Objectivos � Custos : Em produção os custos são tidos como standard ou orçamentos, dependentes do nível de actividade produtiva ou factores técnicos, ao nível da manutenção, substituição ou reparação. Deve ser cumpridos os objectivos delineados em relação aos custos, tendo em conta níveis de produção equilibrados ao nível do tempo (capacidade de produção) e do espaço (máquinas). EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão da Produção Objectivos � Flexibilidade : As empresas tem que se adaptar às variações da procura, em termos de natureza (novos produtos) e de quantidade (variações sazonais e regionais). EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão da Produção Meios � Homens : Existem variáveis organizacionais que podem afectar de forma positiva ou negativa as relações entre os indivíduos e a empresa, observando-se determinados resultados na produtividade e satisfação dos indivíduos em relação à empresa. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão da Produção Meio � Capital : O capital na produção resulta dos investimentos efectuados (equipamentos, máquinas, construções), devendo estar adaptado ao fabrico dos produtos, cumprindo com as previsões e objectivos dos custos, sendo renovado sempre que se encontre ultrapassado. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão da Produção Meio � Recursos financeiros : Tem como objectivo o financiamento dos activos referentes a produtos/matérias adquiridos e ao ciclo de produção da empresa. A empresa irá utiliza-los de acordo com a eficácia e a eficiência obtidas na produção. Determinadas condicionantes financeiras podem pôr em causa a produção a longo prazo (variações na capacidade produtiva) ou a curto prazo (variações de stock). EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão da Produção Meio � Mercados : Na gestão da produção são tidos em conta as ameaças, oportunidades, e necessidades que o mercado apresenta. As empresas criam determinados produtos em função das oportunidades existentes e para satisfação de necessidades existentes nos mercados. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão da Produção Meio � Matérias-primas e mercadorias : São sobretudo aquisições, concretizadas de acordo com pressupostos de qualidade, custos e prazos exigidos pelas empresas. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão da Produção Meio � Organização : Trata-se da elaboração de métodos formais e informais de supervisão e estandardização de tarefas relacionadas, enquadradas por um sistema de poder que visa a produção de um conjunto de objectivos que influenciam o trabalho e os seus resultados. A organização implica a definição dos postos de trabalho que vão ter influência no fluxo de materiais, na criação de estruturas na concepção e utilização de sistemas de informação e de decisão. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão da Produção Instrumentos Objectivos dos instrumentos : � Redução dos stocks de produtos acabados; � redução dos prazos; � redução dos custos de produção e de armazenamento; � plena ocupação dos recursos. ConservarExpedirControlarProgramar EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão da Produção Instrumentos Instrumentos de Programação : � Gráfico de Gant � Método de PERT EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão da Produção Instrumentos � Gráfico de Gantt : Este método consiste em determinar as possibilidades de colocar os trabalhos nos diferentes postos (actividades)em função de condicionantes técnicas de sucessão e das capacidades de tratamento. Os prazos dependem directamente das capacidades, que evoluem de acordo com determinadas decisões: horas suplementares, mobilização de equipas, aquisições de material, investimentos em equipamento, etc.,. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão da Produção Instrumentos � Método de PERT : O método “Program Evaluation and Review Technic” (PERT) representa um conjunto de tarefas coordenadas para lançar um novo produto, para implantar uma nova máquina, um novo edifício, etc.,. O PERT obriga um planeamento lógico e detalhado, e permite uma boa definição de responsabilidades. A sua forma de representação é feita em rede. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão da Produção Instrumentos Instrumentos de Controlo : � Sondagem : Trata-se de, através de uma amostra, construir uma opinião qualitativa de uma variável contínua representativa dos produtos recepcionados ou fabricados. A partir dos resultados obtidos desta amostra podem-se tirar conclusões sobre a qualidade pretendida para os produtos. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão da Produção Instrumentos Instrumentos de Conservação : � Universal Maintenance Standards (UMS) : Tem como objectivo a promoção da eficácia na organização, uma avaliação objectiva e um controlo sistemático sobre os trabalhos de manutenção ou conservação. O UMS é utilizada para determinar os tempos nos trabalhos repetitivos da produção, ou seja, analisa os tempos e acções standard. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão da Produção Instrumentos Instrumentos de Expedição : � Ficha diária � Terminais de computador EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão da Produção Instrumentos � Ficha diária : Nestas fichas é anotado o desenrolar das diferentes operações (regulação, manutenção, paragens, etc.,) por ordem cronológica. A informação contida nestas fichas é depois transposta para inquéritos. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão da Produção Instrumentos � Terminais de computador : Estes terminais servem sobretudo para realizar registos idênticos aos que são colocados nas fichas diárias. A diferença situa-se ao nível do tratamento da informação é feita em computador. As paragens e as suas causas, o número de peças produzidas, etc.,; são centralizadas num terminal. A recolha, o registo, e a exploração de informações é feita em tempo real, o que permite conhecer a situação de qualquer máquina em qualquer altura. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão da Produção Qualidade na Produção Gestão pela Qualidade Total : A Total Quality Management (TQM) é tida como um conjunto de princípios e métodos, visando mobilizar toda a empresa para conseguir a satisfação do cliente ao menor custo. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão da Produção Qualidade na Produção Princípios da TQM : � A qualidade é uma tarefa da empresa e um factor estratégico; � O ponto de vista do cliente é muito importante para a qualidade; � A qualidade posiciona-se perante a concorrência, as expectativas e a experiência; � A gestão da qualidade tenta cada vez mais prevenir os defeitos; � Não existem custos de qualidade, mas sim custos dos defeitos. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão da Produção Qualidade na Produção Processo de implementação da TQM : 1) Definir a qualidade – tem se em conta as exigências dos clientes, faz-se uma avaliação da concorrência, analisam-se possíveis defeitos nos produtos e na produção, e seleccionam-se fornecedores. 2) Produzir a qualidade – faz-se uma concepção e controla-se o processo de produção, detectam-se eventuais erros. 3) Controlar a qualidade – avaliam-se os erros existentes, e realizam- se auditorias aos produtos e aos sistemas de produção. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão da Produção Qualidade na Produção 4) Avaliação da qualidade – nesta fase detectam-se os defeitos e apontam-se as suas causas. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão da Produção Produção e Estratégia na Empresa Planeamento do Produto : 1. Geração de ideias 2. Selecção de ideias 3. Desenvolvimento e ensaio 4. Concepção do produto final EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão da Produção Produção e Estratégia na Empresa Medição da Produtividade : Produção Produtividade = Recursos utilizados EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão da Produção Produção e Estratégia na Empresa Aumento da produtividade : � Acréscimo da produção maior que o acréscimo de produtos; � Recursos constantes e acréscimo da produção; � Redução dos recursos maior que a redução da produção; � Produção constante a redução de recursos; � Acréscimo da produção e redução de recursos. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão da Produção Produção e Estratégia na Empresa Produtividade na Empresa Produtividade Directa Produtividade Indirecta Planeamento Métodos e tempo Sist. Organ. Decisão Informação EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão da Produção Sistemas de Gestão da Produção Produtividade Sistema de Produção (transformação) Recursos (entrada) Produtos (saída) EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão da Produção Sistemas de Gestão da Produção Método “Just in Time” : A sua ideia principal é minimizar o nível de stocks nos armazéns das empresas industriais. Este método tem a ideia da excelência e da melhoria continua na sua fundamentação. A JIT também tem subjacente a sí o propósito da redução de desperdícios, nomeadamente aquilo que não acrescenta valor ao produto (mudanças de turno, transporte de materiais e máquinas, etc.,) EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão da Produção Sistemas de Gestão da Produção Resultados do JIT : � Diminuição dos stocks, situados entre os diversos postos de trabalho; � Diminuição dos custos globais resultantes da regulação e manutenção dos stocks; � Aumento da flexibilidade, permitindo acompanhar melhor a procura; EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão Geral 2.2.3. Gestão de Recursos Humanos EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão de Recursos Humanos Estratégia de Recursos Humanos Gestão de Recursos Humanos Todo o conjunto de actividades que permite aos gestor gerir as pessoas que pertencem à organização, à qual também pertence, e assegurar que estas têm um bom desempenho e que contribuem para alcançar os objectivos da empresa. Entre as várias actividades do sistema de gestão dos Recursos Humanos podemos referir: o recrutamento e a selecção, a formação, a avaliação de desempenho, os salários e outros benefícios, e as relações laborais. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão de Recursos Humanos Estratégia de Recursos Humanos Elementos da Estratégia dos Recursos Humanos : Recrutamento e Selecção Relações Laborais Formação Salários e Benefícios Desempenho RH EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão de Recursos Humanos Estratégia de Recursos Humanos Etapas da Estratégia de Recursos Humanos : 1º Análise Ambiental; 2º Análise Interna dos Recursos Humanos; 3º Ameaças e Oportunidades de Recursos Humanos; 4º Questões Estratégicas dos Recursos Humanos; 5º Objectivos dos Recursos Humanos; 6º Estratégias dos Recursos Humanos; 7º Programas funcionais dos Recursos Humanos; 8º Planos operacionais dos Recursos Humanos. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão de Recursos Humanos Estratégia de Recursos Humanos Opções Estratégicas dos Recursos Humanos : � Estruturas organizativas segmentadas; � Gestores com espirito de iniciativa; � Programas de comunicação e formação da cultura da empresa; � Polivalência; � Participação nos lucros; � Estimular o desempenho através do aumento salarial e de prémios. EHTO - Gestão Pastelaria - Frank F. Felix Gestão de Recursos Humanos Estratégia de Recursos Humanos Novas Lógicas de Recursos Humanos : � Personalização � Adaptação � Mobilização
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