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Obesidade: Tipos, Causas e Tratamentos

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tutoria- obesidade
Objetivos:
1. Elucidar os principais tipos e os tratamentos da obesidade.
2. Compreender os fatores de risco para o desenvolvimento da obesidade (causas).
3. Entender as consequências da obesidade.
4. Conhecer os parâmetros antropométricos.
5. Diferenciar os tipos de distúrbios alimentares.
Elucidar os principais tipos e os tratamentos da obesidade.
Existem dois tipos de obesidade: a visceral (abdome em forma de maçã) que é o acúmulo de gordura abdominal concentrada ao redor dos órgãos peritoneais, e a subcutânea (pera ou ginecoide) que acumula gordura nos quadris e coxas.
Obesidade visceral: ocorre mais frequentemente em homens, embora algumas mulheres também possam sofrer. Neste tipo de doença, a gordura se acumula principalmente no abdome e na cintura, enquanto o resto do corpo permanece fino em relação ao plano mediano. Você pode ver uma figura em forma de maçã. Aqueles com uma evolução deste tipo de obesidade costumam ter pressão arterial alta, colesterol total e triglicérides elevados e diabetes melitos tipo II.
A obesidade visceral é mais fácil de eliminar e controlar, porque o exercício aeróbico utiliza principalmente como fonte de combustível o tecido adiposo abdominal.
obesidade subcutânea: afeta as mulheres normalmente, embora alguns homens possam ter. Caracteriza-se pela silhueta em fora de pera, porque a gordura se acumula principalmente nos quadris, nádegas e pernas. Este tipo de obesidade está associado a doenças como doenças hepatobiliares e insuficiência venosa. A gordura armazenada é muito difícil de remover, porque o tecido adiposo nessa área é resistente à lipólise.
Estes dois tipos de obesidade são as tendências gerais de uma classificação mais completa e sofisticada, no entanto, é necessário saber qual é a sua; precisamos lutar contra outros fatores associados, e assim aperfeiçoar o programa de emagrecimento.
Ambas são perigosas, mas a mais preocupante é a gordura visceral. A obesidade subcutânea tem o acúmulo de gordura entre a pele e o músculo, assim o risco cardíaco é baixo. Já na obesidade visceral, a gordura está aderida aos órgãos. A gordura visceral está aderida ao estômago, intestino, fígado, etc. O risco de ter problemas cardíacos é muito alto.
É importante ressaltar que, muitas vezes, pequenos aumentos de peso em que a gordura se localiza no abdome, trazem maior risco do que um aumento de peso maior no qual a gordura se localiza nas regiões mais periféricas. Portanto, é mais importante muitas vezes a localização da gordura do que a quantidade dela existente no corpo.
Isto explica porque as doenças cardíacas e cerebrais como o infarto e os derrames são muito mais comuns nos homens, que tem predominantemente obesidade abdominal, do que nas mulheres, que geralmente são obesas periféricas.
Antigamente, achava-se que o número de adipócitos só podia aumentar significativamente na infância, o que seria uma obesidade hiperplásica e, acreditava-se também, que os adultos poderiam apenas aumentar o tamanho das células adiposas (obesidade hipertrófica), porém, estudos recentes demonstram que o número de adipócitos pode aumentar em qualquer momento da vida (novos adipócitos se diferenciam de pré-adipócitos, células estas semelhantes aos fibroblastos). Uma pessoa extremamente obesa pode ter até quatro vezes o número de adipócitos, cada um contendo até o dobro da quantidade de lipídios de uma pessoa magra.
Quanto à distribuição de gordura:
Obesidade ginoide: Ocorre predominantemente no sexo feminino. É também chamada de obesidade baixa, periférica ou glúteo-femoral. Este tipo de obesidade se associa à figura de uma pêra, e acarreta num menor risco de complicações metabólicas. A obesidade periférica é mais associada a problemas circulatórios, como insuficiência venosa e varizes, e osteoartrite nos joelhos, devido à sobrecarga do peso nestas articulações, apesar de também aumentar o risco de doenças cardíacas e diabetes. Isso se dá principalmente:
· Ao aumento do consumo de alimentos ricos em gordura saturada ou açúcares;
· Alimentos de alta densidade energética;
· Escassez de atividades físicas;
· Fatores genéticos;
· Problemas de tireoide, dentre outros.
Obesidade androide: A gordura se deposita principalmente no abdômen e na cintura, podendo também se distribuir pelo peito e rosto. Este tipo de obesidade também é conhecido como obesidade abdominal ou obesidade em forma de maçã, devido à semelhança da silhueta da pessoa com esta fruta, e é mais comum em homens, embora algumas mulheres também possam ter.
A obesidade abdominal está muito associada com grande risco para desenvolver outras doenças cardiovasculares como colesterol alto, doenças cardíacas, infarto, além de diabetes, inflamações e trombose.
Estudos apontam que a obesidade androide oferece maior risco de complicação metabólica. Esta variação é considerada de alto risco pois possui um acúmulo predominante de células gordurosas na região abdominal, o que leva a um aumento de risco de doenças cardiovasculares e morte prematura. As alterações metabólicas relacionadas à obesidade androide incluem as dislipidemias, resistência à insulina, diabetes de tipo 2, síndrome metabólica, inflamações e trombose.
Obesidade homogênea: não há uma predominância de excesso de gordura em uma área localizada, mas essa gordura está distribuída pelo organismo nas mesmas proporções. Isto pode ser perigoso, pois a pessoa pode se descuidar por não haver um grande impacto na aparência física, como nos outros tipos.
Obs.: O que diferencia uma categoria da outra é o local de acúmulo do tecido adiposo. No caso da obesidade ginoide, há uma tendência de acúmulo de gordura nas regiões do quadril, glúteos e regiões femorais. Enquanto isso, na obesidade androide a tendência é o acúmulo gordura na região abdominal. Essas diferenças se devem a fatores hormonais e à distribuição diferenciada dos receptores de gorduras.
A avaliação da distribuição do tecido adiposo através da medida de dobras de pele é considerado um método de baixa reprodutibilidade e eficácia. Hoje em dia, a maior parte dos estudos epidemiológicos é feito com base nas medidas de cintura-quadril. Quando o valor da medida da circunferência da cintura dividida pela circunferência do quadril for menor que 0,9 a obesidade será classificada como ginoide; e quando o resultado for maior ou igual a 0,9 a obesidade será classificada como androide.
Obs.: Ambos são perigosas, mas a que mais assusta é a gordura visceral. A obesidade subcutânia (pêra) tem o acúmulo de gordura entre a pele e o músculo, assim o risco cardíaco é baixo. Já na obesidade visceral (maçã), a gordura está aderida aos órgão. Para entender melhor é só imaginar o coração de galinha que vem com aquela gordura amarela aderida nele. A gordura visceral está aderida ao estômago, intestino, fígado, etc. O risco de ter problemas cardíacos é muito alto.
Quanto à causa:
Obesidade Alimentar: A obesidade alimentar é causada justamente quando há excesso de ingestão de água e alimentos. Muito frequentemente, apresenta formação de gordura corporal superior, abrangendo a barriga e o peitoral. Como é causada por alta quantidade de alimentos que são ingeridos, sua solução foca-se no oposto: a redução da quantidade de alimentos que serão comidos por dia. É importante também que sejam praticados no mínimo 30 minutos de exercícios diariamente para que o corpo consiga se livrar dos quilos extras.
Obesidade do estômago nervoso: Normalmente, este tipo de obesidade está relacionado a problemas de estresse e ansiedade. Estes dois quadros comportamentais influenciam fortemente no modo que o organismo encara a necessidade de ingestão de alimentos, gerando o acúmulo de gordura na região do abdômen. Também é comum que este tipo de obesidade seja ocasionado pela alta ingestão de doces e alimentos da categoria \u201cjunk food\u201d. Para solucionar a obesidade causada por estômago nervoso é recomendado que se pratique pelo menos 30 minutos de exercícios por dia (caminhada, bicicleta, etc.). Também é recomendada a prática de ioga para incrementara calma

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