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Atividade 8

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Com base nos conhecimentos adquiridos nessa aula, vamos responder as 
questões abaixo, de acordo com o enunciado. 
1. A empresa Flor da Manhã Ltda. contratou Elisa como secretária, celebrando 
contrato de experiência de 45 dias. Ao término do período, dispensou-a sob 
alegação de corte de pessoal. Um ano e onze meses após a dispensa, Elisa 
comprovou à empresa que estava grávida na data da rescisão do contrato de 
trabalho, mas que não sabia, somente tendo confirmação da gravidez três meses 
após a rescisão. Neste caso, de acordo com entendimento sumulado do TST, Elisa 
terá algum direito? Caso positivo, qual? 
Resposta 
A empresa deverá pagar os salários e demais direitos desde a dispensa até o 
término da estabilidade, uma vez que a garantia de emprego à gestante não autoriza 
a reintegração, tendo em vista o ingresso com a reclamação após o período da 
estabilidade. 
 
Súmula nº 244 do TST 
I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao 
pagamento da indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT). 
II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se está se der 
durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários 
e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade. 
III - A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, 
inciso II, alínea "b", do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na 
hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado. 
 
 
2. Osmar, soldador, trabalha na Metalúrgica Nova Era S/A, que possui trezentos 
empregados. Se candidatou ao cargo de representante dos empregados na nova 
modalidade de comissão de representação de empregados, com a finalidade de 
promover o entendimento direto com seu empregador. Nesse caso, de acordo com a 
atual redação da CLT, Osmar poderá ser demitido sem justa causa? Fundamente. 
 
 
ATIVIDADES 
Resposta 
Osmar desde o registro da candidatura até um ano após o fim do mandato não 
poderá sofrer despedida arbitrária, isso não significa que haja uma estabilidade, 
apenas há a vedação da dispensa arbitrária. 
Art. 510-D. O mandato dos membros da comissão de representantes dos 
empregados será de um ano. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 2o O mandato de membro de comissão de representantes dos empregados não 
implica suspensão ou interrupção do contrato de trabalho, devendo o empregado 
permanecer no exercício de suas funções. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 3o Desde o registro da candidatura até um ano após o fim do mandato, o membro 
da comissão de representantes dos empregados não poderá sofrer despedida 
arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, 
técnico, econômico ou financeiro. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
 
 
RESPOSTA PROFESSOR 
na primeira questão, de acordo com a súmula 244 do TST, a empregada gestante tem direito à 
estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições 
Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo 
determinado. Além disso, o desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta 
o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade . Já o item II da referida 
súmula estabelece que a garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se 
der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e 
demais direitos correspondentes ao período de estabilidade. Dessa forma, Elisa terá direito tão 
somente aos direitos correspondentes ao período de estabilidade, não sendo o caso de 
reintegração. Na segunda questão, de acordo com o artigo 510-D, § 3º, Osmar terá 
estabilidade desde o registro da candidatura até um ano após o fim do mandato, não podendo 
sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, 
técnico, econômico ou financeiro.

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